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Cruz Vermelha quer que crimes de guerra em games sejam penalizados

2012-559015634-2012100830002.jpg_20121008Os jogos de guerra para videogame estão cada vez mais realísticos. As armas são perfeitamente reproduzidas, a física dos jogadores é excelente, mas, para a organização internacional Cruz Vermelha, falta penalização para os crimes cometidos pelos jogadores.

“Alguns jogos podem tornar triviais sérias violações às leis de conflitos armados. O temor é que, eventualmente, esses atos ilegais possam ser percebidos como aceitáveis”, afirma a entidade, em comunicado.

A organização não pretende interferir no enredo dos jogos, tampouco no nível de violência. Em parceria com as produtoras, a intenção é que os jogadores sejam penalizados ou recompensados de acordo com as ações no campo de batalha virtual.

“A Cruz Vermelha está preocupada com cenários que, por exemplo, retratam o uso da tortura, ataques deliberados a civis, matança de prisioneiros ou feridos, ataques a equipes, instalações e transportes médicos, como ambulâncias”, destaca a organização.

Para tanto, a Cruz Vermelha está dialogando com produtores de games para que as leis internacionais sejam respeitadas. O foco é apenas nos simuladores, como as séries de sucesso “Battlefield” e “Call of Duty”. Jogos épicos ou fantasiosos, como “WarCraft”, estão fora do debate.

“Retirar tais atos dos videogames não é realista. Violações ocorrem em campos de batalha reais e podem, portanto, serem incluídos nos jogos. A Cruz Vermelha acredita que é útil para os jogadores aprender com recompensas e punições sobre o que é aceitável ou proibido na guerra”.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Só falta ela ressaltar que se for o exército americano ou o de Israel que cometer tais violações elas ficarão impunes. Já se for de um outro pais qualquer ai sim crime de guerra punido com duras penas pela comunidade internacional.

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