Nos cinco primeiros meses de 2015, 7.736 postos de trabalho foram foram perdidos no Rio Grande do Norte. Os setores mais atingidos pelas demissões são os da indústria e da agropecuária. O único setor a ter saldo positivo neste período foi o de serviços. As pequenas empresas conseguiram manter os postos de trabalho. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae-RN, com base no Cadastro de Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego, as pequenas empresas apresentaram, em maio, um saldo positivo de 1.811 empregos.
A dramática situação do mercado de trabalho no Rio Grande do Norte foi tema de reportagem do jornal Tribuna do Norte. O setor da indústria foi o que mais demitiu. Para o presidente da Federação das Indústrias do RN (Fiern), Amaro Sales, o resultado não poderia ser desastroso. “A indústria vem liderando diante do desaquecimento da economia, falta de investimento por parte do governo federal. Então se começa a fazer o enxugamento das empresas na tentativa de mantê-las. E esse enxugamento passa por demissão”, avalia o dirigente empresarial.
Com uma inflação acumulada em 8,89 por cento no início do segundo semestre, e com o mercado de trabalho em recessão, projeta-se um quadro de muitas dificuldades para a obtenção de reajustes salariais pelos trabalhadores.
No Rio Grande do Norte,nada menos que 46,3 por cento dos trabalhadores das áreas de construção civil, comércio e serviços recebem o salário mínimo.
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