Polícia

Fundador da Qualicorp é preso em operação da PF que investiga suposto caixa 2 de Serra na campanha de 2014

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (21) uma operação que investiga suposto caixa 2 na campanha de José Serra (PSDB) ao Senado em 2014. O empresário José Serpieri Júnior, sócio e fundador da Qualicorp, foi preso após as investigações apontarem que ele fez doações não contabilizadas de R$ 5 milhões ao tucano.

Em nota, o senador José Serra disse que lamenta a espetacularização da investigação e que desconhece as acusações. Ele disse que “foi surpreendido esta manhã com nova e abusiva operação de busca e apreensão em seus endereços, dois dos quais já haviam sido vasculhados há menos de 20 dias pela Polícia Federal. A decisão da Justiça Eleitoral é baseada em fatos antigos e em investigação até então desconhecida do senador e de sua defesa”. (Leia a íntegra abaixo). O G1 aguarda um posicionamento da Qualicorp.

A operação, que foi denominada Paralelo 23, é uma nova fase da Lava Jato que apura crimes eleitorais e é feita em conjunto com o Ministério Público Eleitoral (MPE). As apurações se restringem a fatos de 2014, quando Serra ainda não tinha o mandato de senador. Por volta das 8h50, três dos quatro mandados de busca e apreensão já tinham sido cumpridos.

Resumo:

Serra, que havia sido denunciado por lavagem de dinheiro no início do mês (leia mais abaixo), é um dos alvos de mandados de busca e apreensão.

Foram expedidos mandados para serem cumpridos no gabinete de Serra no Senado, no apartamento funcional dele em Brasília e em dois imóveis do senador em São Paulo.

Investigações apontam doações por meio de operações financeiras e societárias simuladas, que ocultavam a origem ilícita dos R$ 5 milhões recebidos.

Segundo investigações, o empresário José Seripieri Júnior, fundador e acionista da Qualicorp, grupo que comercializa e administra planos de saúde coletivos, determinou doações não contabilizadas a Serra em duas parcelas no valor de R$ 1 milhão e uma de R$ 3 milhões.

Ao todo, são cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Brasília, Itatiba e Itu.

O empresário José Serpieri Júnior, sócio e fundador da Qualicorp, foi preso.

Até por volta de 8h45, três pessoas haviam sido presas; entre elas Artur Azevedo. Ele teria pedido a prisão domiciliar por motivos de saúde, segundo o MP.

Também foi determinado pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral o bloqueio judicial de contas bancárias dos investigados.

Os outros alvos de mandados de prisão são:

Arthur Azevedo Filho
Mino Mattos Mazzamati
Rosa Maria Garcia

Segundo a operação, os investigados responderão por pelos crimes descritos abaixo, com penas de 3 a 10 anos de prisão:

associação criminosa (artigo 288 do Código Penal)
falsidade ideológica eleitoral (artigo 350 do Código Eleitoral)
lavagem de dinheiro (artigo 1º da Lei nº 9.613/1998)

Serra denunciado por lavagem de dinheiro

O senador José Serra já tinha sido alvo de outra operação no início deste mês, quando foi denunciado pela força-tarefa da Lava Jato em São Paulo por lavagem de dinheiro. Na ocasião, a filha dele, Verônica Allende Serra, também foi denunciada pelo mesmo crime.

Segundo o Ministério Público Federal, a Odebrecht pagou a Serra cerca de R$ 4,5 milhões entre 2006 e 2007, supostamente para usar na sua campanha ao governo do estado de São Paulo. Outros cerca de R$ 23 milhões foram pagos entre 2009 e 2010, para a liberação de créditos com a Dersa, estatal paulista extinta no ano passado, ainda segundo a denúncia.

Os procuradores concluíram que houve lavagem de dinheiro usando a técnica “follow the money” (“siga o dinheiro”, em tradução livre). A denúncia diz que Serra e Verônica praticaram lavagem de dinheiro de obras do Rodoanel Sul no exterior de 2006 a 2014.

Operações ocultavam origem ilícita de dinheiro

Em relação à operação desta terça-feira, o caso de suposto caixa 2 foi remetido para a primeira instância da Justiça Eleitoral de São Paulo após a colaboração espontânea de pessoas que teriam sido contratadas em 2014 para estruturar e operacionalizar os pagamentos de doações eleitorais não contabilizadas.

Por meio da quebra do sigilo bancário e da troca de informações com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), foram identificados indícios do recebimento das doações eleitorais não contabilizadas a Serra.

As investigações apontam que as doações foram repassadas por meio de operações financeiras e societárias simuladas, de modo que ocultavam a origem ilícita dos R$ 5 milhões recebidos.

As investigações também identificaram outros pagamentos de valores elevados feitos por grandes empresas, sendo uma do setor de nutrição e outra da construção civil, perto das eleições de 2014. Essas doações, segundo foi investigado, eram feitas a uma das empresas supostamente utilizadas pelo então candidato para a ocultação do recebimento das doações. Esses fatos ainda serão objeto de mais apurações.

Nota Serra

“O senador José Serra foi surpreendido esta manhã com nova e abusiva operação de busca e apreensão em seus endereços, dois dos quais já haviam sido vasculhados há menos de 20 dias pela Polícia Federal. A decisão da Justiça Eleitoral é baseada em fatos antigos e em investigação até então desconhecida do senador e de sua defesa, na qual, ressalte-se, José Serra jamais foi ouvido.

José Serra lamenta a espetacularização que tem permeado ações deste tipo no país, reforça que jamais recebeu vantagens indevidas ao longo dos seus 40 anos de vida pública e sempre pautou sua carreira política na lisura e austeridade em relação aos gastos públicos. Importante reforçar que todas as contas de sua campanha, sempre a cargo do partido, foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Serra mantém sua confiança no Poder Judiciário e espera que esse caso seja esclarecido da melhor forma possível, para evitar que prosperem acusações falsas que atinjam sua honra.”

G1

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Judiciário

Moraes concede acesso da PF a dados que fizeram Facebook banir bolsonaristas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, atendeu pedido da Polícia Federal e determinou que o Facebook franquie acesso dos investigadores aos dados que levaram a rede social a suspender dezenas de contas de assessores e aliados da família Bolsonaro na semana passada.

Segundo a CNN apurou, o ministro autorizou a análise e uso de eventuais provas obtidas pela rede social tanto no inquérito que apura a disseminação de notícias falsas e ameaças contra ministros do Supremo, como no que investiga a organização e o financiamento de atos antidemocráticos. A decisão foi tomada na semana passada.

O jornal “Folha de S. Paulo” revelou em sua edição desta quarta (15) que a PF havia solicitado acesso aos dados do Facebook. A rede social anunciou na semana passada que havia deflagrado uma operação global para banir contas cuja atividade viola prerrogativas da empresa, apresentando atividade inautêntica.

Entre os alvos do Facebook estão assessores de deputados do PSL aliados a Bolsonaro e assessores da família e do próprio Palácio do Planalto.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Muito democrático o ministro. O inquérito do fim do mundo (fake news) prorrogado por mais seis meses, ainda não foi dado aos acusados acesso ao processo.

  2. A casa está desMOROnando. Tirem o gado de perto pra não se machucar. Tudo que é feito com fake fica fraco.

  3. Os vaqueiros podem até espernear, mas na hora que a casa cair terão que pagar pela lavagem cerebral que ajudaram a fazer nas cabeças fracas desse rebanho chamado Brasil

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Judiciário

PF prende em BH homem suspeito de ameaçar de morte Maia e ministros do STF

Três armas foram apreendidas com suspeito de fazer ameaças de morte — Foto: Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (13) em Belo Horizonte um homem suspeito de ameaçar de morte o presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia, e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele gravava vídeos dizendo que os derrubariam “na bala” e os deixariam “igual a uma peneira”. Sem citar qual, a PF disse que as gravações eram publicadas “em ambiente virtual”.

O nome do suspeito não foi divulgado pela corporação. Três armas de fogo (uma delas com registro vencido em nome de terceiro); um computador; um celular; roupas utilizadas nos vídeos; e munições foram apreendidos. O suspeito foi preso em flagrante por porte ilegal de arma.

As investigações que resultaram na ação “para combater crimes contra a segurança nacional” começaram em maio deste ano. A polícia também diz que “crimes de calúnia e difamação contra diversas autoridades também teriam ocorrido”. Se condenado, o homem poderá cumprir até 13 anos de prisão.

G1

Opinião dos leitores

  1. Quando a PF vai bater a porta da atriz da globo q falava que queria matar o presidente e esfregar a cara dele no asfalto?

  2. Esses terroristas quando são presos viram cordeirinhos. Igual ao ídolo deles, quando foi detido no Exército.

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Polícia

PF realiza operação em SE contra desvio de verbas públicas no Hospital de Campanha de Aracaju

Foto: Ascom/PF/Divulgação

A Polícia Federal realiza nesta terça-feira (7) a Operação Serôdio e cumpre nove mandados de busca e apreensão em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro para apurar desvio de verbas públicas, associação criminosa, corrupção, fraudes na licitação e na execução do contrato para montagem da estrutura do Hospital de Campanha de Aracaju. Um dos alvos é a sede da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A investigação aponta indícios de que a empresa contratada foi favorecida.

Durante a análise, foi identificado que a proposta vencedora continha as mesmas incorreções gramaticais de outras duas propostas. A PF informou que “é improvável que a mesma falha de redação tenha sido cometida por três redatores diferentes de três empresas diversas” e que isso pode mostrar combinação entre elas para apresentar os orçamentos.

A unidade começou a funcionar no dia 21 de maio, atendendo pacientes com a Covid-19 em casos de baixa e média complexidade. O contrato investigado foi celebrado pela Secretaria de Saúde de Aracaju, por meio de dispensa de licitação, e é custeado com recursos da União, envolvendo o montante de R$ 3.258.000, repassados ao município para o enfrentamento à pandemia.

O G1 entrou em contato com a SMS, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

A Controladoria-Geral da União (CGU/SE) também participa da investigação. Os órgãos solicitaram cópia de todo o procedimento licitatório à secretaria e a documentação foi enviada, segundo a PF, após o terceiro pedido, e depois de Recomendação do Ministério Público Federal. Na documentação havia cópias de e-mails, orçamentos, propostas, termos de referência, justificativas e outros. Após análise, foram revelados indícios de favorecimento a determinado empresário.

A Polícia Federal ainda disse que, no procedimento licitatório foi desconsiderada a divisão do objeto licitado, que envolvia a locação de cobertura e estrutura completa, a climatização das coberturas e a locação de contêineres. Os serviços foram agrupados, impedindo que licitantes oferecessem propostas separadamente para cada item. E que essa decisão restringiu excessivamente a concorrência e elevou o custo da contratação.

Há ainda indícios de que a empresa contratada teria apresentado estrutura de climatização insuficiente para o ambiente a ser instalado e, mesmo assim, foi aprovada.

Ainda são investigadas outras contratações para o hospital, a exemplo das redes de gases, elétrica e hidro sanitária.

A PF também informou que um laudo pericial indicou a existência de sobre preço na locação da estrutura de climatização e na locação de contêineres. O documento também apontou que a estrutura para implantação do hospital não está sendo executada conforme previsto no termo de referência. Os peritos federais identificaram as seguintes divergências:

Utilização de piso de marca divergente daquela que foi especificada em termo de referência;

Inexistência de instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, de dados e voz, sendo que – no projeto básico – havia previsão dessas instalações;

O custo da locação de cada aparelho de ar condicionado por seis meses chega a quase três vezes o custo de sua aquisição;

Pé-direito mínimo inferior ao previsto em projeto básico.

Covid-19 em Sergipe

O estado tem mais de 30,7 mil casos confirmados do novo coronavírus e 826 vítimas. A capital tem mais de 17,3 mil casos e 356 pessoas mortas pela doença.

Até o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) na rede pública era de 80,9% e na particular, ultrapassava os 118% – neste caso, pacientes excedentes vão para leitos de contingenciamento abertos pelos próprios hospitais em leitos que antes não eram destinados à Covid-19.

G1

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Cultura

PF conclui inquérito e descarta omissão de gestores em incêndio no Museu Nacional no Rio

Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Federal concluiu nesta segunda-feira (6) o inquérito do incêndio no Museu Nacional e descartou ‘conduta omissa’ por parte dos gestores do espaço. O laudo pericial também atesta que não houve incêndio criminoso. Grande parte do acervo foi destruída pelas chamas, no dia 2 de setembro de 2018.

A perícia técnica-criminal confirmou que o fogo começou no Auditório Roquette Pinto, que fica no 1º andar, próximo à entrada principal do Museu. O local provável do início do incêndio foi um dos aparelhos de ar-condicionado que fica no auditório.

Segundo a investigação, em agosto de 2015, o Corpo de Bombeiros esteve no prédio para fazer uma fiscalização, que acabou não sendo concluída.

O oficial dos bombeiros, que não terminou a inspeção, acabou sendo punido administrativamente.

Após a fiscalização, o reitor da UFRJ e a diretora do Museu Nacional entraram em contato com o BNDES para fazer a revitalização e adequação do prédio ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico.

O contrato foi assinado em junho de 2018, porém o valor não foi desembolsado antes da ocorrência do sinistro.

Com base nas provas reunidas, a PF não caracterizou a conduta dos gestores como omissa, já que, apesar das obras de restauração não terem começado na época do incêndio, a verba para a reforma do prédio já havia sido definida meses antes.

Incêndio destruiu grande parte do acervo

O incêndio de grandes proporções que destruiu o Museu Nacional começou por volta das 19h30 do domingo, 2 de setembro de 2018, e só foi controlado no fim da madrugada de segunda-feira (3). Mas pequenos focos de fogo seguiam queimando partes das instalações da instituição que completou 200 anos em 2018 e foi residência de um rei e dois imperadores.

A maior parte do acervo, de cerca de 20 milhões de itens, foi totalmente destruída. Fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte viraram cinzas. Pedaços de documentos queimados foram parar em vários bairros da cidade.

Museu Nacional foi destruído por incêndio em setembro de 2018 — Foto: Reuters/Ricardo Moraes

G1

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Polícia

FOTO: PF e PM fazem apreensão de 900 caixas de cigarros contrabandeados em Mossoró, com valor estimado em R$ 1,5 milhão

Foto: Divulgação

A Polícia Federal e a Polícia Militar realizaram na madrugada desta segunda-feira(06) em Mossoró/RN, mais uma grande apreensão de cigarros contrabandeados. Desta feita, foram encontrados aproximadamente 900 caixas do produto, com valor estimado em R$ 1,5 milhão.

A ação teve início quando policiais militares do 2º BPM realizavam um patrulhamento de rotina no bairro Redenção e se depararam com homens em atitude suspeita entrando em um galpão. Todos foram abordados e no interior do imóvel, a carga foi achada escondida em um caminhão caçamba que utilizava camadas de sacos de sal para ludibriar a fiscalização. Havia ainda naquele endereço, um baú carregado com caixas de cigarro e que, segundo os homens, seriam ocultadas em uma segunda caçamba que chegaria ao local.

Acionados, os policiais da Delegacia da PF foram até aquele bairro e ao realizarem novas diligências encontraram um segundo galpão, prendendo em flagrante, um paulista de 33 anos, apontado como o dono da carga. Por ocasião dessa abordagem foram apreendidas mais caixas de cigarros contrabandeados, documentos e anotações que vinculam o carregamento dos dois galpões ao mesmo proprietário.

Autuado em flagrante e indiciado no crime de contrabando, com pena de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, o homem foi encaminhado à Cadeia Pública de Mossoró, à disposição da Justiça.

Os outros inicialmente detidos, por restar provado que se tratava de trabalhadores braçais, foram ouvidos e liberados.

Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do Norte

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Polícia

PF prende integrantes de quadrilha que confeccionava cédulas falsas de “ótima qualidade”

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) prendeu ontem (2), no interior de São Paulo, três pessoas que faziam parte de uma quadrilha responsável pela impressão de cédulas falsas de 10, 20, 50 e 100 reais. De acordo com a PF, a quadrilha, que fabricava essas notas com ótima qualidade, já vinha sendo investigada em Birigui e Araçatuba há mais de um ano na Operação Matriz 188. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas duas cidades e todos os integrantes já tinham passagem criminal por esses e outros crimes.

Segundo a PF, a organização usava máquinas diversificadas e técnicas gráficas diversas para simular os itens de segurança das cédulas verdadeiras. “Há também suspeita de que possuam matrizes de cédulas de dólar, o que ainda está sendo objeto de investigação”, diz a PF.

As investigações da PF mostraram que nos últimos três anos, a quadrilha colocou em circulação milhares de cédulas falsas. As notas apreendidas e retiradas no comércio chegam a 996 exemplares de 10 reais; 58.738 de 20 reais; 15.234 de 50 reais; e 3.012 de 100 reais. Nesta soma não entram as notas apreendidas ontem. “No total foram produzidas até o momento, por esta organização criminosa, 77.980 cédulas falsas, somando mais de R$ 2 milhões em dinheiro falso retirado do mercado brasileiro”, esclareceu a Polícia Federal.

Um dos integrantes da quadrilha permanece foragido, porque não foi encontrado em sua casa. Emtretanto, no local foram encontradas notas que seriam vendidas pela internet e enviadas pelo correio. Segundo a PF, no laboratório encontrado na casa desse integrante havia cédulas prontas e em fase de confecção, impressão e acabamento. “Também foi apreendida grande quantidade de aparatos para falsificação de moeda, como papéis, impressoras, tintas, equipamento gráfico pesado e material de acabamento”.

Os detidos serão encaminhados para a Cadeia Pública de Penápolis, no interior de São Paulo e se julgados culpados responderão pelos crimes de moeda falsa, cuja pena é de 3 a 12 anos de reclusão e pelo delito de organização criminosa, com pena de 3 a 8 anos de reclusão.

Agência Brasil

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Polícia

Secretária de Saúde do Amazonas é presa em operação da PF

Coronavírus: o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), inaugura o hospital de campanha Nilton Lins, em Manaus. Foto: Divulgação/Secom-AM

A secretaria de Saúde do Amazonas, Simone Papaiz, foi presa na operação da Polícia Federal desta terça-feira (30) que investiga desvios na compra de respiradores no estado.

De acordo com fontes da Polícia Federal, trata-se de um dos 8 mandados de prisão que estão sendo cumpridos. A prisão é temporária, ou seja, em um primeiro momento deve durar 5 dias.

O governo de Wilson Lima (PSC) vem se defendendo das acusações. No início do mês, a secretária defendeu a regularidade da compra dos respiradores e rechaçou chances de prisão.

“Não há possibilidade de ninguém ser processado. O administrativo de aquisição aconteceu como é previsto em lei. A secretaria do estado abriu o processo de aquisição dos equipamentos baseados em questões técnicas e o quantitativo não foi absurdo. Então não temos nenhuma possibilidade de prisão, de forma alguma”, afirmou Simone Papaiz na ocasião.

Outros funcionários e ex-funcionários de governo também foram alvos, além de empresários.

A suspeita de desvio é investigada em uma CPI na Assembleia Legislativa do Amazonas. No início da pandemia, o governador do estado chegou a responder a um pedido de impeachment por suposto mau uso de recursos públicos e gestão. Esse caso foi arquivado. Há um segundo pedido em curso, diante das investigações envolvendo a compra de respiradores.

“Não tenho dúvida que dá gás ao processo de impeachment. A cúpula de saúde era da confiança do vice governador (Carlos Almeida). Era impossível o governo não saber. Havia uma quadrilha montada na secretaria de saúde para lesar o contribuinte em plena calamidade pública”, afirmou o líder da oposição no Amazonas, Wilker Barreto (Podemos), à CNN.

Wilson Lima não estava no Amazonas no momento da operação. Ele está em Brasília.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Polícia

PF mira governador do Amazonas e secretária de Saúde sob suspeita de desvios de recursos do coronavírus

O governador do Amazonas, Wilson Lima Foto: Márcio Melo/Agência O Globo

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a Operação Sangria, que mira o governador do Amazonas Wilson Lima (PSC) sob suspeitas de desvios de recursos do combate ao coronavírus. A PF cumpre mandado de prisão temporária contra a secretária de Saúde Simone Papaiz e contra outros sete alvos. O governador é alvo de buscas, que também miram outros 19 alvos.

Os mandados foram expedidos pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Francisco Falcão. A operação foi solicitada pela PF, com concordância quase integral da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PF, entretanto, havia solicitado a prisão temporária do governador do Amazonas, mas a PGR se posicionou contrariamente ao pedido. O ministro Falcão indeferiu o mandado de prisão contra Wilson Lima.

Tanto a PGR como a PF apontam Wilson Lima como líder de uma organização criminosa montada para desviar os recursos. Em seus pedidos, os investigadores apontam que o governador tinha conhecimento e participação na dispensa de licitação que gerou o contrato suspeito de desvios.

“No inquérito, constam provas e indícios revelando o desvio de recursos públicos federais, os quais eram destinados ao sistema hospitalar estadual, em razão da emergência provocada pelo novo coronavírus”, diz a PF. Há suspeitas de fraude na contratação de empresa para fornecimento de respiradores e superfaturamento de pelo menos R$ 1,7 milhão.

A PF aponta que a secretária de Saúde estava dificultando o andamento de investigações do Tribunal de Contas do Estado sobre os desvios de recursos. Também foram alvos de prisões temporárias ex-integrantes de cargos de direção na Secretaria de Saúde, suspeitos de envolvimento no contrato alvo da investigação, João Paulo Marques dos Santos e Perseverando da Trindade Garcia Filho.

A principal suspeita da investigação é a fraude na contratação da empresa FJAP E CIA LTDA para o fornecimento de 28 ventiladores mecânicos, usados para ajudar na respiração dos pacientes com Covid-19.

Segundo a investigação, a FJAP subcontratou uma outra empresa para fornecer os respiradores. O governo do Amazonas pagou R$ 2,9 milhões pelos 28 respiradores, mas a FJAP comprou os equipamentos de uma outra empresa pelo valor de R$ 2,48 milhões. Esta empresa, por sua vez, adquiriu os produtos pelo valor inicial de R$ 1 milhão. Por isso, há suspeitas do superfaturamento na compra dos respiradores.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esse é mais um que se elegeu às custas de Bolsonaro e virou às costa. A exemplo da peppa e frutinha. Vocês é quem estão desatualizados.

  2. Infelizmente a corrupção no Brasil é um verdadeiro câncer generalizado, e pega TODOS os partidos e tendências, da esquerda à direita (como esse PSC aí da matéria acima), sem esquecer do famigerado CENTRÃO.

    1. Ele não é esquerdita. Ele é do PSC. Partido Social Cristão, o mesmo partido da base bolsonarista de extrema direita fascista.

    2. Quando a gente ver um MINGA desse da vida escrever uma mentira dessa, a gente entende por que o país está desse jeito.
      Um cara que foi eleito com as bênçãos de Bolsonaro!!!
      É demais da conta ??‍♂️!!!

  3. Tá faltando os governadores do Nordeste. O Famoso consórcio NORDESTE Já perdeu quase 100 milhões para uma empresa recém criada.
    A Governadora Fátima perdeu 5 milhões.

    É muito desvio

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Jornalismo

PF prende blogueiro investigado por apoio a “atos antidemocráticos”

Foto: Reprodução/Youtube

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, no inquérito que investiga apoio e organização de “atos antidemocráticos”, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Eustáquio foi preso em Campo Grande (MS) e havia visitado recentemente uma cidade da fronteira do Brasil com o Paraguai.

Investigadores suspeitam que ele tentava fugir do país. Eustáquio já havia sido alvo de busca e apreensão solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) deflagrada no último dia 15, por sua relação com os atos que pedem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

O blogueiro estava sob investigação neste caso e era monitorado pela PF nos últimos dias. Ele é próximo da ativista Sara Giromini, que também havia sido presa mas foi solta nesta semana sob a condição de que usasse tornozeleira eletrônica.

Com informações de O Globo

Opinião dos leitores

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Polícia

Operação da PF mira hackers que vazaram exames de Bolsonaro

Foto: Kacper Pempel/Reuters

A PF (Polícia Federal) inicia nesta sexta-feira (26) uma ação contra hackers que invadiram dados privados de servidores e autoridades públicas. Entre eles estaria, segundo o site do jornal O Estado de S.Paulo, exames do presidente Jair Bolsonaro divulgados durante a pandemia.

A Operação Capture the flag cumpre três mandados judiciais de busca e apreensão no Rio Grande do Sul e Ceará.

A investigação suspeita de acesso ilícito a dados pessoais de mais de 200 mil servidores e autoridades “com o objetivo de intimidar e constranger tanto as instituições quanto as vítimas que tiveram seus dados e intimidade expostos”.

Entre os alvos, estariam sistemas de universidades federais, prefeituras e câmaras de vereadores municipais nos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul, de um governo estadual e diversos outros órgãos públicos. Somente no Rio Grande do Sul, foram mais de 90 instituições invadidas pelos hackers.

A investigação se concentra na apuração dos crimes de invasão de dispositivo informático, corrupção de menores, estelionato e organização criminosa, mas há indícios, ainda, de compras fraudulentas pela internet e fraudes bancárias.

R7

Opinião dos leitores

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Polícia

PF prende suspeito de praticar ataques contra agentes de segurança pública no RN

Foto: Divulgação/PF

A Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado, coordenada pela Polícia Federal, em ação conjunta com a Delegacia Especializada em Narcóticos – DENARC/Mossoró/RN, e em colaboração com a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI/MJSP) e com o Exército Brasileiro, deflagrou nesta quarta-feira, 24/06, a Operação Vértice, com o objetivo de realizar a prisão de uma liderança de facção criminosa na cidade de Mossoró/RN, vinculada à organização criminosa originada no Estado de São Paulo.

Mais de 20 policiais cumprem 5 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva em Mossoró/RN, expedidos pela 8ª Vara Federal e 2ª Vara Criminal.

As investigações revelaram que o investigado, além de possuir estreita ligação com organização criminosa vinculada ao tráfico de drogas local, estaria supostamente envolvido no planejamento de ataques a agentes de segurança pública e agentes penais no Estado.

Além da suspeita de ter participado do homicídio de um policial penal Federal no ano de 2017, tal indivíduo ostenta antecedentes criminais, passagem pelo Sistema Penitenciário Federal e se encontrava monitorado por tornozeleira eletrônica, circunstância que não o impediu de continuar praticando crimes.

Apesar das restrições impostas pela pandemia, a Polícia Federal, a DENARC-Mossoró e as demais forças policiais seguem atuando em sintonia contra o crime organizado no Estado do Rio Grande do Norte.

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Judiciário

Após divergência com PGR, PF abre inquérito para conduzir novas diligências sobre “atos antidemocráticos”

Foto: Jorge William / Agência O Globo

Após ter divergências com a Procuradoria-Geral da República (PGR) na condução da investigação sobre a organização de atos contra as instituições democráticas, a Polícia Federal decidiu abrir um novo inquérito para conduzir suas próprias linhas de investigação sobre esse assunto. No último dia 17, um dia após a deflagração da Operação Lume, a delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro escreveu um despacho formalizando a abertura do inquérito policial e apresentando a hipótese de que os investigados tenham cometido três crimes no caso.

O GLOBO revelou na semana passada que a delegada se manifestou contrariamente à deflagração de operação que mirou bolsonaristas envolvidos nos atos antidemocráticos, realizada na última terça-feira a pedido da PGR e que cumpriu busca e apreensão contra 21 alvos. A delegada sugeriu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes o recolhimento dos mandados de busca e apreensão ou o adiamento da operação, além de ter solicitado autonomia para realizar suas próprias diligências. Moraes não concordou com o adiamento da operação, mas autorizou que a delegada realizasse as diligências que achasse necessárias para o inquérito.

Essa situação é incomum. Geralmente, PF e PGR realizam diligências em conjunto e de forma complementar dentro do mesmo inquérito. Como houve uma divergência entre os dois órgãos logo no início da investigação, a PF optou por separar suas diligências em um inquérito à parte. De acordo com o despacho da delegada, obtido pelo GLOBO, o inquérito da PF tramitará separadamente ao conduzido pela PGR, mas ambos se complementarão. Os dois ficam vinculados ao mesmo inquérito em tramitação no Supremo Tribunal Federal, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

“A partir dessa delimitação e com a finalidade de confrontar as hipóteses citadas e obter dados aptos a preencher as diversas lacunas, deu-se cumprimento, no dia 16JUN2020, a mandados de busca e apreensão exarados pelo douto juízo, com esforços policiais sendo realizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Santa Catarina, Maranhão e Minas Gerais, no âmbito da operação policial agora denominada LUME, assumindo a Polícia Federal a condução da presente investigação com realização de diversas diligências voltadas ao esclarecimento dos fatos”, escreveu a delegada.

No despacho, a PF cita três hipóteses criminais envolvendo a realização dos atos antidemocráticos que foram elaboradas a partir do inquérito conduzido pela PGR. A primeira é o artigo 16 da Lei de Segurança Nacional: Integrar ou manter associação, partido, comitê, entidade de classe ou grupamento que tenha por objetivo a mudança do regime vigente ou do Estado de Direito, por meios violentos ou com o emprego de grave ameaça. A pena é de reclusão de um a cinco anos.

A segunda hipótese é que os investigados cometeram o crime de associação criminosa para a realização dos atos antidemocráticos. A terceira hipótese criminal citada pela PF é “distribuir ou redistribuir fundos destinados a realizar a propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social”.

“Em período compreendido entre abril e maio de 2020, em Brasília e outros locais, pessoas citadas na petição (…) financiaram a realização de propaganda, em meios de comunicação (Twitter, YouTube, Facebook), de processos ilegais para alteração da ordem política ou social, bem como para incitar parcela da população à subversão da ordem política ou social e à animosidade das Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional”, escreveu a delegada em seu despacho.

Agora, a PF irá analisar os documentos apreendidos com os 21 alvos da operação da semana passada e aguardar a realização das quebras de sigilo bancário e demais medidas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, para poder dar prosseguimento às investigações. A PGR também poderá realizar suas diligências próprias.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Perigo e insuportável está ficando essa dobradinha e principalmente com a Rede Globo Lixo de televisão fazendo o terrorismo mental com a fabricação de mentiras e infâmias contra o presidente da república, o país está prestes a explodir e o botão ativador tá com o supremo tribunal federal, agora se tiverem a coragem de implantar a ditadura da justiça acabando com a democracia não se enganem às forças armadas tomam o poder dissolve o congresso prendem os golpistas e o país mergulha numa guerra com muito sangue sacrifícios e sofrimento

    1. Não vi o nome de Jaques Wagner na reportagem. Você poderia fornecer mais detalhes Mila?

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Polícia

Sara Winter é transferida da PF para penitenciária feminina de Brasília

Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

A ativista Sara Giromini, chefe do grupo “300 do Brasil”, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi transferida, durante a tarde desta quarta-feira (17), da Polícia Federal para a Penitenciária Feminina de Brasília, conhecida como Colméia.

Ela estava detida, com prisão temporária, pela realização de atos antidemocráticos. O G1 aguarda posicionamento da defesa.

De acordo com o secretário de Administração Penitenciária do DF, Adval Cardoso, Sara Giromini vai ficar isolada em uma cela.

Na manhã desta quarta, Sara foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por injúria e ameaça contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Como punição, a ação sugere pagamento de “no mínimo” R$ 10 mil por danos morais.

Prisão temporária

Na última segunda-feira (15), a Polícia Federal prendeu Sara Giromini em investigação que apura possível financiamento de atos antidemocráticos. Autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, a prisão é temporária – vale por cinco dias e pode ser prorrogada por mais cinco.

Além da ativista, outras cinco pessoas foram alvos de mandado de prisão. Segundo a investigação, eles são suspeitos de organizar e captar recursos para atos antidemocráticos e de crimes contra a Lei de Segurança Nacional.

O grupo liderado por Sara começou a se concentrar em Brasília no dia 1° de maio, segundo o Ministério Publico. Eles instalaram acampamento na Esplanada dos Ministérios. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que, antes de desmobilizar as estruturas e determinar a saída dos manifestantes, fez “diversas tentativas de negociação”. Os integrantes, no entanto, insistiam em permanecer no local.

Com informações do G1

Opinião dos leitores

  1. E a esquerda que apoia a bagunça e se vangloriou de chamar os gaviões da Fiel???
    MST, MST, pichações…

  2. Claro que um governo que defende a disciplina, moralidade e bons costumes não apoia essa moça. Ainda mais, quando o presidente é um capitão das forças armadas e grande parte dos auxiliares são generais.

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Polícia

Covidão em Pernambuco: PF agora mira prefeituras

Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou duas operações em Pernambuco hoje em investigações sobre os gastos no combate à pandemia de Covid-19. Ao todo, foram R$ 90 milhões em desvios.

A Operação Antídoto apura desvios em contratos da empresa FBS Saúde com a Prefeitura de Recife. A Operação Casa de Papel, negócios de algumas prefeituras do estado com a empresa AJS Comércio.

De acordo com a PF, a FBS, uma empresa individual, assinou 14 contratos por dispensa de licitação com a Secretaria de Saúde de Recife durante o decreto de calamidade pública. Ao todo, a companhia levou R$ 81 milhões dos cofres recifenses.

No caso da AJS, foram contratos de venda de equipamentos médicos que totalizaram R$ 9 milhões. Mas, segundo a PF, a empresa foi constituída em nome de laranjas e seus verdadeiros donos já eram fornecedores dos municípios envolvidos – o que seriam indícios de favorecimento.

Ontem, conforme noticiou O Antagonista, o Tribunal de Contas de Pernambuco enviou um alerta ao governo do estado sobre as compras feitas por meio do Consórcio Nordeste.

Pelo menos dois contratos de compras de respiradores assinados pela Secretaria de Saúde estadual tinham irregularidades e indícios de superfaturamento.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Pera aí? O que tem haver as prefeituras com o consórcio do Nordeste? Essa politicagem é incrível.

    1. Prefeituras não receberam recursos? Estão apenas investigando o fluxo deles.

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Judiciário

INQUÉRITO “ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS”: Empresário e publicitário ligados ao partido que Bolsonaro pretende criar são alvos de operação da PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (16) uma ação com mandados de busca e apreensão contra o publicitário Sérgio Lima e o empresário Luís Felipe Belmonte. Os dois são ligados ao Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar. O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), bolsonarista, também é alvo.

As buscas e apreensões foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dentro do inquérito que investiga a realização de atos antidemocráticos. Moraes é o relator do caso.

Ao todo, são 21 mandados, e os alvos estão em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão e Santa Catarina.

O objetivo da ação desta terça, segundo os investigadores, é levantar provas sobre a organização dos atos e sobre quem os financia. Os atos atacaram e ameaçaram instituições como o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), o que é inconstitucional.

Outro alvo da operação desta terça é Allan Santos, dono do canal da internet “Terça Livre”, também apoiador de Bolsonaro.

Alvos

Veja os alvos da operação desta terça confirmados até a última atualização desta reportagem:

Luís Felipe Belmonte, empresário e um dos organizadores do partido Aliança pelo Brasil

Sérgio Lima, publicitário do Aliança pelo Brasil

Daniel Silveira (PSL-RJ), deputado federal

Allan Santos, dono de canal na internet ligado a Bolsonaro

Alberto Silva, também tem canal bolsonarista

O que dizem os investigados

Em uma rede social, o deputado Daniel Silveira disse que foi alvo dos mandados porque está “incomodando algumas esferas do velho poder”.

Prisões na segunda-feira

Nesta segunda-feira (15), a extremista Sara Giromini foi presa em uma ação dentro do mesmo inquérito. Ela foi uma das coordenadoras de um acampamento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios. O grupo admitiu que tinha armas no acampamento e fez atos de ameaças ao Congresso Nacional e ao STF.

Além de Sara, outras cinco pessoas foram presas na segunda.

G1

Opinião dos leitores

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