Os 172 mil turistas que devem desembarcar no Rio Grande do Norte entre 12 a 29 de junho, segundo dados do Ministério do Turismo, especialmente para a Copa do Mundo, em Natal, que sediará quatro partidas, deverão sofrer para chegarem a Via Costeira e Ponta Negra, locais de grande concentração de hotéis e pousadas, para que possam desfrutar das belezas da capital e, por fim, acompanharem as seleções “visitantes”, México, Camarões, EUA, Gana, Grécia, Japão, Uruguai e Itália. Com o desembarque no Aeroporto Internacional em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana, os estrangeiros terão que ter sorte para superar obstáculos como sinalização deficitária, tráfego intenso de veículos e estradas para lá de questionáveis.
Embora seja entregue 11 km de estrada no acesso norte, talvez a principal obra, o viaduto que interliga a BR-406 ao aeroporto só ficará pronta em julho. É certo que o mais é importante é que o prazo pelo menos seja cumprido e que o cidadão potiguar, maior interessado, seja beneficiado. Contudo, com toda a propaganda realizada pelo Governo sobre a importância do maior evento esportivo do planeta e a exposição do Estado para todo o mundo, com a visita de turistas, a realidade é que o risco de uma imagem arranhada com tantos problemas expostos seja levado pelos mesmos visitantes “ilustres”.
Em decorrência do atraso no viaduto, quem desembarcar terá que ser obrigado a passar por um desvio paliativo, que vai doer no bolso não somente do estrangeiro, mas também do potiguar que certamente irá usufruir do aeroporto em sua maioria. Para se ter noção, torcendo ainda por liberação de novos trechos, do local de desembarque a Via Costeira, nosso maior corredor turístico, cerca de 29 quilômetros pode durar mais de uma hora. O destino não é Goianinha, muito menos o caminho para João Pessoa-PB. Com muita sorte, o que é difícil de imaginar – só se acontecer uma transformação inimaginável, o turista ou potiguar que se dirija ou desembarque poderá reduzir significativamente esse tempo, mas em horários fora dos tradicionais em pico. Fora isso, o que se tem pela frente são mais de 10 semáforos, sinalizações, confusas, pistas ruins e um trânsito estrangulado. E se for avaliado o percurso à noite, a preocupação terá de ser redobrada em São Gonçalo do Amarante, que somado a sinalização até o momento confusa, ainda vem o bônus: a iluminação precária e ausente em boa parte do trecho. Resultado: insegurança, ainda que se espere uma atenção especial em virtude da Copa.
Com acréscimo de informações do Novo Jornal
CD O MINISTERIO PUBLICO ? VCS VÃO PERMITIREM ISSO DE NOVO , QUAL A CREDIBILIDADE QUE PODEMOS DEPOSITAR EM VCS ?
Virou a festa mais brega da cidade. Também, ter que ouvir música baiana em pé e ainda pagar não é para pessoas muito inteligentes.
Acabou o sossego , como fica o hospital promater? e a lei do silêncio.