Saúde

Níveis de proteína específica no sangue podem prever covid grave

FOTO: PIXABAY

A medição dos níveis de uma proteína que exerce função importante na resposta inflamatória pode ser uma forma de identificar quais pacientes com covid-19 podem desenvolver formas graves da doença.

Um estudo publicado recentemente no Jornal Internacional de Doenças Infecciosas aponta que os níveis da proteína SAA (amilóide sérica A), sintetizada no fígado, pode aumentar até 1.000 vezes nas primeiras 48 horas de uma infecção.

Com dados de 19 estudos prévios envolvendo mais de 5.600 pacientes com covid-19, pesquisadores da Universidade de Sassari, na Itália, e da Universidade Flinders, na Austrália, constataram níveis elevados de SAA em pessoas que evoluíram para quadros graves.

Em contrapartida, aqueles que permaneceram com formas leves da doença tinham quantitativos baixos da proteína no organismo.

“Pacientes com formas graves da covid-19 têm inflamação excessiva, alterações na formação de coágulos e danos significativos em vários órgãos, particularmente o pulmão, o rim, o coração e o fígado”, explica o principal autor do estudo, o professor Arduino Mangoni, da Universidade Flinders.

No momento em que falta leitos de UTI para pacientes, os pesquisadores afirmam que “o uso de marcadores específicos para predizer a gravidade da doença facilitaria a identificação precoce de pacientes que necessitam de manejo e monitoramento agressivo e auxiliar no uso criterioso dos recursos de saúde”.

A coleta para análise dos níveis de SAA é feita por um simples exame de sangue.

R7

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Judiciário

Conceito de entidade familiar deve prever união homoafetiva, diz STF

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O conceito de entidade familiar não pode deixar de fora a união entre pessoas do mesmo sexo, voltou a afirmar o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, ao julgar a constitucionalidade de uma lei do Distrito Federal (DF).

O entendimento foi reforçado no julgamento virtual de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em que o PT questionou a Lei Distrital 6.160/2018, que estabelece a Política Pública de Valorização da Família no Distrito Federal.

Leia matéria aqui no Justiça Potiguar.

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