Em sessão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), durante o julgamento de um magistrado suspeito de favorecer amigos nos processos em que ele atuava, a ministra Cármen Lúcia afirmou nesta terça-feira (27) que ninguém é obrigado a ser juiz e que para exercer a função, “precisa ser sério”.
Apesar das críticas, ela divergiu do relator, conselheiro Rogério Nascimento, que propôs a demissão do juiz, e votou pela aplicação de uma pena mais branda ao magistrado. A punição de censura, defendida pela ministra e que acabou prevalecendo por decisão da maioria, apenas retira o juiz da lista de promoções durante um ano.
O CNJ, a quem cabe fiscalizar e punir os magistrados do país, analisou uma denúncia do Ministério Público Federal contra o juiz Nathanael Cônsoli. Ele cumpria estágio probatório no Tribunal de Justiça do Ceará e é suspeito de favorecer pessoas próximas em ações que ele julgava.
O processo disciplinar em curso no CNJ aponta para suspeitas de celeridade incomum em processos que interessavam a pessoas ligadas ao magistrado; uso indevido de residência oficial por um amigo do juiz; e indícios de que ele morava fora da comarca em que atuava.
“Causa espécie que um juiz que tem apenas dois anos no exercício da função possa ter uma série de questões que não honram a magistratura. Ninguém é obrigado a ser juiz. Se for Juiz, precisa ser sério, ou não é juiz, é simples assim”, afirmou.
Ela disse ainda que pretende analisar os concursos de magistrados no país e sustentou ser imprescindível aos candidatos uma formação ética.
“Acho que a formação de juízes precisa ser apurada […]. O descaso, indolência moral é grave para sociedade, embora não promova, necessariamente, consequência jurídica penal”, considerou.
Folha Press
Política maldita essa do Brasil… e o povo não aprende.
Vergonhoso e infame foi aquele ministro do STF entrar com tese de que a elegibilidade da Dilma poderia e deveria ser mantida, pois ela nada fez de errado. Gozado é que a Lei é clara e não tem parágrafos substitutivos. O impeachment conduz à saída do cargo e também a perda dos direitos políticos por 8 anos. Não existe dissociação !!!!
Amigo justo o que o velho safado ministro do STF Ricardo lewandowski fez junto com o pilantra do presidente do Senado e do Congresso Renan Calheiros dando a essa fuleira da Dilma Rousseff o direito dela se candidatar o povo bravo do estado de Minas Gerais deu o troco e não elegeu ela ao senado para ela não fazer parte da quadrilha do sem vergonha do Renan o que o povo de Alagoas deveria também ter feito era não ter elegido esse canalha.
BG
Após a BURLA a Lei pelo sr. Ricardo Lewandosky ele e o presidente do senado deveriam terem sido CASSADOS. Uma instituição como FTF fechar os olhos para uma afronta dessa foi demais como também os senadores se fazendo de desentendidos. UMA VERGONHA.