por Dinarte Assunção
O Comando da Polícia Militar de Santa Catarina descartou o uso de aeronave daquele Estado para o translado do sargento Marcos Paulo da Cruz, internado no Hospital da PM, em Natal.
Ele se recupera de cirurgia após ter sobrevivido a atentado em 26 de março, no evento que resultou na morte de sua esposa, a também militar Caroline Pletsch. O casal estava de férias em Natal.
Em troca de emails enviada obtida pela reportagem através do Centro de Comunicação Social da PMSC, a situação indicada para Marcos Paulo é de que ele deve esperar para poder embarcar em voo doméstico.
Como ele foi submetido a cirurgia para drenagem no pulmão, um voo, com natural diferença de pressão atmosférica, poderia significar complicações. O recomendado seria um voo em aeronave com características de pressurização própria, além de UTI e acompanhamento médico ao longo do trajeto.
Na troca de emails, as autoridades catarinenses ressaltam que o quadro do policial poderia se agravar em um voo de mais de 12 horas, na aeronave do Estado, com três paradas para abastecer.
“Apesar de ser um vôo realizado em baixa altitude, a diferença de pressão atmosférica traz algum risco para um paciente que apresentou um quadro de hemopneumotórax recente”, destaca um dos emails.
Na mensagem mais recente, datada dessa terça-feira (11), o coronel Roberto Vidal Fonseca, da Diretoria de Saúde e Promoção Social da PMSC, se reporta ao Comando-Geral propondo que Marcos Paulo permaneça em Natal por mais alguns dias.
No texto, é explicado que faltam 10 dias para Marcos Paulo cumprir os requisitos da ANAC para embarcar em um voo doméstico. Outra mensagem ainda destaca que, sendo esse o posicionamento da corporação, no entanto, nada impede que a família, por iniciativa própria, faça o translado.
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