Economia

Pandemia faz PIB dos EUA ter o pior resultado desde a Segunda Guerra

Foto: Shannon Stapleton/Reuters (23.jan.2020)

A economia dos Estados Unidos contraiu no ritmo mais forte desde a Segunda Guerra Mundial em 2020, uma vez que a Covid-19 devastou fornecedores de serviços como restaurantes e companhias aéreas, deixando milhões de norte-americanos sem trabalho e na pobreza.

O dado do Departamento do Comércio sobre o Produto Interno Bruto no quarto trimestre divulgado nesta quinta-feira também mostrou que a recuperação da pandemia perdeu força no final do ano em meio ao ressurgimento das infecções por coronavírus e esgotamento do alívio de quase US$ 3 trilhões do governo.

Na quarta-feira (26), o Federal Reserve deixou inalterada sua taxa básica de juros perto de zero e prometeu continuar injetando dinheiro na economia através de compras de títulos, destacando que o “ritmo da recuperação na atividade econômica e emprego se moderou nos últimos meses.”

O presidente Joe Biden apresentou um plano de recuperação no valor de US$ 1,9 trilhão, e pode usar o relatório do PIB junto a alguns parlamentares que relutaram diante do valor após o governo fornecer quase 900 bilhões de dólares em estímulo adicional no final de dezembro.

A economia contraiu 3,5% em 2020, pior desempenho desde 1946. Isso após crescimento de 2,2% em 2019, marcando o primeiro declínio anual do PIB desde a Grande Recessão de 2007-09. A economia caiu em recessão em fevereiro passado.

No quarto trimestre, o PIB cresceu a uma taxa anualizada de 4,0%. O vírus e a falta de outro pacote de gastos reduziram os gastos dos consumidores, e ofuscaram parcialmente o desempenho forte da indústria e do mercado imobiliário.

O crescimento do PIB no último trimestre ficou em linha com as projeções em pesquisa da Reuters junto a economistas.

A forte perda de força depois de expansão histórica de 33,4% entre julho e setembro deixou o PIB bem abaixo de seu nível do final de 2019.

Dado que o vírus ainda não está controlado, economistas preveem que o crescimento vai enfraquecer ainda mais no primeiro trimestre de 2021, antes de retomar velocidade conforme o estímulo adicional faz efeito e mais norte-americanos são vacinados.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esta passando por dificuldades sim, como todos os países, principalmente os da Europa, que proporcionalmente tem muito mais mortes que os EUA.

  2. Em 2019 os EUA tinham chegado ao melhor nível de emprego em meio século. Vão chorar sangue de arrependimento.

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Economia

Taxa de desemprego dos Estados Unidos tem pior resultado desde a Grande Depressão

Foto: Johannes Eisele/AFP

A economia americana perdeu 20,5 milhões de empregos apenas em abril, a maior destruição de vagas desde a Grande Depressão e o mais consistente indicador do estrago causado pela pandemia do novo coronavírus sobre a economia.

A taxa de desemprego saltou para 14,7%, dos 4,4% registrados em março. Em fevereiro, antes do início da crise, ela era de 3,5%.

O único cenário comparável de desemprego é do período da Grande Depressão, quando não existiam estatísticas oficiais do governo. Em 1933, o desemprego americano teria atingido 25%.

Pela comparação oficial do departamento de Trabalho dos EUA, é o recorde para o período pós Segunda Guerra. O pior indicador por esse recorte era de 10,8% de desemprego, atingido em novembro de 1982.

Economistas consultados pela agência Reuters projetavam um quadro ainda pior: 22 milhões de desempregados e taxa de desemprego de 16%.

Os dados de março também foram revisados: naquele mês, 870 mil pessoas perderam o emprego, ante projeção de 701 mil.

A perda de postos de trabalho é reflexo direto das medidas adotadas por governos para conter a disseminação do novo coronavírus, como o fechamento de serviços considerados não essenciais a partir da segunda quinzena de março.

Essa estatística oficial não mostra, porém, as pessoas que tiveram jornada de trabalho e portanto também a renda reduzida.

Os números sombrios reforçam as projeções de analistas de que a retomada após a pandemia será lenta: o consumo das famílias é um dos motores da economia americana.

No Brasil, a taxa de desemprego mais recente conhecida é a de março e estava em 11,6%. A estatística oficial leva em consideração o trimestre móvel, suavizando o registro da alta do desemprego.

Além disso, o governo ainda não divulgou neste ano os dados do Caged, que mede os empregos com carteira assinada no país. Tampouco há a divulgação sistemática dos pedidos de seguro-desemprego, dificultando a leitura do estrago feito pela pandemia do novo coronavírus sobre o mercado de trabalho brasileiro.

Folha de SP com agências de notícias

Opinião dos leitores

  1. Me lembro de que a três meses atrás, o pai do Bolsonaro, o sr. Donald Trump disse que essa gripe não atingiria o país. E agora Trump? Será mesmo que é uma gripezinha, um resfriadinho?

    1. Não se esqueça que essa pandemia era algo novo, inclusive não tem nada conclusivo, apenas que é uma doença perigosíssima e que vai dá um baque enorme no planeta, entretanto você deve ser um dos que extirpou o complexo de viralatas tão propagado por luladrão, que priorizavam copa do mundo, olimpíadas e corrupção sistêmica, relevando a saúde a última das prioridades, com isso, potencializou a mortandade dos contaminados por covid, por falta de UTIs e respiradores. Cujos adoradores desse trastes se acham ungidos de intectualidade. O que é uma lástima.

    2. O tesão do gado por Lula é algo formidável. E olhe q o cara deixou a presidência com 88% de aprovação. Queria ter 10% desse tesão por minha esposa. Voltaria aos meus 17vanos!

    3. É, 80% de aprovação pela corrupção sistêmica, onde saquearam mais de trilhões de reais, eleitos através de fraudes com dinheiro sujo da corrupção, bilhões investido em copa do mundo, Olímpiadas e com grande parte do dinheiro desviado, enquanto hoje milhares de brasileiros irão morrer pela falta dessa fortuna roubada e mal aplicada, e que deveria ter sido investido na saúde e em outros setores de enormes nescessidades. Ainda tem a ignorância de chamar outros de gado. É cada uma!

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Diversos

Brasil fecha 86.543 empregos formais em agosto, pior resultado para o mês desde 1995

CPxLMmGWcAAGOZZO Brasil fechou 86.543 postos de trabalho com carteira assinada em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho. Foi o quinto mês seguido que as demissões superaram as admissões, indicando a fragilidade do mercado no país, e é o pior agosto desde 1995. No acumulado do ano, o saldo está negativo em 572.792 vagas.

O saldo negativo de agosto é resultado de um total de 1.392.343 admissões, superadas por 1.478.886 demissões. O setor que mais fechou vagas foi o da indústria da transformação, que eliminou 47.944 vagas. Na construção civil, o saldo ficou negativo em 25.069, enquanto o comércio destruiu 12.954 empregos formais. Só dois dos oito setores pesquisados tiveram resultado positivo: serviços (aumento de 4.965 vagas) e administração pública (alta de 730 postos de trabalho).

No Rio, o saldo ficou negativo em 8.846, influenciando o resultado negativo de 54.190 da região Sudeste. O pior desempenho regional e do país, no entanto, ocorreu em Minas Gerias, onde as demissões superaram as admissões em 23.849 vagas, devido ao cultivo de café.

Na quinta-feira, em entrevista coletiva, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, havia adiantado que esperava uma desaceleração no fechamento de vagas, após um saldo negativo de 157.905 empregos em julho. Em agosto do ano passado, foram criadas 101.425 vagas formais.

O resultado é divulgado um dia após o IBGE revelar, na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) que a taxa de desemprego no país subiu no mês passado, alcançando 7,6% — pior resultado para o mês desde 2009. O número é referente a seis regiões metropolitanas: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Já notaram q quando a estatística é pra detonar o governo federal o periodo vai até o jurássico? Quando não, se resume até 2002. Essa nossa mídia….quem te conhece q te compre e acredite!

  2. Sabe de quem é a culpa? De quem votou no 13!!
    Não foi falta de aviso, mas preferiram acreditar nas mentiras.
    E agora, cadê os concursos? Como ficam os programas sociais? Os salários com inflação?
    Quem está ficando desempregado, acorda da pior maneira para realidade, ma é tarde e vai piorar muito mais, aguardem o desastre que esse país vai se tornar com o PT no poder!!!

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