O Blog acaba de receber uma mensagem do atleta Anistavio Medeiros, o Gasparzinho, contado sua versão da confusão que aconteceu ontem (9) na boate Pepper’s Hall.
Abaixo, segue a mensagem do lutador, que nega agressão ao jovem Eduardo Augusto Marinho.
“Primeiro de tudo gostaria de falar que muita gente me condena sem saber dos fatos e isso não é justo, por isso peço esse espaço para esclarecimento. Eu já fiz muita coisa errada na minha vida quando era mais novo, falei isso em pleno TUF Brasil para o mundo inteiro ouvir, coisas das quais não me orgulho e que ficaram no meu passado. Não procuro confusão com ninguém e não faço coisa errada. Sou pai de família, tenho um filho para dar exemplo, represento uma grande equipe e tenho um nome a zelar.
Na noite de quinta eu estava no botequim Tá Na Hora com meu amigo Jesus, gerente do botequim. De lá fomos para o Peppers e ele me apresentou Eduardo, ficamos até na mesma mesa por um tempo. Todos bem simpáticos, mas ele bem queixudo, só ostentando riqueza e tinha umas pessoas em volta que pareciam já estar incomodadas.
Posteriormente, ele já bêbado, jogava bebida nas pessoas, mexia com uns e outros e acabou jogando uma garrafa de uísque para o alto que caiu próxima de mim e quebrou nos meus pés. Eu fui reclamar de forma normal. Falei que ele tomasse cuidado, que poderia ter machucado. Ele perguntou se eu estava liso, disse que a garrafa já tava pago, eu retruquei e ele me empurrou.
Quando fui empurrado, empurrei de volta por reflexo e batemos boca, mas não fiz nada mais. Quando dei as costas pra sair, ele covardemente deu um soco na minha cabeça, eu virei e um amigo me puxou. Saímos de perto, mas ele aproveitou um outro momento no qual eu estava de costas e foi em minha direção com uma outra garrafa de uísque em mãos e tentou quebrá-la na minha cabeça, mas o mesmo amigo viu e me puxou antes. Nisso algumas pessoas que nem vi quem eram partiram para cima dele, foi tudo muito rápido.
Depois que pararam ou apartaram ele ficou gritando para todo mundo que iria me matar, que era bicheiro e que eu morreria hoje. O gerente do Peppers me levou para uma sala enquanto o colocavam pra fora, pois todo mundo viu que era ele quem tava fazendo confusão. Até algumas pessoas que estavam com ele falaram mal dele, disseram que toda festa que ele vai acontece isso.
Não sei como, mas ele conseguiu meu telefone e ligou essa manhã para me ameaçar novamente. Fiz boletim de ocorrência e já falei com advogados, vou processá-lo por calúnia e não deixarei que saia impune. E caso algo aconteça comigo, todos podem ter certeza que será coisa do Eduardo Augusto Marinho.
Ele pode ter o dinheiro do mundo todo, pode me ameaçar como for, mas não vou me intimidar. Levarei isso até o final, porque essa história que ele inventou para ele pode ser só mais uma forma de aparecer, mas é uma acusação muito grave, uma mentira absurda.
As agressões que ele sofreu foram por outras pessoas indignadas com a situação e que talvez até tenham sido provocadas por ele antes já que ele estava mexendo com todo mundo, mas como não dá ibope ele resolveu associar à minha pessoa. É muito fácil me julgar só porque sou lutador. Sei que existe um preconceito, as pessoas já acham que somos capazes de certos tipos de atos, mas deveriam escutar os dois lados antes de saírem tirando conclusões.
As filmagens mostrarão a verdade, não tenho nada a temer.
Ele também falou que eu e “minha gangue” roubamos o relógio de “25 mil reais” dele. Coloco aqui também foto dele comentando há pouco no Facebook que o relógio foi encontrado no sofá onde ele estava sentado.
Envio também imagens de comentários de pessoas na publicação de Eduardo no Facebook, alguns já excluídos por ele, mas que consegui salvar aqui. Fiz Boletim de Ocorrência e exame de corpo de delito também.”
Atenciosamente,
Anistavio Medeiros – “Gasparzinho”
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