Não é apenas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que os estudantes cometem erros absurdos de ortografia. No Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), alunos que estão se formando no ensino superior cometem desvios tão ou mais graves como “egnorancia”, “precarea” e “bule” (bullying).
Esses e outros exemplos foram repassados por uma corretora do Enade 2012, que avaliou concluintes de cursos como Direito, Comunicação Social, Administração, Ciências Econômicas, Relações Internacionais e Psicologia. A professora entregou o material pessoalmente ao GLOBO, mas, por ter assinado contrato de sigilo com o Ministério da Educação (MEC), não pode ser identificada. A docente procurou o jornal depois de ler, também no GLOBO, a reportagem, publicada no dia 18 de março, mostrando que redações que receberam nota 1.000 no Enem tinham erros como “trousse”, “enchergar” e “rasoável”.
Em dez respostas à segunda questão discursiva, há erros, sobretudo, de estrutura frasal, imprecisão vocabular e fragmentação de sentido. Segundo a professora, mesmo corrigidos equívocos de pontuação, regência, ortografia e concordância, esses textos continuariam errados.
Erros preocupantes
A questão pedia que, a partir da análise de charges e da definição de violência formulada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o candidato redigisse um texto sobre a violência atual, contemplando três aspectos: tecnologia e violência (3 pontos); causas e consequências da violência na escola (3 pontos); proposta de solução para a violência na escola (4 pontos).
Um formando escreveu: “A violencia e causada muitas vezes pela falta de cultura e pela egnorancia (mais…)
Trabalho em açudagem: levantamento, projetos e execução a bastante tempo. Estou alinhando com que foi frisado anteriormente por alguns. Foco no cuidado que devem ter com relação as aberturas surgidas nos maciços, alguém pode por medo tentar concretar as fissuras e elas serem exatamente as juntas de dilataçoes que sendo fechadas , podem depois arrebentar tudo, pois a folga deixa de existir para o momento da expansão quando aquece e quando esfria…
Apesar de não ser um especialista em estrutura de barragens, até porque minha formação não é de engenheiro civil, minha experiência na SEMARH me faz "colocar as barbas de molho" sempre que aparece uma avaliação "ad hoc" (rsrs) sobre as nossas barragens.
A imagem publicada no Blog é muito fechada e, por meio dela, não dá para perceber onde de fato essa fissura está. Se for na junta de dilatação, é comum que elas "dilatem" (nunca é demais dizer rs) já que o nível da barragem está baixo e a temperatura da estrutura está mais alta que o normal.
De qualquer forma, falei com um amigo que trabalhou na obra durante a construção da barragem e ele me informou que, após verificar "in loco", não viu nada que possa causar maior preocupação, porque não há percolação, ou seja, a água da barragem não está entrando na estrutura do paredão pelas fissuras retratadas. Mas é bom lembrar o fato de que essa barragem foi construída em 2002 e nunca houve manutenção adequada.
Como em todas as barragens do Estado, o que nos preocupa mais do que as fissuras em juntas de dilatação, é a manutenção dos drenos (pequenos canais que ajudam na condução da água dentro da barragem, reduzindo riscos de acidentes), quando eles não cumprem seu papel adequadamente aí sim, poderá haver de fato algum tipo de risco.
Em minha atuação como secretário da SEMARH, todos os servidores são testemunha disso, busquei incansavelmente recursos para a operação, manutenção e recuperação de nossas barragens, infelizmente, a crise financeira não nos possibilitou. Essa é, na verdade, uma realidade em todo o país, construímos nossas estruturas e as abandonamos, mais importante que o serviço prestado pelo equipamento é a festa de inauguração e a afixação da placa. No final o que nos resta é confiar na qualidade da construção e aguardar que haja uma política REAL de segurança de barragens. O que há hoje é uma lei (número 12.334/2010) e sua regulamentação que estabelece as responsabilidade em casos de acidentes, mas não criou um fundo ou qualquer linha financeira que venha a cobrir os custos para a recuperação de nossas barragens. Essa responsabilidade é do agente que lei chama de "empreendedor", mas até mesmo esse conceito ainda gera controvérsias. O problema é que quando o empreendedor da barragem é um ente público (DNOCS, governo de estado ou municípios) não há dinheiro… fazer o que, né? esperar o sinistro?
Quanto à barragem de Umari e suas "trincas", a palavra agora está com a SEMARH. Na minha opinião, eles devem encaminhar um técnico para averiguar essas fissuras e tranquilizar a população.
Enquanto estava na SEMARH, fizemos isso inúmeras vezes na barragem Passagem das Trairas, pelo menos 5 vezes, encaminhamos técnicos especialistas em barragens para verificar a segurança da mesma. Ao final da nossa gestão deixamos concluída a licitação para a realização de estudos e de um projeto de recuperação dessa Barragem do Seridó (entre os municípios de São José do Seridó, Jardim do Seridó e Caicó), a empresa vencedora já estava contratada desde o ano passado, porém, por causa de uma orientação da SEPLAN, suspendemos o contrato com a mesma, já não haveria como pagar as medições antes do final do mandato.
Abraços
Fissuras, rachaduras, trincas?
Ora, no RN o buraco é sempre mais embaixo.
Só não passa a mão quem não quer.