O concurso para preenchimento de cargos na Polícia Civil terá o edital publicado ainda neste ano. Essa foi a informação recebida pela Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol), em reunião na tarde da quinta-feira com membros do Governo do Estado.
A expectativa é que o certame disponibilize 302 vagas. A previsão é que o concurso disponibilize 41 vagas para o cargo de delegado, 26 para o de escrivão e 235 para agente.
Buscando o aprimoramento das ações da Policia Civil no Rio Grande do Norte, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), instituiu um Grupo de Trabalho a fim de estabelecer, inicialmente, um diagnóstico concreto dos desafios enfrentados pela instituição. O Grupo, formado por delegados, agentes e escrivães do órgão, atuará de forma integrada sob a coordenação do delegado de Polícia Federal, Caio Bezerra, convidado pela secretária Kalina Leite, e terá como propósito indicar soluções que reflitam na melhoria da produtividade e eficiência dos serviços da Polícia Judiciária.
“Estamos concentrado esforços com vista a resolver os entraves existentes para garantir que as ações da Policia Civil sejam ainda mais eficientes e tragam reflexos positivos para Segurança Pública”, disse Caio Bezerra.
Entre as pautas discutidas na reunião esteve a implantação das Centrais de Flagrantes do RN. A ideia da Secretaria é que essas unidades atuem 24 horas dedicadas especialmente a lavraturas de procedimentos. Esta medida, segundo o delegado Caio Bezerra, busca garantir mais celeridade das ações facilitando, inclusive, a atuação da Polícia Militar (PM) quando na prisão de criminosos. Com a maior dinamicidade na produção dos flagrantes pela Policia Civil espera-se que as guarnições da PM sejam mais rapidamente liberadas das delegacias e, assim, garantam maior patrulhamento nas ruas. Além disso, as delegacias distritais ficariam livres para se dedicarem ao trabalho investigativo, ampliando a solução de possíveis crimes em suas circunscrições. Durante o encontro também foram discutidas as necessidades de investimentos e estruturação de setores da pasta.
“Todos buscamos uma Segurança Pública melhor e mais eficiente. Esse caminho será construindo com a participação de todos os entes envolvidos. A criação deste Grupo surgiu para que pudéssemos ouvir sugestões, compartilhar experiências e apresentar conjuntamente um plano de estruturação da Policia Civil que resulte em uma Segurança Pública mais qualificada e com melhores resultados”, disse o delegado de Polícia Federal.
Participam do Grupo de Trabalho instituído pela Sesed, a Associação dos Delegados de Polícia Civil (ADEPOL), Sindicato dos Policiais Civis do RN (SINPOL) e Associação dos Escrivães de Policia Civil do RN (ASSESP). A próxima reunião será realizada no dia 12 deste mês de fevereiro, na sede da Secretaria.
Dados complementares:
Durante o mês de janeiro de 2015, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), por meio da Policia Civil, realizou, em Natal e Região Metropolitana, 235 ações entre flagrantes e boletins de ocorrências.
Uma operação de combate ao tráfico de drogas da Divisão de Polícia do Oeste resultou na prisão em flagrante de quatro pessoas na tarde desta quinta-feira (03). As prisões aconteceram nas cidades de Caraúbas e de Governador Dix-sept Rosado.
Os presos foram identificados como Valmir Pereira da Silva, 42 anos, Antônio Pereira da Silva, 52 anos, Francisco Américo de Lima Filho, 41 anos, e Walter Anunciado, 33 anos. Os quatro pertenciam à mesma quadrilha.
Com a quadrilha foram apreendidas duas pistolas, um revolver, duas espingardas, munições, duas “petecas” de cocaína e uma moto (possivelmente produto de roubo).
Os criminosos foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma de uso restrito e por organização criminosa.
A equipe de policiais civis da Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (DEATUR) deflagrou nessa sexta-feira (06), uma operação batizada de “Cilada” com o objetivo de prender uma quadrilha que vinha praticando extorsão contra estrangeiros em Natal. Ao todo duas mulheres e um homem foram presos por força de mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Criminal.
Na ação foram presos Vanessa de Oliveira Ferreira, de 26 anos, Geane Rodrigues Regis, de 24 anos e Prussio Mendes Parisio, de 39 anos, que é casado com Vanessa. As prisões aconteceram nos bairros do Alecrim e Vila de Ponta Negra. Também foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na casa dos acusados. O grupo extorquia dinheiro de estrangeiros sob o pretexto de que uma das garotas de programa (uma das acusadas) era menor de idade, e caso não dessem o valor exigido denunciariam à polícia.
De acordo com o titular da Deatur, delegado Daniel Couto Maurício, as investigações em torno do caso duraram 12 dias, quando um turista holandês de nome Fredrik Jan Van Den Driest compareceu à Especializada para denunciar que estava sendo extorquido por um grupo. “Nós identificamos essas pessoas e após interrogá-las e levantarmos informações solicitamos a prisão delas junto à Justiça”, explicou. Uma quarta mulher identificada como Andreza Baracho dos Santos, de 24 anos encontra-se foragida.
Segundo o relato da vítima, ele conheceu três garotas de programa da Orla de Ponta Negra e se interessou por Vanessa, única que falava inglês. Marcaram então um programa num motel. No local, outras duas meninas desceram de um táxi e foram até o quarto onde o estrangeiro estava. “Lá houve uma discussão, elas alegaram que Vanessa era menor de idade e que iria denunciá-lo à polícia”, contou o delegado.
Seguraram então o passaporte da vítima e foram com ele até a pousada onde este estava hospedado. A vítima deu R$ 800 para não ser denunciado. Mas em seguida, Prussio apareceu na pousada armado com um revólver exigindo mais dinheiro. As garotas seguiram com o holandês até um caixa eletrônico, onde este efetuou um saque de R$ 1.000. As garotas de programa ainda foram numa loja de sandálias, onde efetuaram a compra de dois chinelos no cartão da vítima no valor de R$ 250. Câmeras do circuito interno de segurança de um shopping registraram a ação das mulheres com o gringo no caixa eletrônico. Enquanto isso, Prussio ficou do lado de fora no carro esperando.
Segundo o titular da Deatur, realizar prisões desse tipo é difícil porque as vítimas têm medo de procurar a polícia. “Muitas vezes eles não registram ocorrência por serem casados, temendo serem presos ou até mesmo por medo de se exporem”, disse. Até agora foram registradas apenas três ocorrências por parte de turistas de casos semelhantes.
Daniel Couto acredita também que essa quadrilha possa ser ainda maior. “Acredito que existam outros envolvidos com ligação com esses criminosos que agem com esse mesmo modus operandi. Essa organização criminosa pode ser ainda maior”, ressaltou.
A Operação Cilada também contou com a participação da Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM) comandada pelas delegadas Karen Cristina Lopes e Michele Barros, além da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR), sob o comando do delegado Matheus Trindade. Os acusados responderão por extorsão mediante restrição da vítima e associação criminosa podendo pegar pena de até 15 anos de prisão.
Atualizado às 12h33
A equipe da Delegacia Especializada em Homicídios (DEHOM) concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (02/06) para dar detalhes sobre a prisão de três envolvidos no assassinato do italiano Enzo Albanese, morto no último dia 02 de maio, em frente à sua residência, no bairro de Capim Macio, Zona Sul de Natal. A Operação denominada “Pedra de Fogo” contou com a colaboração do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO). Uma disputa por questões financeira motivou o assassinato.
Na última sexta-feira (30/05) foi preso pela polícia italiana, Pietro Ladogana, acusado de ser o autor intelectual do crime. A prisão aconteceu no aeroporto de Fiumicino, em Roma, quando ele tentava embarcar para o Brasil. No mesmo dia os policiais civis da DEHOM prenderam em Natal, a ex-mulher de Pietro, Tamara Ladogana, acusada de dar apoio no homicídio e o Policial Militar Alexandre Douglas Ferreira, acusado de ser o executor do crime. Os três suspeitos foram presos por força de mandados de prisão temporária expedidos pela 2ª Vara Criminal de Natal. Também foram cumpridos doze mandados de busca e apreensão.
Durante as investigações realizadas pela Polícia Civil, foi descoberta uma organização criminosa chefiada por Pietro Ladogana, que atuava em fraudes, estelionatos e falsificação de documentos na compra e venda de imóveis especialmente nas cidades de Extremoz, Natal e Ielmo Marinho, no Rio Grande do Norte. O esquema envolvia também lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Pietro administrava ao todo dez empresas fraudulentas no ramo de corretagem de imóveis, sendo a maioria delas com endereços fantasmas.
“Uma vasta quantidade de documentos que comprovam a atuação da organização criminosa foi apreendido numa dessas empresas e tudo está sendo encaminhado para o Ministério Público, que dará continuidades a essas investigações”, explicou o delegado Raimundo Rolim, que comandou o caso.
A motivação do crime se deu porque a vítima teria descoberto e denunciado a fraude de uma dessas empresas administradas por Pietro Landogana. A Empresa é a Globo Construções LTDA, que teria adquirido a Fazenda Telha, localizada em Ielmo Marinho. A propriedade foi transferida ilegalmente para laranjas e depois para Pietro. “Enzo era procurador de um dos sócios da empresa, fazendo a cobrança de alugueis de imóveis. Ele descobriu o esquema fraudulento e denunciou a um dos sócios dessa empresa cerca de um mês antes de seu assassinato. Após a denúncia, ele passou a receber ameaças de morte, uma delas do policial Alexandre Douglas”, detalhou Rolim. A vítima chegou a registrar um boletim de ocorrência e denunciou as ameaças a sócios da empresa.
Dentro da Fazenda Telha foram apreendidos vários animais de raça e um caminhão. Com os acusados também foram apreendidos cinco carros, quatro deles importados e sendo um destes um Corolla de cor Prata, utilizado no assassinato do italiano. A Polícia Civil também apreendeu a quantia de 35 mil euros em espécie com uma testemunha, que iria ser usado para retroalimentar o esquema fraudulento.
O delegado Raimundo Rolim não descartou a participação de outros envolvidos no crime. “Outras pessoas estão sendo investigadas e possivelmente poderemos efetuar mais prisões relacionadas a esse homicídio”, concluiu.
A Operação “Pedra de Fogo” foi assim batizada fazendo uma alusão ao principal suspeito do crime Pietro, versão italiana do nome Pedro (que significa “Pedra”), e, “fogo” porque os suspeitos passaram a “queimar” (matar) as testemunhas que estavam delatando a organização criminosa.
Pietro Landogana
Pietro Landogana trabalhava como encanador e eletricista na Itália e veio para o Brasil como fugitivo da polícia italiana, já que ele era investigado por vários crimes naquele país. No Rio Grande do Norte, ele passou a trabalhar na venda e compra de imóveis, sendo apontado como dono de empresas fraudulentas no ramo. Nesse sentido ele passou a adquirir e fazer a lavagem de uma vasta quantia em dinheiro. Por trás dessa quadrilha estaria atuando a uma organização criminosa italiana denominada de Máfia Casalesi. No momento da prisão, foi apreendida a quantia de 120 mil euros em espécie com o acusado.
O crime
Enzo Albanese foi morto em frente a sua casa, localizada na Rua Francisco Pignataro, no bairro de Capim Macio, Zona Sul da capital potiguar, na noite do último dia 02 de maio. Dois homens teriam se aproximado da vítima num Corolla de cor prata e efetuado disparos de pistola calibre 380. O italiano retornava de um supermercado, quando foi surpreendido pelos criminosos.
Eu quero ser policial pq nosso pais ta afundando tamos precisando de polícia
Na torcida pra que meu amigo SABRE entre para as fileiras da PC do RN
çeria um sonho
Avisem a SABRE que uma vaga já é minha. Quem sabe ele passa no próximo.
Como sempre o povo torce contra.
É lorota de campanha. Não tem orçamento. Se houvesse, já teria sido feito nos últimos quatro anos.
É brincadeira! Não supre 10% da defasagem do efetivo. Na verdade, existe mais de 200 policiais em tempo de se aposentar, ou seja, o concurso servirá apenas para repor essas vagas. E tome assalto, latrocínio, estupros…