Diversos

Presidente da Petrobras precisa ter sensibilidade social, diz Eunício Oliveira

Por interino

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), afirmou nesta sexta-feira (1°) que o presidente da Petrobras precisa ter visão empresarial, sensibilidade social e responsabilidade política.

A afirmação foi feita após a demissão de Pedro Parente do comando da estatal. Parente era defensor de uma manutenção da política de preços da Petrobras, com reajustes diários que levam em consideração a variação de fatores como o dólar e o valor do barril de petróleo.

No meio político, a crise dos combustíveis colocou em debate possíveis mudanças na política de preços. Parlamentares têm avaliado que Parente tinha uma visão estritamente empresarial, que não levava em conta fatores sociais.

“O Presidente de uma empresa monopolista como a Petrobras precisa reunir visão empresarial, sensibilidade social e responsabilidade política”, disse Eunício, sem citar nomes.

O presidente do Senado defende que alterações podem ser feitas na política da companhia após a abertura da planilha de preços da Petrobras.

“A ANP deve ter participação mais ativa na formação dos preços dos combustíveis”, afirmou.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Canalhas!!! Q moral tem esses inescrupulosos para falar de Petrobras. Com a saída do Parente,os bandidos vão querer distribuir os cargos com as facções criminosas, MDB,PT,PSDB,PP, e por vai. PRIVATIZAÇÃO JÁ!!!

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Diversos

Presidente da Petrobras pede demissão; veja carta enviada a Temer

Por interino

 

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão na manhã desta sexta-feira (1º) em caráter “irrevogável e irretratável”.

Parente ficou exatamente dois anos no comando da Petrobras, já que tomou posse no dia 1º de junho de 2016.

De acordo com comunicado da estatal, enviado ao mercado, a nomeação de um CEO interino será examinada ao longo do dia pelo Conselho de Administração. Ainda de acordo com o comunicado, a diretoria executiva da companhia não sofrerá qualquer alteração.

Em uma carta enviada ao presidente Michel Temer, com quem se reuniu na manhã desta sexta, Parente diz que a greve dos caminhoneiros e “suas graves consequências para a vida do país” desencadearam um debate “intenso e por vezes emocional” sobre as origens da crise.

E e que a política de preços da Petrobras adotada durante sua gestão foi colocada sob “questionamento”. Ele, porém, diz que os “resultados obtidos revelam o acerto do conjunto das medidas que adotamos, que vão muito além da política de preços”.

“Tenho refletido muito sobre tudo o que aconteceu. Está claro, sr. presidente, que novas discussões serão necessárias”, diz Parente na carta.

“Diante deste quadro fica claro que a minha permanência na presidencia da Petrobras deixou de ser positiva e de contribuir para a construção das alternativas que o governo tem pela frente”, complementa.

Carta

Leia a carta de demissão enviada por Parente ao presidente Michel Temer:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Quando Vossa Excelência me estendeu o honroso convite para ser presidente da Petrobras, conversamos longamente sobre a minha visão de como poderia trabalhar para recuperar a empresa, que passava por graves dificuldades, sem aportes de capital do Tesouro, que na ocasião se mencionava ser indispensável e da ordem de dezenas de bilhões de reais. Vossa Excelência concordou inteiramente com a minha visão e me concedeu a autonomia necessária para levar a cabo tão difícil missão.

Durante o período em que fui presidente da empresa, contei com o pleno apoio de seu Conselho. A trajetória da Petrobras nesse período foi acompanhada de perto pela imprensa, pela opinião pública, e por seus investidores e acionistas. Os resultados obtidos revelam o acerto do conjunto das medidas que adotamos, que vão muito além da política de preços.

Faço um julgamento sereno de meu desempenho, e me sinto autorizado a dizer que o que prometi, foi entregue, graças ao trabalho abnegado de um time de executivos, gerentes e o apoio de uma grande parte da força de trabalho da empresa, sempre, repito, com o decidido apoio de seu Conselho.

A Petrobras é hoje uma empresa com reputação recuperada, indicadores de segurança em linha com as melhores empresas do setor, resultados financeiros muito positivos, como demonstrado pelo último resultado divulgado, dívida em franca trajetória de redução e um planejamento estratégico que tem se mostrado capaz de fazer a empresa investir de forma responsável e duradoura, gerando empregos e riqueza para o nosso país.

E isso tudo sem qualquer aporte de capital do Tesouro Nacional, conforme nossa conversa inicial. Me parece, assim, que as bases de uma trajetória virtuosa para a Petrobras estão lançadas.

A greve dos caminhoneiros e suas graves consequências para a vida do País desencadearam um intenso e por vezes emocional debate sobre as origens dessa crise e colocaram a política de preços da Petrobras sob intenso questionamento. Poucos conseguem enxergar que ela reflete choques que alcançaram a economia global, com seus efeitos no País.

Movimentos na cotação do petróleo e do câmbio elevaram os preços dos derivados, magnificaram as distorções de tributação no setor e levaram o governo a buscar alternativas para a solução da greve, definindo-se pela concessão de subvenção ao consumidor de diesel.

Tenho refletido muito sobre tudo o que aconteceu. Está claro, Sr. Presidente, que novas discussões serão necessárias. E, diante deste quadro fica claro que a minha permanência na presidencia da Petrobras deixou de ser positiva e de contribuir para a construção das alternativas que o governo tem pela frente. Sempre procurei demonstrar, em minha trajetória na vida pública que, acima de tudo, meu compromisso é com o bem público. Não tenho qualquer apego a cargos ou posições e não serei um empecilho para que essas alternativas sejam discutidas.

Sendo assim, por meio desta carta, apresento meu pedido de demissão do cargo de Presidente da Petrobras, em caráter irrevogável e irretratável. Coloco-me à disposição para fazer a transição pelo período necessário para aquele que vier a me substituir.

Vossa Excelência tem sido impecável na visão de gestão profissional da Petrobras. Permita-me, Sr. Presidente, registrar a minha sugestão de que, para continuar com essa histórica contribuição para a empresa — que foi nesse período gerida sem qualquer interferência política — Vossa Excelência se apoie nas regras corporativas, que tanto foram aperfeiçoadas nesses dois anos, e na contribuição do Conselho de Administração para a escolha do novo presidente da Petrobras.

A poucos brasileiros foi dada a honra de presidir a Petrobras. Tenho plena consciência disso e sou muito grato a que, por um período de dois anos, essa honra única me tenha sido conferida por Vossa Excelência.

Quero finalmente registrar o meu agradecimento ao Conselho de Administração, meus colegas da Diretoria Executiva, minha equipe de apoio direto, os demais gestores da empresa e toda força de trabalho que fazem a Petrobras ser a grande empresa que é, orgulho de todos os brasileiros.

Respeitosamente,

Pedro Parente

G1

Opinião dos leitores

  1. Privatizar a petrobras resolve… o petroleo nunca foi nosso… pertencem aos politicos e sindicalistas. e em pleno seculo de revolucao tecnologica, o carro a combustao vai desaparecer com aquele petrosaulo.

    1. Privatizar? Amigo, procura se informar mais. Nesses poucos dias de protesto dos caminhoneiros, ficamos na mão de dono de posto, empresários que só pensam em seus lucros. Olha o que alguns fizeram: almentaram os preços por conta própria, isso é o livre mercado. Muitos como você, que não sabem o que estão falando, deveriam se informar mais, entender um pouco do assunto, depois pode ser tarde. De repente, não terás mais dinheiro pra colocar gasolina no seu carrinho financeiro, cuidado!

  2. Os petroleiros ainda entraram em greve pra tirar ele….nem precisava… Ele já estava com a carta de demissão na agulha, apos as denuncias que seu socio fechou um contrato com a petrobras de 2bilhões sem licitação…

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Economia

“QUE BELEZA”: Presidente da Petrobras não descarta reajuste da gasolina neste ano

15169651Foto: Pedro Ladeira – 28.abr.2015/Folhapress

Em sua primeira entrevista após anunciar uma “dieta” drástica nos investimentos da Petrobras, o presidente da companhia, Aldemir Bendine, 51, não descartou um reajuste no preço da gasolina até o fim do ano. Não enxerga, contudo, necessidade de um aumento agora.

“Não dá para garantir que não haverá”, disse ele à Folha nesta quarta-feira (1º).

O aumento mais recente dos combustíveis foi em novembro de 2014 -3% na gasolina e 5% no diesel nas refinarias.

Desde que assumiu o comando da petroleira, em fevereiro deste ano, Bendine já conseguiu aprovar o balanço da empresa com uma amarga conta de corrução, R$ 6 bilhões, e reviu o plano de negócios da petroleira dentro de parâmetros considerados mais realistas pelo mercado.

Apesar das vitórias, ainda pairam dúvidas sobre a imunidade da diretoria em relação à interferência do Palácio do Planalto contra reajustes nas bombas de combustíveis. Contra elas, afirma: “Não nos sujeitamos nem a um [mercado] nem a outro [governo].”

O executivo prometeu preservar os ativos do pré-sal da lista de projetos à venda e condenou mudanças no regime de partilha neste momento. Sinalizou, contudo, que uma solução intermediária, como a de dar a preferência no lugar de obrigar a Petrobras a ser a operadora única dos campos licitados, pode ser um caminho.

Criticado reservadamente pela antecessora Graça Foster por não ter familiaridade com o setor de óleo e gás, o ex-presidente do Banco do Brasil devolve com uma provocação: “E você acha que o problema da Petrobras é de petróleo?”.

*

Folha – Como a Petrobras saiu de um estado de euforia, com o pré-sal, para um estado de decepção?
Aldemir Bendine – Acho que o grande componente foi a reversão no mercado de petróleo. Tínhamos uma situação de preços de barril acima de US$ 100.

Mas o mercado despenca e, em 2014, o barril caía a menos de US$ 50 diante de excesso de oferta e da baixa demanda. Assim, não há o que segure.

Mas foi também por incompetência. O balanço da Petrobras mostrou isso.
Difícil falar de passado. Não sou engenheiro de obra pronta. Temos um quadro de grande excelência e operamos hoje uma das melhores reservas de petróleo do mundo, o pré-sal. A Petrobras está se reposicionando. Não vamos olhar para o retrovisor.

E como é redimensionar uma empresa cujo barril valia o dobro pouco tempo atrás?
Tem que haver busca frenética por eficiência. Vamos reduzir custos internos. Fazer novos negócios para melhorar fluxo de caixa. Vamos negociar preços com fornecedores. Haverá integração do modelo de gestão das refinarias.

E essa dieta Ravnena (dieta alimentar da presidente Dilma Rousseff) nos custos?
[Risos]. Hoje não temos uma operação unificada de logística. Vamos concentrar. Vamos cortar o efetivo da comunicação, a Folha noticiou, num primeiro momento, em cerca de 50% [hoje há mais de mil funcionários na área]. Vamos terceirizar atividades menos nobres.

Encontrou estrutura muito inchada?
Diria que estava longe do adequado para uma empresa dessa magnitude. Modelo de operação verticalizado e pesado. A Petrobras precisa ficar mais leve, ter mais segurança na tomada de decisão.

Que mágica vocês vão fazer para gerar caixa se só vender ativos não é suficiente?
Voltamos todos os nossos investimentos para a área de exploração de petróleo. Isso vai gerar mais receita. Além de geração de caixa que, de fato, não é suficiente, tem o plano de desinvestimento com venda de ativos que hoje não fazem muito sentido para nós. Vamos atrás de novos negócios, fazer consórcios para a área de refino.

A Petrobras admite ser sócia minoritária de projetos, como no setor de térmicas e de álcool?
Dependendo do segmento, sim. Se eu tiver condição de aprendizado e desenvolvimento de novas tecnologias, posso ser minoritário. Mas, sem nada em troca, nenhum ganho, não temos interesse.

Vai vender quais ativos?
Não vou falar, esquece. Se abrir, deprecio o valor do ativo.

BR Distribuidora foi lançada [pergunta feita após comunicado ao mercado].
Pretendemos fazer neste ano. Vamos fazer os estudos. Temos indicativos de que há interesse.

Vai ser por IPO?
Não há um único modelo de alienação desses ativos. Por que tenho necessariamente de fazer um IPO? Por que não posso, por exemplo, buscar um sócio estratégico? Não sei o que será feito. Mas eu tenho de surpreender o mercado, não posso ir a reboque dele.

Dos ativos já ventilados para venda, não se chega aos R$ 60 bilhões em cinco anos.
Eu diria que o mercado está precificando errado. Nós conhecemos os nossos ativos, nós sabemos. Aquilo ali não é futurologia. Não vamos trabalhar com expectativas que não podem ser atendidas.

E capitalizar a empresa?
Fora de cogitação.

Está falando dos fornecedores envolvidos na Lava Jato?
Tem Lava Jato, mas também fornecedores com dificuldades financeiras. Em relação ao câmbio, trabalhamos com as melhores previsões, mas os cenários podem não se concretizar, por isso vamos atualizar em dezembro. Acho que vamos entrar numa situação de caixa no fim do ano melhor do que agora.

Mas a Petrobras tem um problema sério com dívidas tributárias.
Vamos negociar para diminuir esse passivo com impostos, algumas dívidas a gente nem reconhece.

Fala-se em uma bomba de R$ 40 bilhões nos próximos dois anos. Esse número é realista?
De fato a empresa tem um passivo tributário alto e vamos buscar, pela via negociação, diminuir isso para não trazer impactos ao caixa da companhia.

Como vai resolver o imbróglio da Sete Brasil? Se fosse hoje, teria autorizado a joint venture [para produção de sondas de exploração]?
São cenários totalmente diferentes. O projeto, em si, é inteligente e benéfico para a empresa. Nós poderemos ter impacto se houver atrasos ainda mais consideráveis para destravar isso.

Por que o BNDES desistiu de financiar o projeto?
Não posso falar por eles.

Haverá venda de ativos do pré-sal?
Não está no plano de desinvestimento da empresa nenhum ativo do pré-sal, pois se trata do nosso melhor e mais rentável ativo.

Analistas dizem que está tudo focado na venda de ativo, mas a geração de caixa está ruim. Não é o caso de aumentar a gasolina?
Primeiro que geração de caixa não está ruim, está equilibrada. Caso haja necessidade de correção de preços, por óbvio a empresa vai realizar. Entretanto, há que analisar que muitos analistas têm uma forma simplista em relação a esse cálculo. Além disso, estamos num cenário de baixa demanda de consumo.

O mercado fala em defasagem de 10% em relação aos preços internacionais.
Totalmente equivocado.

A política de preço será discutida na próxima reunião do conselho?
A empresa não se sujeita à volatilidade do mercado internacional, mas exercemos nossa política de preço diariamente.

E ao governo, a Petrobras se sujeita?
De forma alguma.

O sr. veio na pior crise da empresa. Aprovou o balanço, apresentou um plano de negócios considerado realista.
Teve ainda o financiamento no meio do caminho, que conseguimos.

Mas ainda há dúvidas sobre se a Petrobras está, de fato, blindada da interferência da presidente da República.
A empresa tem independência na sua política de preços e assim será. Seria mais fácil, neste momento de expectativa, promover um aumento, mesmo sem base. Mas não vamos nos sujeitar nem a um [mercado] nem a outro [governo].

No entanto, analistas, investidores e o mercado ainda têm muita dúvida dessa blindagem. Por que esses agentes devem acreditar na sua palavra?
Diante do que já foi realizado. O conselho de administração é independente, e a ele eu me reporto. Vamos atuar de acordo com as práticas de mercado. Essa angústia é visível. Entretanto, está muito mais condicionada a ranços do passado do que à real situação neste momento.

Dá para garantir que não haverá aumento da gasolina este ano?
Não. Não dá para garantir.

Em 2014, houve pressão forte da empresa para reajustar os combustíveis. Não há mais eleição, mas a popularidade da presidente está no chão. Como o sr. vai convencer a presidente a aumentar o preço?
Isso tem de ser feito ao conselho, não à presidente da República.

O sr. já disse que cumprirá a lei que o Congresso aprovar. Mas a Petrobras não consegue hoje ser a operadora única do pré-sal por falta de dinheiro.
Esse é um modelo extremamente benéfico para nós. Por óbvio a situação de caixa traz uma realidade de difícil execução caso houvesse um leilão do pré-sal neste momento.

Tenho convicção de que a União tem sensibilidade para não realização de leilão neste momento não só pela situação de caixa mas principalmente pela volatilidade do preço do barril. Não seria positivo neste momento.

Dilma Rousseff é contra uma mudança agora. Mas o ex-presidente Lula sugeriu substituir a obrigatoriedade pela preferência. Com qual deles o sr. fica?
À parte a empresa não se manifestar sobre tema referente ao Estado, pessoalmente creio que é inoportuna a discussão sobre o modelo de concessão. Isso cria ainda mais insegurança. Mas poderia ser uma alternativa que preservaria o interesse do Estado.

O governo discute o futuro das empresas da Lava Jato. O sr. defende que as empresas sejam salvas? Como evitar um novo “petrolão”?
Não me cabe comentar. Pessoalmente, é vital a empresa ter uma cadeia de fornecedores para conceber seu plano de negócios. Estamos revisando nosso cadastro com aplicação de medidas protetivas e de regras rígidas de controle nos contratos atuais e futuros. Decisões serão cruzadas e colegiadas, tudo subirá para o alto escalão. A partir de agora, nenhum contrato ou aditivo será implementado sem as devidas análises e aprovações.

Já sofreu pressão por indicação de cargos?
Nenhuma.

Sua antecessora reclamou para Dilma de que o sr. não entendia nada de petróleo quando foi escolhido.
Desconheço essa informação. Entretanto, você acha que o problema da Petrobras hoje é de petróleo?

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. O imoral é que o Brasil vende gasolina pura para o Paraguai mais BARATO, e lasca os Brasileiros com uma misturada, 27% de etanol.

  2. Vão ter que vender a BR Distribuidora por causa da irresponsabilidade na gestão da Petrobrás.
    Vote 13.

  3. Bravo, bravo, bravo, enquanto a gasolina sobe o preço para os brasileiros, nas EXPORTAÇÕES DO PETRÓLEO AOS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA DIMINUEM CADA VEZ MAIS.
    OBRIGADO PT, AFUNDANDO o BRASIL.
    Vamos pagar para os outros se beneficiarem.
    Estamos pagando o preço por não sabermos votar.

  4. Alguém tem que pagar pelo roubo praticado contra a Petrobras pelo PT. E como sempre, vai ser o povo. Mas tudo isso está bem perto de acabar. Pois com a prisão em breve dos lideres petistas: Lula e Dilma o final desse estelionato eleitoral chegará.

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Diversos

Presidente da Petrobras diz que brasileiro paga ‘preço justo’ por gasolina

CDsfUVYWEAAFaBxFoto: André Coelho – O Globo

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, disse nesta terça-feira que o brasileiro paga o preço justo pela gasolina na hora de abastecer o carro no posto de combustível. Numa audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, ele afirmou que – neste momento – não prevê aumento do produto pelo menos no curto prazo.

— Do ponto de vista do preço da bomba, é preço justo, preço de mercado — disse Bendine.

Ele explicou que o preço para o consumidor está adequado aos custos da companhia, ou seja, leva em consideração, principalmente, a cotação da moeda americana, o preço internacional do petróleo e os custos administrativos. Aldemir Bendine disse ainda que o custo para o consumidor é similar aos de outros países (com exceção dos Estados Unidos).

Na visão do presidente, o que pode ainda ser feito pela empresa para reduzir os custos ao consumidor seria melhorar a infraestrutura de distribuição do país.

— O nosso preço é competitivo. Não vejo hoje ineficiência. Talvez temos de investir em distribuição.

Para Aldemir Bendine, a empresa deve ter ganho com a recente queda do dólar. No entanto, ele ressaltou que a estatal trabalha com uma média de preço do barril a US$ 70 no segundo semestre. Em seguida, disse que não vislumbra aumento do preço da gasolina na bomba.

— Não temos perspectiva pelo menos no curto prazo em relação a isso.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. logico… ele ganhar bem né gente…. acredito que ele queria dizer que acha barato… uMa DISCCOVERY bebi muito mas pra ele isso não é problema… chupa brasil !

  2. Quem não sente no bolso, não sabe o quanto vem pesando o preço do litro de gasolina.
    Sem contabilizar o reflexo na cadeia produtiva aumentando os preços de forma generalizada.
    Autoridades públicas e diretores de estatais andam em carros oficiais com motorista em todo e qualquer deslocamento – custo zero.
    Recebem auxílios para cobrir as despesas com água, energia, supermercado, escola e saúde.
    Não sabem, não fazem ideia do peso disso.
    Porque nossa gasolina é mais cara que os demais países da América do Sul que importam nosso combustível?

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Diversos

Vice-presidente da República Michel Temer não vê ilegalidade em doação de bens da presidente da Petrobras

O vice-presidente da República, Michel Temer, disse que a doação de patrimônio a parentes em usufruto é um ato dos mais naturais entre as famílias brasileiras e não vê qualquer ilegalidade no ato da presidente da Petrobras, Graça Foster, que passou a parentes dois imóveis no início do ano.

A doação de Graça foi feita enquanto tramitava processo no TCU (Tribunal de Contas da União) que investigava a compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela estatal, mas antes da decisão do órgão que decidiu bloquear bens de diretores da estatal para ressarcir um prejuízo apontado pelo órgão de US$ 792 milhões (R$ 1,7 bilhão).

“Não vou entrar no mérito da decisão [da presidente da Petrobras] que é de cunho pessoal, mas não vejo ilegalidade nenhuma nesse ato. Ele foi feito antes da decisão do TCU “, disse Temer, que apresentou uma palestra no evento VI Brasil Nos Trilhos, que reúne empresas do setor ferroviário em Brasília.

Sobre a candidatura de Marina Silva (PSB) à Presidência, Temer disse que é preciso respeitar todas as candidaturas, mas que a preocupação da presidente Dilma Rousseff (PT) é ganhar a eleição, contra qualquer candidato.

Temer não participou da reunião da campanha realizada nesta quarta (20) pela presidente, mas disse que já gravou falas para o horário eleitoral. Perguntado o que disse, respondeu: “Falei bem da Dilma”.

PALESTRA

Durante sua palestra, Temer fez um discurso voltado para empresários e repetiu várias vezes que o governo apoia e incentiva a iniciativa privada no país e quer parcerias com os empresários.

“O governo não tem nada contra o lucro do empresário”, afirmou o vice-presidente.

Segundo ele, só no setor de ferrovias, o país vai investir esse ano um valor recorde, de R$ 3,3 bilhões. Ele também falou de desoneração da folha de pagamento para as empresas e finalizou com um recado:

“Não temam investir no Brasil. É apostar com certeza e segurança num bom negócio”.

Folha Press

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Diversos

TCU deve aprovar indisponibilidade de bens de presidente da Petrobras

A presidente da Petrobras, Graça Foster, deverá ter seus bens indisponibilizados nesta semana devido a irregularidades na compra da refinaria de Pasadena (EUA).

O relator do processo, ministro José Jorge, colocou na pauta de votação do plenário do órgão da próxima quarta-feira um pedido de correção da decisão tomada há duas semanas sobre irregularidades na refinaria, que apontou prejuízo da US$ 782 milhões e tornou indisponíveis os bens de 11 diretores e ex-diretores da companhia.

Na primeira decisão houve um erro do próprio TCU que acabou por excluir da lista de responsáveis o nome da atual presidente da estatal e do ex-diretor da Área Internacional, Jorge Zelada.

Os diretores foram considerados responsáveis por quatro atos que, segundo o TCU, causaram prejuízo à Petrobras: a compra da refinaria em 2007, o pagamento de despesas que deviam ser do sócio sem que o recurso fosse descontado depois, a assinatura de uma carta de intenção de compra em valor maior que o devido e o não cumprimento da sentença de uma corte arbitral americana em 2009.

Nesse quarto item, o não cumprimento da sentença, toda a diretoria executiva da Petrobras foi responsabilizada por um prejuízo estimado em US$ 92,3 milhões.

Mas, na hora de elaborar o texto da decisão, os técnicos colocaram como responsáveis os mesmos diretores executivos da estatal condenados pela compra da refinaria em 2007. Mas a diretoria executiva já havia mudado e nela constavam tanto Graça Foster, como diretora de Gás, como Jorge Zelada, diretor Internacional.

Após o jornal “O Globo” apontar o erro do tribunal em reportagem, o relator decidiu fazer a mudança antes que fosse apresentado recurso da Petrobras contra a decisão no TCU. A estatal já entrou com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) tentando reverter a decisão do TCU de tornar os bens dos diretores da empresa indisponíveis.

Folha Press

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