Diversos

Percentual de famílias brasileiras endividadas cai em novembro e chega a 66%

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Após três quedas consecutivas, o número de famílias brasileiras com dívidas chegou em novembro ao mesmo patamar de fevereiro, antes dos impactos mais severos da pandemia de covid-19. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (1) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Segundo o estudo, 66% das famílias estão endividadas, o que representa uma queda de 0,5 ponto percentual em relação a outubro. A pesquisa considera como dívidas as despesas declaradas com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa, ainda que estejam em dia.

Segundo a pesquisa, o cartão de crédito é a principal modalidade de endividamento para 77,8% das famílias. Em seguida, aparecem os carnês (16,1%) e o financiamento de veículos (10,7%), associados ao consumo de médio e longo prazos.

Renda

As famílias com renda de até 10 salários mínimos tiveram queda do endividamento pelo terceiro mês seguido, mas continuam acima da média, com 67,5%. Para as famílias com renda maior que 10 salários mínimos, o endividamento se manteve estável em 59,3%.

A confederação avalia que os indicadores recentes apontam para uma recuperação da economia mais robusta do que as estimativas indicavam, o que impacta, inclusive, em pressões inflacionárias. Ainda assim, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, alerta a proporção de endividados no país é elevada e sublinha a necessidade de ampliar o acesso a recursos com custos mais baixos, possibilitando o alongamento de prazos de pagamento.

Dívidas em atraso

A inadimplência, que contabiliza as dívidas em atraso, também teve queda em novembro e chegou a 25,7%. No mês passado, o percentual era de 26,1%. Da mesma maneira, o grupo de famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas em atraso caiu de 11,9% para 11,5%.

Apesar da queda, a inadimplência continua acima dos patamares de 2019. Em novembro do ano passado, 24,7% das famílias eram inadimplentes e 10,2% declararam não ter condições de pagar suas dívidas em atraso.

O tempo médio de atraso na quitação das dívidas das famílias inadimplentes vem aumentando desde junho e atingiu o maior patamar, desde maio, no mês passado: 62,5 dias. Também está em alta desde agosto o percentual de famílias que demoram mais de 90 dias para quitar as dívidas em atraso. Em novembro, o percentual chegou a 42,9%.

Agência Brasil

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Finanças

OAB/Assú e Vara do Trabalho definem aumento de percentual retenção de honorários

A Comissão de Direito Previdenciário e do Trabalho da OAB/Assú e a direção da Vara do Trabalho de Assú chegaram a um novo entendimento sobre honorários advocatícios, em reunião realizada em 5 de junho. Ficou acordado o aumento do percentual de retenção de honorários advocatícios de 20% para 30%, desde que haja a juntada nos autos do contrato de honorários.

O presidente da Comissão, o advogado Rui Vieira Veras Neto ressaltou a importância da decisão, tanto para a advocacia trabalhista, quanto para a Justiça do Trabalho. “É uma vitória importante para valorizar a advocacia trabalhista e equiparar as demais áreas da advocacia, como Justiça Comum e Federal, onde já ocorria a retenção de 30%”, explicou o advogado.

Participaram da reunião a presidente da Subseção de Assú, Danielle Vieira Diniz, o juiz do Trabalho Gustavo Muniz, o diretor de Secretaria Fábio de Morais, o assessor de magistrado André Clementino e o presidente da Comissão de Direito Previdenciário e do Trabalho da OAB/Assú, Rui Vieira Veras Neto.

Com informações da OAB-RN

Opinião dos leitores

  1. Na “justiça” é assim q funciona. O direito é do trabalhador, mas o ganho é do advogado que se brincar ainda vão fazer 50/50. O que é pior, ainda vira notícia como coisa boa, e é, mas somente p os advogados.

  2. tô achando que esses senhores "adevogados" estão muito caridosos com seus clientes…
    30% é muito pouco…
    deveria ser o contrário: 30% para o cliente e 70% para o "adevogado".

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Finanças

Percentual de famílias brasileiras endividadas é de 62,4%; gastos extras de início de ano colaboram e provocam demanda maior por empréstimos

O percentual de famílias brasileiras endividadas cresceu pelo terceiro mês consecutivo em março. Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 62,4% das famílias tinham dívidas no mês passado, ante 61,5% em fevereiro. Trata-se do maior patamar desde setembro de 2015.

O indicador considera dívidas com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

Inadimplência também cresce

No quesito dívidas ou contas em atraso, o percentual também aumentou, passando de 23,1% em fevereiro para 23,4% em março. Houve diminuição, porém, do percentual de inadimplentes em relação a março de 2018, que havia registrado 25,2% do total.

Entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atraso foi de 64,5 dias em março de 2019 – superior aos 64,4 dias de março de 2018.

Já o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes, aumentou de 9,2% em fevereiro para 9,4% em março deste ano.

O cartão de crédito foi apontado como o principal vilão por 78% das famílias endividadas, seguido por carnês, para 14,4%, e, em terceiro, por financiamento de carro, para 10%.

Para Marianne Hanson, economista da CNC, entre os fatores que explicam a alta do endividamento em março está a incidência dos gastos extras de início de ano, que provocam uma demanda maior por empréstimos. “Entretanto, apesar da alta do percentual de endividados, o comprometimento médio de renda com o pagamento de dívidas ficou estável, refletindo condições ainda favoráveis de juros e prazos”, avalia.

A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional) é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.

G1

 

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Diversos

Borderôs: Confira percentual de gastos em estádios da Copa

O jornalista Rubens Lemos apresenta nesta quarta-feira(21), em seu Blog, o resultado de levantamento em borderôs de jogos das dez arenas da Copa. Como critério, foram consideradas todas as despesas, desde custos operacionais a descontos de federações estaduais. Na ocasião, foram usadas de três a cinco partidas por sede, com exceção do Itaquerão. A Arena das Dunas foi desconsiderada porque a maioria dos seus jogos dá prejuízo, o que causaria uma distorção. E a Arena da Baixada ainda não tem relatórios financeiros disponíveis.

O ponto mais alarmante levantado pelo jornalista diz respeito aos estádios geridos por empreiteiras ou por governos, que têm os maiores custos. Nas mãos de um consórcio formado pela Odebrecht e pela OAS, a Fonte Nova é o caso mais absurdo com despesas que mordem 69% das receitas em jogos do Bahia e Vitória. Em seguida, estão estádios como Maracanã (47%), Castelão (57%) e Mané Garrincha (53%). Os dois primeiros também são administrados por concessionárias com liderança de empreiteiras – a Odebrecht, no caso da praça carioca. Já a arena brasiliense é responsabilidade do governo do Distrito Federal.

Esses números chamam atenção quando confrontados com os percentuais pagos por Corinthians e Internacional. A estreia do Itaquerão teve um custo de 21,4% da renda total – R$ 650 mil de uma renda de R$ 3 milhões.

Confira quanto gasta percentualmente cada estádio da Copa-2014 com despesas em geral: Arena Amazônia: 43%; Arena Pantanal: 38%; Arena Pernambuco: 26,8%; Beira-Rio: 23,6%; Castelão: 57%; Fonte Nova: 69,2%; Itaquerão: 21,44%; Mané Garrincha: 53,2%; Maracanã: 46,8%; Mineirão: 26,8%.

OUTRO DADO

Pelas últimas contas, feitas às vésperas da abertura do Mundial de Futebol de 2014 no Brasil, a construção ou remodelação dos estádios onde os jogos vão decorrer custou cerca de 2.900 milhões de euros, um valor que representa uma derrapagem global de 66% a mais do que os gastos previstos em 2010. Com as obras concluídas ou à beira da conclusão, como alguns entregues recentemente ainda se encontram, (na realidade), o Brasil passa a ter metade dos 20 estádios mais caros do planeta, segundo um estudo realizado pela empresa KPMG. O ranking elaborado pela empresa coloca o Estádio Mané Garrincha em 3º lugar, atrás apenas do Wembley e do Emirates Stadium, ambos no Reino Unido. Cada lugar do estádio de Brasília custou 6.700 euros.

Com acréscimo de informações do Blog Rubens Lemos, no Portal No Ar

 

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Diversos

Percentual dos que culpam mulheres por estupro é de 26%, corrige Ipea

imageO Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou na tarde desta sexta-feira (4) uma nota afirmando que os dados divulgados na semana retrasada, sobre a pesquisa que afirmava que mais de 65% dos brasileiros apoiam ataques a mulheres que usam roupa curta, estão errados.

Segundo o órgão do governo federal, uma troca nos gráficos fez com que o erro acontecesse. Os valores corretos da pesquisa mostram que apenas 26% concordam – total ou parcialmente – com a afirmação “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas; e 70% discordam.

Pesquisa havia gerado protesto pelas redes sociais

Depois da divulgação com os números errado, uma enorme campanha contra ações que legitimavam o estupro e assédios sexuais foi criada. A ‘Não mereço ser estuprada’  chegou a ser, no domingo (30), o assunto mais comentado do Twitter.

Pelas redes sociais, milhares de mulheres (e homens simpatizantes) publicaram fotos de apoio à conscientização. Na maioria das imagens, as pessoas aparecem segurando um cartaz com o nome da campanha ou com outras mensagens de repúdio ao machismo e à prática do estupro.

Apesar disso, a campanha acabou atraindo pessoas com opiniões divergentes e, inclusive, criminosos. A Polícia Federal de Brasília já investiga alguns perfis que publicaram na página da campanha mensagens ameaçadoras e de apologia ao estupro. Houve casos mais extremos, onde alguns homens postaram a própria foto afirmando que já estupraram e irão cometer novamente o ato.

Confira a nota divulgada pelo Ipea:

“Vimos a público pedir desculpas e corrigir dois erros nos resultados de nossa pesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres, divulgada em 27/03/2014. O erro relevante foi causado pela troca dos gráficos relativos aos percentuais das respostas às frases Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar e Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”.

O Tempo e Folha

Opinião dos leitores

  1. E quem garante que esses novos números estão corretos? Pegou mal lá fora? Pegou mal aqui dentro? Qual é o discurso que se quer ajustar?

  2. Poxa, essa turma do PT erra até para divulgar o resultado de uma simples pesquisa.
    Vão ser incompetentes assim lá em Cuba!

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