Saúde

Com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19 é lançado em Natal

Foto: Alex Régis/Secom

Natal foi uma das cidades escolhidas para sediar o lançamento do Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19. Na manhã desta sexta-feira (17), na Praça Gentil Ferreira, no Alecrim, na solenidade que marcou a abertura do programa, mais de 100 testes de antígeno foram realizados e nenhum caso positivo foi registrado. O evento contou com a presença do prefeito de Natal, Álvaro Dias, do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do secretário municipal de Saúde, George Antunes. De acordo com o Governo Federal, mais de 60 milhões de testes serão distribuídos para todos os Estados e o Distrito Federal.

Segundo recomendações do plano, os testes devem ser aplicados para diagnosticar pessoas com sintomas da Covid-19 e podem ser usados em locais de grande circulação e nas unidades referenciadas. Cada Município vai organizar a sua operação de testagem. Segundo os informes do Ministério da Saúde, uma estratégia válida seria a criação de pontos de triagem, onde as pessoas em um trabalho de busca ativa serão convidadas a fazer o teste rápido de forma voluntária.

Assim, será possível identificar os casos mais rapidamente, promover o isolamento, rastreamento e testagem de contato,e também fazer a quarentena. Essa estratégia de testagem também é usada para a busca ativa de pessoas que podem demorar a apresentar sintomas da Covid-19, para evitar a disseminação da doença. Os testes de antígeno também devem ser usados na investigação de surtos locais da doença como em escolas, abrigos de idosos e outras localidades.

Álvaro Dias saudou a presença do ministro Marcelo Queiroga e agradeceu todo o apoio e os investimentos recebidos pelo Governo Federal ao longo da pandemia, destacando que essa parceria foi fundamental para a implementação das ações exitosas da gestão municipal no enfrentamento à Covid-19. O prefeito lembrou da abertura do hospital de campanha, dos centros covid, criação de unidades exclusivas para o tratamento de infectados, compra de equipamentos, remédios e insumos, contratação de profissionais, ampliação e reestruturação da rede pública municipal de saúde, ações de testagem em massa, e agora com a campanha de vacinação.

“Desde o início da pandemia não temos economizado esforços para salvar e proteger a vida dos natalenses. Tudo isso só foi possível graças ao apoio inconteste do Governo Federal. Hoje temos a satisfação de sediar o lançamento do plano nacional de testagens que é mais uma ação fundamental no combate à doença. Vamos seguir trabalhando dia e noite para que a gente possa sair desse momento. Já estamos em uma situação de maior controle, mas não podemos relaxar”, disse o prefeito Álvaro Dias.

Ele aproveitou ainda pra falar sobre o sucesso da campanha de vacinação do Município, anunciando que mais de 50% da população vacinável já está completamente imunizada, bem como 87% dos natalenses já tomou pelo menos uma dose de alguma das vacinas disponíveis: “Essas estatísticas são a prova da eficiência da campanha de vacinação estruturada pela Prefeitura e traduzem números positivos relativos ao número de ocupação de leitos, novos contágios e óbitos. Vamos nos vacinar. Aqui em Natal, assim que recebemos as vacinas fazemos a distribuição para logo chegar ao braço da população”, complementou.

Marcelo Queiroga ficou contente com o reconhecimento, atestou e elogiou o trabalho desempenhado pela Prefeitura de Natal. O ministro disse que muitas das ações e iniciativas realizadas pelo Município serviram de exemplo para todo o país. Sobre o plano de testagem, ele disse que era uma ação abrangente e fundamental para identificar casos sintomáticos e assintomáticos na população geral e em grupos vulneráveis. Além disso, serve de base para orientar a implementação de medidas de controle da circulação do vírus.

“O Ministério da Saúde vai adquirir com a Fiocruz cerca de 60 milhões de testes. Até o fim do mês, iremos distribuir 4 milhões de testes aos estados. Essa ação se soma a outras que já ocorrem por parte de municípios, estados e iniciativa privada. Nós temos que ter os resultados na base de dados do Ministério da Saúde para acompanhar o caráter epidemiológico da pandemia de forma eficiente”, afirmou o ministro.

 

Opinião dos leitores

  1. Realmente este governo é vergonhoso . Não pensa no que mais precisa e sim naquele que o segue. Ele não trabalha pra um país melhor e sim num desmando. Vergonha nacional.

  2. Agora? Que agilidade! Outros países já fazem isso faz mais de um ano… Pense num governo inepto esse do MINTOmaníaco das rachadinhas!

    1. Se tivéssemos um governo da esquerda, todos os brasileiros só teriam tomado a coronavac, imaginem o resultado.
      Nenhum médico teria feito o tratamento precoce e sabesse lá qual seria o número de mortes até aqui, talvez, 5x mais.
      A população carente estava sendo atendida pelos “médicos cubanos”. Tudo ainda estaria sem funcionar. Aulas só no final de 2022.
      O país endividado, os estados quebrados, mas existiria só aplausos ao governo e os poderes estariam em harmonia. O preço o povo brasileiro testemunha qual é, pois assim vivemos de 2003 a 2016.
      Esse seu mundo existe Manoel F, vá morar na Venezuela ou Argentina

    2. Sergio, gostei de sua brincadeira de premonição. Mas eu votei no MINTOmaníaco das rachadinhas exatamente pro PT não voltar só que acordei sabe gado véi e exatamente por não querer meu Brasil se tornando uma veneziana ou Argentina que nem quero o atual presidente bandido nem lulaladrao sabe? E vc? Defende mesmo o chefe da família das rachadinhas eh?

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Saúde

Pazuello anuncia contrato para compra de 100 milhões de doses de vacina do Instituto Butantan

Foto: CNN (07.jan.2021)

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou nesta quinta-feira (7) a assinatura de um contrato com o Instituto Butantan para o fornecimento de 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 — 46 milhões até abril e outras 54 milhões de doses até o fim do ano.

Segundo o ministro, toda a produção do Butantan será incorporada ao Plano Nacional de Imunização, para distribuição em todo o país. De acordo com Pazuello, o valor da dose é de pouco mais de US$ 10.

Ele deu a declaração durante entrevista coletiva convocada pelo governo para explicar a medida provisória anunciada na véspera pelo próprio ministro que prevê “medidas excepcionais” para compra de vacinas, insumos, bens e serviços de logística para a vacinação.

Mais cedo, nesta quinta, o governo de São Paulo informou que a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, registrou 78% de eficácia nos testes clínicos feitos no Brasil.

Também nesta quinta, o Butantan enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de uso emergencial da CoronaVac. Segundo a Anvisa, o prazo para a análise do pedido de uso emergencial é de dez dias. A avaliação do pedido de registro definitivo é feita em até 60 dias.

Em outubro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo federal não iria comprar a CoronaVac e que tinha mandado cancelar um protocolo de intenções firmado entre o ministério e o Butantan. “O presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade. Até porque estaria comprando uma vacina que ninguém está interessado por ela, a não ser nós”, declarou na ocasião.

Um dia depois, Bolsonaro visitou Pazuello, e o ministro afirmou durante transmissão ao vivo em uma rede social do presidente: “Senhores, é simples assim: um manda e o outro obedece. Mas a gente tem um carinho, entendeu?”.

Outras vacinas

Pazuello também disse que o ministério negocia a aquisição de vacinas com laboratórios internacionais.

Segundo ele, a negociação com a Jansen preve o fornecimento de 3 milhões de doses no segundo trimestre. “Infelizmente”, disse, “só nos são oferecidas 3 milhões de doses”.

“O que nos atende é o que é fabricado no Brasil. Se não for fabricado no Brasil, as quantidades sempre serão ínfimas se comparadas com a necessidade do Brasil”, declarou.

O ministro disse que a Pfizer ofereceu 500 mil doses em janeiro, 500 em fevereiro e 2 milhões em março, abril, maio e junho. No caso da vacina da fabricante Moderna, Pazuello afirmou que a previsão de entrega de 30 milhões de doses — a US$ 37 a dose — a partir de outubro.

“Pensem se isso resolve o problema do Brasil. Toda vacina oferecida pela Pfizer no primeiro semestre vacina a metade da população da Grande Rio de Janeiro. Oito milhões de doses, quatro milhões de pessoas vacinadas”, afirmou.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Como é bom estar vivo para ver os poderosos se dobrando a uma vacina que falaram tanto mal, que xingaram defensores, que os bolsominions fizeram piadas, que o gado disse que NÃO tomariam…
    Silêncio no curral! O mito não ajuda né !?

  2. Ministro mais fraco que nem caldo de biloca. Ebo chefe que tanto.condenou ao qie vem da China agora se rende a vacina do calça justa. Quando vejo o da lua falando só me lembro da frase Cala a boca, Magna!

    1. Aquela que, até agora, nem o Butsntã botou fé? Vide notícia acima.

  3. O ministro panela de pressão ( pense num cabra para chiar ) , mostrou-se um verdadeiro cara de pau . Parecia que a culpa total da catástrofe era da imprensa , cheio de marra falou muita besteira . Na minha opinião é intelectualmente fraco e pode ser muito bom em logística de peido de véia . Mas para ser subordinado de Tonho da lua , teria que ter esse nível mesmo .

    1. Teu nível é mais rasteiro que piso de banheiro de cabaré.

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Saúde

Saúde diz que clínicas privadas devem seguir plano nacional de vacinação

Foto: reprodução/VEJA

Após o presidente da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (Abcvac), Geraldo Barbosa, anunciar as negociações de compra de 5 milhões de doses da Covaxin, contra a Covid-19, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, o Ministério da Saúde afirmou que essas organizações — ainda que entrem na operação de vacinação brasileira — devem seguir o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O comunicado diz que “é preciso observar que o registro da aplicação do imunizante precisaria ser feito junto à Rede Nacional de Dados de Saúde e à caderneta digital de vacinação. Esta rastreabilidade possibilita identificar quem tomou a vacina e em qual data, além de precisar o laboratório e o lote do imunizante, possibilitando a aplicação de uma segunda dose no prazo correto”.

Essa rastreabilidade, explica o Ministério, é fundamental para que também seja possível averiguar e detectar efeitos adversos relacionados ao antígeno. Os grupos prioritários definidos pela pasta da Saúde devem ser obedecidos pelas clínicas particulares.

Se realizada a compra, a vacina da Covaxin, inicialmente, não poderá ser utilizada em critério emergencial no país, por não cumprir dois pré-requisitos: passar por testes clínicos de fase 3 no Brasil e ter distribuição fora do Sistema Único de Saúde.

O medicamento ainda não tem dados de eficácia divulgados.

Veja

Opinião dos leitores

  1. As clínicas vão conseguir as vacinas 1º e o incompetente do governo federal vai ficar só na CLOROQUINA no toba da boiada

    1. O PR já disse a boiada.
      Não tem pressa.
      Portanto, o homi acerta tudo, não temos porque discordar.
      MITO!!
      2022.
      Primeiro turno viu babacas.

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Saúde

VÍDEO: Governo lança plano nacional de vacinação contra a Covid-19, com início com 51 milhões de pessoas dos grupos prioritários

Foto: CHROMORANGE / Matthias Stolt/Direitos reservados

O governo federal iniciou na manhã desta quarta-feira(16) uma cerimônia, no Palácio do Planalto, para lançar oficialmente o plano nacional de vacinação contra a Covid-19.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde já havia apresentado uma versão do material na semana passada.

O documento prevê a vacinação primeiro de grupos considerados prioritários, por estarem mais expostos ao coronavírus ou serem mais vulneráveis à doença. Segundo o governo, 51 milhões de pessoas serão vacinadas nessa etapa, o que vai exigir 108, 3 milhões de doses. Cada pessoa toma duas doses, e há uma perda de 5% de vacina decorrente dos processos de transporte e aplicação.

Ainda de acordo com o governo, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses – quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, 12 meses para imunizar a “população em geral”.

O presidente Jair Bolsonaro, sem máscara, acompanhou o lançamento do plano na tribuna das autoridades. Ele estava ao lado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que também não usava máscara. Algumas autoridades estavam com o equipamento, considerado fundamental por especialistas em saúde para conter a propagação do coronavírus.

Governadores e parlamentares também acompanharam o evento.

Primeiro a discursar, o secretário de vigilância do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que o governo vai começar nesta quarta uma campanha de comunicação dividida em duas etapas. A primeira é voltada a “transmitir segurança à população” em relação à eficácia das vacinas que o Brasil vier a utilizar. A segunda etapa será o momento de chamar as pessoas para receber as doses.

“Prepare-se e cuide-se porque o que nós queremos um é um Brasil imunizado, porque somos todos uma só nação”, disse Medeiros.

Vacinas

Inicialmente, o plano leva em conta apenas a vacina desenvolvida em parceria da Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca. O Brasil tem acordo para receber 100 milhões de doses dessa vacina até julho. No segundo semestre, a previsão é de que a Fiocruz, parceira de Oxford e da AstraZeneca, produza 160 milhões de doses.

Mas o governo já informou que pretende comprar todas as vacinas avalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além da Fiocruz, o Instituo Butantan, ligado ao governo de São Paulo, também vai produzir uma vacina contra a Covid-19. No caso do Butantan, é a vacina Coronavac, produzida pelo laboratório Sinovac.

Até o momento, ainda não chegou à Anvisa o pedido de registro de nenhuma vacina.

G1 e Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Vejam como esse governo é trapalhão. Criou sem necessidade um clima de tumulto Lara agora anunciar o óbvio . Ainda bem que o competente e sério governador Dória tomou a iniciativa que apressou Tonho é sua turma .

    1. Falácia post hoc ergo propter hoc. A vacina do GF já tava pra sair mesmo. Dória que quis aparecer com a sua vacina sem homologar

    2. Você tem problema de raciocínio ou é apenas um rebelde a favor da volta da corrupção.
      Dória foi contra toda medicação que vem sendo adotada no Brasil contra o covid pela classe médica, salvando milhares de vidas.
      Dória quer impor a vacina chinesa, vacina que não apresentou resultado dos testes, que nenhum país do mundo vai comprar e mais, nem os chineses vão tomar dela.
      Não fique aí desesperado pela falta de recursos públicos em seu bolso.
      Seja voluntário, seja o primeiro a tomar a vacina coronavac. Faça esse favor ao Brasil

  2. Uma notícia de porte importantíssimo e vemos os destaques: 'o presidente não usava mascar" que imprensa fraca e ideológica . Bolsonaro tem Razão

  3. Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde já havia apresentado uma versão do material na semana passada.

    1. Será feita a vacinação de forma responsável, não vai ser por ordem de um governador ditador ou partido doutrinador. Se tá ruim, tome a vacina chinesa.
      Segue o desespero por falta de corrupção

  4. A vacina da astrazeneca/oxford não é produzida na inglaterra como a principio possa se pensar. É produzida na China. Por favor não tomem essa vacina. Preciso q sobre para mim.

    1. Sendo supervisionada por gente séria e transparente., podeser produzida até na Coréia do Norte.

    2. Ela vai ser produzida no Rio de Janeiro pela fiocruz, procure se informar primeiro antes de espalhar fake news

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Diversos

Dilma sanciona Plano Nacional de Educação sem vetos

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quinta-feira o Plano Nacional da Educação (PNE) sem vetos. A sanção do PNE será publicada em edição extraordinário do Diário Oficial da União na tarde de hoje. O projeto aumenta para 10% do PIB (Produto Interno Bruto) os gastos anuais da União, dos estados e dos municípios com ensino público, a partir do décimo ano de vigência da proposta.

O ministro da Educação, Henrique Paim, explicará o plano no início da tarde a jornalistas. Em ano eleitoral, o governo cedeu e permitiu a manutenção, no texto, da previsão da União complementar com recursos financeiros os orçamentos dos estados, do Distrito Federal e dos municípios que não conseguirem atingir o valor do chamado CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial). Esse custo será calculado levando em conta vários fatores como o salário dos professores, equipamentos em sala de aula, jornada de alunos, para garantir educação de qualidade.

O PNE também prevê benefícios às escolas que conseguirem melhorar seu desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

A ideia inicial era que o plano vigorasse no período de 2011 a 2020. O projeto foi enviado ao Congresso em dezembro de 2010, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Câmara fez mudanças no texto e aprovou-o em 2012. O Senado devolveu o projeto em 2013. A Câmara conclui a votação em junho deste ano.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Mais investimentos e melhoria na educação, fico feliz que o blog tb divulgue coisas boas que o governo realiza

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