Judiciário

Câmara e Senado fecham acordo, e discussão sobre prisão em 2ª instância fica para 2020

Foto: Marcelo Camargo/ABr

Com apoio da maioria dos líderes partidários, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), firmaram nesta terça-feira (26) um acordo para levar adiante a proposta de tramitação mais demorada para retomar a prisão logo após condenação em segunda instância. Uma eventual decisão, assim, fica para 2020.

Em uma uma reunião com a presença do ministro da Justiça, Sergio Moro, ficou acordado que o projeto de lei, proposta que tramita mais rapidamente, será engavetado no Senado, que criará uma comissão especial para acompanhar a PEC (proposta de emenda à Constituição) que tramita na Câmara.

A discussão no Congresso ganhou força após a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 8 de novembro.

A libertação ocorreu depois de decisão do Supremo Tribunal Federal, que entendeu que condenados em segunda instância não podem começar a cumprir suas penas antes que se esgotem todos os recursos em tribunais superiores, mudando a jurisprudência na corte desde 2016.

Enquanto um projeto de lei é aprovado por maioria simples, uma PEC precisa de três quintos das duas Casas —308 deputados e 49 senadores— e é votada em dois turnos, tanto na Câmara como no Senado.

Deputados e senadores dos partidos Podemos, Novo e PSL protestaram durante a reunião. No entanto, estas legendas não têm força o suficientes para obstruir votações.

Na Câmara, o Novo está coletando assinaturas para aprovar a urgência na apreciação de um projeto semelhante àquele que o Senado está abrindo mão.

A ala lavajatista do Congresso defendeu que o projeto de lei do Senado e a PEC da Câmara poderiam tramitar simultaneamente e acusaram uma manobra protelatória. Irritados, deixaram a reunião na residência oficial da presidência do Senado antes do fim.

“Não vamos nos calar se a tendência for uma maneira protelatória em relação a dar uma resposta para a sociedade”, disse o líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP).

“O que há é um acordão. A maioria [dos líderes] está propondo um trâmite mais demorado, a lentidão como caminho para empurrar para o ano que vem”, afirmou o líder do Podemos no Senado, Alvaro Dias (PR).

O deputado Alex Manente (Cidadania-SP), autor da PEC alvo do acordo, disse que a Câmara deve aprovar seu texto até o primeiro semestre do ano que vem. No Senado, segundo ele, a expectativa é até o final do primeiro semestre, mesmo com o Carnaval em fevereiro e o calendário eleitoral, que costuma desmobilizar o Congresso logo após o fim do prazo de filiações, em abril.

“Não podemos dar uma resposta que possa ser questionada e modificada rapidamente. Não precisamos resolver em um mês, temos que resolver definitivamente”, disse Manente, para quem um projeto de lei seria alvo de questionamentos no STF.

Todos os parlamentares que se manifestaram após a reunião disseram que Moro não se declarou a favor do projeto ou da PEC, mas da aprovação da reversão da decisão do STF.

Inicialmente, o Senado votaria a PEC apresentada pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que alterava o artigo 93 da Constituição.

A proposta defendia a validade da prisão em segunda instância, mas, no caso de haver recurso para os tribunais superiores, o juiz poderia atribuir ao recurso o chamado efeito suspensivo, para que o réu não fosse obrigatoriamente preso depois de condenado em segundo grau.

No entanto, com o aval de Alcolumbre, senadores costuraram com Moro um projeto de lei alterando dois artigos (283 e 637) e criado um novo (617-A) no Código de Processo Penal, sem necessidade de mudança constitucional. O texto foi apresentado à Comissão de Constituição e Justiça como um substitutivo da senadora Juíza Selma (Podemos-MT) ao projeto que havia sido apresentado pelo senador Lasier Martins (Podemos-RS).

O texto estava previsto para ser votado na CCJ do Senado nesta quarta-feira (27).

Enquanto isso, a Câmara está trabalhando uma outra PEC. O texto do deputado Alex Manente foi aprovado na CCJ e ainda passará por uma comissão especial antes de seguir para o plenário e, então, ainda tramitar no Senado.

A PEC inicialmente mudava o inciso 57 do artigo 5º da Constituição, que diz que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória —no entendimento de hoje, até que acabem todas as possibilidades de recurso e que a sentença se torne definitiva.

Pelo texto da PEC original de Manente, ninguém seria considerado culpado até a confirmação de sentença penal condenatória em grau de recurso —ou seja, a prisão já valeria após condenação em segunda instância.

Há divergências, no entanto, sobre se esse inciso do artigo 5º seria uma cláusula pétrea da Constituição, o que impediria qualquer modificação, mesmo por emenda.

Diante de eventual guerra jurídica envolvendo esse ponto, a solução encontrada por Manente na semana passada foi sugerir uma nova ​PEC​ com alterações nos artigos 102 e 105 da Constituição, itens que dispõem, respectivamente, sobre o STF e o STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Qual o interesse de protelar uma medida que irá ajudar a sociedade a ficar temporariamente livre de bandidos condenados?
    A quem interessa não passar a prisão dos condenados?
    Com certos políticos de rabo preso,fica muito difícil ser aprovados medidas de combate ao crime. e atualmente muitos que estão nos Poderes Constituídos, Judiciário, Legislativo e Executivo term processos que se não fossem o exerço de recursos já estariam presos ou impedidos de continuar na vida pública pelas condenações.

  2. KKKK Esses comentários são hilários!
    E o povo que elege esses representantes com votos… são o que?

  3. Valha-me… adiaram de novo… bandidos eleitos ajudando outros bandidos condenados… o novededos e equipe vão passar o Natal, Ano Novo, Carnaval, Semana Santa, Dia da Independência, 15 de Novembro e outros, bebendo todas, falando asneiras contra o governo, e trabalho que é bom ele não quer….

  4. Esse adiamento foi proposital: uns bandidos legislando para que o outro bandido novededos possa se candidatar e voltar a ser Presidente desse país bagunçado… lembrem-se que tem um projeto que vão votar ainda este ano que deixará bandidos ficha-suja se candidatarem para cargos públicos …

  5. pois é… adiaram… bandidos ajudando outros bandidos… o novededos e equipe vão passar o Natal, Ano Novo, Carnaval, Semana Santa, Dia da Independência, 15 de Novembro e outros, bebendo todas, falando asneiras contra o governo, e trabalho que é bom ele não quer….

  6. Agora lascou!!!os bandidos só adiando o que importa para nós cidadãos do bem…em 2020 não sai mesmo…carnaval, eleições e "novas prioridades " da raça maldita! LAMENTÁVEL.

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Judiciário

CCJ da Câmara aprova relatório favorável à proposta que permite a prisão após condenação em segunda instância

Foto: Ilustrativa

A CCJ da Câmara acaba de aprovar, por 50 votos a 12, relatório favorável à proposta que permite a prisão após condenação em segunda instância.

Agora o texto segue para a comissão especial, antes de ser encaminhado ao plenário.

A CCJ analisou um parecer complementar apresentado pela deputada Caroline de Toni, do PSL de Santa Catarina.

Ela se manifestou de forma favorável a uma PEC que altera os artigos 102 e 105 da Constituição, acabando com o chamado recurso extraordinário, apresentado ao STF, e também com o recurso especial, ao STJ.

Veja mais: “Essa é uma vitória do povo brasileiro”, diz relatora da PEC da 2ª instância

Na prática, isso faria com que o réu só pudesse recorrer da sentença até a segunda instância — depois dessa etapa, a prisão já poderia ocorrer.

A proposta foi apresentada inicialmente pelo deputado Alex Manente, do Cidadania de São Paulo.

“Reconheço que a PEC 199/2019 apresenta solução ainda mais assertiva que as demais, porque a um só tempo inibe a interposição de recursos meramente protelatórios e desafoga a carga de trabalho da suprema corte”, destacou a relatora.

O Antagonista

Opinião dos leitores

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Judiciário

No Senado, relatora apresenta parecer para permitir prisão após condenação em 2ª instância

Senadores reunidos durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta-feira (20) — Foto: Pedro França/Agência Senado

A senadora Juíza Selma (Podemos-MT), relatora do projeto de lei que altera o Código de Processo Penal (CPP) para permitir a prisão após condenação em segunda instância, leu nesta quarta-feira (20) seu relatório favorável na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado (veja no vídeo abaixo).

Apesar da leitura do relatório, o projeto não será votado nesta quarta devido a um pedido de vista coletiva dos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), acolhido pela presidente do colegiado, senadora Simone Tebet (MDB-MS).

O colegiado também aprovou um requerimento para fazer uma audiência pública antes que o projeto seja votado. Entre a sugestão de nomes para compor a discussão, está o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. A previsão é que o debate aconteça na próxima terça-feira (26) no colegiado, com a votação do projeto no dia seguinte.

No último dia 7, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu derrubar a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância, alterando um entendimento adotado desde 2016.

A maioria dos ministros entendeu que a prisão de uma pessoa condenada só pode ser decretada após o trânsito em julgado, isto é, quando se esgotarem as possibilidades de recurso a todas as instâncias da Justiça.

Projeto de lei

O texto em discussão na CCJ é um substitutivo ao projeto de lei apresentado pelo senador Lasier Martins (Podemos-RS) no ano passado. A proposta foi elaborada após articulação entre alguns senadores e o ministro Sergio Moro. O projeto altera artigos do CPP.

Atualmente, o CPP indica que “ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva”.

Na versão apresentada no colegiado, a prisão poderia acontecer “em decorrência de condenação criminal exarada por órgão colegiado”. Na prática, isso garante a prisão após condenação em segunda instância.

Pelo texto, ao determinar a condenação, o tribunal determinará a execução provisória das penas. Recursos extraordinários e especiais não terão efeito suspensivo, isto é, não anulam a prisão.

Além disso, o projeto permite que o tribunal de segunda instância “excepcionalmente” deixe de autorizar a prisão “se houver questão constitucional ou legal relevante, cuja resolução por Tribunal Superior possa levar à provável revisão da condenação”. Isso significa que o tribunal precisa fundamentar os argumentos para a não execução da pena.

O projeto prevê, ainda, que o Supremo Tribunal Federal (STF) ou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) possam atribuir efeito suspensivo ao recurso, também “excepcionalmente”, se forem verificadas as duas hipóteses, cumulativamente:

O recurso não tem propósito meramente protelatório

O recurso levanta questão constitucional ou legal relevante, com repercussão geral, e que pode resultar em absolvição, anulação da condenação, substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos ou alteração do regime de cumprimento da pena para o aberto

O texto tem caráter terminativo, o que significa que, se aprovado, ele poderia seguir diretamente para a Câmara dos Deputados.

Segundo a presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS), porém, há um acordo para que seja apresentado requerimento para o projeto ser levado ao plenário da Casa. “Para que uma matéria como essa todos os senadores pudessem e possam se pronunciar”, disse.

Outros projetos

Inicialmente, o colegiado iria analisar nesta quarta-feira uma proposta de emenda à Constituição (PEC) de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR). Porém, havia um receio de que uma eventual emenda constitucional esbarrasse em cláusula pétrea – isto é, que não poderia ser alterada por se tratar de “direitos e garantias individuais”.

Além disso, alterações na Constituição têm um caminho mais demorado no Congresso. Precisam ser aprovadas em dois turnos, nas duas Casas, por três quintos dos parlamentares – ou seja, 49 senadores e 308 deputados.

Na avaliação dos senadores, um projeto de lei passaria com mais facilidade, já que depende de maioria simples de votos. Por isso, durante o acordo costurado nesta terça-feira, ficou decidido que a PEC seria retirada de pauta da CCJ.

Paralelamente, a Câmara dos Deputados também discutirá propostas de emenda à Constituição sobre o tema nesta quarta-feira. Para Tebet, porém, não há disputa por protagonismo sobre o tema entre as duas Casas.

“Por parte do Senado, há um compromisso do senador Davi Alcolumbre [presidente da Casa], aliás o aval foi dele, o pedido foi dele para que se construísse um texto, para que nós possamos entregar ainda neste ano, ainda neste mês, a aprovação ou não, a votação deste projeto pelo plenário para ser encaminhado à Câmara dos Deputados”, afirmou a senadora.

G1

 

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Judiciário

Lula quer que Congresso rejeite prisão em segunda instância

Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Lula sabe que, se o Congresso Nacional aprovar a prisão em segunda instância, ele deve voltar para a cadeia, depois de ser condenado no processo do sítio ou do Instituto Lula.

Ele publicou em sua página no Twitter:

“A Constituição não é um papel apócrifo que você pode jogar fora a qualquer momento. Existe uma elite conservadora que hoje enxerga a Constituição como um atraso para o país. Espero que o Congresso tenha a grandeza de não derrubar a prisão após trânsito em julgado.”

Opinião dos leitores

  1. E esse LADRÃO tem que querer ALGO ? Ele tem que voltar para a prisão e na PAPUDA. Lá é o lugar dele.

  2. Interessante que essa "zelite" que ele tanto critica, foi a mesma "zelite" que ele foi se malcomunar quando estava no poder, ninguém nunca viu esse tal de lulla vir passear ou passar férias com seu Povo em Caetés/PE o negócio dele era com os irmãos Batista da Friboi, com Marcelo e Emilio Odebrecht, com o tal do Bumlai, com o empreiteiro da OAS. Só com a nata do capitalismo burguês que ele tanto joga pedra.

  3. Como é que é??
    Lula quer que congresso rejeite prisão em segunda instância?
    Quem é esse tal de Lula que pensa que manda no congresso??
    Kkkkkkkk
    Só rindo mesmo.
    O cara enrrolado até o pescoço com a justiça, sem mandato, morto politicamente é um cadáver ambulante.
    Se enxerga papubinho.

  4. Não se podia esperar outro posicionamento de um condenado pela justiça, difícil seria ver ele defendendo punição para acusados de corrupção.

  5. Mesmo q a lei não retroaja , Lula tá muito próximo de ser condenado em segunda instância por outros delitos, quem rouba tem que pagar seja ele, ou qual quer outro, independente de partido

  6. Vamos torcer para que lula volte pra cadeia o mais rápido possível. Na forma da lei. Seja por evitar todas as instâncias ou pela volta da prisão na segunda instância. Lula cada vez mais se declarando culpado.

  7. Palhaçada! …esses Ptralhas não veem que o país tem que progredir…entendo que quem tem "rabo preso" seja contra, mas tem pessoas bem esclarecidas e do bem que se calam diante de tamanho insulto jurídico.

  8. É um bandido condenado dizendo que não quer ser preso. Pelamordedeus… parem de dar visibilidade a bandidos.

  9. Nove dedos sempre querendo andar diante dos fatos. Esse mequetrefe, ladrão de primeira estirpe, alcoólatra, mentiroso, acha que ainda pode ditar os rumos do país. Devia lembrar que seu inferno astral começou com o mensalão, e só se sustenta pelos imbeciloides que o cercam. Vai para casa com janja, aproveite pelo menos os dias que lhe sobra solto, quem manda nessa porcaria é o POVO, que defenestrou a dilmanta, e que agora circula pelo mundo em aviões na primeira classe, enquanto os seus seguidores andam de caminhão e comem mortadela.

  10. Existe uma elite de honestos que acham que condenado deve ser preso. Como o emissor da opinião é um condenado, ele não quer ser preso. Lógico.
    Depois do "Nós contra eles", agora temos "Os condenados contra os honestos"…

  11. "Existe uma elite conservadora que hoje enxerga a Constituição como um atraso para o país. Espero que o Congresso tenha a grandeza de não derrubar a prisão após trânsito em julgado.”

    Gostaria de saber se Vossa Excelência fosse vitima de estupro se manteria a defesa!?

  12. O safado aprontou todas, usou de influência em contratos fraudulentos e oportunistas e agora quer escapar das penas da Lei??? Que cumpra integralmente a sua pena na cadeia, como todos os condenados comuns…

  13. O bode velho tá com o dele na reta, se borrando de medo, e agora quer legislar em causa própria… quem planta colhe seu safado novededos….

  14. No Brasil, leis e medidas provisórias são feitas de acordo as conveniências de quem está no poder. Simples assim…

  15. Diante a qualidade e capacidade dos nossos parlamentares, não duvidamos… acho que o intento desta figura será conseguido.
    Todos têm um histórico pra temer a segunda estância.

  16. SÓ PARA OS BOLSOMÍNIOS DE PLANTÃO OU ALGUÉM QUE JÁ ESTUDOU DIREITO PENAL:
    A regra adotada pelo ordenamento jurídico é de que a norma não poderá retroagir, ou seja, a lei nova não será aplicada às situações constituídas sobre a vigência da lei revogada ou modificada (princípio da irretroatividade).
    A LEI CRIADA OU MODIFICADA NÃO RETROAGE PARA PREJUDICAR O RÉU.
    bOA TARDE !!!!

    1. Ele já foi condenado em 2 instância otário, teu ladrão de estimação vai voltar para cadeia já.

    2. Olha só, a viuvinha do ladrão de nove dedos copiou e colou essa explicação do google……tenha vergonha na cara seu vagabundo safado……vc gosta é de ladrão, assassino, estuprador………vc é um imundo que foi partido de uma porca sebosa.

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Polícia

Polícia aborta arrastão em casa em Parnamirim, troca tiros com bandidos, prende dois e apreende menor

Foto: Ilustrativa

A Polícia Militar prendeu dois homens e apreendeu um menor na noite desse domingo (17), após um tentativa de arrastão no bairro Santos Reis, em Parnamirim, na Grande Natal. De acordo com informações preliminares, os bandidos invadiram uma casa na rua Lindalva Santiago, renderam os moradores e pegaram o carro das vítimas para fugir. Na ocasião, vizinhos desconfiaram da movimentação e acionaram a Polícia.

Não bastasse o arrastão, na saída do imóvel, ao perceber a chegada da polícia, os criminosos atiraram contra os policiais. Na troca de tiros, dois dos quatro criminosos foram baleados. Um deles foi levado para o Hospital, enquanto o outro conseguiu fugir.

Na ocorrência, os detidos foram levados para a Central de Flagrantes da Zona Sul.

Opinião dos leitores

  1. Parabéns aos guerreiros da gloriosa PMRN.
    Bandido bom é bandido morto, quem tem pena leve pra casa e cuide pra não sair pra roubar.

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Judiciário

Deputados sugerem caminho ‘mais rápido’ para tentar garantir prisão na 2ª instância

Foto: Ilustrativa

O líder do Podemos na Câmara, José Nelto, disse a O Antagonista que um grupo de deputados do qual ele faz parte defende que não deve se mexer na Constituição para garantir a prisão na segunda instância.

“Esse é um entendimento na Casa de quem não é lulista, nem bolsonarista. Vamos mexer no Código de Processo Penal, para não ter problema com cláusula pétrea.”

A alteração no CPP, sustentou Nelto, pode ser feita por meio de projeto de lei, cuja tramitação é mais simples do que a de uma Proposta de Emenda à Constituição.

“Vai ser mais rápido, pode resolver isso este ano ainda se for por esse caminho.”

O Antagonista

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Judiciário

Operação do MPRN cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão em Upanema e Mossoró; na mira, pistolagem e tráfico de armas

Foto: Divulgação/MPRN

Uma ação conjunta do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e da Polícia Militar foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (13), com o objetivo de combater crimes de pistolagem e tráfico de armas nos municípios de Upanema e Mossoró. A operação Umari cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão nos referidos municípios. Investigações do MPRN concluíram que os alvos das buscas e prisões estão envolvidos em homicídios ocorridos no município de Upanema, como também no tráfico de armas na região.

O nome da operação é uma referência à barragem localizada no Município. A ação decorre de investigação da Promotoria de Justiça de Upanema, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do MPRN, e foi iniciada após o aumento da incidência dos casos de homicídios no Município e a partir de informações sobre a intensificação do comércio de armas de fogo. Além do cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão e da prisão preventiva de dois investigados, foram lavrados três autos de prisão em flagrante por posse/porte ilegal de arma de fogo, sendo apreendidas 2 espingardas calibre 12, uma espingarda calibre 36, um revólver calibre 38 e 40 munições de variados calibres.

Matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

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Política

Após ironia, Alcolumbre fala em Constituinte para tratar de prisão 2º instância e garante que consultará líderes sobre o assunto

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Senadores aproveitaram a sessão de promulgação da Reforma da Previdência para pressionar os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) a pautar proposta que permite a prisão de réus após condenação em segunda instância. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal ( STF) mudou o entendimento que mantinha desde 2016 e decidiu que a prisão só pode acontecer quando estiverem esgotadas todas as possibilidades de recurso.

Ao chegar ao Senado nesta terça-feira (12), Alcolumbre tratou o assunto com ironia .”A gente podia fazer uma nova [Assembleia Nacional] Constituinte. Aí todo mundo renunciava os mandatos e a gente fazia logo uma nova Constituinte. Eu estou disposto a fazer, se for para o bem do Brasil”, afirmou.

Logo depois da sessão, o presidente do Senado explicou a declaração. Segundo ele, há uma divisão muito grande entre juristas sobre se o assunto estaria no Artigo 5ª da Constituição, que trata de Direitos e Garantias dos cidadãos. O artigo é uma cláusula pétrea, ou seja,não pode ser modificado, nem por meio de emenda constitucional.

“Há uma divergência enorme [entre juristas] e essa matéria pode lá na frente ser judicializada de novo e criar mais um impasse em relação a uma medida feita pelo Legislativo. Alcolumbre acrescentou que volta e meia o assunto do Brasil ter uma nova Constituinte vem à tona.”Se há novamente esse impasse, se há novamente essas observações e esses conflitos, novamente, eu quero trazer esse debate da Constituinte para esse momento importante da história Nacional”, explicou acrescentando que vai ouvir os líderes sobre a ideia.

Cobranças

Na sessão de promulgação da Reforma da Previdência, o senador Eduardo Girão (Podemos – CE) foi um dos que pediu empenho na discussão do tema. Segundo ele, reformas são importantes; mas a principal reforma que o Brasil precisa é a reforma moral e ética. “Nós temos, tanto na Câmara dos Deputados, como no Senado, PEC e projeto de lei para o restabelecimento da prisão em segunda instância. Eu quero saber qual é o empresário do mundo, qual é o investidor que, por mais que avancemos na reforma da Previdência, na reforma tributária, que vai investir num país que não dá segurança jurídica, que não pune corruptos, que não pune pedófilos? O único país do mundo que tinha a prisão em segunda instância consolidada e voltou atrás. O país tem que mostrar que é sério, e chegou a hora, e eu conclamo os deputados e senadores para que façamos a nossa parte”, criticou.

O líder do PSL no Senado, senador Major Olímpio (SP) também cobrou de Alcolumbre e de Maia rapidez na discussão da segunda instância em suas respectivas Casas Legislativas. “Neste momento, senhores – estão aqui os presidentes e representantes das duas Casas –, deliberações fundamentais das duas Casas e urgentes em relação à possibilidade da prisão após julgamento de colegiado na segunda instância, o fim do foro privilegiado, já votado pelo Senado, são anseios fundamentais que o país está cobrando do Congresso com a mesma celeridade”, disse.

Já o deputado Paulo Ganime ( Novo-RJ) disse que a população também foi às ruas pedir que a corrupção e a criminalidade sejam mais combatidas no país. “Reforço aqui as palavras daqueles que pediram que os tema ligados ao combate à corrupção, como a questão da prisão em segunda instância, sejam discutidos e votados o quanto antes nesta Casa.

No Senado, além de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que trata da prisão após condenação em segunda instância, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, senadora Simone Tebet (MDB-MS), disse que também vai pautar projetos de lei sobre o tema que alteram o Código de Processo Penal (CPP). “Há pelo menos dois novos projetos de lei, apresentados pelos senadores Jorge Kajuru e Alessandro Vieira , que propõem mudar o Artigo 283 do Código de Processo Penal, permitindo a prisão após condenação em segunda instância. Vou pautá-los na próxima sessão da CCJ, na semana que vem, adiantou.

Alterar o CPP, na avaliação de Tebet seria o caminho mais fácil para aprovar a medida pois depende de um quórum bem menor de aprovação que uma PEC. Essa última precisa passar por dois turnos de votação em cada e Casa e alcançar,no mínimo, 308 votos de deputados e 49 senadores.

Câmara

Na Câmara, o assunto também está em debate na Comissão de Constituição e Justiça da Casa que pode votar hoje o relatório da deputada Caroline de Toni (PSL-SC), favorável à proposta.

Agência Brasil

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Polícia

FOTOS: Confira saída de Lula da prisão em Curitiba após decisão do STF

Foto: Reprodução/TV Globo

Foto: Reprodução/RPC

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou a prisão em Curitiba após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (8). Lula saiu da Superintendência da Polícia Federal (PF) por volta das 17h40.

Condenado em duas instâncias no caso do tríplex no Guarujá, no âmbito da Operação Lava Jato, Lula cumpria pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias. Agora, o juiz Danilo Pereira Jr. autorizou que Lula recorra em liberdade.

Nesta quinta-feira (7), por 6 votos a 5, o STF decidiu derrubar a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância, alterando um entendimento que vinha sendo adotado desde 2016.

A maioria dos ministros entendeu que, segundo a Constituição, ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado (fase em que não cabe mais recurso) e que a execução provisória da pena fere o princípio da presunção de inocência.

Período de Lula na prisão

Lula ficou preso em uma sala especial – garantia prevista em lei – de 15 metros quadrados que fica no 4º andar do prédio da PF em Curitiba. O local tem cama, mesa e banheiro de uso pessoal. A Justiça autorizou que o ex-presidente tivesse uma esteira ergométrica na sala.

O ex-presidente tinha os requisitos necessários para progredir para o regime semiaberto. A progressão é permitida a quem já cumpriu 1/6 da pena – no caso de Lula, a marca foi atingida em 29 de setembro deste ano e, segundo o Ministério Público, também leva em conta outros aspectos, como bom comportamento.

A defesa de Lula, porém, disse ser contra o ex-presidente passar para o regime semiaberto, porque espera a absolvição.

No semiaberto, o condenado tem direito a deixar a prisão durante o dia para trabalhar. A progressão, no entanto, ainda não tinha sido analisada pela juíza.

Durante o período na prisão, Lula deixou a sede da PF em duas ocasiões: para ir ao interrogatório no caso do sítio de Atibaia, que ocorreu em novembro de 2018, e ao velório do neto Arthur Lula da Silva, de 7 anos, em São Bernardo do Campo (SP), em março deste ano.

Em janeiro, Lula não havia tido a mesma autorização da Justiça para ir ao funeral do irmão Genival Inácio da Silva, de 79 anos, conhecido como Vavá.

Condenações e processos

Na primeira instância, em decisão do então juiz Sérgio Moro, a pena imposta a Lula era de 9 anos e 6 meses, por corrupção e lavagem de dinheiro.

O juiz entendeu que o ex-presidente recebeu o triplex do Guarujá como propina da construtora OAS para favorecer a empresa em contratos com a Petrobras. O ex-presidente afirma ser inocente.

Depois, na segunda instância, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) elevou a pena para 12 anos e 1 mês.

Em abril deste ano, o tempo foi reduzido a 8 anos, 10 meses e 20 dias no Superior Tribunal de Justiça (STJ), considerado a terceira instância.

Também na Lava Jato, em fevereiro deste ano o ex-presidente também foi condenado em primeira instância pela juíza substituta Gabriela Hardt por corrupção e lavagem de dinheiro por ter recebido propina por meio da reforma de um sítio em Atibaia (SP).

Nesse processo, a pena é de 12 anos e 11 meses. A defesa recorreu, e a ação ainda não foi julgada pelo TRF4.

Lula nega as acusações.

O ex-presidente responde a mais seis processos. Ele foi o primeiro ex-presidente do Brasil condenado por crime comum.

G1

Opinião dos leitores

  1. Segundo Juluo Cesar. Vcs qierwm qie soltem Jesus Cristo ou Lula? e o STF, LULA,LULA. Assim lavarei as minhas mãos.

  2. Boa noite, a mídia está dizendo que lula está livre, graças a Deus ele não está livre, ele está solto aguardando o julgamento do recurso em liberdade.

  3. Nada mais insano do que se buscar entender o princípio do entendimento legal no Brasil, pois para muitos juristas do além das fronteiras, a coisa é muita estranha e de uma fragilidade cristalina que chega a beirar o esfacelamento dos poderes diante de suas próprias incongruências.
    Somos talvez o único lugar no mundo aonde o judiciário fazendo o papel do legislativo ou a sua revelia muda a Lei para suprimir a condenação de um cidadão, já que ele mesmo não conseguiu provar a sua cabal inocência diante de sua ampla culpabilidade.
    É interessante observar que em todo transcorrer de forma particular em relação ao caso em tela, várias e atípicos posições sem nenhum cabimento legal foram utilizadas surrateiamente em alguns vezes e em outras ocasiões descaradamente com o único intuito de depositar em uma vala comum um rosário de delitos de alguém que para ser um exemplo e se transformou em um escremento da política brasileira.

  4. Tem muita gente achando bom. Mais e a Lava-Jato como é que fica? Em detrimento de um, todos pagam ou não. Só no Brasil que isso acontece e o povo é quem paga a conta! O STF perdeu uma grande oportunidade de se mostrar que estava do lado do povo. Viva a Corrupção!

  5. O pior de tudo não é lula livre!
    O pior mesmo é os outros milhares que serão solto por causa desse bandido de colarinho branco

    1. Pior ainda é o clima de festa de boa parte da população, comemorando a soltura de um ladrão, corrupto, mentiroso, como se fosse Jesus Cristo.

  6. É LULA versus a onipresença da superestrutura política devidamente instalada no poder. É um duelo ? de gigantes. DE UM LADO todo o poder do Estado, toda a imprensa cooperativa, todo o volume de recursos da máquina pública à mercê do partido antagonista, todo o ódio de classe, todo o poder de uma emissora de televisão que detém 80% do bolo publicitário do país.
    DO OUTRO, LULA.

    É UM DUELO DE GIGANTES!!!

    Grande dia, enorme dia, imenso dia!!!!

    LULA GIGANTE!!!

  7. Agora é oficial, somos o país da impunidade. Podem roubar, matar etc, isso é apenas um detalhe.
    Que o Altíssimo nós proteja.
    Os próximos são Beira mar, Marcola e companhia.

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Polícia

Após 580 dias, ex-presidente Lula deixa a prisão em Curitiba

Foto: Diego Vara/Reuters

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou a prisão em Curitiba na tarde desta sexta-feira (8). Ele estava preso desde abril do ano passado, na Superintendência da Polícia Federal, na capital paranaense.

Ele é um dos beneficiados pela decisão do STF que determinou a prisão de réus após todos os recursos na Justiça, e não mais após a segunda instância.

A defesa do ex-presidente entrou com o pedido na Justiça nesta sexta. Lula estava encarcerado desde abril de 2018 após duas condenações, em primeira e segunda instâncias, pela propriedade do tríplex do Guarujá.

O juiz Danilo Pereira Júnior, da 12ª Vara Federal de Curitiba, expediu o alvará de soltura às 16h16.

O caso foi denunciado pela força-tarefa da Operação Lava Jato. O ex-presidente também já foi condenado em primeira instância pelo sítio de Atibaia.

Supremo

Na noite de quinta-feira (7), o STF decidiu, por seis votos a cinco, que os réus do Brasil podem ser presos somente após o fim do processo, com o esgotamento de todos os recursos.

Os votos contrários à prisão após a condenação em segunda instância foram do presidente do STF, Dias Toffoli, assim como o relator das ações, Marco Aurélio Mello, e os ministros Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Foram derrotados os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia.

R7

Opinião dos leitores

  1. A pergunta que não quer calar: de onde esse cara tirou tanto dinheiro todo esse tempo para ser solto

  2. Enquanto os ministros do supremo, for indicação de político, vc quer o que, amigo, vamos trabalhar pra sustentar esse vagabundo de toga, vergonha nosso Brasil.

  3. há quem ache bom a soltura desse ladrão, mas não pensam nas consequências, pois muitos bandidos também serão libertados, aí quero ver se um fizer mau a vc ou a um familiar as seu, se vc vai defender a liberdade deles!

  4. País de bandidos, aonde vamos parar com esses ladrões do dinheiro público. Será que vamos ter uma intervenção militar nos poderes e instituições para que esse Brasil pare de sangrar com a corrupção? Acho que esse seriado último remédio, mas pelo que estou vendo deverá ser o primeiro. Justiça no ZBrasil foi feita para ladrão de galinha e pai que não paga pensão alimentícia.

  5. Vai ter muito ódio, choro, mas logo essa dor passa, já agora em novembro, o STF vai julgar aquela decisão do Tofoli que suspendeu as investigações do Flavinho e do Queiroz. O Tofoli vai sustentar que é inconstitucional o que o COAF vinha fazendo, aí dessa vez ele vai estar certo?

    1. Na minha opinião ele também estará errado. Não podemos ter bandidos de estimação.

      É uma pena o STF ter se passado a este ridículo, mas vamos aguardar o congresso se mexer e colocar isto na legislação de forma mais clara, pra acabar com a farra dos bandidos que estão sendo libertados.

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Judiciário

Maia diz a líder do Novo que vai garantir tramitação da PEC da prisão na 2ª instância

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado Marcel van Hattem, líder do Novo na Câmara, conversou há pouco com Rodrigo Maia, presidente da Casa.

“Ele me disse que vai garantir a tramitação regimental da PEC. Não deixa de ser um alento”, disse Marcel a O Antagonista.

O deputado acrescentou que continuará a articulação para que a pauta do Congresso seja obstruída até que essa questão seja resolvida.

“Nós continuaremos fazendo nosso trabalho para que a proposta seja votada o mais rápido possível. Até porque quando é do interesse de alguns líderes, tudo acontece muito rápido.”

O Antagonista

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Judiciário

Presidente da CCJ do Senado diz que pautará prisão em segunda instância na próxima sessão

Foto: Jorge William / Agência O Globo

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir ontem sobre prisão em segunda instância, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado , Simone Tebet (MDB-MS), vai pautar uma proposta de emenda à constituição do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) para a primeira sessão do colegiado.

— Diante da decisão do STF, principalmente da declaração de voto do presidente daquela Corte no sentido de que o Congresso pode alterar a legislação sobre a prisão em 2a instância, incluirei, na pauta da próxima reunião da CCJ, a PEC de autoria do Senador Oriovisto — afirmou Tebet ao GLOBO.

— A previsão é que a reunião da Comissão de Constituição e Justiça não ocorra na semana que vem devido ao encontro da cúpula dos BRICS ( Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) no Itamaraty na quarta e na quinta-feira da semana que vem, quando a área do Congresso terá acesso restrito.

A articulação para tentar mudar a lei sobre a prisão após o trânsito em julgado (quando não há mais recursos disponíveis para a defesa) começou antes mesmo do final do julgamento no Supremo. Um abaixo assinado com a adesão de 42 senadores foi levado ao presidente do STF, Dias Toffoli, antes do julgamento. Para conseguir aprovar uma mudança constitucional no Senado são necessários 49 votos no Senado, em dois turnos, e 308 votos na Câmara.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), porém, demonstra resistência em pautar a proposta. Na quarta-feira, antes mesmo do término do julgamento, Alcolumbre avisou que não “teria perspectiva” o avanço dessa matéria no Senado.

— Isso aí? Não tem nem perspectiva — disse ao GLOBO, ao responder sobre a pressão dos colegas.

A PEC, de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), acrescenta trecho ao artigo 93 da Constituição: “decisão condenatória proferida por órgãos colegiados deve ser executada imediatamente, independentemente do cabimento de eventuais recursos”. Ela é relatada pela senadora Juíza Selma (Podemos-MT). Signatária do abaixo-assinado, Selma já apresentou seu parecer favorável, fazendo apenas uma emenda de redação.

— Vamos conseguir galgar esse degrau. O Brasil vai conseguir sair dessa insegurança jurídica que nós vivemos hoje e vamos superar mais uma das crises causadas pela omissão do legislador ou pelo ativismo judicial — disse Selma.

Além dos 42 senadores que assinaram o manifesto entregue a Toffoli, Flavio Bolsonaro (PSL) já se manifestou favorável ao tema. Os parlamentares acreditam que podem conseguir chegar aos votos necessários para a aprovação no Senado.

Na Câmara, porém, há mais resistências. O presidente da CCJ daquela Casa, Felipe Francischini (PSL-PR), pautou uma proposta semelhante na comissão, mas ainda não conseguiu aprovar.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. O congresso não pode ficar batendo continência pra esses partidários do petismo corruptos, tem que se impor!

  2. O clã Bolsonaro vai precisar se for condenado junto com os milicianos que os apoiam e tiram fotos juntos. Se preocupem não, Flavio rachadinha naro, vai votar contra.

  3. Simone é uma Senadora sem amarras…Poderia ter sido Presidente do Senado se não fossem os caciques do partido ao qual faz parte,jogarem no time do Renan….Hoje temos essa figura (Alcolumbre) ridícula e submissa ,que mais lembra o Severino baixo clero q foi presidente da câmara dos deputados

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Judiciário

STF: Gilmar Mendes vota contra a prisão em após 2ª instância

Foto: via G1

O ministro explicou a mudança de posição. Em 2016, ele foi a favor da prisão após a 2ª instância, mas em 2018, no julgamento do habeas corpus de Lula, mudou o voto. Na ocasião, ele concordou com Toffoli que se poderia aguardar o STJ.

O ministro revela que, quando decidiu votar a favor das prisões após 2ª instância, acreditava que os tribunais conseguiriam corrigir abusos da 1ª instância. Segundo Gilmar, chamou a atenção as prisões alongadas, que depois se tornaram definitivas com a 2ª instância.

O ministro afirmou que mudou de posição porque as instâncias inferiores passaram a considerar a prisão em 2ª instância como regra e não como possibilidade, o que desvirtuou a decisão do Supremo. “Seria uma possibilidade e não uma obrigatoriedade. A realidade é que, após 2016, os tribunais passaram a compreender como um imperativo”.

O STF retomou nesta quinta-feira(07) o julgamento sobre a validade de prisão após condenação em 2ª instância. Dos onze ministros, dois ainda vão apresentar seus votos: Celso de Mello e Dias Toffoli.

Este é o 4º dia de sessões do julgamento sobre o tema, que começou em 17 de outubro. Sete ministros já votaram: 5 a favor (Alexandre de Moraes, Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Carmem Lúcia), e 4 contra a prisão (Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e agora Gilmar Mendes).

Com informações do G1

Opinião dos leitores

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Judiciário

STF: Ministra Cármen Lúcia deu o 5º voto a favor da prisão após 2ª instância

Foto: via G1

A ministra abriu seu voto dizendo que é preciso respeitar quem pensa diferente e que o respeito a todas as posições faz parte da democracia. “O contraditório é do direito porque é da vida. Quem gosta de unanimidade é ditadura. Democracia é plural, sempre”.

A ministra afirmou ainda que não se trata de tema simples porque a Corte já está dividida sobre isso há mais de uma década. Ela lembrou que, em 2009, ficou vencida quando o Supremo autorizou só prisões após trânsito em julgado. A posição mudou em 2016.

O STF retoma nesta quinta-feira(07) o julgamento sobre a validade de prisão após condenação em 2ª instância. Dos onze ministros, três ainda vão apresentar seus votos: Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli. Carmem Lúcia foi a primeira a fazer seu manifesto.

Este é o 4º dia de sessões do julgamento sobre o tema, que começou em 17 de outubro. Sete ministros já votaram: 5 a favor (Alexandre de Moraes, Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Carmem Lúcia), e 3 contra a prisão (Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski).

Com informações do G1

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Judiciário

Justiça Federal condena ex-prefeito no RN a mais de nove anos de prisão

Foto: Reprodução

O ex-prefeito de Caiçara do Norte José Edilson Alves de Meneses foi condenado pela 15ª Vara Federal no Rio Grande do Norte a 9 anos 1 mês e 18 dias de reclusão, pena que deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado.

O político foi condenado por desvio de recurso público cometido em convênio firmado entre o Município e a União, através do então Ministério da Previdência e Assistência Social, e da Caixa Econômica. A Prefeitura recebeu, no ano de 2001, o valor de R$ 100 mil para promoção de ações sociais e comunitárias de enfrentamento à pobreza. O relatório do Governo Federal citou diversas irregularidades cometidas pelo então gestor o que restou pela desaprovação. No documento não havia nem mesmo referência a metas alcançadas e o número dos serviços realizado.

Além disso, foram identificadas ilegalidades na prestação de contas como diversos cheques emitidos para duas ou três pessoas distintas.

Matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

 

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Polícia

Justiça derruba habeas corpus e ordena a prisão de Anthony e Rosinha Garotinho

Foto: Arquivo/O Globo

A 2ª Câmara Criminal do TJ do Rio derrubou a liminar que concedeu um habeas corpus ao casal Anthony e Rosinha Garotinho. Os dois, portanto, voltarão ser presos. Os pedidos de prisão já foram expedidos. Foram dois votos pela suspensão do habeas corpus contra apenas um favorável a sua manutenção.

Trata do caso de suposta organização criminosa em que os ex-governadores são acusados de ilegalidades nos contratos celebrados entre a Prefeitura de Campos dos Goytacazes e a Odebrecht para a construção de casas populares, durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita, entre 2008 e 2016. O casal está em liberdade provisória graças a um habeas corpus concedido no início de setembro pelo desembargador Siro Darlan.

Ancelmo Gois – O Globo

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