Polícia

PF cumpre mandados de busca em endereços ligados ao advogado de agressor de Bolsonaro

Foto: Aline Aguiar/Globo

A Polícia Federal em Minas Gerais cumpre dois mandados de busca e apreensão no escritório e em uma empresa do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, responsável pela defesa de Adélio Bispo – agressor confesso de Jair Bolsonaro (PSL), à epoca candidato a presidente da República. Segundo o delegado Rodrigo Morais, que coordena as investigações da PF, o objetivo da operação desta sexta-feira (21) é tentar identificar quem estaria financiando a defesa do autor do atentado ocorrido no dia 6 de setembro deste ano, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.

Bispo foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional. O primeiro inquérito da PF concluiu que o agressor agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação “foi indubitavelmente política”.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o advogado atendeu à reportagem, mas o celular estava sendo apreendido pela autoridade policial. Ainda não há um posicionamento dele sobre a operação.

Zanone Manuel Júnior, advogado de Adélio Bispo — Foto: Reprodução/TV Globo

Um segundo inquérito, em andamento, foi aberto para dar continuidade às apurações, visando comprovar “participação de terceiros ou grupos criminosos” no atentado ao político fora do local do crime.

O ataque contra Bolsonaro aconteceu quando o presidenciável participava de um ato de campanha, em Juiz de Fora. O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante logo após o atentando e confessou a autoria do crime. Ele está detido no presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS).

Bolsonaro levou uma facada, que causou lesões no intestino. Ele passou por cirurgias em Juiz de Fora e em São Paulo. Um novo procedimento ainda será realizado para a retirada da bolsa de colostomia.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A justiça brasileira realmente perdeu i rumo… querer obrigar ao profissional do direito a dizer quem pagou os seus honorários… fere toda e qualquer regra de direito fundamental e do sigilo profissional.

    Tempos sombrios estamos vivendo

    1. A advocacia é um ramo falido. O MEC e a OAB são os grandes e únicos culpados por isso.

    2. Parcero de meliante está sujeito a esse tipo de coisa, ñ importa a profissão. Parar para pensar quem era os HOMENS q fazia as CIÊNCIAS JURÍDICAS e o quem são HOJE!! TOTAL DECADÊNCIA, a começar pelas instituições de ensino de baixa qualidade.

  2. Tempos sombrios. E o sigilo profissional? Busca e apreensão no endereço profissional de um advogado para descobrir quem está pagando os honorários? Pode isso Arnaldo? Com a palavra a OAB.

    1. Parece que Potiguar concorda com Marco Aurélio Mello, para quem são “estranhos esses [tempos] em que a gente vive”…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

OPERAÇÃO ATALAIA – (FOTO): PF cumpre mandados e prende dois homens em flagrante em Natal e Parnamirim; material contendo pornografia infantojuvenil apreendidos

Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira(22), na Região Metropolitana de Natal, três mandados judiciais de busca e apreensão referentes a Operação Atalaia que apura crimes relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes. As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª. Vara da Justiça Federal/RN.

Durante as buscas, dois homens, ambos potiguares, com idades de 31 e 46 anos, respectivamente, foram presos em flagrante nas cidades de Natal e Parnamirim por estarem de posse de material contendo pornografia infantojuvenil.

Ao todo, 12 HDs foram apreendidos e serão submetidos a análises.

Os presos no RN se encontram custodiados na Superintendência da PF, à disposição da Justiça.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

PF cumpre mandados contra desembargadores e advogados no CE

A Polícia Federal cumpre, nesta quarta-feira, (28), 19 mandados de busca e apreensão e 24 mandados de condução coercitiva expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). As buscas fazem parte da segunda fase da Operação Expresso, que aprofunda as investigações sobre um esquema de venda de decisões judiciais do Tribunal de Justiça do Ceará.

De acordo com a Polícia Federal, 14 advogados, dois desembargadores da ativa e um desembargador aposentado são alvos nesta fase. As buscas ocorrem nas residências dos investigados, escritórios de advocacia e em dois gabinetes de desembargadores do Tribunal de Justiça do Ceará.

As ordens de busca e condução (comparecimento) dos investigados foram determinadas pelo Ministro Herman Benjamin, que acatou parte da representação proposta pela Polícia Federal, ante os firmes indicativos de conluio entre advogados e desembargadores visando às liberações de criminosos, através da concessão de liminares em habeas corpus impetrados principalmente durante os plantões judiciais.

Os núcleos criminosos foram revelados a partir da análise dos materiais apreendidos na 1ª fase da operação, deflagrada em junho de 2015, que apontou “fartas evidências”., segundo nota da Polícia Federal, sobre as negociatas das decisões.

Bloqueio de contas

Além dos mandados de busca e apreensão e condução, houve a determinação de bloqueio das contas de um desembargador aposentado e um advogado envolvido nas ilicitudes, considerando o montante do valor transacionado indevidamente em torno de decisões atípicas, que beneficiaram mais de 300 pessoas com a inclusão nos quadros da Administração Pública, no cargo de soldado da Polícia Militar do Estado do Ceará, entre 2011 e 2012, sem que fossem devidamente aprovadas no concurso público.

Os crimes investigados são associação criminosa, corrupção passiva, tráfico de influência, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Cento e dez policiais federais participam da operação. Todos os investigados deverão prestar depoimento e após serão liberados.

G1

Opinião dos leitores

  1. Imaginem uma vasculhada da PF no Judiciário do RN. Seria como encontrar pente pra carecas. Iria deixar mta gente espantada. rs

  2. Com todo respeito aos bons, mas se fizessem isso em todo o Brasil, escapariam poucos. Tem que acabar essa blindagem ao Poder Judiciário e Ministério Público. Corrupto tanto faz ser político ou não tem que ir para cadeia.

    1. Especialmente os componentes do Poder Judiciário e Ministério Público, que além do dever de servir de exemplo têm responsabilidades constitucionais totalmente incompatíveis com corrupção.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *