Judiciário

Procurador que reclamou de salário R$ 24 mil, na verdade recebeu mais de R$ 68 mil por mês em 2019

Foto: Wikipedia

procurador de Justiça Leonardo Azeredo dos Santos, que se queixou em uma reunião com colegas de receber o ‘mizerê’ de R$ 24 mil por mês, ganha, na verdade, bem mais que o reclamado, segundo dados do portal da transparência do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Isso, devido a indenizações e outras remunerações que se somam ao salário. Somente em março, mês em que obteve o menor valor, foi mais que o dobro de R$ 24 mil. Nesses sete meses, a média recebida por ele foi de R$ 68.275,34.

As informações que constam no portal da transparência do MPMG mostram que o rendimento líquido total do procurador é, realmente, um pouco abaixo de R$ 24 mil. Mesmo assim, outros valores se somam ao salário. Confira todos os detalhes aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Esse cara é um tremendo escroto, reclamando dos vencimentos e recebendo os penduricalhos por fora, safado.

  2. Jatos ferventes de sêmen na face da populacão amarrada. A despeito dos termos chulos, ñ imagino nada diferente.

  3. IMORAL E REVOLTANTE!
    O condenado do teto salarial serve para que? Esses FDP criam todo dia um artificio pra driblar o teto e ninguem freia eles. Ora, a lei tem que deixar claro que sob o teto salarial se inclui toda e qualquer valor recebido e ponto final, pois do contrario esses falsos MORALISTAS AVARENTOS vão continuar a sugar sem limites.
    É UM ABSURDO!
    Cadê a Globo para potencializar esse escandalo? cade a OAB?
    Bora politicos sem futuro pelo menos instaurar uma CPI do Judiciario.

  4. Perfeito ! Natalsofrida. Seria necessário também uma pesquisa pra saber quantos eleitores nesse país tem um pouco de vergonha. Sustentamos esses parasitas (Executivo, judiciário e legislativo) em todas as suas esferas, enquanto eles riem de todos nós. E em relação a um cabra MACHO e HONESTO, é praticamente impossível ! Só são MACHOS quando o objetivo é chegar ao poder, quando lá chegam se transformam .

    1. Só vai mudar os VERDADEIROS trabalhadores se unirem. Sem partidos, ideologias, extremismo e afins..
      Quando todos nós nos juntarmos e confrontarmos esse sistema com inteligência e atitude, as coisas mudarão.
      Deixemos de nos dividir. Quando estamos fragmentamos ficamos mais fracos e eles fazem o que querem.

      Continuaremos fingindo que não vemos esse tipo de miséria ou permaneceremos debatendo assuntos irrelevantes partidárias e egocêntricas dos números 13 ou 17?

      Continuaremos remando como sempre..

  5. O Brasil precisa de um cabra que seja macho, não tenha medo de comentários e imprensa, um golpe e fechamento de todos os poderes. Poderes que se preocupam com eles mesmos, ou estou errado. Mandar esses falsos agentes públicos, trabalhar e fazer entender que todos, todos merecem uma vida digna. Lixo humano
    O Brasil precisa de um cabra assim.
    Faz uma pesquisa BG e ver se estou errado. Não suporto mais trabalhar pra sustentar esse povo ridículo.

  6. Bastava pagar um salario minimo. Ja que a quantidade de penduricalhos é superior ao salario dos marajas. Nao sabia que lidar com papel e carimbo era uma atividade tao intelectual e produtiva, cujo valor supera de muitos CEOs de multinacionais.

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Finanças

Juíza compara Temer a brasileiro médio e nega liberar R$ 111 mil por mês

Foto: Nilton Fukuda – 8.mai.2019/Estadão Conteúdo

A juíza federal substituta Caroline Figueiredo negou o pedido do ex-presidente Michel Temer (MDB) para liberar R$ 111 mil por mês para pagar despesas.

Quando fez a solicitação, no começo de abril, o político disse que o valor não seria para “o custeio/manutenção de despesas com luxos e, portanto, supérfluas”. A magistrada disse que a tese não se sustenta, alegando que Temer tem “um padrão de vida muito acima da média brasileira”.

A decisão foi publicada nessa quinta-feira (9), mesmo dia em que a magistrada determinou que Temer se apresentasse à PF (Polícia Federal) para ficar preso preventivamente em razão das investigações sobre um esquema de corrupção envolvendo a Eletronuclear e a usina de Angra 3. Ele está na Superintendência da PF em São Paulo desde ontem à tarde.

O despacho coube a Figueiredo porque ela substitui o juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal do Rio, em férias até o próximo dia 17. Em março, Bretas determinou a prisão –revogada dias depois, mas restabelecida esta semana pelo TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região)– e o bloqueio dos bens do ex-presidente.

Temer chegou a dizer à Justiça que o bloqueio impedia seu sustento e que a reparação de danos “não pode ser feita à custa de sua sobrevivência e de sua família”.

Ao negar o pedido de Temer, a juíza listou alguns dos gastos do ex-presidente:

R$ 500 com clube

mais de R$ 9.000 com funcionários

R$ 1.500 com diarista

mais de R$ 13 mil de cartão de crédito do requerente [Temer] e de sua esposa

Juntando com outras despesas, somadas, os débitos “perfazem o valor de R$ 51.930,89 [gastos familiares de fevereiro], o que demonstra um padrão de vida muito acima da média brasileira”, escreveu a magistrada.

Ela comparou o valor com o rendimento mensal domiciliar per capita da população brasileira: R$ 1.373, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em fevereiro, Temer gastou, com despesas familiares e de sua empresa, cerca de R$ 105.900. Procurada, a defesa do ex-presidente não se manifestou sobre a decisão.

Bloqueio é de “interesse público”

Para a magistrada, o bloqueio de bens “se sobrepõe aos interesses particulares do requerente [Temer] e de seus familiares”. Ela indica que a “garantia da reparação dos danos” é de “interesse público, na medida em que afeta toda a sociedade brasileira, vítima dos supostos crimes cometidos pelo então presidente da República”.

Temer é réu em dois processos na Justiça Federal no Rio pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e peculato envolvendo o esquema em Angra 3. A defesa do ex-presidente nega as acusações da força-tarefa do MPF (Ministério Público Federal) na Operação Lava Jato do Rio. Ele também responde a outras quatro ações, que tramitam em São Paulo e no Distrito Federal.

“A imposição de restrições financeiras ao alto padrão de vida de Michel Temer é decorrência lógica e natural da medida cautelar efetivada, a fim de resguardar a efetividade da ação penal em que o requerente é réu”. (Caroline Figueiredo juíza federal substituta da 7ª Vara Federal do Rio).

O MPF chegou a se posicionar de maneira favorável à que a Justiça liberasse o valor das aposentadorias de Temer: cerca de R$ 31 mil. Os outros R$ 80 mil seriam referentes a um pagamento mensal feito por uma empresa de Temer.

A juíza, porém, negou a liberação desse valor porque Temer não teria apresentado a documentação que comprova que as aposentadorias foram atingidas pelo bloqueio. A magistrada deixou em aberto a revisão deste ponto caso a comprovação seja feita.

UOL

 

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Diversos

Mercado do Fetiche: Estudante lucra mais de R$ 6 mil por mês com a venda de calcinhas e meias usadas

Foto: shutterstock

O que você faz para aumentar a renda? Com uma simples busca online, é possível encontrar inúmeras alternativas de conseguir um dinheiro extra. Uma estudante de 21 anos, de Nova York, nos Estados Unidos, ganha, por ano, US$ 40 mil, que equivale a aproximadamente R$ 156 mil. O mais curioso é que parte disso vem da venda de algumas peças íntimas usadas online, como calcinhas.

Em entrevista ao site da revista Glamour , a jovem universitária, que preferiu não se identificar, diz que sua renda é composta por seu trabalho como garçonete, passeio com cachorros e outras atividades. No entanto, a maior parte do dinheiro recebido mensalmente está na venda de calcinhas e meias em um site de anúncios chamado Craigslist .

A estudante conta, que em um mês lucrativo, ela chega a ganhar US$ 1,7 mil (R$ 6.652) ao vender os itens. O combo de calcinha e meia pode custar até US$ 120 (R$ 469).

Com um olho aguçado para as oportunidades de crescimento neste tipo de fetiche, a anônima prova que está disposta a ir além e atender outros pedidos dos clientes.

Ela explica uma situação que vivenciou. “Depois que um dos meus clientes regulares de calcinhas se abriu para mim sobre o fetiche por axilas, fiz um extra de US$ 500 [R$ 1.956] ao permitir que ele as cheirassem. Nos encontramos e eu estava bem vestida. Deixei ele sentir o cheiro por uns 15 minutos”, afirma.

Venda de calcinhas começou durante trabalho como camgirl

Enquanto trabalhava como camgirl, a estudante conta que os clientes davam lances nas calcinhas que ela usaria durante o show e, depois, ela as enviava para eles. Quando parou de atuar nessa função, percebeu que outras mulheres vendiam suas roupas íntimas diariamente no site – e assim seguiu para conseguir aumentar seu rendimento.

A jovem ainda diz que compra as peças íntimas por menos de R$ 4, fator que a faz ter um bom lucro na hora da venda. Isso ainda a ajuda a financiar o seu próprio negócio de lingerie. “Para ser honesta, vender minhas calcinhas me faz sentir fortalecida, pois estou no controle do meu corpo. É realmente incrível poder fornecer uma saída saudável para pessoas com esses fetiches”, finaliza.

IG

 

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Diversos

FOTOS: Vendedor de coco no PA cria canudo de bambu e evita descarte de 8 mil canudinhos de plástico por mês

Said Trindade inova e fabrica canudos de bambu em barraca de coco em praça de Belém — Foto: Reprodução/ TV Liberal

Com proibição do uso de canudos de plástico em diversas cidades do Brasil, uma ideia inusitada e ecológica surgiu no centro de Belém. Trabalhando com a venda de cocos na praça Batista Campos há quase 30 anos, Said Trindade criou novos canudos feitos de bambu. O produto é artesanal e ainda pode virar adubo após utilizado. A novidade aumentou em 60% as vendas na barraca, segundo o vendedor.

“Eu pensei no canudinho de bambu num momento de desespero. Eu trabalho vendendo coco aqui na praça há mais de 30 anos. Eu só sei vender coco, não sei fazer mais nada e estava preocupado com a possível proibição dos canudinhos de plástico, como acontece em outras cidades. Nesse momento eu me lembrei do bambu. Eu sou de Concórdia do Pará e lá tem muito bambu”, relata o vendedor.

Segundo Said, o sucesso dos canudos veio pelas redes sociais. Ele conta que uma cliente gostou da ideia e fez uma postagem divulgando o produto. A repercussão foi rápida e deixou a barraca conhecida na praça. O sucesso foi tanto que as vendas cresceram mesmo em período de baixa temporada.

“Eu comecei a fazer os canudos em julho, mas ninguém tinha dado muita importância. Até que veio uma cliente aqui, gostou da ideia e postou nas redes sociais. No dia seguinte o canudo já era um sucesso. Em menos de seis horas, todos os canudos que eu tinha terminaram. Por conta disso, voltei pro interior e produzi mais canudos. Minhas vendas cresceram em 60% justo no período de chuvas aqui na região, quando eu vendo menos coco”, explica.

Fabricação

Said garante que o processo de fabricação dos canudos é simples. Após o corte do bambu, os canudos passam por um processo de higienização para eliminar possíveis bactérias. De acordo com o vendedor, isso tudo é feito em casa.

“Eu corto a junta do bambu em dois lugares, dispenso a junta e aparece o canudinho. Depois disso eu escaldo os canudos e coloco eles no álcool. Então eu lavo com água e sabão, eles são lixados e colocados na barraca”, conta.

Ao contrário de outros canudos reutilizáveis como os de inox ou papel, o canudo de bambu deve retornar à natureza. Cada cliente ganha o canudo de presente, mas os que não são levados são transformados em adubo no sítio do vendedor, em Concórdia do Pará, nordeste do Estado.

“Nós jamais lavamos os canudos. Eu acho que lavar o canudinho é muita falta de higiene. O canudo é uma coisa individual e descartável. Uma barraca que vende vários cocos por dia não pode fazer isso. Nós costumamos dar os canudos para os clientes. Os que sobrarem nós vamos guardar, triturar e transformar em adubo para o meu terreno em Concórdia. A nossa intenção é levar o mínimo de canudos para o lixo”, declarou.

Sustentável

Vendas na barraca aumentaram mais de 60% depois dos canudos de bambu — Foto: Reprodução/TV Liberal

Said diz que os canudos estão abrindo novas portas. Ele já recebeu um convite da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) para falar sobre a invenção. Além disso, o vendedor já está comercializando os canudos para outras barracas na praça.

“A procura pelo canudo é muito grande, e as outras barracas se sentem pressionadas a fazer algo parecido. Eu vou aproveitar isso é deixar a praça mais sustentável. Vou cobrar um valor simbólico de cada barraca para a produção do canudo, só envolvendo a mão de obra. Futuramente eu penso em vender para outras empresas fora da praça”.

O comerciante também tem noção de como sua iniciativa é importante para a preservação ambiental. O uso de canudos de bambu representa cerca de 8 mil canudinhos a menos no lixo em cada mês, somente na barraca de Said.

“Aqui na praça nós vendemos muito coco. Eu vendo cerca de 2 mil cocos por semana. Em um dia de muito movimento, a praça toda vende 5 mil cocos por dia. Isso representa 5 mil canudinhos que vão pro lixo. Se a gente conseguir reduzir é excelente. O canudo de bambu ajuda nisso. Não é porque a gente trabalha na rua que a gente vai bagunçar tudo. Um pouco que a gente faça já ajuda em muito a natureza”.

G1

 

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Diversos

FOTOS: Brasileira ganha R$ 600 mil por mês vendendo coxinhas a R$ 1,00

coxinha-interna1Não há dúvidas de que a coxinha é o salgado mais popular do Brasil. E com tantos brasileiros ávidos por essa massinha frita recheada com frango, ganha dinheiro quem tiver visão empreendedora e criatividade. É o caso da capixaba Lorena de Carvalho, de apenas 22 anos, que hoje fatura mais de R$ 600 mil todos os meses vendendo coxinhas a R$ 1 real.

Com um investimento de R$ 60 mil, Lorena e sua família deram início, em 2011, ao Zé Coxinha, uma lanchonete que vende copos com mini-coxinhas. O copo contendo 15 delas sai por R$ 1, valor justo para o consumidor e que rende até 16% de lucro à empresária.

Apelidada de “Rainha das Coxinhas”, Lorena transformou o negócio em franquia e já tem mais de 15 lojas da marca que, além de coxinhas, também vendem quibe e “coxinhas de queijo”. A fim de acompanhar a fome dos clientes, foi preciso investir em uma fábrica para abastecer as lanchonetes, projeto no qual foram investidos cerca de R$ 2,5 milhões.

coxinha31Para atender à demanda das lojas, são usados todos os dias mais de 1 tonelada de farinha e 600 kg de frango. Pouco maiores que uma moeda de 10 centavos, as apetitosas coxinhas já conquistaram o paladar dos brasileiros, além de terem se provado um excelente negócio para a jovem empresária.

Terra via Hypeness

Opinião dos leitores

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