Os cartões de embarque dos serviços de transporte público podem ser substituídos no futuro por sistemas de reconhecimento facial, e a cidade de Caruaru, em Pernambuco, é uma das primeiras a testar a mudança.
A tecnologia desenvolvida pela empresa brasileira Transdata será instalada em 130 ônibus da cidade. A fase de testes identificará se a pessoa que está tentando usar um cartão para embarcar no ônibus é realmente quem ela afirma ser – e não, por exemplo, uma pessoa tentando passar com o cartão que garante a passagem gratuita a um idoso.
Ela não vai funcionar como substituta dos bilhetes, e sim como um sistema complementar para evitar fraudes por parte de pessoas que tentam se passar por outras para se aproveitar de benefícios a terceiros no sistema de transporte público.
O Rio Grande do Norte está proibido de comercializar carne com Pernambuco. A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária pernambucana (Adagro) está trabalhando para tornar o Estado livre da febre aftosa. Para isso, o órgão publicou, na semana passada, portarias proibindo a entrada de bovinos, caprinos e seus produtos advindos da Paraíba e do RN. A portaria começou a valer nesta terça-feira (15).
De acordo com informações publicadas no jornal Folha de Pernambuco, o RN e a Paraíba são os únicos Estados da região que ainda não conseguiram elevar seu status sanitário e, portanto, não podem comercializar produtos bovinos ou caprinos com nenhum outro da região Nordeste. Com intuito de fiscalizar a entrada de animais, o Governo estabeleceu onze barreiras sanitárias fixas nos limites entre os Estados, além de outros 18 postos móveis.
À reportagem da Folha de Pernambuco, a gerente geral da Adagro, Erivânia Camelo, afirma que, se os animais irregulares forem pegos na fronteira, serão devolvidos à origem; enquanto os apreendidos dentro do território pernambucano terão de ser sacrificados. As medidas de segurança sanitária visam tirar Pernambuco da classificação de “médio risco”, passando para “livre da febre aftosa com vacinação”.
Em 2012, o Governo de Pernambuco conseguiu autorização do Ministério da Agricultura para realizar a última etapa do processo, que é a coleta do sangue dos animais para exame que constate a ausência da doença.
Fonte: Tribuna do Norte, com informações da Folha de Pernambuco
“Oi, Recife! Boa noite, pernambucanos!”, disse Paul McCartney, em português, quase levando abaixo o Arrudão, na capital pernambucana. Para cerca de 50 mil pessoas (a lotação seria de 60 mil, mas foi vetada pelos bombeiros), o beatle faz até agora um show irrepreensível no Recife, aberto com uma video-colagem interminável no telão mostrando as diversas épocas e pessoas e fases dos Beatles e de Paul. Ao final da colagem, o contrabaixo surge no telão, e Paul entra em cena.
A primeira música foi Magical Mystery Tour, seguida de Juniors Farm, mas a que de cara levantou o público foi a terceira, All My Loving. O português é bem ensaiado, mas ele repetiu algumas frases de sua turnê do ano passado no Brasil. “Essa noite vou tentar falar um pouco de português. Mas vou falar mais inglês”.
Antes de tocar Paperback Writer, disse: “Povo arretado”. Foi a senha para que o estádio quase viesse abaixo. Paul sabe o presente que dá a cada público. “Essa é a primeira vez que vou tocar essa música no Brasil”, anunciou, antes de cantar The Night Before (do disco Help!, de 1965, composta por Paul e creditada a Lennon e McCartney).
A voz de Paul rateou a partir de Band on the Run. Estava nitidamente perdendo a voz e se poupando (e até desafinando), mas conseguiu terminar o set de 34 músicas que tinha previsto inicialmente com seu timing de showman e a simpatia bem calculada. Mesmo se só lhe tivesse sobrado um fiapo de voz, o seu solo de guitarra em I Gotta Feeling e a condução de A Day in the Life (uma das canções mais bonitas do pop em todos os tempos) teriam sido maravilhosos.
Num dado momento, no primeiro bis, ele entrou com uma bandeira de Pernambuco e um dos músicos trazia uma da Inglaterra. Depois, fez subir ao palco algumas fãs que sua produção escolheu entre o público, e perguntava de onde eram as garotas. “De Curitiba, Paraná”, disse uma. “São Paulo”, disse outra.
O show deste sábado teve problemas de organização. A cerveja acabou antes mesmo de o concerto começar. As filas de milhares de pessoas que se formaram antes do início do show, fora do estádio, eram um martírio para os fãs, que enfrentaram privações de toda ordem. Mas ainda assim fizeram bonito – foi arrepiante ver a multidão cantando o refrão de Hey Jude para chamar Paul de volta ao palco, após sua primeira despedida. Paul fará um segundo show na noite deste domingo no Recife.
Repertório de Paul McCartney no Recife: 1. Magical Mystery Tour
2. Juniors Farm
3. All my loving
4. Jet
5. Got to get you Into my Life
6. Sing the Changes
7. The Night Before
8. Let me roll it
9. Paperback writer
10. Long and Winding Road
11. 1985
12. My Valentine
13. Maybe I’m Amazed
14. Things we said Today
15. And I love Her
16. Blackbird
17. Here Today
18. Dance Tonight
19. Mrs. Vanderbilt
20. Eleanor Rigby
21. Something
22. Band on the Run
23. Obla di Obla da
24. Back in the USSR
25. I gotta feeling
26. A day in the life
27. Let it Be
28. Hey Jude
29. Lady Madonna
30. Day tripper
31. Get back
32. Yesterday
33. Helter Skelter
34. Golden Slumbers
Eu tomei cerveja o show inteiro, e mesmo depois que o show acabou ainda compramos cerveja. E incrivelmente, não pegamos fila para entrar. Cheguei por voltas das 19 h, e entrei sem fila alguma no portão 9!
A cada novo depoimento, o enredo torna-se ainda mais macabro. Quase surreal. Os três suspeitos de esquartejarem três mulheres, sendo duas em Garanhuns, no Pernambuco, nos últimos dois meses, revelaram ontem que faziam parte de uma seita chamada Cartel. Um dos objetivos era combater o aumento populacional. Por isso, exterminavam mulheres que já tinham filhos e comiam a carne humana como forma de purificação. Uma das vítimas, segundo a acusação, era potiguar.
Vez por outra, transformavam em salgados, como coxinhas e empadas, para ser vendidos pelas ruas. Ontem à noite, um dia após a polícia descobrir restos mortais de duas vítimas enterrados no quintal da casa onde os suspeitos moravam, eles foram encaminhados a cadeias públicas. A polícia já investiga o extermínio de até oito vítimas, uma delas na Paraíba e outra no Rio Grande do Norte. O número pode ser muito maior.
Bruna Cristina de Oliveira da Silva, 22, revelou sua verdadeira identidade. Até então, ela se passava por Jéssica Camila da Silva Pereira, 17, a primeira vítima do trio. Em 2008, a suspeita e casal Jorge Beltrão Negro Monte da Silveira e Isabel Cristina Pires da Silveira conheceram Jéssica próximo a um canal de Boa Viagem, no Recife.
Moradora de rua, ela aceitou o convite de trabalhar como doméstica para os três, em Rio Doce, Olinda. Dois meses depois, foi esquartejada e comida quando quis deixar a casa. A filha dela, de dois anos, também foi obrigada a comer carne humana. A carne da própria mãe. Em 25 de fevereiro deste ano, atraída por um emprego de babá, Giselly Helena da Silva, 31, passou pelo mesmo ritual. Menos de um mês depois, foi a vez de Alexandra Falcão da Silva, 20. Tudo foi registrado em texto e ilustrações no livro Revelações de um Esquizofrênico, produzido e registrado em cartório por Jorge.
Próxima vítima – Uma mulher de 18 anos prestou depoimento na 2ª Delegacia de Garanhuns. Ela seria a próxima vítima, segundo relato de Isabel Silveira. Até a vala estava preparada para receber o cadáver. À polícia, depois de serem presos, o trio alegou sofrer de esquizofrenia. O delegado Wesley Fernandes não acredita na versão.
“Trata-se de uma tese de defesa”, afirmou. Segundo o delegado, a execução da mulher de 18 anos não aconteceu porque ela acabou não indo à casa dos suspeitos. A suposta vítima, no entanto, afirmou não conhecer nenhum Jorge, Isabel e Bruna. Ela, que prestou depoimento na tarde de ontem, não quis dar entrevista.
A história que uniu os três vilões de um dos crimes mais bárbaros já registrados em Garanhuns começou há cinco anos. Jorge conheceu Bruna. O fato tinha tudo para abalar a união dele com Isabel, mas o relacionamento entre os três se fortaleceu. Tanto que passou a incomodar os outros membros da família
O envolvimento dele com o crime de estelionato foi o fator culminante para que o trio fosse expulso de casa. Segundo relatos de parentes, eles passaram a viver em Rio Doce, em Olinda. Surgiram os primeiros contatos com a seita e o início dos extermínios em série, seguidos de canibalismo. Depois de assassinar Jéssica, o triângulo amoroso passou a viver na Paraíba. Lá, teriam feito mais uma vítima. No Rio Grande do Norte, outro registro. Depois eles voltaram a morar em Olinda, onde duas mulheres teriam sido exterminadas e comidas. No Recife, mais duas.
“Somente Isabel confessou o envolvimento em oito assassinatos com participação dos três. Jorge e Bruna só confessam a morte das três mulheres (Jéssica, Giselly e Alexandra)”, disse o delegado. Após o esquartejamento, o coração, o fígado e os músculos da perna eram tirados, fervidos e comidos pelos suspeitos e pela criança que hoje tem cinco anos. Ela, que tem duas certidões de nascimento registradas, está sob a guarda do Conselho Tutelar.
Na manhã da última quarta, quando a polícia chegou até a residência dos envolvidos, em Jardim Liberdade, a criança apontou onde estavam os restos mortais das duas mulheres executadas no local. Ela contou que presenciou as mortes. A polícia só chegou aos suspeitos porque começou a investigar o sumiço de Giselly. Faturas dos cartões de crédito chegaram à casa da família dela. O delegado solicitou as imagens do circuito interno das câmeras das lojas e comprovou que o trio fazia compras com os cartões. Com mandados de busca e apreensão, policiais foram à residência dos suspeitos e flagraram os corpos, que estão no IML do Recife. Até a noite de ontem, não haviam sido reconhecidos.
Revoltados com a crueldade, vizinhos saquearam e atearam fogo no imóvel onde os suspeitos viviam. Eles disseram que sempre acharam estranho o comportamento do trio, mas não imaginavam tamanha crueldade. Carnes humanas, temperadas, dentro de freezers teriam sido encontradas e levadas por populares. Os suspeitos confessaram que desfiavam as carnes e preparavam salgados para vender. Testemunhas afirmaram já ter visto e até comprado a comida sem saber que se tratava de restos mortais. O inquérito ainda não tem prazo para ser concluído.
Entenda o crime
O trio de suspeitos conheceu a moradora de rua Jéssica Camila da Silva Pereira em 2008, num canal de Boa Viagem. Fizeram o convite e ela aceitou trabalhar como doméstica na casa deles, em Rio Doce, Olinda.
Dois meses depois, Jéssica foi assassinada quando demostrou o desejo de deixar a casa. Ela teve o corpo esquartejado.
A carne humana foi comida pelos suspeitos e pela filha da vítima, então com dois anos.
Os ossos e restos mortais foram enterrados no quintal da casa deles. Meses depois, antes de se mudarem para a Paraíba, eles levaram os ossos para um terreno baldio.
A carne humana era fervida e comida pelos suspeitos e pela criança, numa espécie de purificação. Em depoimento, os suspeitos afirmaram que a carne também era congelada. Depois, fervida e desfiada para ser transformada em salgados, como coxinhas e empadas, que eram comercializados na cidade.
Quando passaram a morar em Garanhuns, no Agreste, passaram a aliciar mulheres para emprego de babá da criança. Giselly e Alexandra foram atraídas pela vaga. Em datas diferentes, foram esquartejadas.
A polícia já investigava os suspeitos por conta da movimentação de cartões de crédito das vítimas. Quando chegaram na casa dos suspeitos a criança apontou onde estariam os corpos.
Há um filme chamado Sweeney Todd – the demon barber of fleet street, que conta a
história de um casal de amantes que ganhava a vida vendendo empadas recheadas com carne humana. O homem, que tinha uma barbearia em cima do restaurante, degolava suas vítimas com a lâmina de barbear, e sua amante, a viúva
que lhe locara o ponto comercial, preparava a carne das vítimas para servir de recheio nas empadas do seu estabelecimento. Coincidências à parte, o casal de assassinos criava um menino que ficou órfão após seu tutor ter sido a primeira vítima da carnificina. Esse filme foi lançado em 2007 e é um musical dirigido por Tim Burton (cineasta famoso por sua excentricidade e por dirigir filmes "sombrios"). Sempre achei a história desse filme muito doentia pra ter sido inventada e, vendo uma ocorrência tão próxima de mim, tenho certeza de que essa ceita existe e é, de certa forma, tradicionalista. Não pode ser coincidência! Analise bem a semelhança: 1 – parceiros de uma união não convencional (no caso real, bigamia e no filme, um casal de amantes). 2 – adotar o filho da primeira vítima. 3 – comercializar a carne humana (será uma forma de sustento somada à "indução" proposta pela ceita?) […] Desculpem se fugi da realidade, mas não consigo acreditar que tamanhas semelhanças sejam coincidências.
Há um filme chamado Sweeney Todd – the demon barber of fleet street, que conta a
história de um casal de amantes que ganhava a vida vendendo empadas recheadas com carne humana. O homem, que tinha uma barbearia em cima do restaurante, degolava suas vítimas com a lâmina de barbear, e sua amante, a viúva
que lhe locara o ponto comercial, preparava a carne das vítimas para servir de recheio nas empadas do seu estabelecimento. Coincidências à parte, o casal de assassinos criava um menino que ficou órfão após seu tutor ter sido a primeira vítima da carnificina. Esse filme foi lançado em 2007 e é um musical dirigido por Tim Burton (cineasta famoso por sua excentricidade e por dirigir filmes "sombrios"). Sempre achei a história desse filme muito doentia pra ter sido inventada e, vendo uma ocorrência tão próxima de mim, tenho certeza de que essa ceita existe e é, de certa forma, tradicionalista. Não pode ser coincidência! Analise bem a semelhança: 1 – parceiros de uma união não convencional (no caso real, bigamia e no filme, um casal de amantes). 2 – adotar o filho da primeira vítima. 3 – comercializar a carne humana (será uma forma de sustento somada à "indução" proposta pela ceita?) […] Desculpem se fugi da realidade, mas não consigo acreditar que tamanhas semelhanças sejam coincidências.
A Polícia Civil de Pernambuco prendeu em flagrante um médico que estava em um motel com uma adolescente e sua paciente de apenas 13 anos, no município de Catende, a 142 km do Recife. A prisão foi na tarde dessa terça-feira (20). No carro dele foi apreendido um revólver calibre 38.
Segundo a polícia, Gerluzio Lira e Silva, 60, já vinha sendo investigado havia um mês, graças a denúncia anônima feita ao Disque 100 -serviço nacional de proteção à criança e ao adolescente. O serviço de inteligência da Polícia Civil foi acionado e conseguiu descobrir o dia e horário exato do encontro dos dois.
Segundo o inspetor Saulo Barbachan, o médico era responsável pelo tratamento da adolescente, que sofre de epilepsia, é de baixa renda e tratada pelo SUS (Sistema Único de Saúde). “Ele é o médico que atua como clínico nos hospitais aqui da região e é bastante conhecido. Tratava essa adolescente na unidade mista de saúde”, informou.
O policial disse ainda que os policiais montaram campana horas da chegada do médico e da adolescente no motel. “O serviço de inteligência soube do encontro com a jovem e fizemos um trabalho de espera, até que e o acusado foi visto entrando no motel. Aguardamos alguns minutos e entramos no quarto cinco, onde eles estavam. O médico estava de cueca, e a adolescente, enrolada em uma toalha”, afirmou, citando que vítima tinha “rosto e corpo de criança.”
Em depoimento, a adolescente disse que mantinha relações sexuais com o médico há cerca de um mês. “Ela disse que mantinha essas relações forçadamente, inclusive dentro do alojamento do hospital da cidade. A menina foi encaminhada ao Conselho Tutelar do município e vai fazer uma perícia sexológica. Ela informou também que o médico dava presentes, dinheiro a ela”, informou o inspetor, dizendo que o médico será indiciado por estupro de vulnerável, exploração sexual de adolescente e porte ilegal de arma.
O caso envolvendo a adolescente não é o único que está sendo investigado pela polícia contra o médico. “Nós temos pelo menos duas outras suspeitas, que estão sendo investigadas, todas envolvendo adolescentes. Além disso, estamos investigando também a mãe da adolescente com que ele mantinha relações sexuais, já que há indícios de que ela era conivente com o caso”, disse.
Gerluzio Lira e Silva foi encaminhado ao presídio de Palmares, próximo a Catende, onde ficará preso à disposição da Justiça.
O advogado Roderick José e Silva, que defende o médico, não atendeu os telefonemas da reportagem. Eventual consultório de Silva também não foi localizado.
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