Foto: Ailton de Freitas
Por interino
Diante do risco de ter que paralisar toda a máquina pública caso a alteração da meta fiscal de 2016 não seja votada até o fim de maio, o presidente interino, Michel Temer, deve estabelecer como uma de suas prioridades a análise do tamanho do rombo das contas públicas. Já é consenso que o déficit ultrapassará os R$ 96,6 bilhões previstos pela equipe de Nelson Barbosa. Segundo estimativas de uma fonte da equipe econômica, o rombo ficará acima de R$ 118 bilhões. Integrantes da Comissão de Orçamento falam em um déficit de, ao menos, R$ 125 bilhões.
Será necessário incluir no resultado pelo menos mais R$ 10 bilhões relativos ao impacto de decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que permitiu a um grupo de estados pagar, temporariamente, parcelas menores da dívida com a União. Além disso, o governo calcula que a frustração de receitas será ainda maior que o previsto. A arrecadação prevista com a recriação da CPMF, por exemplo, de R$ 12 bilhões, não deve se concretizar este ano. Isso porque a expectativa do governo considerava que o imposto seria votado em maio, o que não deve acontecer. Dessa forma, mesmo que aprovada em 2016, a CPMF vigoraria por um tempo reduzido, este ano, uma vez que sua aplicação só aconteceria após um período de quarentena.
— Com certeza, o ponto de partida não serão os R$ 96 bilhões, o que não significa que não vamos fazer de tudo para economizar e apresentar o melhor resultado primário — disse ao GLOBO o ministro do Planejamento, Romero Jucá.
O tamanho do rombo, segundo ele, vai depender das conversas entre Temer e a equipe econômica. Será também uma decisão política, influenciada por dois fatores: projetar um número factível e que será entregue de fato ao fim do exercício, ou insistir em uma meta flexível. Neste caso, a ideia é prever que o valor possa ser alterado novamente caso haja nova frustração de receitas ou outra decisão do STF favorável aos estados.
— Se optar pela meta flexível, o novo governo do presidente Michel Temer pagará por isso — disse um ministro a par das discussões, acrescentando que alguns cálculos dentro do governo apontam um rombo ainda maior que os R$ 125 bilhões.
Herança maldita foi a de FHC, ou a de Dilma!
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GOLPISTA
nada de assustador, e sim realidade pura.. nossos impostos se esvaíram nas mãos de pseudos ideologos do mal.. rombo gigante.. e deve aumentar devido pressão sobre o real.. A constituição está recheada de "direitos" do tipo almoço grátis, e ai está, Roberto Campos avisou até último dos seus dias..
A herança do Partido das Trevas só poderia dar nisso um filme real de terror.
Vamos começar a economizar, não pagar os salários dos políticos durante um ano.
O PT destruiu o país. Imagine a caixa econômica federal, hoje é a maior massa falida do Brasil. Quebraram tudo.
Brincar com o dinheiro alheio dá nisso…
O medo deles ( PTralhas) era justamente esses ,descobrir os rombos e roubos ,imagina 13 anos fazendo MERDA com o dinheiro público ?
Temos que dar o troco e excluir essa ptzada da política
Golpistas Afundaram esse país no Abismo