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Não está entre os defeitos da presidente Dilma a desonestidade, diz Cardozo

mi_1227599967556919Em depoimento à CPI da Petrobras, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que nenhum fato relacionado a desvio de dinheiro público, corrupção ou improbidade administrativa chegará à presidente Dilma Rousseff. “Conheço a presidente há muitos anos. Toda pessoa tem defeitos. Não está entre os defeitos da presidenta Dilma Rousseff a desonestidade”, declarou.

Cardozo disse ainda que são “fantasiosos” os xingamentos da presidente em relação à sua atuação diante da Operação Lava Jato. Para o ministro, os fatos foram inventados por participantes da reunião com Dilma.

Questionado sobre a Operação Politeia, deflagrada ontem contra políticos, Cardozo destacou que a ordem de busca e apreensão partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello. “A operação de ontem não é dirigida pela PF”, enfatizou.

Escutas ilegais

À CPI da Petrobras, o ministro afirmou que sindicância sobre o episódio das escutas está sob sigilo e que nem ele tem acesso às investigações do caso. Ele foi questionado sobre a polêmica envolvendo escutas na cela do doleiro Alberto Youssef, personagem central da Operação Lava Jato e preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

“Se ficar comprovado que existem escutas ilegais serão estudadas medidas. É ato gravíssimo escuta ilegal, jamais podem ser feitas. Podem ter absoluta certeza que se ficar comprovado, pouco importando a razão, se a razão era investigar ou outra razão, se estudará medida criminal e instalação de processos administrativos disciplinares. Mas, para isso é necessário que se apure. Caso se comprove (escutas ilegais), havendo comprovação material, seguramente serão tomadas medidas”, afirmou Cardozo.

Cardozo afirmou, durante o depoimento, que teve conhecimento do episódio e leu o relato da Polícia Federal sobre o ocorrido. Segundo o ministro, ele estudará medida criminal e disciplinares. “Mas para isso necessário que se apure.”

Acordos de leniência

Cardozo disse ainda ser favorável a acordos de leniência e delações premiadas, enquanto “instituto”. “Têm de ser bem utilizadas”, afirmou.

O ministro negou que tenha participado de encontros sigilosos com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, e com o procurador-geral Rodrigo Janot. “Às vezes a imaginação vai além dos fatos”, afirmou.

Cardozo é o primeiro ministro convocado pela CPI da Petrobras para falar sobre o esquema de corrupção. Ele começou seu depoimento nesta quarta-feira explicando que não cabe ao ministro determinar quem será investigado pela Polícia Federal.

A ida do ministro à CPI ocorre um dia após a PF deflagrar a Operação Politeia, que fez buscas e apreensões nas residências de parlamentares investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento com a Operação Lava Jato.

A Politeia foi duramente criticada por parlamentares. Os agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão envolvendo os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), além do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) e o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC). As medidas foram requeridas por Rodrigo Janot.

Isto É, com Estadão

Opinião dos leitores

  1. Não sei o que Dilma está esperando pra pedir pra sair. Não tinha um pau pra dar num gato quando revolucionária, mostrou que nem pra "poste" ou malionete de Lula serve mais, reeleita sim, mas odiata por milhões num governo mediocre, se renunciar, leva o pacote de debefícios da presidencia, pensão, motorias, carro blindado,segurança e o que ela está mais esperando….sumir de cena!!

  2. nesse sentido ele razao dilma nao participa de festança de wisky,mas enfelizmente quando assumiu o posto ela so tinha q cumprim os acordos deixados pelo o seu criador. imagino assim

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