O Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do Ministério Público do Distrito Federal intimou para depor, nesta sexta-feira, dois palestrantes que ministram um curso para líderes espirituais com ensinamentos sobre a “cura gay”. O curso, que dura uma semana e se encerra nesta sexta-feira, se chama “Homossexualismo: ajudando, biblicamente, a prevenir e tratar aqueles que desejam voltar ao padrão de Deus para sua sexualidade”. Os autores da palestra intimados são Claudemiro Soares, especialista em políticas públicas, e o teólogo Airton Williams.
Claudemiro já foi homossexual, não é mais, e relata sua experiência no livro ”“Homossexualidade masculina: escolha ou destino? A atração pelo mesmo sexo e as abordagens terapêuticas para a mudança de orientação sexual”. O livro, segundo ele, é um compilado científico sobre o tema.
A intimação se deu na noite de quinta-feira. Claudemiro contou ao jornal O GLOBO que ele e seu colega ficaram surpresos com a notificação e atribuiu a denúncia aos militantes gays “sociopatas”. Para ele, existe uma “máfia LGBT”.
— É o uso do aparelho do Estado a favor desses ativistas gays sociopatas — disse Claudemiro Soares, que não sabia que o curso se encerrava hoje: — Se não me mandarem para a Papuda antes! — disse o palestrante.
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) citou a realização do curso nas suas redes sociais e anunciou que faria uma denúncia ao Ministério Público. O parlamentar classificou o curso como um charlatanismo de fundamentalistas religiosos.
“Por convicções puramente religiosas, esses charlatões se consideram no direito não só de ir contra os direitos humanos de milhões de cidadãos e cidadãs brasileiras, mas também de desconstruir um ponto pacífico entre toda uma comunidade científica: nem a homossexualidade, nem a heterossexualidade e nem a bissexualidade são doenças, e sim uma forma natural de desenvolvimento sexual. A confusão que há na sociedade em relação a uma possível ‘cura gay’ — incitada por esse fundamentalismo religioso — é preocupante e precisa ser esclarecida antes que a saúde física e psíquica de mais jovens seja afetada”, disse Jean Wyllys em uma rede social.
A pastora Damares Alves, ligada aos palestrantes, divulgou uma mensagem entre parlamentares e pastores criticando a ação do Ministério Público e também o deputado.
“Pasmem, senhores, o Ministério Público foi no local e interrompeu o curso. Olhem o tamanho o poder do deputado Jean Wyllys. Conseguiu interromper um curso fechado para líderes evangélicos. Isso é só o começo. Temos que dar uma resposta à altura a esse episódio”, propôs a pastora Damares.
O Globo
Eu acho é pouco!!! Logo que homofobia virar crime vocês vão todos presos se continuarem com essa palhaçada! Parece que estamos vivendo na idade média ao ver este tipo de coisa. Façam curso pregando o amor!! Independente de onde vem! Deus e o MInistério público vão apoiar com certeza!
Queria saber em que isso ofende os LGBT. Se tem gente que oferta esse curso e tem quem queira fazer e daí? Isso é problema para o MPF ir atrás?
Quem não concordar que existe cura para isso não vá.
Esse pessoal LGBT exagera nas posições e termina atraindo a impressão que ao invés de lutarem por igualdade eles querem ser elevados a condição de seres superiores imunes a crítica, a diferença de entendimento sobre sua situação e que é obrigação de todos e qualquer um seguir o pensamento deles.
Religião é o berço da hipocrisia social que se alimenta de uma alienação na qual se vive a base de conceito onde não são vivênciados de fato e tudo não passa de um teatro , tudo é sustentado pelo capital , Deus já morreu a muito tempo só esqueceram de enterrar , se vive socialmente a base da ciência, da constituição e capital… o resto é acaso, tá achando ruim.. viva como deus manda exclua a ciência não vá no medico, só reze, doe todo seu capital aos pobres tenha apenas duas túnicas somente , largue tudo , vá profetizar pelo mundo…