Diversos

Rita Lee perde ação e terá de pagar indenização "salgada" a policiais de Sergipe

10_58_21_207_file A cantora Rita Lee sofreu uma derrota no processo em que é acusada de ofender policiais militares de Sergipe. Ela teve parte da conta bancária bloqueada e ainda vai ter de pagar uma indenização de mais de R$ 172 mil por ofensas feitas aos agentes. Além disso, a cantora vai ser processada mais uma vez, já que respondeu à decisão com uma provocação.

A má relação de Rita Lee com os policiais começou há cerca de um ano e meio, quando ela desafiou a polícia durante um show em uma praia de Sergipe.

— Esse show é meu, não é de vocês. Esse show é minha despedida do palco e vocês continuam tendo que guardar as pessoas. Não tendo que agredir. Seus cachorros. Coitado dos cachorros… cafajestes. Vocês tão fazendo de propósito. (sic)

No final do show, Rita foi levada pra delegacia, prestou depoimento e foi liberada. Depois da confusão, 33 policiais militares pediram indenização por danos morais. Os agentes queriam R$ 24,8 mil para cada um.

O soldado Wilson estava de serviço naquele dia. Ele diz que os policiais apenas revistavam o público, quando foram provocados pela cantora.

— A primeira palavra dela foi: será que vocês não perceberam que só os capacetes brancos não são bem-vindos aqui?

Segundo ele, os policiais se sentiram acuados.

— Ela parou o show novamente e falou palavras bem mais fortes que nos deixaram constrangidos e assustados, pois a população ali presente, alguns exaltados, repetia o que ela falava de forma agressiva, nos deixando acuados e com medo de uma possível reação contra a gente.

Em novembro do ano passado, houve uma tentativa de conciliação, mas sem acordo. Alguns PMs desistiram da ação, mas 24 continuaram na briga.

Em abril deste ano, a Justiça de Sergipe entendeu que houve dano moral e condenou a cantora a pagar R$ 5.000 de indenização a cada policial militar. Rita Lee recorreu a uma instância superior, mas, há dez dias, veio a noticia de que o recurso não foi aceito. O caso voltou para a Justiça, onde ela já recebeu sentença.

Por isso, segundo o advogado Plínio Karlos Costa, que representa 15 PMs, a cantora não tem mais como recorrer.

— Não cabe mais recurso, agora o que se permite é só o recebimento da quantia de cada policial militar.

Com correção monetária, até agora, o valor total das indenizações é de R$ 172.320.

Paulo César Silveira será o primeiro a receber o dinheiro. A parte dele já está bloqueada na conta da cantora, o que representa pouco mais de R$ 7.000.

— Isso não me alivia como um todo, porque dinheiro não é tudo. O que vale é dignidade. Nós militares estávamos prestando serviço, bom serviço, aliás. Estávamos representando bem todos sergipanos. Ela veio com essa baixaria e levou, isso deveria ter proporção, rumo diferente, ela incitando o povo, fazendo apologia a droga, tudo. Mas Justiça foi feita. (sic)

A roqueira não gostou nada de ter perdido a batalha e rebateu pela internet: “para safado, nenhum tostão furado”. Mais uma vez, os policiais se ofenderam e vão processar a roqueira novamente.

Desta vez, o prejuízo pode ser ainda maior, já que a nova ação dos militares contra a cantora, também por danos morais, pede uma indenização no valor de R$ 920 mil. O dinheiro será dividido entre os 33 policiais que estavam em serviço no dia do show.

Em nota enviada ao Domingo Espetacular, a assessoria da cantora informou que, embora tenha se expressado de modo forte na ocasião do show, a única intenção da cantora era defender o público da ação agressiva de certos policiais, sem pretender, com isso, ofender a quem quer que fosse.

Com a notícia de que seria novamente processada, Rita Lee apagou da internet a frase polêmica, mas não deixou por menos. Na última quinta-feira (8), a cantora publicou uma foto onde aparece de olho roxo e amordaçada.

R7

Opinião dos leitores

  1. Uma caquética cantora que sobrevive do passado deveria sepultar a carreira de forma mais digna. Ofender Agentes estatais dos mais humildes mostra a falta de civilidade com que ela vê as pessoas. Sorte dela que isso aconteceu aqui. Em um país sério ele ainda estaria vendo o horizonte cortado por barras verticais feitas de ferro.

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Diversos

MISTÉRIO: Filho de casal de PMs assassinados tinha doença grave e incurável

08_54_05_536_fileO garoto Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, encontrado morto junto com a família na última segunda-feira (5), sofria de fibrose cística, segundo informações de familiares.

A doença é hereditária e reduz a expectativa de vida. No caso de Marcelo, ele tinha esperança de viver só até os quatro anos, mas conseguiu mais tempo de vida graças ao controle da fibrose pelos pais. Não há cura para a fibrose cística, mas ela pode ser controlada.

A fibrose cística ataca o sistema respiratório, dentre outros sistemas do corpo humano. Os principais sintomas são pneumonia de repetição, tosse crônica, dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia, secreção grossa no pulmão. Por ser genética, tem diferentes combinações. Atualmente, são conhecidas 1.722 mutações, o que é considerado pela classe médica um fator de complicação.

A Polícia Militar investiga a participação de Marcelo no crime.

Os pais de Marcelo eram policiais militares. Na casa onde moravam, foram encontrados os corpos do estudante; do sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini; e da mulher, o cabo Andreia Bovo Pesseghini.

Além dos três, a avó da criança, de 65 anos, mãe de Andreia, que morava no mesmo terreno, em um cômodo separado, e a tia de Andreia, de 55 anos, também foram mortas. Os corpos foram encontrados depois que um parente sentiu falta de uma das senhoras.

Ao entrar na residência, a polícia encontrou o cabo Andreia ajoelhada, já sem vida. O filho dela e o marido estavam deitados perto de um colchão. No cômodo do lado de fora da casa, as duas senhoras permaneciam deitadas na cama com um cobertor sobre os corpos.

Perto da porta de entrada, havia uma mochila. Dentro, a perícia encontrou material escolar do garoto de 13 anos, dinheiro e uma arma calibre 32 que pertencia ao cabo Andreia. Cada um levou um tiro na cabeça e, segundo Benedito Roberto Meira, comandante-geral da PM, não há marcas de que houve troca de tiros ou luta corporal.

No começo da madrugada desta terça-feira (6), os investigadores recolheram uma segunda arma, encontrada dentro da casa, diversos objetos e até lixo. Na residência, os peritos da polícia científica encontraram um bilhete que a escola teria mandado para os pais da criança na segunda-feira. Isso, segundo a polícia, sugere que o menino veio da aula depois que os pais já estavam mortos.

Além disso, um dos carros do casal foi encontrado a cerca de 60 metros da escola. A polícia já sabe que o veículo foi deixado ali por volta da 1h30 de segunda-feira. Mas ainda não sabe por quem.

A polícia investiga se a criança teria levado o carro até lá, pois o bilhete encontrado dentro da casa indica que a criança pode ter ido à escola.

O deputado e major da PM Olímpio Gomes duvida que o garoto tenha atirado na família e cometido suicídio depois de voltar das aulas.

— Nós temos dois cenários e que dificilmente uma pessoa só conseguiria fazer esse disparo sem provocar nenhuma movimentação ou instinto de defesa das pessoas.

Já o comandante geral da PM não descarta essa possibilidade.

— O menino era canhoto. O disparo foi feito do lado esquerdo da cabeça dele. Segundo os peritos que aqui estiveram, tem indícios de suicídio. A arma estava debaixo do corpo dele, o que é característico de suicídio.

Parentes ouvidos pela polícia disseram que o menino não apresentava problema de comportamento, mas não disseram se ele sabia dirigir.

O sargento, que tinha 16 anos de corporação, e a militar, que trabalhava na PM havia 19 anos, não tinham histórico de problemas e foram descritos como excelentes policiais, como conta o comandante da Tropa de Choque César Morelli.

— Pra gente é bastante triste, porque são dois policiais e, principalmente, uma família que sofreu uma coisa séria, que é perder a família inteira.

R7

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Política

Juiz determina retorno imediato de PMs para lotação em delegacia de Pau dos Ferros

O juiz da Vara Criminal de Pau dos Ferros, Rivaldo Pereira Neto, deferiu pedido de liminar, para determinar, de imediato, que o Estado do Rio Grande do Norte, através do Comando Geral da Polícia Militar, lote novamente oito policiais militares, que então prestavam serviços na Delegacia Regional de Pau dos Ferros, até que haja a convocação de policiais civis concursados ou remanejamento de outros do próprio quadro.

Os PMs já trabalhavam na 4ª DRPC e no último dia 2 de maio foi emitido um boletim mantendo-os por mais dois anos. Porém, no último dia 8, o Comando Geral da PM determinou que esses policiais retornassem para o 7º BPM de Pau dos Ferros. Isso aconteceu também nos municípios de Alexandria e Patu. Como consequência, 39 cidades teriam que lavrar os flagrante – após as 18h e durante finais de semana – em Mossoró, pois as Delegacias desses municípios ficariam fechadas por falta de efetivo.

Visando o imediato retorno de policiais militares para Delegacia Regional de Pau dos Ferros uma advogada entrou com ação popular alegando que diversos policiais militares, já há alguns anos, estão cedidos à Delegacia em razão da completa ausência de policiais civis para prestarem serviços. E que tal situação está confirmada, pelo fechamento da Delegacia Regional no período noturno e nos fins de semana, pois conta com apenas três policiais civis e um delegado.

Segundo o juiz Rivaldo Pereira Neto , à primeira vista, o ato do Comandante Geral da PM/RN ordenando o retorno de policiais militares aos seus postos nas respectivas unidade militares de origem, apresenta-se legal. Contudo, analisando o ato em um contexto mais abrangente, aferindo-se não apenas a legalidade estrita, mas outros princípios constitucionais – princípio da juridicidade, tem-se que o referido ato padece de vícios insanáveis.

Sem estrutura

“A pretexto de dotar a PM local de maior estrutura de recursos humanos, criou-se um caos na segurança pública não só no Município de Pau dos Ferros, mas de outras dezenas de cidades que a Regional abrange” – pontua o juiz.

“Considerando que a PM local, conforme confessadamente afirma o Comandante local em ofício dirigido a esta autoridade judiciária, também não conta com viaturas suficientes para encaminhar, à autoridade policial mais próxima, os autuados em flagrante para procedimento de lavratura do respectivo auto de prisão, criou-se um dilema insolúvel: não vai poder prender ninguém, pois o fazendo não terá a quem apresentar para lavrar o auto de prisão em flagrante”, destaca o magistrado.

Na decisão, o juiz reconhece o desvio de função dos policiais militares atuando como agentes da polícia judiciária e que tal situação já deveria ter sido equacionada com a convocação de policiais civis em tempo oportuno. “No entanto, admitir-se que de forma repentina, e sem qualquer previsibilidade, resulte no fechamento de uma Delegacia Regional de Polícia Civil nos períodos onde justamente há maior pressão da criminalidade (noite e fins de semana), impedindo a realização de prisão de quem quer que seja, ainda que por crimes hediondos, isto seria fechar os olhos para um frontal violação de um direito fundamental de segunda geração (direito social à segurança), que também por força do art. 144 da CF/88 constitui um dever do Estado e um direito de todos”, disse o juiz Rivaldo Pereira Neto.

Ele disse ainda que os policiais civis e militares, embora com funções distintas, são parte integrante de um mesmo sistema, o de segurança pública, previsto no mesmo art. 144 da CF/88, de forma que eventual desvio de função de oito policiais militares implica em prejuízo bem inferior do que simplesmente o fechamento de um estratégica Delegacia Regional do porte de Pau dos Ferros.

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Jornalismo

Governadora confirma pagamento do subsídio para PMs da ativa ainda este mês

A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, participou na tarde desta quinta-feira (19) de um almoço/reunião com a Confraria Ele e Elas, composta pelos jornalistas Diógenes Dantas, Anna Ruth, Eliana Lima, Virgínia Coelli, Anelly Medeiros e Rosalie Arruda. A governadora esteve acompanhada do assessor de comunicação do Governo do RN, Alexandre Ferreira Mulatinho e trouxe boas notícias para os policiais militares.

A governadora confirmou que o Executivo irá pagar o subsídio dos policiais militares na folha do mês de julho. Ela admitiu que com esse benefício, o limite prudencial do Governo deverá voltar a aumentar. “Como diz Mantega (o ministro da Fazenda, Guido Mantega) a cada R$ 60 milhões aumentamos um ponto (no limite prudencial)”, disse a governadora, durante a confraria Ele & Elas.

Rosalba Ciarlini admitiu que não há prazo para começar a pagar o subsídio para os militares inativos. “Esses cálculos (para os inativos) nossa equipe ainda está fazendo”, completou.

*Com informações do blog Panorama Político, da jornalista Anna Ruth Dantas

Opinião dos leitores

  1. Caro Bruno, essa é uma boa notícia para as outras 14 categorias que aguardam o pagamento dos seus planos. O motivo alegado pelo atual Governo para o não pagamento dos planos era que as Leis aprovadas  tinham a observação que somente seria cumprida se a Lei de Responsabilidade Fiscal autorizasse. Ora, mas tal "óbice" também está no art. 20, da Lei Complementar 463, que instituiu o subsídio da PM. Veja: 
    http://www.gabinetecivil.rn.gov.br/acess/pdf/leicom463.pdf
    Então não pode mais o Estado utilizar esse argumento para NENHUMA CATEGORIA. ENTROU EM CONTRADIÇÃO TOTAL AGORA! 

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Jornalismo

Cachoeira tinha ligação direta apoio de 30 PMs e dois delegados da PF

Nos jornais O Globo e O Estado de S.Paulo deste sábado, duas novas descobertas que complicam a vida de Carlinhos Cachoeira e aproximam ainda mais o chefe do jogo do bicho em Goiás dos políticos e dos poderosos de plantão.

O Globo, em reportagem assinada por Jailton e Carvalho, mostra que Cachoeira tinha ligação direta com o deputado tucano Carlos Alberto Leréia, do PSDB goiano, que num dos 70 telefonemas interceptados chegou a cobrar dinheiro da organização criminosa.

No jornal O Estado de S.Paulo, Marta Salomon revela que o contraventor tinha sob suas ordens dois delegados da Polícia Federal e 30 policiais militares, que vazavam informações privilegiadas e driblavam até a ação da Força Nacional de Segurança, quando atuava na repressão a jogos ilícitos em Goiás e nos arredores de Brasília.

Ainda assim, e mesmo diante de tantas revelações bombásticas e graves, a jornalistaDora Kramer não acredita na criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito no Congresso e acha que o senador Demóstenes Torres, ex-líder do Democratas, vai escapar da cassação.

Blog Brasília Urgente

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Social

Mortes violentas de PMs cresce 350% em quatro anos

Em serviço, chegando ou saindo de casa e até mesmo trabalhando em outra função, o chamado bico, policiais militares são mortos no Rio Grande do Norte. A cada ano o número vem crescendo e nenhuma providência é tomada pelo poder público. Em 2011 foram 15 policiais mortos, em 2010 e 2009 foram seis e em 2008 apenas quatro. Em quatro anos os homicídios contra policiais cresceram mais de 350%.

“Esse é um número alarmante que é reflexo do aumento da violência contra cada cidadão e contra cada policial que trabalha para combater essa mesma violência e proteger a população. Em cada caso desses a polícia perde a guerra para os bandidos”, afirma o Cabo Jeoás Santos, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN.

Na maioria dos casos os policiais foram assassinados a tiros estando em serviço ou a paisana. A deficiência de efetivo, de equipamentos, de viaturas em bom estado, de munição e armamento suficientes e adequados e de um treinamento continuado são alguns dos motivos que tornam a vida do policial tão frágil.

“Temos que mostrar a sociedade às dificuldades pelas quais passam os policiais militares potiguares quando estão em serviço e a necessidade do poder público dar mais atenção aos operadores de segurança pública. Diariamente saímos à rua para defender a vida e para resguardar os direitos da população. Como um policial militar vai fazer bem seu serviço se os seus próprios direitos não estão garantidos? É preciso que Estado saia do discurso de que segurança é prioridade e coloque isso em prática”, explica o Cabo Jeoás.

O presidente da ACS ainda cobra mais valorização para esses profissionais. “A violência contra o policial militar não é um fato existente apenas no Rio Grande do Norte, mas que ocorre em todo o país. Temos que unir toda a sociedade para buscar a valorização desses profissionais e a garantia de uma segurança pública eficaz para toda a população”, disse.

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Polícia

Policiais Militares são presos envolvidos com extorsão e saidinha de banco

Uma ação criminosa foi registrada em um banco de Natal no início da tarde desta quinta-feira (29). A Polícia Militar (PM) prendeu em flagrante três homens que praticaram o golpe da saidinha em uma agência do Banco Santander, no Centro. Entre os presos, estão dois policiais militares.

O trio havia acabado de agir em frente à agência do Santander, da avenida Rio Branco, e estava com a vítima dentro de um carro quando foi abordado pelos policiais. A polícia está conduzindo os acusados para o 1º Distrito Policial (DP), de Cidade Alta, onde será lavrado o flagrante.

Mas, pode ser que o crime tenha sido maior do que o informado ao blog. Uma das correntistas do banco identificada como Carol Bezerra relatou alguns dos momentos de drama que viveu em sua página pessoal do Twitter (@CarobaBezerra). De acordo com ela, algumas pessoas entre funcionários e clientes, crianças e idosos, chegaram a ser feitas de reféns durante a ação:

 

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Polícia

Estudante de Direito fazia parte da quadrilha que arrombou os Caixas do TJ

Tribuna do Norte

Com a prisão na madrugada de domingo, dia 6, em um bar da Praia dos Artistas, de seis integrantes da quadrilha acusada de arrombar no dia 30 de outubro  o caixa eletrônico do Banco do Brasil, instalado no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, na praça 7 de Setembro, centro, a Polícia Civil encontrou e descobriu em poder do bando outro plano de ação, agora para execução do arrombamento a um caixa eletrônico localizado num posto de combustível da Redinha.

Entre os arrombadores estão dois soldados da Polícia Militar do Estado, o praça Alisson Firmino Barbosa e Wagner Gomes Macedo Silva, que são cunhados, o primeiro lotado no 4º Batalhão da PM, na Zona Norte, e o segundo, que servia em Currais Novos, na região do Seridó, que vinha atuando na Polícia de Turismo.

A delegada de Combate ao Crime Organizado, Sheila Freitas, disse os dois soldados usavam informação privilegiada, inclusive obtida informalmente de colegas de farda que não desconfiam de nada, sobre o patrulhamento das áreas que eram alvo dos crimes.

Além dos dois soldados, o estudante de Direito Paulo Teixeira de Lima tinha informações sobre o TJ, vez que atuou, como trabalhador terceirizado, na própria Corte e na Escola da Magistratura (Esmarn). Ultimamente, como ainda não concluiu o curso superior, vinha atuando como agenciador de clientes para advogados.

Segundo ela, o PM Macedo possuía até um aparelho de rádio-frequência que era usado para interceptar dados privilegiados do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), sediado no QG da Polícia Militar, no Tirol.

Sheila Freitas disse que a quadrilha, formada por no mínimo 14 pessoas, é a mesma que em 1ª de outubro arrombou o caixa eletrônico instalado na Secretaria Municipal de Educação (SME), na Ladeira do Sol.

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Jornalismo

Assassinos da juíza Patrícia Acioli usaram munição comprada pela PM do Rio

Veja

Os indícios de que o assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli foi tramado e executado por policiais ganhou indícios de peso nesta segunda-feira. As balas usadas no crime, como mostra reportagem do jornal carioca O DIA, fazem parte de um lote de 10 mil munições do calibre 0.40 compradas para a Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ainda não há confirmação sobre quais unidades da PM receberam o material, mas as pistas, segundo a reportagem, levam ao 7º BPM (São Gonçalo).

Os estojos recolhidos no local do crime indicavam, segundo a perícia, que Patrícia foi atacada com armas do calibre .40, usadas pela PM, e calibre .45, empregadas pelas Forças Armadas. A juíza foi atingida por 21 disparos.
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