Polícia

PF faz operação em Escritório e Apartamento em Natal

Uma operação da Polícia Federal na manhã desta segunda-feira resultou em busca e apreensão de vários documentos relativos à compra da Fazenda São José, no município de Touros, e na qual houve, supostamente, fraude ao Fisco.

A negociação foi há oito anos entre o empresário português Joaquim Amorim – que comprou o imóvel – e Paulo Melo Figueiredo. A fazenda teria sido subavaliada: valendo R$ 3,5 milhões, foi declarada no valor de R$ 300 mil.

Parte da documentação foi apreendida no escritório do advogado de Paulo Melo, Sebastião Leite Júnior, próximo ao prédio da Ceasa, em Lagoa Nova. Ele entregou toda a documentação necessária às investigações. Ninguém foi preso.

Além do Escritório, a PF também foi ao Apartamento do Advogado.

Opinião dos leitores

  1. E a cada dia que passa mais e mais fraudes descobertas pela policia federal…pena que tudo acabe em piza!tanta corrução e ninguém preso ou punido!como dizia a música de Renato Ruso…que pais é esse!

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Denúncia

"Vou botar no seu rabo para largar de ser otário"

Diálogo feito pela Operação Voucher mostra como empresários agiam para fraudar convênios do ministério com ONG. AVISO: o áudio contém palavrões e palavras grosseiras:

Aguarde uns instantes, o audio será reproduzido automaticamente aqui embaixo:

  • Fonte: Estadão

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    Denúncia

    Número do 2 do Ministério do Turimos orientava pessoalmente a fraude. Ouçam o áudio

    Josias de Souza

    No dia em que o governo mostrou-se incomodado com o uso de algemas na prisão de servidores do Turismo, começaram a soar os grampos da Polícia Federal.

    Numa das escutas telefônicas, o secretário-executivo do ministério, Frederico da Costa (na foto), dá orientações a um dos faudadores.

    Chama-se Fábio de Mello. É dono de uma das empresas de fachada que receberam repasses do Ibrasi, o instituto em cujas arcas o dinheiro publico aportou.

    Gravado com autorização da Justiça, o diálogo vadio foi veiculado pela TV Globo. Pode ser ouvido também aqui.

    Aqui, uma transcrição ampliada da conversa. Frederico, o número 2 do Turismo, pede ao “empresário” Fábio que capriche na “fachada”:

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    Jornalismo

    Planalto mentiu. A Presidenta tinha conhecimento de toda operação da PF

    Muito estranho as declarações no dia de ontem da Ministra Ideli Salvati que a Presidenta Dilma não tinha conhecimento da operação Vouche da PF. Mais estranho ainda era afirmar que o próprio Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, só veio saber ontem cedo.

    Ora, como um Ministro da Justiça, ao qual a PF é subordinada não iria saber? Ele sabendo como é que não iria avisar sua chefe? Papinha nos “oi”.

    Segue reportagem da Veja afirmando que eles sabiam de tudo!!

    Causou estranheza a declaração do diretor da Polícia Federal, Paulo de Tarso Teixeira, de que a presidente Dilma Rousseff só ficou sabendo da devassa no Ministério dos Turismo quando os policiais já cumpriam os mandados de prisão, na manhã desta terça-feira. É praxe que operações da PF que envolvem integrantes do alto escalão entre os investigados sejam de conhecimento da alta chefia da corporação, a cargo do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Este, por sua vez, costuma avisar o presidente do que vem pela frente. A Operação Voucher parece ter fugido à regra. Só parece.

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    Opinião dos leitores

    1. O Brasil precisa de seriedade, se vier junto com a governabilidade ótimo, mas se tiver que colocar na cadeia todos os corruptos do Brasil e ficar sem nenhum deputado votando a favor do governo, melhor assim, pois o governo precisa do apoio do povo, não de deputados. Quando o Povo ver suas necessidades com emprego, saúde, educação serem atendidas ele não permite que nenhum deputado vote contra o governo.

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    Judiciário

    PF prende 38 pessoas com esquema no Ministério do Turismo. Mais um escândalo no Governo do PT

    Operação da Polícia Federal prendeu 38 pessoas no Ministério do Turismo, nesta terça-feira, 9. Entre os presos estão o secretário-executivo do ministério, o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, além de diretores,  funcionários e empresários. A ação, batizada de Voucher, tem o objetivo de desarticular um esquema de desvio de dinheiro público em convênios feitos no Amapá.

    Cerca de 200 policiais federais, divididos em São Paulo, Brasília e Macapá, cumpriram 19 mandados de prisão preventiva, 19 mandados de prisão temporária e 7 mandados de busca e apreensão. Em Brasília, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e cinco mandados de prisão temporária. Os presos preventivamente em São Paulo e Brasília foram transferidos para Macapá (AP).

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    Opinião dos leitores

    1. Casa Civil, Transportes, Turismo… Onde e quando será o próximo escândalo de corrupção do governo do PT?…

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    Política

    Quem paga a conta dos abusos cometidos pela PF e pelo MPF?

    Vale a leitura atentamente de cada parágrafo desse artigo publicado ontem (21/7), no site da Federação Nacional das Polícias Federais. São inúmeras ações espetaculares que depois não conseguiram provar nada contras os acusados, quem está pagando a conta é a “viúva”

    “Como podia a Rede Globo divulgar que a Polícia Federal tinha desbaratado uma ‘organização criminosa’, quando estava em face de uma operação que deveria ser executada em ‘segredo de justiça (…)”. O questionamento é do ex-desembargador José Eduardo Carreira Alvim, autor do livro Operação Hurricane: um juiz no olho do furacão (Geração Editorial, 378 páginas, 39,90 reais), lançado no mês passado.

    O livro é um rosário de mágoas e graves acusações do juiz contra ministros do Supremo Tribunal Federal, membros do Ministério Público Federal e delegados da Polícia Federal, responsáveis pelas investigações, que ele intitula de “trama armada” para afastá-lo da carreira. A operação policial, deflagrada em abril de 2007, foi anunciada como um “marco” no combate à corrupção no País.

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    Opinião dos leitores

    1. Os promotores do MP são experts de fritar ovo a lançar foguetes espaciais. Entendem de tudo e na maioria das vezes só atrapalham quem trabalha e produz renda. Sem falar nos seus poupudos salários, férias três vezes ao ano e por ai vai.

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    Polícia

    Investigação de Anderson Miguel a passos lentos

    Amanhã completa exatamente um mês do assassinato do advogado e um dos principais delatores da “Operação Hígia”, Anderson Miguel da Silva. Apesar do caso está sendo investigado pela Polícia Federal do Rio Grande do Norte (PFRN) e Delegacia de Homicídios (Dehom), até o momento, o crime não foi solucionado. As investigações não apontaram suspeitos e sequer um retrato falado foi divulgado.

    O delegado de Repreensão ao Crime Organizado da PFRN, Elton Zanata, é quem está à frente das investigações. A TRIBUNA DO NORTE tentou entrar em contato com o investigador, mas a assessoria de imprensa da Polícia Federal declarou que “não há nenhuma nova informação que possa ser dita à imprensa. Assim que o delegado Zanata tiver algum dado substancial, será repassado a todos”.

    Já o titular da Delegacia de Homicídios (Dehom) da Polícia Civil, delegado Marcos Vinícius dos Santos, informou que irá pedir à Justiça mais prazo para investigar o caso. “Trinta dias é pouco tempo para elucidar um crime desse tipo. Há muitas variáveis a serem verificadas”, diz. Além do caso ser complexo, outro fator que atrapalha os andamentos das investigações é a greve dos policiais civis, deflagrada há mais de quarenta dias. “O nosso efetivo está reduzido e isso dificulta bastante”.

    À época do assassinato, a polícia levantou a hipótese de divulgar um retrato falado do assassino de Anderson Miguel. Questionado sobre esse retrato, Marcos Vinícius informou que o mesmo não veio a público porque as testemunhas do crime divergiram quando da identificação das características retratadas do suspeito. “Apresentamos o retrato falado, elaborado pela Polícia Federal, às testemunhas. Umas disseram se tratar do criminoso, mas outras disseram que estavam em dúvida. Vamos elaborar um novo retrato para apresentar às testemunhas. Se tudo der certo, divulgaremos”, relatou.

    A respeito das informações contidas nos computadores e documentos apreendidos pela polícia no escritório de Anderson Miguel, o titular da Dehom não soube responder. “Essas informações estão com a Polícia Federal. A maior parte da investigação está a cargo dos policiais federais”, declarou.

    Do Blog: O Blog apurou que um dos problemas que vem acontecendo na investigação é a comunicação entre a PF e a Polícia Civil, estaria existindo um conflito de competência sobre o caso, a quem pertence a investigação.

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    Judiciário

    Quadrilha de Muambeiros desbaratada

    Portal R7:

    Uma operação conjunta entre a Polícia Federal e a Receita Federal desmontou nesta terça-feira (28) quadrilhas que compravam mercadorias do exterior, mas não recolhiam os impostos e ainda remetiam lucros para outros países. Ao todo, o esquema de fraude causou um prejuízo estimado de R$ 1,4 bilhão aos cofres públicos.

    A Operação Pomar, como é chamada essa ação da PF e da Receita, contou com a participação de 301 policiais e 136 auditores. A investigação durou quatro anos e encontrou incompatibilidade entre o uso de dezenas de empresascom capacidade econômico-financeira diferente das transações que realizavam.

    De acordo com a PF, duas organizações criminosas têm origem em uma mesma quadrilha e usavam “laranjas”, que usavam documentos falsos para comercializar ilegalmente mercadorias com outros países. Além disso, essas empresas de fachada enviavam para outros países os valores conquistados com os negócios e escondiam a identidade dos verdadeiros responsáveis.

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    Tecnologia

    PF e Abin entram no jogo e vão investigar Hackers

    Josias de Souza:

    Além da Polícia Federal, o governo mobilizou a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) na investigação da onda de ataques cibernéticos a sites oficiais.

    No intervalo de três dias –de quarta a sexta-feira—, foram invadidas e temporariamente desativados os sistemas de oito órgãos públicos, entre eles o Planalto.

    A Abin pende do organograma do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República).

    Tem a missão constitucional de prover informações estratégicas ao inquilino do Palácio do Planalto.

    Dilma Rousseff declarou-se “surpresa” com a vulnerabilidade dos sites oficiais, disse ao blog um auxiliar da presidente.

    Requisitou informações sobre as normas de segurança do governo na internet. Quer saber também detalhes sobre a extensão dos estragos.

    Oficialmente, os órgãos alcançados pelos ataques em série informam que os hackers não capturaram dados sigilosos. Dilma quer ter certeza.

    Funciona no GSI um Comitê Gestor de Segurança da Informação. Foi criado em 2000, sob Fernando Henrique Cardoso.

    Dedica-se a monitorar as investidas contra sites oficiais. Fixa regras de segurança preventiva. Mas nem todas as repartições as seguem.

    Sob Dilma, o Planalto deve aperfeiçoar e unificar a política de prevenção eletrônica, tornando-a obrigatória.

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    Judiciário

    Jane Alves sob proteção da Polícia Federal

    Tribuna do Norte:

    A ex-mulher do advogado Anderson Miguel da Silva, Jane Alves de Oliveira Miguel da Silva, está recebendo escolta de agentes da Polícia Federal. O pedido partiu da própria empresária, que está temendo pela vida após o assassinato do ex-marido, ocorrido quarta-feira passada. A informação foi confirmada pela Justiça Federal, que, no entanto, não esclareceu qual órgão teria concretizado a solicitação e ordenado a segurança.

    Tanto o Ministério Público Federal, que acompanha as investigações do caso, quanto a Polícia Federal, responsável pelo inquérito, informaram através das assessorias de imprensa que não darão mais detalhes sobre a proteção prestada. De acordo com o advogado Rogério Lara, representante de Jane Alves,  a escolta não ocorria durante os depoimentos da Operação Hígia, tendo começado no final da semana passada.

    O advogado também se negou a prestar maiores esclarecimentos alegando um suposto pedido do juiz federal Mário Jambo para que Jane não concedesse entrevistas. A informação foi desmentida por Jambo que, através da assessoria, disse não ter dado nenhuma orientação a ré do processo federal nesse sentido.

    “Não podemos falar nada agora sobre o depoimento prestado por Jane, nem detalhes do pedido de escolta de forma que não haja comprometimento das investigações”, alegou Lara.

    Em duas oportunidades distintas durante a semana passada a reportagem teve contato direto com a empresária Jane Alves; em ambas, não notou a presença de policiais federais. O primeiro encontro ocorreu na manhã da quinta-feira passada na sede do Itep, no bairro da Ribeira.

    Sempre acompanhada por três advogados, Jane não disse sequer uma palavra aos órgãos de imprensa. Entrou e saiu do órgão sempre “escoltada” apenas por seus representantes na Justiça.

    O segundo contato ocorreu no sepultamento de Anderson, na manhã de sexta-feira passada no cemitério Morada Paz. A mulher passou menos de cinco minutos ao lado do caixão do ex-marido e deixou o local dirigindo o próprio carro e acompanhado apenas da filha.

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    Polícia

    Anderson Miguel ameaçou de morte o filho da ex-esposa

    Tribuna do Norte:

    O advogado Anderson Miguel da Silva invadiu armado o escritório de Dyogo Rodrigues de Oliveira e ameaçou de morte ele e a mãe, Jane Alves de Oliveira Miguel da Silva. A ameaça ocorreu no dia 4 de maio passado, menos de um mês de Anderson ser assassinado a tiros no seu em escritório, no bairro de Lagoa Nova. As informações da ocorrência estão no processo de nº 0000711-89.2011.8.0162, que corre na Vara Única da Comarca de Extremoz, e foram registradas em Boletim de Ocorrência na Delegacia de Maxaranguape.

    A ameaça ocorreu em meio a tentativa de reintegração de posse por parte de Jane Alves de um imóvel na praia de Maracajaú. O oficial de justiça Almir da Silva Gomes descreveu através de relatório o crime supostamente cometido.

    “Assim, nos dirigimos ao local do imóvel, antes de chegarmos a ele, a parte requerente [Jane Alves], recebeu ligação de seu filho, Diogo Rodrigues de Oliveira, informando que o Sr. Anderson Miguel, havia ido ao escritório, onde o mesmo trabalha e mostrado uma arma de fogo, e ameaçado sua mãe de morte(…)”(sic), informa a certidão.

    A reintegração da posse da casa localizada na rua Simão, nº 325, foi garantida à Jane Alves pelo juiz Marco Antônio Mendes Ribeiro, por entender que isso estava previsto na repartição de bens durante o divórcio litigioso.

    No processo, a ex-mulher do advogado diz que “o referido imóvel foi invadido no início de fevereiro do corrente ano pelo demandado [Anderson Miguel], ex-marido da demandante, juntamente com a sua atual companheira”, consta na decisão do magistrado no dia 3 de maio passado.

    O filho de Jane, Dyogo Oliveira, também já havia movido ação contra o ex-padrasto por entender que tinha direito ao escritório de advocacia, mas não foi acatado. “Após a separação de fato de sua mãe e seu padrasto/demandado a relação de permanência do ex-padrasto tornou-se inviável, não só em relação ao imóvel, mas também em relação aos vizinhos por constantes desentendimentos. Ao final requer liminarmente a desocupação imediata do imóvel”, esclarece a denúncia.

    Relacionamento

    Jane Alves chegou a pedir há menos de 15 dias a prisão preventiva do ex-marido em um dos processos que conduzia contra ele. De acordo com depoimentos de Jane, contidos no processo 0000711-89.2011.8.20.0162, Anderson já havia desrespeitado orientações judiciais anteriores. O pedido de prisão não foi deferido e o caso aguardava resposta do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, na Comarca de Natal.

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    Polícia

    Interrogatório do suspeito de matar Anderson Miguel encerrado

    Já acabou interrogatório na PF do suspeito de matar o advogado Anderson Miguel. O Suspeito se chama Wesclei e, não há confirmação que foi ele. Wesclei alegou não saber do que se trata.

    A PF está nesse momento em diligências e vai colocar o suspeito para fazer exame residuográfico (exame para encontra pólvora) na própria Superintendência da Polícia Federal.

    Em instantes mais novidades

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    Finanças

    COAF informa: negócio feito por empresa do ministro Palocci é suspeito

    Todo dia o Ministro Palocci vai se enrolando mais:
    Leandro Colon / SÃO PAULO e Luiz Alberto Weber / BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo

    O Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), vinculado ao Ministério da Fazenda, enviou relatório à Polícia Federal comunicando que a empresa Projeto, do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, fez uma operação financeira suspeita na compra de um imóvel de uma empresa que estava sob investigação policial. A manifestação do Coaf ocorreu há cerca de seis meses, depois de o órgão ser informado do episódio pelo banco que intermediou a transação financeira.

    Fontes do Ministério da Fazenda em São Paulo revelaram ao Estado que o comunicado do Coaf à PF se enquadra no tipo de “movimentação atípica”, “operação suspeita”. Funciona da seguinte maneira: os bancos informam ao Coaf sobre transações financeiras fora do padrão. Em cima dessas informações, o órgão da Fazenda repassa à PF e ao Ministério Público relatórios quando uma empresa ou uma pessoa sob investigação aparece nos comunicados dos bancos.

    No caso de Palocci, o nome da Projeto surge nas transações atípicas envolvendo uma empresa que está sob investigação pela Polícia Federal. No ano passado, a empresa do ministro adquiriu dois imóveis em São Paulo: um apartamento luxuoso de R$ 6,6 milhões e um escritório avaliado em R$ 882 mil. O Coaf não tem poder de investigação. Cabe à Polícia Federal apurar se há ou não irregularidades na transação financeira entre a empresa do ministro da Casa Civil e a que está sob investigação.

    Na última terça-feira, o PSDB chegou a pedir ao Coaf informações sobre a empresa de Palocci. O órgão, no entanto, ainda não se manifestou sobre o pedido. E não deve fazer isso publicamente, por se tratar de dados sigilosos. Em 2006, Palocci abriu a Projeto Consultoria Financeira Econômica Ltda, que atuou até 2010, enquanto ele era deputado, no ramo de consultorias para empresas privadas.

    O petista se nega a revelar seus clientes. Em dezembro, pouco antes de virar ministro, Palocci alterou o nome da empresa para Projeto Administração de Imóveis e o objeto social para o de administração imobiliária. Os dois imóveis comprados são administrados por sua empresa. Procurado ontem pelo Estado, Palocci informou, por meio de sua assessoria, que desconhece o episódio. Disse que não foi informado do envio do relatório do Coaf à PF.

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    Polícia

    PF deflagra operações em 7 estados.

    Mais uma vez PF deflagra operação de Prefeituras envolvidas em compras de medicamentos com verba federal. Até quando?

    Portal Terra:

    A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira uma operação contra desvios de verbas da saúde em prefeituras de sete Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Rondônia. As investigações foram concentradas na fraude a licitações, corrupção ativa e passiva, peculato e formação de quadrilha.

    As organizações criminosas investigadas atuavam no desvio de verbas públicas federais destinadas pela União à compra de medicamentos por prefeituras municipais para distribuição entre as populações carentes. A Operação Saúde visa ao cumprimento de 64 mandados de prisão nos sete Estados, conta com a colaboração da Controladoria Geral da União (CGU) e tem coordenação da Polícia Federal em Passo Fundo, a 227 km de Porto Alegre.

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