Política

Na contramão de “institutos badalados”, pesquisa mostra Bolsonaro aprovado por 72%

FOTO: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

De acordo com Instituto Surgentis, 72% dos entrevistados aprovam a gestão do pesselista, enquanto a desaprovação gira em torno dos 28%

Uma pesquisa online que buscava avaliar a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a qual teve o resultado divulgado nesta quinta-feira (11/4), revela que, entre os entrevistados, a aprovação do pesselista chega em 72%, enquanto a desaprovação fica em 28%. É o que constatou o Instituto Surgentis, responsável pelo estudo.

A pesquisa foi aberta para a participação de internautas brasileiros entre os dias 6 e 9 de abril. De acordo com os pesquisadores, todas as Unidades da Federação foram representadas na amostra. A coleta de dados ocorreu por questionário online, com metodologia não-probabilística, chamada de “Snowball sampling” (literalmente amostra “bola de neve”). Nessa técnica, quem participa recebe um link ao final da entrevista para indicar outras pessoas que possam responder o questionário.

Os resultados se opõem aos recentes números dos institutos de pesquisa ao indicarem a queda na popularidade do titular do Palácio do Planalto. Estudo realizado pelo instituto Ibope revela que, entre fevereiro e março, a taxa de aprovação ainda alcança a maioria absoluta da população, mas está em tendência de queda forte. Em janeiro, 67% aprovavam o governo. No mês seguinte, o resultado foi 57%. Agora, chegou a 51%. Já a desaprovação, no mesmo período, foi de 21%, 31% e 38%, respectivamente.

Metodologia

Nas pesquisas tradicionais, ao vivo ou por telefone, com amostras probabilísticas (por sorteio) ou amostras por cotas, o objetivo é refletir como um “espelho” a composição demográfica da população. Nesses casos, tenta-se conhecer a opinião de toda população a partir da representatividade dos subgrupos populacionais dentro da amostra da pesquisa.

Já na metodologia empregada no estudo online do Instituto Surgentis, o objetivo é permitir o máximo de participação possível. Assim, a cada novo participante que convida seus conhecidos, a abrangência dos resultados aumentam. À medida que a amostra cresce, o acúmulo de dados se torna útil para a pesquisa. Mais de 7 mil pessoas participaram da recente amostra.

A técnica é apropriada para estudos de populações em redes sociais. Os resultados representam a opinião das pessoas que participam e são bons parâmetros para medir tendências de comportamentos – já que há mobilização de grupos de interesse e de pessoas engajadas para participar especificamente naqueles temas pesquisados.

Metrópoles

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Diversos

Mulheres assistem cada vez mais conteúdo pornográfico e pesquisa mostra qual categoria elas gostam mais

Foto: shutterstock

Em 2019, o fato de muitas mulheres assistir a filmes eróticos não deveria ser uma surpresa. Ao longo dos anos, elas têm trabalhado duro para quebrar esse tabu, falando sobre entretenimento adulto “de igual para igual” – o que contribui com o aumento do acesso feminino à pornografia para mulheres.

Um levantamento feito pelo site de compartilhamento de vídeos eróticos Pornhub mostra quais são as categorias pornográficas que elas mais consomem. De acordo com os dados, o sexo lésbico está no topo da lista de pornografia para mulheres . Além disso, a pesquisa aponta que o interesse feminino por esse tipo de conteúdo é 151% maior do que o dos caras.

Filmes de mulheres tendo relações com outras mulheres provavelmente são populares entre esse público porque eles são elaborados tendo o espectador feminino em mente. Vanessa Marin, psicoterapeuta e terapeuta sexul, afirma ao portal britânico Mind Body Green que, em geral, as mulheres tendem a gostar de ver sexo lésbico porque enfatiza o prazer feminino.

“O pornô heterossexual é tipicamente feito para enfatizar o prazer masculino, então não há muito para as mulheres nesses vídeos”, diz.

Apesar de a maioria preferir o pornô lésbico, outras categorias também foram citadas, como o hentai (que é uma classificação de animação erótica), mais popular em países como Rússia e Peru, enquanto no continente africano, as mulheres preferem conteúdos relacionados a pessoas negras.

Pornografia para mulheres no Brasil

A pesquisa Pornhub também analisa quais categorias são populares em cada país. Sem surpresa, o pornô brasileiro é o mais popular no Brasil, com 862% das mulheres brasileiras clicando nessa seção em comparação com aquelas em outros lugares do mundo.

O levantamento mostra ainda que filmes com pessoas trans são 71% mais consumidos pelas mulheres daqui do que em outros lugares. Além do conteúdo cosplay, preferido por brasileiras 58% mais em relação à outras mulheres no mundo.

Os hábitos de visualização são muito diferentes em outros países. As britânicas, por exemplo, além de preferirem vídeos britânicos e lésbicos, são as que mais consomem conteúdos que tenham sexo violento. Já as alemãs parecem preferir clipes com temas de fetiche, como vídeos relacionados a pés e com micção.

Na Argentina e na França, a pornografia para mulheres envolve filmes de traição. Vídeos “românticos” são muito apreciados na Índia e nas Filipinas, enquanto a pornografia “vintage” é mais apreciada pelas mulheres na Suécia.

IG

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Comportamento

Pesquisa mostra que homens e mulheres nem sempre são completamente honestos com seus parceiros; confira as mentiras mais comuns entre eles

Foto: shutterstock

Mentir nunca vai ser a melhor saída. Mas, independente de ser certo ou errado, as mentiras acontecem. Seja para evitar causar um sentimento ruim em outra pessoa, ou por falta de coragem para encarar a realidade, elas podem aparecer nos relacionamentos, e isso inclui os amorosos.

Uma nova pesquisa feita com mais de 2 mil homens e mulheres, conduzida pelo IllicitEncounters.com , principal site de encontros do Reino Unido para pessoas casadas, apontou quais as mentiras mais ditas entre os casais, de acordo com o gênero.

Ao confessarem qual a afirmação falsa que já usaram em um encontro ou flerte, homens e mulheres mostraram a diferença entre eles na maneira de lidar com relacionamentos .

A principal inverdade que as mulheres contam é sobre o número de parceiros sexuais que já tiveram. Mais da metade das entrevistadas, o equivalente a 52%, admitiu não ser tão honesta na hora de dizer com quantos caras saíram antes do atual. Diminuir o número de amantes do passado foi uma das frases mais apontadas por elas.

O curioso é que aumentar o número de amantes anteriores foi a quinta mentira mais comum entre os homens. O resultado pode ser visto como um reflexo da maneira como mulheres e homens são vistos pela sociedade em relação a esse assunto.

Para elas, ter tido muitos parceiros pode causar uma má reputação, enquanto eles acham que quanto maior a quantidade de “ex” de um homem, melhor será sua reputação.

Mentiras entre homens e mulheres são diferentes

Já a principal mentira dita pelos homens, com quatro entre dez admitindo usá-la, é dizer que nunca foi infiel . Os culpados revelaram que isso acontece porque eles acreditam que a infidelidade anterior pode afastar uma possível nova parceira.

Além disso, homens e mulheres confessaram ter dito “eu te amo” sem sentir isso de verdade. Essa foi, inclusive, a terceira no ranking das mentiras mais usadas por elas. Já a segunda inverdade mais citada pelas mulheres foi fingir orgasmo – essa, no entanto, não foi nem citada na lista masculina.

IG

Opinião dos leitores

  1. Alguém é completamente honesto em alguma coisa?
    Quando se viu ou sabe de uma criatura ser 100% honesta? Considerando o contexto e sentido do termo? Convenhamos, honestidade ao pé da letra existe a qualquer prova, forma ou termo?

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Diversos

O que leva alguém a cometer uma traição? Pesquisa mostra os principais motivos

De acordo com a pesquisa, grande parte dos infiéis está buscando satisfazer melhor os próprios desejos, mas sem a intenção de deixar os parceiros

Quando descobrem uma traição por parte dos parceiros ou parceiras, são muitos os sentimentos com os quais as pessoas acabam lidando. Raiva, tristeza e indignação costumam ser comuns, mas o que acaba dominando de vez a mente de muita gente que se depara com esse tipo de situação é o sentimento de insuficiência e o questionamento do porquê a pessoa amada fez o que fez.

A ideia de que o sexo entre amantes é algo mais quente e de que é justamente isso que pessoas infiéis procuram é algo comum, mas será que essa é realmente o que mais leva as pessoas a cometerem uma traição ? De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ashley Madison – site para quem busca relacionamentos extraconjugais – com mais de 1,1 mil de seus usuários, a resposta é sim, mas de forma mais complexa.

Experimentação, poliamor e mais

Quando questionados a respeito dos motivos que os levam a trair, a maior parte das pessoas que responderam a pesquisa parece seguir o ditado que diz que “a grama do vizinho é sempre mais verde”. Para 28%, o objetivo principal dos “affairs” é explorar novos desejos que, muitas vezes, não são despertados na relação com o parceiro ou com a parceira. Enquanto isso, 18% não conseguem lidar com a falta ou ausência de desejo sexual por parte da pessoa amada e buscam apenas sexo nos “casinhos”. Outros 13% estão tentando participar de uma experiência poliamorosa e 12% procuram amor fora do relacionamento.

Mas, afinal, isso significa que as pessoas simplesmente não querem mais ter um relacionamento? Não é bem assim: para mais da metade (52%) dos usuários que responderam a pesquisa, o objetivo é ter relações de curto prazo apenas para satisfazer os desejos. “Os motivos pelos quais as pessoas traem dizem muito sobre o tipo de relacionamento que têm. Quando o sexo e a intimidade desaparecem, muitas vezes a monogamia torna-se uma luta para nossos usuários, mas eles não querem deixar o cônjuge”, afirma Isabella Mise, diretora de comunicação do site, reforçando que, para muitos, a traição funciona como uma “alternativa” para que possam, na realidade, manter o relacionamento.

IG

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Diversos

Pesquisa mostra que um terço das pessoas ficaria um ano sem sexo – mas não sem celular

eric-schmidt-moto-x-20130712-20130712-01-size-598A tecnologia móvel se tornou necessidade básica em diversas partes do globo, tanto que os indivíduos estão dispostos a trocar gastos com lazer para investir mais em seus aparelhos celulares. Uma pesquisa feita pela consultoria Boston Consulting Group (BCG), em parceria com a Qualcomm, aponta as concessões que os indivíduos estão dispostos a fazer para manter seus gastos com aparelhos celular. O resultado, apresentado nesta quarta-feira no Fórum Econômico Mundial, em Davos, é curioso: 64% dos entrevistados aceitariam abrir mão de jantares em restaurantes por um ano, mas não ficariam sem seus celulares; 50% abririam mão de viagens de férias e 38% ficariam sem ter relações sexuais por um ano a permanecer pelo mesmo período sem seus celulares.

A pesquisa mostra ainda que 36% dos entrevistados aceitariam ficar sem energia por 12 horas diariamente, a permanecer esse mesmo período sem acesso a seus aparelhos celulares.

O BCG pesquisou os principais mercados de telefonia móvel do mundo: Estados Unidos, Alemanha, Coreia, Brasil, China e Índia. “Os resultados mostram que a tecnologia móvel tem gerado um valor imenso aos consumidores – valor que excede o custo de um aparelho celular”, informa o estudo. O BCG aponta que os consumidores destinam de 11% a 45% de sua renda mensal a gastos envolvendo internet e tecnologia móvel.

Veja

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