Saúde

Pesquisadores da UFRN participam de estudo sobre uso da hidroxicloroquina

Foto: Ilustrativa

A hidroxicloroquina (HCQ) é um medicamento que consegue – em laboratório – inibir a multiplicação do novo coronavírus no interior das células e, por isso, tem sido usado no tratamento de casos da covid-19. Mas será que a HCQ é eficaz em reduzir os sintomas e diminuir a frequência das complicações decorrentes da covid-19 em seres humanos? Para responder essa pergunta, foi produzido o Estudo Coalizão I, que avalia os resultados do uso da HCQ em pacientes da covid-19.

Esse trabalho mobilizou um grupo de pesquisadores brasileiros, atuando em 55 hospitais distribuídos nas cinco regiões do país. Dessa equipe fazem parte quatro professores do Departamento de Infectologia (DEINF) do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Eveline Pipolo Milan, Mônica Baumgardt Bay, Manoella do Monte Alves e Eduardo Teodoro Gurgel de Oliveira foram os responsáveis, no estado, pela condução desse estudo no Hospital Giselda Trigueiro.

O resultado do trabalho dessa frente nacional de pesquisadores, chamado Coalizão Covid-19 Brasil, foi apresentado no artigo Hydroxychloroquine with or without Azithromycin in Mild-to-Moderate Covid-19, publicado na última quinta-feira, 23, na revista The New England Journal of Medicine, uma das mais importantes publicações científicas na área de medicina. Para ler o artigo, acesse este link.

O artigo trata especificamente do uso da HCQ associada ou não ao uso do antibiótico azitromicina (AZI) em pacientes com sintomática leve e moderada de covid-19. O Coalizão I é o primeiro de uma série de nove estudos que estão sendo elaborados no Brasil para investigar a eficácia de terapias administradas em pacientes acometidos pelo novo coronavírus.

Com informações da UFRN

Opinião dos leitores

  1. Quem está financiando todos esses estudos que, de repente estão sendo feitos com esse medicamento que já vem sendo amplamente usado há décadas, custa muito pouco e vem se mostrando eficaz em todo lugar onde é utilizado? No casso dessa universidade pública, será que não há algo melhor onde aplicar seus parcos recursos? Ou está obrando dinheiro por lá? A coisa é muito simples e torna desnecessário tanta celeuma: toma quem quiser, quem acreditar no medicamento. Aliás, tem até que assinar uma autorização. Quem não quiser, não acreditar na sua eficácia, não tome, vá tomar… outra coisa ou fique esperando o seu quadro de saúde se agravar e depois busque os leitos hospitalares que a governadora do PT não criou e os respiradores que ela não comprou (embora já tenha pago por eles alguns milhões). É coisa muito simples.

  2. A medica do video, a que acredita nos reptilianos, já disse que a cura é a cloroquina de jesus. Esse estudo não mudará isso.

  3. Esse estudo será muito bem-vindo. Provavelmente, outras drogas também serão pesquisadas dentro em breve

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Diversos

VÍDEO: Técnica desenvolvida por pesquisadores da UFRN aumenta expectativa no combate à desertificação do semiárido

O replantio da Caatinga, castigada pela ação humana há séculos, é uma das alternativas utilizadas em ações para sua restauração. O problema é que, nos métodos convencionais, a mortalidade das plantas transplantadas chega a 70%, o que significa um grande desafio para as equipes que atuam nesse bioma. Porém, uma técnica desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) demonstrou que algumas espécies de plantas têm maior resistência a esse processo, o que gera uma grande esperança no reestabelecimento de áreas florestais do semiárido.

Entre os métodos de plantio diferenciados para essa área, a pesquisa coordenada pela professora Gislene Ganade, do Departamento de Ecologia do Centro de Biociências (CB/UFRN) e coordenadora do Laboratório de Ecologia da Restauração (LER), experimentou a substituição de plantas de raízes curtas por mudas de raízes longas. Esse primeiro trabalho realizado entre os anos de 2013 e 2016 numa área de cinco hectares da Floresta Nacional de Açu (Flona), no município de Assú, apresentou resultados muito satisfatórios. A ação utilizou seis espécies de arvores nativas, entre elas a jurema preta, a catingueira e a aroeira.

Pesquisadora Gislene Ganade transplanta muda de Juazeiro. Foto: Divulgação

O experimento revelou que as plantas grandes com raízes grandes atingem até 70% de sobrevivência, enquanto as plantas pequenas com raízes pequenas apenas 30%. O melhor é que os resultados foram confirmados para plantas irrigadas durante 1 ano e plantas irrigadas só no momento do plantio, dispensando assim o custo de montagem de um sistema de irrigação periódica. Não é à toa que a técnica utilizada ganhou o certificado Dryland Champions (campeões das terras áridas) da Organização das Nações Unidas (ONU).

A mesma técnica foi aplicada com grande sucesso em um segundo experimento de plantio de ampla escala implementado também na Flona de Açu, utilizando então 16 espécies de árvores. O trabalho realizado entre 2016 e 2019, foi registrado pela equipe em fotos e num vídeo apresentado pela professora Gislene Ganade. A técnica de plantio com mudas de raízes longas também já foi implementada em outras áreas dos municípios de São Bento do Norte (RN) e no Parque Nacional do Catimbau, em Pernambuco.

Além disso, o projeto já estabeleceu uma lista das localidades em que mais de 600 espécies arbóreas podem ser plantadas em toda a Caatinga, inclusive considerando as mudanças climáticas e sua relação com a perda ou ganho de espécies em cada localidade. Uma projeção futura foi apresentada para os próximos 50 anos, de 2020 a 2070. A experiência exitosa reforça a tese do grupo de pesquisadores do LER de que a Caatinga pode e deve ser restaurada.

Pesquisa

O projeto desenvolvido pela UFRN para a restauração da Caatinga está integrado à plataforma TreeDivNet que colabora com 16 países. Além disso, mantém parcerias com a Universidade Técnica de Munique (Alemanha) e a Universidade de Exeter (Inglaterra) em pesquisas que investigam as espécies arbóreas com maior potencial ecofisiológico para fixar carbono e restaurar áreas degradadas no semiárido brasileiro.

A partir desta pesquisa já foram desenvolvidas 10 teses de doutorado, 6 dissertações de mestrado, 14 trabalhos de conclusão de curso, 7 artigos científicos e 6 artigos submetidos em revistas internacionais. Recentemente, ela foi apresentada na live Restauração da Caatinga: Avanços e novas perspectivas, promovida pela Associação Caatinga de Fortaleza, pela professora Gislene Ganade. Esse tema tem o incentivo da ONU que instituiu a Década de Restauração de Ecossistemas, com início marcado para 2021 e seguindo até 2030.

A ação da ONU é voltada à recuperação de ecossistemas degradados em todo o mundo para o combate à crise climática e para o fortalecimento da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos.  Nesse sentido, destaca a professora Gislene Ganade, “a Caatinga terá importante contribuição para o mundo se projetos de restauração em larga escala forem implementados, sendo que esses projetos também representam uma valiosa contribuição ao combate à desertificação desse importante ecossistema brasileiro”.

UFRN

Opinião dos leitores

  1. Parabéns a UFRN pelo ótimo trabalho. O gado não vai gostar dessa matéria porque o gado só gosta de pasto e mentiras.

    1. Pelo seu comportamento e no linguajar raivoso…. deve trabalhar na UFRN ou fazer parte daquilo de alguma forma. Falar de pessoas como se fossem animais nao é nada etico, e parece fazer parte de alguns meios que espero nao ser educacional. Felizmente, o ente publico as vezes faz jus a sua despesa.. e quando nao faz, deve ser criticado e cobrado. Tem outro animal que simboliza quem nao quer entender criticas construtivas e simboliza ideologias, mas acho feio usar esses termos.

    2. João, vai ver se eu estou na esquina. Deixa de ser hipócrita. Você sabe muito bem que quem sustenta seus argumentos com baixo nível intelectual e alto nível de sadismo é a caterva que sustenta o que ouvem do seu líder mor. Gado é até um elogio para vermes. Agora vocês é que são mi mi mi, é?

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Diversos

Artigo de pesquisadores da UFRN propõe lei de controle da pandemia com uso da matemática

Foto ilustrativa: Edésio Ferreira/EM/D.A Press

Após mais de três meses com repetidos decretos restringindo atividades não essenciais, o que incluiu diversos setores da economia, a Prefeitura de Natal e Governo do Rio Grande do Norte iniciam nesta semana uma reabertura gradual do comércio. De acordo com as nova determinações, em Natal, essa retomada começou a acontecer na terça-feira, 30 de junho, e no estado como um todo a permissão passou a valer a partir desta quarta-feira, 1° de julho.

Esta reabertura dos estabelecimentos comerciais não significa, no entanto, que a pandemia passou ou está controlada. A taxa de ocupação de leitos de terapias intensiva e semi-intensiva permanece alta, beirando os 95% das vagas existentes rede de saúde em todo o estado. Como, então, promover uma retomada da atividade econômica de maneira mais segura possível?

Para responder a essa pergunta, um artigo de pesquisadores do Departamento de Engenharia Elétrica (DEE/UFRN) propõe o uso da matemática. Intitulado Proposta de lei de controle para o surto da covid-19 no estado do Rio Grande do Norte, o estudo apresenta uma equação capaz de determinar qual é o menor nível de distanciamento social necessário para garantir que a epidemia fique sob controle.

Segundo os pesquisadores, o uso desta equação pode garantir a maior atividade econômica possível enquanto mantém o número de indivíduos hospitalizados abaixo de um valor estabelecido pelas autoridades de sanitárias. O cálculo do distanciamento social deve ser feito com base nas informações sobre a pandemia de que dispõem as secretarias municipais e estadual de Saúde.

“A proposta pode contribuir disponibilizando para as autoridades o valor correto do nível de distanciamento social. Atualmente, não há um valor exato, as decisões são tomadas baseadas em conhecimento empírico. Por exemplo, 80% de ocupação pode ser um bom número em uma região, porém insuficiente em outras. Isso ocorre por causa da dinâmica da pandemia, que se comporta de forma diferente por região, pelo número de dias, pelo comportamento da sociedade, e aplicar sempre a mesma resposta a situações diferentes gera confusão e perda de credibilidade”, afirma o professor Samaherni Dias, um dos autores do artigo, assinado ainda por Kurios Queiroz e Aldayr Araujo, do DEE/UFRN.

Conforme explica o professor, a lei de controle foi elaborada para ser bastante simples, podendo ser aplicada, nas palavras do docente, “em uma planilha, no site da própria secretaria de saúde ou em um caderno”. Na opinião de Samaherni, independente do formato ou do meio pela qual seja implementada, o importante é que seja diariamente atualizada.

Nesses modelos são levados em conta também aqueles que negligenciam as medidas de isolamento, mas o professor Samaherni adverte o impacto dessa atitude nas contas. “É importante deixar claro que a lei de controle proposta calcula qual deverá ser o nível de distanciamento social, porém, se essas recomendações não forem atendidas, todo dia será definido uma taxa isolamento mais alta até chegar ao ponto máximo”, explica.

Samaherni ainda ressalta que a equação pode ser utilizada em diferentes ocasiões para além da pandemia do novo coronavírus. “A grande contribuição deste trabalho com relação à covid-19 é melhorar a qualidade da informação para o gestor tomar uma decisão. Porém é uma lei de controle para epidemias, ou seja, é aplicável no caso da covid-19 ou em outra epidemia qualquer, envolvendo seres humanos ou não”, conclui.

UFRN

Opinião dos leitores

  1. Se dependesse só de matemática, já estaríamos com mais de 15 mil mortos, segundo estudos iniciais.

  2. Mas isso já está sendo feito no Brasil com grande eficiência, pois a cada respirador comprado temos o valor de três respiradores pagos, bem como para a cada 500 novos infectados temos 02 leitos de UTI prometidos que uma dia serão instalados.

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Saúde

AVANÇO: Pesquisadores de Oxford testarão vacina experimental contra coronavírus em 10 mil pessoas

Foto: Dado Ruvic/Reuters 

A Universidade de Oxford e a AstraZeneca planejam recrutar cerca de 10 mil adultos e crianças do Reino Unido para realizar testes de uma vacina experimental contra coronavírus. A medicação recebeu um aporte de mais de US$ 1,2 bilhão dos Estados Unidos na quinta-feira (21).

Nesta sexta-feira (22), a universidade disse que instituições parceiras de todo o Reino Unido começaram a recrutar até 10.260 adultos e crianças para ver como o sistema imunológico humano reage à vacina e o quanto ela é segura.

Um teste inicial que começou no dia 23 de abril já aplicou a injeção em mais de mil voluntários de idades variando entre 18 e 55 anos. De acordo com os pesquisadores de Oxford, as fases 2 e 3 acrescentarão pessoas de 56 anos e mais velhas, além de crianças de 5 a 12 anos.

“A velocidade com que esta nova vacina avançou para testes clínicos de fase adiantada é um testemunho da pesquisa científica pioneira de Oxford”, disse Mene Pangalos, executivo da AstraZeneca.

A AstraZeneca já assinou com o Reino Unido e com os EUA como parceiros para produzir a vacina em escala industrial, antecipando-se à confirmação de que ela funciona e é segura.

R7, com Reuters

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Diversos

Pesquisadores da UFRN descobrem que tamanho sugere sexo das flores

Foto: Cícero Oliveira

Flores maiores são mais masculinas, enquanto flores menores são mais femininas, diz um novo estudo evolutivo desenvolvido por uma equipe multinacional liderada pelo professor Carlos Roberto Fonseca e o pós-doc Gustavo Brant Paterno, do Departamento de Ecologia do Centro de Biociências (CB) da UFRN. Os resultados, obtidos a partir de coleta de centenas de espécies de plantas de vários continentes, sugerem que flores maiores são produtos custosos de uma intensa competição entre machos, mecanismo de seleção sexual originalmente proposto pelo evolucionista Charles Darwin. A pesquisa será publicada online até o dia 27 deste mês na conceituada revista americana Proceedings of the National Academy of Science USA (PNAS).

No artigo A masculinidade das maiores flores em angiospermas, demonstraram que flores maiores investem uma percentagem maior da sua biomassa em órgãos masculinos e em pétalas, para produzir mais pólens e atrair polinizadores que irão transportá-los para fertilizar plantas vizinhas. Em contraste, flores menores investem relativamente mais biomassa em órgãos femininos e em sépalas, para produção e proteção dos óvulos, apostando nas suas próprias sementes para assegurar seu sucesso reprodutivo.

Carlos Roberto Fonseca, pesquisador da UFRN. Foto: Arquivo pessoal

“Nossos resultados sugerem que, em espécies de flores maiores, existe uma batalha mais forte entre as plantas por seus polinizadores. Aquelas que exportam mais pólens com sucesso, ganham! Um típico processo de competição entre machos” disse Carlos Roberto Fonseca, o pesquisador sênior que concebeu o estudo. “Para ganhar, algumas plantas pagam um alto custo, produzindo pétalas enormes e néctar custosos para atrair polinizadores com alta demanda energética, como aves e morcegos. Funciona exatamente como os chifres custosos dos veados na sua batalha por sucesso reprodutivo”, completou.

Para generalizar suas conclusões, os pesquisadores coletaram flores de tamanhos e formas distintas, de diferentes linhagens evolutivas, em vários ambientes, de desertos a florestas tropicais. “O estudo revela um padrão claro diante da grande variação de estratégias sexuais das plantas que existe na natureza. É incrível, flores de todos os tipos e lugares, tamanhos e cores, seguem o mesmo padrão” disse Gustavo Brant Paterno, que liderou a maioria da coleta de dados e análises durante seu doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFRN. “Quando padrões similares emergiram de plantas coletadas na América do Sul, América do Norte, Europa e Austrália, nós ficamos confiantes de estar olhando para um novo e robusto padrão evolutivo” disse Johannes Kollmann (Universidade Tecnológica de Munique, Alemanha).

O pesquisador Mark Westoby (Macquarie University, Austrália), que durante sua carreira vem procurando características vegetais adaptativas chaves, disse que “biomassa floral representa uma espinha dorsal previsível por trás da incrível variação no tamanho, estrutura, forma, cor e estratégia sexual das flores das angiospermas”. Apesar da relevância desta característica, o artigo ressalta que “biomassa floral é pobremente representada na maioria dos bancos de dados, talvez devido a longa tradição da botânica de descrever estruturas florais através de contagens e medidas de dimensões lineares.”

“O próximo passo, agora, é investigar as causas evolutivas por trás desta grande variação da intensidade da competição entre machos entre as diferentes espécies de plantas” completou Fonseca.

* Informações do Professor Carlos Roberto Fonseca
UFRN

 

Opinião dos leitores

  1. Minha nossa! Que reportagem oportuna para o momento que passamos. Quero parabenizar os ilustres pesquisadores OCIOSOS da Ufrn e a vc BG por ter dado esse furo de reportagem.

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Saúde

Pesquisadores podem ter encontrado cura para diabetes

Foto: Arquivo/Agência Brasil

Hoje, o tratamento para a diabetes consiste na aplicação de insulina para normalizar o nível da substância no corpo. Se no Brasil o medicamento é disponibilizado pelo SUS, em diversos países o tratamento tem um custo muito alto. Porém, isso pode mudar em breve. Isso porque uma equipe de pesquisa da Universidade de Washington conseguiu curar ratos de laboratório com a doença usando células tronco.

A ideia surgiu em 2019, quando os pesquisadores descobriram que usar essas células poderia ser uma opção melhor de tratamento. A novidade, porém, é a forma de transformá-las em outros tipos de células. No novo método, além de produzir uma porcentagem maior das células alvos, as fazem mais funcionais que do jeito antigo.

Quando colocadas nos ratos diabéticos, seus níveis de açúcar no sangue se estabilizaram, deixando-os curados da doença por até nove meses. Após essa primeira fase de testes, os próximos passos da pesquisa são testar o uso das células tronco em animais maiores para, posteriormente, iniciar testes em humanos.

Por mais que ainda seja um primeiro passo, pode ser o início de um novo tratamento revolucionário para uma das doenças que mais acomete pessoas mundialmente. O Brasil é o quarto país com o maior número de diabéticos no mundo, com cerca de 12,5 milhões de portadores da doença, cerca de 7% dos brasileiros. No mundo todo, são mais de 463 milhões de diabéticos.

Olhar Digital, via The Next Web

Opinião dos leitores

  1. CURIOSIDADE : Praticamente NÃO EXISTE DIABÉTICO VEGANO.
    Aos que sofrem diariamente com as agulhadas, assistam no Netflix : What the health

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Saúde

Pesquisadores podem ter encontrado a cura para o coronavírus; médicos na Tailândia trataram com sucesso e, rapidamente, paciente chinesa

Foto: Ilustrativa

Uma equipe de cientistas na Tailândia afirma ter conseguido tratar com sucesso uma paciente com coronavírus em Wuhan, epicentro dos casos da doença. As informações são da CNN.

Os médicos administraram uma combinação de medicamentos antivirais, que surtiram efeito em 48 horas, segundo comunicado divulgado no último domingo. O médico do Hospital Rajavithi, em Bangcoc, Tailândia, Dr. Kriangsak Atipornwanich, disse que a paciente tratada é uma mulher chinesa de 71 anos. Ela recebeu uma combinação de medicamentos usados no tratamento de HIV e gripe.

O médico afirma que a paciente havia sido tratada apenas com remédios anti-HIV, porém, em função do grave estado de saúde, os medicamentos não estavam fazendo efeito.

“A condição da paciente melhorou muito rapidamente, em 48 horas. E o resultado do teste também mudou de positivo para negativo dentro do mesmo período”, disse Atipornwanich, em coletiva à impresa.

O último teste de laboratório mostrou que não há vestígios do vírus no sistema respiratório da paciente. Até semana passada, não havia registro de medicamentos comprovadamente eficazes para tratar o vírus, que segue em avanço em todo o mundo.

Hospitais de Pequim informaram que usam os mesmos medicamentos administrados a pacientes com HIV e Aids como parte do tratamento para o vírus em Wuhan, embora não esteja claro se tiveram o mesmo sucesso dos médicos na Tailândia.

Atualmente, são mais de 17 mil casos da doença provocada pelo novo vírus, com mais de 360 mortes na China e uma nas Filipinas. No Brasil, há 16 casos suspeitos mas nenhum confirmado.

Com CNN

Opinião dos leitores

    1. Graças e louvores são alcançados a todo momento… Deus criou o homem que criou a ciência.

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Saúde

Pesquisadores criam armadilha para identificar o Aedes aegypti

Foto: Pixabay

Não é de hoje que “armadilhas” contra o mosquito Aedes aegypti ganham destaque. A mais famosa é a “Mosquitérica”, que começou a ser produzida nos anos 2000, com garrafa pet e microtule pelos pesquisadores do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A ideia principal é que a fêmea seja atraída por um ambiente de água parada rico em microrganismos, que é estimulado pela presença de ração de gato, alpiste ou arroz. Os ovos inicialmente depositados na câmara em contato com o ambiente se transformam em larvas, que atraídas pelo alimento atravessam o microtule, onde se desenvolvem e crescem a ponto de não mais conseguir retornar para a primeira câmara. Por fim, cabe ao dono da armadilha matar as larvas e mosquitos que se acumulam na segunda câmera e continuar o processo.

Mas, antes de preparar a armadilha, é importante ter certeza de que todos os focos do mosquito foram eliminados, pois somente assim ela será eficiente. E nunca é demais lembrar que prevenção deve ser a palavra de ordem sempre e cada um deve fazer a sua parte para a evitar a formação de criadouros.

Por que fazer uma armadilha?

O objetivo principal é descobrir se o mosquito está na região e alertar as autoridades para que sejam procurados focos do mosquito. Mas também é possível que ela seja usada para erradicar o mosquito em uma região.

Arte R7

Fontes:

Armadilha letal para mosquitos, temperada com atitude de civilidade. Faperj, 2019. Disponível em: http://www.faperj.br/downloads/mosquiterica.pdf. Acesso em 2 de agosto de 2019.

BIANCOVILLI, Priscila. O que a virologia pode fazer contra a dengue? Agência de Notícias da UFRJ – CSS Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes, 2015. Disponível em: https://ufrj.br/noticia/2015/10/22/o-que-virologia-pode-fazer-contra-dengue. Acesso em 2 de agosto de 2019.

R7

 

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Diversos

Pesquisadores analisam pescado de regiões no RN atingidas por óleo

Foto: Wallacy Medeiros

Ações integradas para avaliar os impactos do óleo no pescado do Rio Grande do Norte foram discutidas em reunião nesta terça-feira, 29, na Secretaria de Estado da Agricultura, da Agropecuária e da Pesca do RN (SAPE). O encontro contou com a participação de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que irão analisar amostras das espécies de peixes, crustáceos e água das praias atingidas pelo aparecimento do produto, a fim de elaborar um documento sobre a segurança alimentar para consumo humano.

O trabalho será desenvolvido em parceria entre SAPE, UFRN, Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa) e Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), a partir da coleta de peixes das 17 colônias de pescadores do RN, além de camarões, lagostas, ostras e mariscos. De acordo com o professor do Instituto de Química da UFRN, Djalma Ribeiro da Silva, pesquisadores de diversos departamentos farão avaliações qualitativas e quantitativas do pescado, a partir de um protocolo comum para coleta e análise.

“Considero que essa ação é um retorno muito gratificante da UFRN para a sociedade, pois estamos disponibilizando as pessoas mais especializadas para atuar no problema de contaminação. Vamos começar a investigar nas praias onde apareceu a maior quantidade de óleo, a partir da análise tanto de peixes e crustáceos quanto da água, para garantir à população que as áreas estão próprias para o banho naquele momento”, afirma Djalma Ribeiro. Também participaram da reunião pesquisadores dos departamentos de Oceanografia e Limnologia (DOL), Botânica e Zoologia (DBEZ), Ecologia (DECOL), Biologia Celular e Genética (DBG) e da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ).

O subsecretário de Pesca, David Soares de Souza, ressalta que até o momento não há indícios de comprometimento do pescado potiguar, em virtude de questões técnicas e biológicas. “O Rio Grande do Norte recebeu uma quantidade de óleo inferior à de outros estados. Ainda assim temos o interesse de proceder a análise in loco das regiões de Baía Formosa a Touros, que engloba 17 colônias de pescadores e 12 mil famílias diretamente relacionadas à atividade econômica da pesca artesanal”, finaliza.

 Com informações da UFRN

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Diversos

VÍDEO: Pesquisadores determinam área provável entre SE e AL onde saiu petróleo que polui praias no nordeste

Os pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro delimitaram uma região a 700 km da costa, entre os Estados de Sergipe e Alagoas. Do local teria sido descartado ou derramado o óleo que polui o litoral nordestino. As manchas já chegaram, inclusive, a locais considerados paraísos tropicais.

R7

Opinião dos leitores

  1. A esquerda mimimi se cala sobre esse episódio pq sabe que tem responsabilidade nesse caso. E a Globo fica tentando desviar o foc e colocar a culpa no Gov.Fed

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Saúde

Pesquisadores desenvolvem sangue artificial capaz de ser doador universal

(Foto: Pixabay)

Cientistas no Japão desenvolveram um “sangue artificial” que poderá, no futuro, ser utilizado durante transfusões independentemente do tipo de sangue dos pacientes. Publicado na revista médica Transfusion, o estudo desenvolveu um substituto para imitar as funções do sangue biológico, resolvendo o problema das baixas reservas de doações nos hemocentros.

No nosso organismo, a hemoglobina é a proteína que existe no interior dos glóbulos vermelhos e cuja principal função é o transporte de oxigênio. Para substituí-la, a equipe desenvolveu “vesículas de hemoglobina” com um diâmetro de apenas 250 nanômetros que podem servir como transportador de oxigênio.

Os pesquisadores ainda não fizeram o teste em humanos, mas eles já realizaram a transfusão do sangue “substituto” em 10 coelhos. Seis deles sobreviveram: de acordo com o estudo, essa é a mesma taxa de sucesso que uma transfusão de sangue biológica do mesmo tipo.

Ainda não está claro, porém, se esse tipo de sangue poderia levar a problemas de saúde mais graves, já que os pesquisadores não fizeram uma análise a longo prazo. O estudo também alerta que suas descobertas “podem não ser generalizáveis ​​para os seres humanos”.

Apesar das limitações, a pesquisa poderia ajudar a encontrar o tão procurado substituto do sangue universal. Juntamente com a remoção da necessidade de um doador humano, o sangue artificial pode tornar as transfusões de sangue drasticamente mais acessíveis.

“É difícil estocar uma quantidade suficiente de sangue para transfusões em regiões como ilhas remotas”, disse o autor do estudo, Manabu Kinoshita, ao jornal japonês Asahi Shimbun. “O sangue artificial será capaz de salvar a vida de pessoas que de outra forma não poderiam ser salvas.”

Galileu

 

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Tecnologia

Pesquisadores querem ‘fim’ da placa-mãe nos PCs; entenda

Ideia é criar sistemas mais compactos, eficientes e poderosos sem o uso de placas convencionais — Foto: Divulgação/CVN

Acabar com a placa-mãe dos pode ser uma solução para permitir que os computadores se tornem mais rápidos e compactos no futuro. Essa é a aposta dos pesquisadores Puneet Gupta e Subramanian Iyer/ Autores de um estudo divulgado pela IEEE, organização internacional que congrega engenheiros elétricos e eletrônicos, os especialistas acreditam que uma mudança grande no design convencional das placas usadas atualmente poderia garantir meios de desenvolvimento de computadores com componentes integrados com conectores de alta velocidade, por exemplo. Esta nova característica do aparelho poderia reduzir o tamanho da máquina, além de aumentar a eficiência e a performance dos computadores.

A ideia dos pesquisadores é criar sistemas com mais módulos. Esta estrutura substituiria os processadores, que possuem alto nível de complexidade. Com esta mudança, as fabricantes poderiam criar chips modulares especializados. Estes itens, que seriam interligados em conexões de alta velocidade, seriam capazes de evitar gaps na transferência de dados e, desta forma, ofereceriam maior eficiência durante o uso do PC. Além disso, com o uso de chips menores e mais específicos, a máquina deixaria de esquentar, diminuindo, assim, o calor emitido durante o funcionamento do computador.

Outra vantagem da nova abordagem, segundo o estudo, seria a possibilidade de dispositivos menores. Computadores poderosos poderiam ser mais compactos, assim como seus servidores. Em dispositivos ainda menores, como relógios inteligentes e celulares, a ideia de evitar a placa-mãe poderia abrir mais espaço para bateria ou outros componentes.

A dupla de especialistas descreve um computador sem placa-mãe como algo que teria seus componentes montados sobre um único substrato de silício – o mesmo material usado no interior dos chips. Nesse substrato, núcleos de processamento, componentes elétricos de controle de corrente e memória seriam impressos no material, por um processo parecido com aquele aplicado na fabricação de microchips.

AMD e Intel já produzem processadores que aplicam o conceito modular: componentes individuais são unidos por vias de alta velocidade nos AMD Epyc e Ryzen de terceira geração — Foto: Divulgação/AMD

Segundo os pesquisadores, cada item do sistema seria ligado entre si por conectores de alta velocidade que, ao evitar as soldas usadas nas placas atuais, teriam melhor performance, menor propensão a defeitos com o tempo e consumiriam menor quantidade de material. Além disso, o conjunto todo dissiparia melhor o calor, o que tornaria o computador todo mais eficiente do ponto de vista energético.

Embora a ideia de acabar com a placa-mãe seja radical, já existe algo parecido com o que os pesquisadores sugerem. Tanto Intel, como AMD já desenvolvem processadores no chamado design chiplet, em que componentes centrais da CPU são isolados entre si e apenas interconectados por vias de alta velocidade.

Globo, via Techtudo, IEEE Spectrum, Tom’s Hardware, Extreme Tech

 

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Comportamento

Estimular ponto inusitado do corpo pode ser o segredo para o orgasmo feminino, revelam pesquisadores

Shutterstock

Nem todas nós temos facilidade em chegar ao clímax durante o sexo. Muito pelo contrário. Algumas sequer sentem prazer na relação. Contudo, um estudo recente descobriu uma nova forma de estimular mulheres a atingirem o orgasmo .

A pesquisa feita por profissionais da Universidade de Michigan (EUA) e publicada na revista Neuromodulation apontou que tratamentos de neuromodulação para disfunção da bexiga – que envolvem a estimulação elétrica leve e direcionada – também influenciam positivamente as funções sexuais das mulheres.

A estimulação acontece em um ponto próximo ao nervo tibial, encontrado no tornozelo . Apesar de os pesquisadores ainda não saberem ao certo como e por que os eletrodos colocados nessa região podem estimular a região pélvica, eles acreditam que exista uma interação entre os nervos de ambas as áreas.

Inicialmente, a terapia foi testada em ratos. Os cientistas estimularam os nervos do tornozelo e das regiões genitais dos roedores e, após 15 a 30 minutos, notaram um aumento significativo no fluxo sanguíneo vaginal, sugerindo um aumento da sensibilidade naquela região.

Com isso, os pesquisadores recrutaram nove mulheres . Elas se submeteram a 12 sessões de meia hora da terapia – intitulada estimulação elétrica nervosa transcutânea. Durante meia hora, os eletrodos ficavam aplicados em torno das áreas genitais e nos tornozelos.

O resultado foi que oito delas relataram uma excitação mais intensa, melhora na lubrificação vaginal ou capacidade de atingir novamente o orgasmo . “Em uma variedade de estudos clínicos, se você obtiver uma melhora de 50% nos sintomas, pode considerar uma resposta bem-sucedida. Tivemos quatro participantes que atingiram ou excederam esse limiar”, avaliou Tim Bruns, pesquisador e um dos autores do estudo.

IG

 

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Saúde

Pesquisadores afirmam ter criado “barreira” capaz de parar o câncer

ATIVINA B APARECE DESTACA EM VERMELHO ( DIREITA). A SUBSTÂNCIA FORMOU UMA “BARREIRA PROTETORA” CONTRA O CÂNCER (ESQUERDA). (FOTO: IACOVOS MICHAEL/EPFL)

Um estudo publicado no jornal Developmental Cellpor um time de pesquisadores da Suíça revelou um método que pode bloquear a metástase do câncer, impedindo que células cancerígenas de um tumor se espalhem pelo organismo.

Uma espécie de “barreira” para impedir que o câncer evolua foi construída pelos cientistas, com o uso da proteína ativina B e um receptor ALK7. A dupla criou uma condição chamada apoptose, na qual as células cancerígenas destroem a si mesmas naturalmente, prevenindo a formação e a dispersão de tumores.

“O estudo reforça a noção de que a opoptose é uma importante barreira para a tumorigênese”, afirmou em comunicado um dos autores do estudo, Douglas Hanahan, do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne (EPFL), na Suíça.

Os testes foram realizados apenas em ratos, mas os pesquisadores afirmam que o desenvolvimento de tumores nos roedores é similar ao que ocorre no corpo humano.

Foram estudados meios de conter o câncer pancreático, neuroendócrino e o de mama. Os pesquisadores também analisaram pacientes humanos com vários tipos de câncer e encontraram uma relação entre a presença de ALK7 e a maior chance de recaída da doença.

Particularmente em casos de câncer de mama, o processo de metástase foi controlado por mais tempo quando havia altos níveis de ALK7. Porém, os pesquisadores descobriram também que os cânceres podem suprimir o ALK7, a ativina B ou ambas as estruturas.

Ainda assim, mais testes serão necessários para confirmar se esses agentes “bloqueadores” seriam úteis para um futuro tratamento contra o câncer, prevenindo o desenvolvimento de tumores malignos.

Galileu

 

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Diversos

Após cortes orçamentários, pesquisadores, professores e estudantes da UFRN realizam protesto na tarde desta quarta nas imediações do Midway em defesa da ciência

Pesquisadores, professores e estudantes da UFRN, em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e outras entidades de ensino do Estado, preparam mobilização em favor da ciência para o próximo dia 8 de maio. A atividade que acontece a partir das 16h na calçada do Midway Mall, acompanha uma série de manifestações em todo o país.

Os cortes orçamentários promovidos pelo governo federal, em particular o contingenciamento de 42% nos recursos de investimentos do Ministério da Ciência e 21% no Ministério da Educação, foram a gota de água para que a comunidade científica se mobilizasse.

Em Natal, a proposta está sendo organizada pelos representantes da SBPC, John Fontenele, secretário regional, e Sidarta Ribeiro, conselheiro, e pelo coordenador de Extensão do Instituto do Cérebro da UFRN, professor Eduardo Sequerra.

Além do protesto, o momento será marcado pela realização de aulas livres, mostras científicas e atividades artísticas. Os apoiadores poderão participar ainda de experimentos, como o do coração feito de papel e lâmpadas de led que se acende a partir de batimentos cardíacos.

Opinião dos leitores

  1. BOM DIA

    TODO ESSE ÓDIO CONTRA A UNIVERSIDADE PÚBLICA DEVE SER PORQUE NUNCA CONSEGUIRAM ENTRAR NA UFRN, OU CONSEGUIU ALGUMA BOLSA DE PESQUISA POR PURA INCAPACIDADE INTELECTUAL.

    CONTINUEM PAGANDO A MENSALIDADE DA SUA PARTICULAR EM DIA.

    E NÃO DESISTA DE ESTUDAR – UM DIA VOCÊ ENTRA NA UFRN.

    SUCESSO! rsrss

  2. A UFRN vive falando aos estudantes de Administração, nas disciplinas da área pública, que o dinheiro deve ser melhor gerido, deve ter eficiência e eficácia, que deve haver responsabilidade com o erário. Pronto, chegou a hora de por em prática tudo que ela ensina.

  3. Em um dia útil??? Não deveriam estar pesquisando e produzindo ciência p/o nosso desenvolvimento??? KKKKKKKKK, ridídiculos…a mamata acabou inúteis!!!!

  4. O Brasil é o maior produtor de niveis superiores que não sabem de nada. O governo federal banca esses quase ingnorantes para nada. Não produzem o que foi investido. O PT transformou as Universidades Públicas e os IFS em redutos de esquerdistas filhinhos de papai, que estudaram es escolas particulares a vida toda. Os professores com raríssimas exceções fingem que dão aula e ficam enchendo a cabeça dos sem cérebro com teorias esquerdistas. Agora pergunte se algum deles quer ir morar nos paises socialistas ou comunistas?

  5. Porque, ao invés de protestar apenas pelos cortes, não protestam contra o uso de verba pública para mestrado e doutorado sobre orgias gays, estudos do ânus enquanto centro do universo, comportamentos sexuais bizarros, sobre "golpe", e afins?
    Se deixassem de gastar meu dinheiro com essas inutilidades sobraria para a verdadeira ciência. Supondo que produzem uma, claro.
    O instituto do cérebro, por exemplo, é um nada, envolvido em suspeitas graves, que recebe meu dinheiro para quê? Para um macaco nos EUA piscar o olho quando apertam um botão aqui?

  6. Os argumento são ótimos, "conheço altos que mamam na boquinha", "só tem maconheiro" e blablabla. Para cada um desses aí, tem 9 que querem algo da vida, deixem de falar besteira. Concordo que o foco da nação deva ser o ensino básico, mas NÃO É cortando 30% SEM AVISO PRÉVIO, que as coisas se resolvem.
    Tirem as viseiras ideológicas e prestem atenção aos fatos. Não é por causa de um folote que faz perfomance nu nas "artes" que o doutorando em física de partículas tem que pagar o pato.

    1. Que seja, não há prazo para voltar a verba, e as aulas continuam.

    2. RICK,

      NÃO É DESEMPREGO É DISPONIBILIADE PARA O TRABALHO. rsrrsr

  7. Eu ainda não consigo entender o que muita gente vê de positivo em cortes de verbas às universidades?? Justificam todo seu ódio dizendo que na UFRN só tem maconheiro e etc.. isso pra mim é pura IGNORÂNCIA de povo sem argumento e ódio gratuito, o ódio se tornou maior que a razão… Esses comedia de classe média, que acham que são tudo empresários e seus filhos não irão nunca precisar de universidade pública?!, Pra mim, vivem matando cachorro a grito e acusando o proletariado de ter afundado o país, mal sabem eles que tb sãoo proletariado..

    1. O proletariado tomou conhecimento de que é contribuinte e que seu dinheiro tá descendo pelo ralo.

  8. Porque esses cientistas nso fazem protesto no Domingo????ja sei porque DOMINGO TEM QUE DESCANSAR,e dia útil enforcam o dia útil de trabalho, jeito PTralha de ser

  9. Não vou trazer grama, mas informações. De 2011 a 2016, o Brasil foi o 13º maior produtor de publicações de pesquisa em nível mundial. Dados da Clarivaty analytics.

    1. O que já seria um vexame. Isso é em volume de trabalhos ou de citações internacionais?

  10. Canabis mudou o nome para ciência? Só se estão fazendo pesquisas para saber como a fumaça se dissipa. Vão trabalhar!

  11. O que esses representantes devem fazer é se oranizar para redestribruir do orçamento atual, e saber que a farra do dinheiro publico acabou, vão trabalhar seus desocupados!!!

  12. Engraçado, santo Lula e santa Dilma fizeram a mesma coisa, cortaram até mais….
    A esquerda, só lembra e vê o que lhes interessa, pimenta no olho alheio é colirio kkkk.

    1. "O" é diferente de "A", não sei se vc consegue enxergar. Durante os governos Lula e Dilma, nenhuma universidade ou institutos federais correu risco de fechar as portas por falta de verbas. A pesquisa e a extensão estavam a mil, produzindo mestres e doutores e trabalhos, inclusive internacionais. Foram 18 universidades públicas criadas e mais de 300 institutos federais. Consegue ver alguma semelhança?

  13. Dia de semana as 16?? So querem dinheiro dos impostos. Fazer "ciencia" com dinheiro do contribuinte deve ser muito bom.. ta pior que politico que gosta de fazer promessa com o dinheiro dos outros. Pq será que nenhuma empresa contrata esse povo pra fazer "ciencia"? so querem dinheiro publico? Explorar o contribuinte deve ser bom..

  14. Estava escrito: a esquina da Bernardo Vieira com a Salgado Filho virou tábua de salvação para tudo nesta taba de Poti. E o shopping do "capitalista malvado" Flávio Rocha, quem diria, virou muro das lamentações da sindicalha revoltada…

  15. Falem baixo pq possivelmente esses mesmo alunos serão chefes de vcs , já que vcs BolsoMinios só servem pra ser funcionário assalariado e sem direitos.

    Se for ver um por um, são todos assalariados revoltados.

    1. Verdade isso? Tem certeza Tico?
      Pelo menos é bem diferente do passado recente onde o Estado foi tomado de assalto pela corrupção, os recursos públicos desviado para financiar o populismo e países com ditadores e a produção virou conto de fadas com um exército de nomeados improdutivos.
      Como sempre, a esquerda falando de versões e produzindo coisa nenhuma

  16. 1- Saiu uma pesquisa rankeando o Brasil no último lugar de 44 países em termos de produção científica em humanas, por quantidade de citações internacionais (e não somos dos que menos gasta em educação). Imagine em médicas e engenharias; 2- Haverá performances? Deixem as crianças em casa, leitores; 3- Nossa, um coração de led que pisca, nossos cientistas devem estar estagiando em alguma escola primária na Coréia do Sul; 4- Protesto no Miduêi? Façam dentro da UFRN, milhares de natalenses deixarão os seus afazares para que teses sobre luta de classes ou sobre aquecedores solares continuem.

  17. Tem que cortar mesmo, o dinheiro tem que ser investido nas escolas fundamentais. Esse povo esquerdista so olha o umbigo deles… acabar com essa boquinha, pq eu conheço um bocado de gente que so faz sugar dessas instituição.

  18. Sempre me pergunto quando há uma manifestação as pessoas vão reclamar no midway ou algum canto que atrapalhe a vida dos outros, seja indo para casa, seja indo buscar um filho na escola ou mesmo indo para um hospital de urgência ou outro motivo.

    Porque estas pessoas não vão protestar no local de trabalho da governadora, do prefeito, ou mesmo no local onde mora?

    Digo isso baseado não apenas neste protesto, mas em todos os outros.

  19. Dizer que a pessoa que trabalha com pesquisa científica, que trabalha com ciência e tecnologia são pessoas desocupadas e atrapalham o cidadão de bem é ser sem noção.
    Este Coiso foi quem tomou medidas que atrapalham os cidadãos de bem com os cortes orçamentários. Todo apoio a luta dos professores, alunos e da sociedade em geral.

  20. PQP oque o MIDWAY tem haver que essa merda ??? Um comércio que gera milhares de empregos e tributos, agora vem um monte de gente desocupada com cabelos sem lavar , e atrapalhar o cidadão de bem .

    1. Pq que quando foram o ano passado mostrar apoio ao Brasil na lavo jato entre tantos outros eventos, você não reclamou ?

    2. E ninguém trabalha no midway no domingo? Acho que o shopping é aberto e temos os mesmos direitos de ir e vir, independente se é na semana ou não.

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Diversos

Pesquisadores estão criando um “Wall-E do espaço” para limpar a órbita da Terra

(dottedhippo/Getty Images)

Para levar a cabo a árdua missão de fazer uma limpa na órbita terrestre, tamanho não é documento. É o que motiva um grupo de pesquisadores do Instituto Politécnico Rensselaer, em Nova York, a criar um pequeno satélite robótico que promete ser de grande ajuda nesse desafio. Qualquer semelhança com Wall-E não é mera coincidência.

Na animação de 2008 produzida pela Pixar, uma Terra soterrada pelo lixo em 2100 é o lar do solitário e simpático robozinho, que passava seus dias rodando a superfície e cuidando dos dejetos que a humanidade deixou para trás antes de abandonar o planeta. No ritmo em que a poluição da órbita terrestre está se agravando, uma realidade distópica semelhante parece estar se construindo. Só que no espaço.

Segundo uma estimativa da Agência Espacial Europeia, há 128 milhões de minúsculos fragmentos menores que um centímetro e 34 mil objetos maiores que 10 centímetros perdidos em órbita. Pequeno ou grande, qualquer lixo espacial pode fazer estragos em espaçonaves, satélites ou estações espaciais: eles viajam a 28,2 mil quilômetros por hora.

Um fato preocupante é que a quantidade observada de detritos está crescendo mais depressa do que a taxa em que novos objetos são colocados no espaço. “Isso é um indicativo de que os estágios iniciais da Síndrome de Kessler podem estar acontecendo”, alerta Kurt Anderson, professor de engenharia em Rensselaer e líder do projeto. Esse cenário prevê um momento em que a órbita terrestre estará tão saturada de lixo que as colisões entre um pedaço e outro vão sair do controle. Será o início de uma reação em cadeia, de um efeito dominó que deixará a órbita baixa inutilizável.

Conforme a comunidade espacial ganha consciência sobre o problema e fica mais disposta a resolvê-lo, especialistas no mundo todo estão atrás de soluções para tornar sustentáveis os lançamentos de foguetes e operações espaciais. Isso inclui satélites capazes de “se matar” na atmosfera terrestre antes de perderem completamente a função, e também sondas que atuem como garis celestiais e limpem os detritos que já estão lá em cima. É justamente isso que o OSCaR promete fazer.

Batizado com a sigla em inglês para Captura e Remoção de Espaçonaves Obsoletas, o projeto de baixo custo criado por Anderson e seus alunos consiste em três cubos de 10 centímetros grudados um no outro. É o chamado cubesat do tipo 3U (três unidades), com cada uma desempenhando funções distintas e vitais.

No módulo do “cérebro” ficam o GPS para a navegação, o armazenamento de dados, comunicação, além dos sistemas térmicos e elétricos. Em outro está o propelente e o sistema propulsor para movimentar o pequeno gari. E, por último, mas de forma alguma menos importante, o terceiro cubo contém o aparato necessário para a captura dos detritos.

Além de quatro redes e cabos para apanhar quatro pedaços de lixo espacial, há também sensores de radar para que o OSCaR localize seus alvos na vastidão do espaço. Quase todo o processo ocorre autonomamente, com os controladores tendo de se envolver muito pouco. Depois de cinco anos em missão, o cubesat arrasta a si próprio e aos resíduos capturados atmosfera adentro, destruindo-os por completo.

Anderson e seus alunos estão aperfeiçoando os algoritmos para testar o dispositivo primeiro em terra firme, ainda este ano, e futuramente no espaço. As expectativas são grandes. “Nós imaginamos um dia em que poderemos mandar lá para o alto toda uma frota, um esquadrão de OSCaRs para irem juntos atrás de grandes amontoados de lixo”, diz o professor. Pelo menos, o trabalho do Wall-E dos nossos tempos não será tão solitário quanto o do desenho.

Super Interessante

 

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