A família da pequena Kemylly está ansiosa para iniciar o tratamento da menina que tem o corpo coberto por pelos. Nesta segunda-feira (2), a criança passa por consulta no Hospital Materno Infantil de Goiás, após um cirurgião pediátrico acompanhar na imprensa o caso da garota e oferecer ajuda. Ela deverá passar ainda por procedimento de remoção dos pelos a laser.
O médico Zacharias Calil disse que nunca viu um quadro clínico como o de Kemylly e que, provavelmente, a doença se trate de hipertricose. Ele informou que o uso de laser é feito até em recém-nascidos e que o tratamento não oferece nenhum risco.
A família da garota é de Tocantins e viajou a Goiás após a determinação da Justiça. Especialistas pediram exames que somente laboratórios particulares oferecem. Após reportagens que mostraram a situação de Kemylly, exibidas na televisão, um estabelecimento ofereceu os exames gratuitamente e foram apresentados aos especialistas.
A hipertricose é de uma doença genética rara. O pai, Antônio de Souza, conta que Kemylly já nasceu com bastante pelos, mas que eles foram crescendo ao longo do tempo e ficaram mais grossos. A menina sofre com preconceito em locais públicos, segundo a família, o principal motivo para buscar uma solução rápida.
R7
É provável que seja um caso de "Hipertricose Lanuginosa Congênita". Apenas o termo "hipertricose" se refere a um achado comum no dia a dia, portanto a reportagem deveria ter colocado o nome correto da doença, para que pessoas ao ouvirem o Médico falar que ela tem hipertricose, não relacionem ao caso em questão na reportagem.
Essa doença Hipertricose Lanuginosa Congênita é rara e tem que ser avaliada por equipe Médica e multiprofissional treinada, pois está relacionada com outras anormalidades, além de ter que se excluir outras doenças como Síndrome de Ambras, Hipertricose Ligada ao X, Hipertricose Universal, etc…