Judiciário

Tribunal de Justiça testa novo sistema que ampliará celeridade processual

A redução em até 70% no prazo de julgamentos dos processos da Justiça Estadual de primeiro e segundo graus é um dos principais benefícios possibilitados pelo Processo Judicial Eletrônico (PJe), novo sistema que será utilizado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e que já na fase de testes e homologação do projeto piloto. Inicialmente, o PJe será implantado nos Juizados Cíveis da Zona Sul de Natal e na 3ª Turma Recursal do TJRN.

O PJe tem a mesma finalidade do SAJ – sistema utilizado atualmente pelo TJRN – com a diferença que dará maior celeridade na tramitação dos processos judiciais, além de integrar todos os Tribunais de Justiça do país, e ainda a Justiça Federal, do Trabalho e os Conselhos.

A expectativa é que o PJe seja implantado ainda neste primeiro semestre, de acordo com previsão do Departamento de Projetos e Sistemas, da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) do TJRN. “Nos Juizados Especiais da Zona Sul, o sistema será implantado até a segunda quinzena de maio, já na 3ª Turma Recursal será até a segunda quinzena de junho”, afirma o diretor do Departamento de Projetos e Sistemas, Kleber Fernandes.

O diretor aponta que a ideia é envolver os servidores e magistrados durante o período de homologação para a análise dos fluxos e ajustando o sistema para a realidade do TJRN. “O TJRN está se preparando para utilizar o PJe. O sistema está instalado nas nossas bases de testes. O importante agora é envolver os usuários na homologação do sistema. Esse não é um projeto específico da TI, é do Tribunal como um todo com apoio do CNJ, que foi quem desenvolveu o sistema de software”, disse.

Após a implantação do projeto piloto, o grupo gestor do projeto, apoiado pela Setic e demais grupos de trabalho envolvidos, fará um relatório avaliativo que será entregue à Presidência que decidirá a viabilidade desse sistema para o TJRN. “A nossa previsão é que até o final de junho tenhamos o relatório consolidado sobre o projeto piloto para então avaliarmos a viabilidade de implantação definitiva do PJe em todo o Tribunal de Justiça”, destaca Kleber Fernandes.

 

 

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Judiciário

Maurício Marques lidera ranking de prefeitos mais processados do RN

O prefeito de Parnamirim, Maurício Marques (PDT), responde a 68 processos judiciais. A informação foi publicada pelo Jornal de Hoje, que fez um levantamento no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. De acordo com o vespertino, 15 ações são por improbidade administrativa.

Dos 68 processos contra o candidato à reeleição, 57 tramitam em primeira instância e os 11 restantes já em grau de recurso em segunda instância. Constam, além de improbidade, ações civis públicas, ações penais, carta precatória cível, mandados de segurança com pedido de liminar, ações civis por danos ao Erário e crimes cotra o patrimônio público, inquérito policial, carta precatória criminal, execução de multa e carta de ordem criminal.

Mas a lista dos gestores divulgada pelo JH, não para por aí. Confira:

  • Norma Ferreira (PMN), de São José de Mipibu: 58 processos julgados em primeiro grau e 2 em segundo.
  • Vavá (DEM), de João Câmara: tem 58 processos em primeiro grau e 2 em segundo grau.
  • Wellinson (PR), de Canguaretama: 54 processos em primeiro grau e 3 em segundo.
  • Flávio Veras (PMDB), de Macau: 48 processos em primeiro grau e 8 em segundo.
  • Geraldo Gomes (DEM), de Currais Novos: 17 processos em primeiro grau e 5 em segundo.
  • Leonardo Rego (DEM), de Pau dos Ferros: 19 processos em primeiro grau e 10 processos em segundo.
  • O Delegado Peixoto (PR), de Ceará-Mirim: responde a 23 processos em primeiro grau e 3 em segundo.
  • Fafá Rosado (DEM), de Mossoró: 21 processos em primeiro grau e 3 em segundo.
  • Galeno Torquato (PSB), de São Miguel:18 processos em primeiro grau e 3 em segundo.

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Judiciário

Precatórios do TJ: 7 mil processos de precatórios serão investigados e servidora depõe sexta-feira

A comissão que investiga os desvios no setor de precatórios do Tribunal de Justiça tem trabalho pela frente. Segundo o desembargador Caio Alencar, que preside o processo de auditoria no setor, existem cerca de sete mil processos sob suspeita. O número é relativo ao período de 2007 a 2011, os quais estão sendo esmiuçados pela comissão presidida por Caio Alencar. O desembargador afirma que não há como prever quanto tempo irá durar o trabalho de apuração dos fatos.

“Estamos aprofundando as investigações. Não é um trabalho fácil por conta do volume. São cerca de sete mil processos referentes aos cinco anos da investigação”, explica o desembargador Caio Alencar. E complementa: “Sem dúvida, a chegada dos técnicos do Tribunal de Contas do Estado é um grande reforço. Eles são técnicos e nós não. Mesmo sem esse equipe de técnicos conseguimos encontrar muito coisa”.

INVESTIGAÇÃO

A investigação se dá do último ano – 2011, o primeiro da atual presidente do Tribunal, Judite Nunes – até o primeiro, que é 2007. Caio Alencar explica que, pelo volume de processos, ainda não foi possível finalizar o “pente fino” no primeiro ano investigado. “Não finalizamos ainda o primeiro ano”, aponta. Até agora foram ouvidas pela comissão sete testemunhas. Carla Ubarana também foi convidada a falar, mas não compareceu por motivos de saúde.

O presidente da comissão designada pela presidente do TJ, Judite Nunes, afirma também que, apesar disso, a existência de desvios é uma certeza. “A comissão constatou que há desvio de recursos e pedimos que o Ministério Público tome as providências que considerar cabíveis. Mas não estamos acusando ninguém. Não há nenhum procedimento administrativo de punição em curso no Tribunal, contra ninguém”, explica o desembargador Caio Alencar.

A inexistência de um procedimento punitivo contra qualquer servidor público é o motivo apontado por Caio Alencar para que o advogado de Carla Ubarana, Felipe Cortez, não tenha tido acesso aos trabalhos da  comissão. “A comissão chamou inclusive a servidora para esclarecer questões do setor. Ela teve a oportunidade de falar dentro do processo administrativo.  É bom frisar que não há processo punitivo contra ela e a comissão não fez nenhum tipo de acusação”, encerra.

Servidora afastada deve depor no MPE esta semana

O advogado de defesa de Carla Ubarana, Felipe Cortez, quer marcar o depoimento da servidora no Ministério Público Estadual para a próxima  sexta-feira. Cortez deve entrar em contato com os promotores do  Patrimônio Público ainda hoje para acertar os detalhes do encontro.

Informações bancárias e fiscais da suspeita foram entregues à Justiça  pela defesa, inclusive exames e documentos que comprovam a existência de problemas de saúde. “Esse depoimento foi inclusive negociado com os  médicos que acompanham o caso da minha cliente”, explica Cortez.

O advogado não crê na possibilidade de prisão provisória para Carla  Ubarana. “Não há sentido, porque estamos colaborando com a investigação.

Entregamos documentos, queremos marcar a data para o depoimento. A Carla está cooperando. A Justiça tem o endereço da pousada onde ela está hospedada e do hospital onde está sendo atendida. Então, não tem  sentido decretar a prisão”, explica.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Ostentação demais prejudica. Sinais que Condenam

Pessoas que ocupam funções ou cargos públicos e, aparentemente, levam uma vida normal costumam ser alvo de comentários quando passam a apresentar o que policiais, auditores fiscais e promotores chamam de “sinais exteriores de riqueza”. A presença em colunas sociais, somada a situações em que essas pessoas passam a desfilar em carrões de luxo que chegam a custar mais de R$ 400 mil, viajar na primeira classe e ainda criar manual como deve ser feita a viagem, e exibir casas suntuosas, seja na cidade ou na praia, costumam ser alvo de investigações quando o que eram apenas maledicentes comentários viram indícios de algo mais preocupante.

E quando se soma a isso lanchas, festas maravilhosas e festas em que se lava os pés com uísque, vinhos de R$ 800 em restaurantes aí então a coisa complica.

Muitos destes hábitos despudorados de novos-ricos já deixaram o campo do anedotário para figurar em páginas de inquéritos policiais e processos judiciais.

Coisas deste tipo figuram ou figuraram em investigações envolvendo o ex-diretor do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (IPEM-RN), Richadson Macedo, figuram na investigação da operação Sinal Fechado e agora no caso dos precatórios do Tribunal de Justiça do Estado.

Comentários e ilações à parte, o que se sabe que é que, no caso dos precatórios, há pelo menos cinco pessoas sendo investigadas segundo informações colhidas pelo Blog. A ex-diretora do setor de Precatórios, Carla Ubarana, o marido dela, George Leal, mais duas pessoas do Tribunal de Justiça e um funcionário do Banco do Brasil.

Um detalhe importante: até agora, todos os precatórios investigados trazem a assinatura de um dos últimos três presidentes do TJ-RN, desembargadores Oswaldo Cruz, Rafael Godeiro e Judite Nunes.

As investigações prosseguem e o processo agora está sob sigilo da justiça.

Opinião dos leitores

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Política

Justiça pode derrubar essa semana 11 governadores eleitos ou reeleitos em 2010

Estadão

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode definir nesta semana o futuro político do governador de Roraima, Anchieta Júnior (PSDB), acusado pelo adversário Neudo Campos de abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação na eleição do ano passado. O tucano é um dos 11 governadores eleitos ou reeleitos em 2010 que já enfrentam o risco de perder o mandato na Justiça.

Nessa lista do TSE – corte que cassou três governadores nos últimos tempos -, estão: Tião Viana (PT, governador do Acre); Teotonio Vilela (PSDB, Alagoas); Omar Aziz (PSD, Amazonas); Cid Gomes (PSB, Ceará); Siqueira Campos (PSDB, Tocantins); Wilson Martins (PSB, Piauí); Antonio Anastasia (PSDB, Minas Gerais); Roseana Sarney (PMDB, Maranhão); André Puccinelli (PMDB, Mato Grosso do Sul); e Sérgio Cabral (PMDB, Rio de Janeiro).

Na maioria dos processos, as acusações são de abuso de poder político e econômico e uso indevido de meios de comunicação. As defesas negam as supostas irregularidades. Se forem cassados, os políticos poderão se tornar inelegíveis e eventualmente poderão ser barrados em outras eleições com base na Lei da Ficha Limpa.

Abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação também foram as imputações feitas à governadora do Rio Grande do Norte, Rosalva Ciarlini (DEM), absolvida em outubro pelo TSE por falta de provas. O processo contra Rosalva foi o primeiro julgado pelo tribunal relacionado à eleição de 2010.

Ficha Limpa. Recentemente, o TSE cassou os mandatos dos então governadores Cássio Cunha Lima (do PSDB da Paraíba), Marcelo Miranda (PMDB, Tocantins) e Jackson Lago (PDT, Maranhão), que morreu em abril. Apesar da Lei da Ficha Limpa, que veda a candidatura de políticos cassados, Cunha Lima e Miranda disputaram em 2010 uma cadeira no Senado e Lago concorreu ao governo maranhense.

O tucano obteve votos suficientes, mas somente conseguiu tomar posse no início deste mês, depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) concluir que a lei não poderia ter impedido candidaturas no ano passado. Miranda tenta até hoje no STF garantir a posse como senador.

A confusão em torno da validade da Lei da Ficha Limpa ocorreu porque, num primeiro momento, o Supremo manteve a norma, mas, após a eleição, decidiu que ela não poderia ter vigorado em 2010 porque não foi aprovada com pelo menos um ano de antecedência. Em breve, o STF definirá se a lei terá validade ampla ou não na eleição municipal de 2012.

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Judiciário

"Marajás" do Senado entram com processos em massa e ameaçam o site Congresso em Foco

UOL

Servidores do Senado entraram com 43 ações individuais idênticas, e tentam obter na Justiça quase R$ 1 milhão em indenização. Nosso “crime”: publicar a lista de quem recebe acima do teto

Orientados pelo Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis), funcionários do Senado que em 2009 receberam – segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) – salários acima do teto constitucional abriram 43 ações individuais contra o Congresso em Foco. As ações são uma reação à série de reportagens que o site vem publicando sobre a existência dos supersalários nos três poderes da República.

Clique aqui e veja quem são os 43 servidores do Senado que estão processando o Congresso em Foco

Em uma das reportagens, o Congresso em Foco publicou a lista dos 464 servidores do Senado que, conforme o TCU, recebiam vencimentos que ultrapassavam os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A Constituição Federal define que a remuneração dos ministros do STF, hoje fixada em R$ 26.723, é o teto do funcionalismo – ninguém pode receber acima disso.

Em vez de contestar a publicação da lista em uma única ação, o Sindilegis colocou à disposição dos servidores advogados para entrarem com ações individuais idênticas contra o site. Assim, os processos iniciados até agora já somam pedidos de indenização que beiram R$ 1 milhão. As ações estão sendo movidas no Juizado Especial, e todas elas pedem indenização no valor máximo permitido para os chamados tribunais de pequenas causas: R$ 21,8 mil cada uma.

Embora a Constituição brasileira vede expressamente pagamentos acima do teto do funcionalismo, diversas excepcionalidades foram distorcendo essa determinação nos vários poderes. O Ministério Público Federal condena a existência dessas distorções, e move ações para que a Constituição seja cumprida. As ações do MPF visam recuperar R$ 307 milhões  pagos indevidamente nos três poderes. O assunto está próximo de chegar à esfera do Supremo Tribunal Federal.

Interesse público

Antes de decidir publicar a relação com os nomes dos 464 funcionários do Senado cujos vencimentos ultrapassaram o teto em 2009, o Congresso em Foco consultou vários juristas, que defenderam ampla publicidade sobre o tema. “O princípio deve ser o da transparência e da publicidade. Não há por que esconder. Todos deveriam ter os seus salários divulgados”, opina o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante.

Fábio Konder Comparato e outros juristas manifestaram a mesma opinião que Ophir. O advogado trabalhista Roberto Donizetti, também defendendo a divulgação da lista, argumentou: “É uma informação de interesse público, porque visa preservar o patrimônio público, que está sendo indevidamente utilizado”.

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Jornalismo

Tribunal de Justiça de SP julgará ações por e-mail

Deu na Folha de São Paulo

Apontado como avesso à modernização, o Tribunal de Justiça de São Paulo se prepara para julgar processos por e-mail, anulando as tradicionais sessões públicas.

O novo sistema permitirá acelerar o andamento de cerca de 550 mil recursos que aguardam decisão.

O tribunal cuida das apelações contra sentenças ou despachos dos juízes de primeira instância.

No formato tradicional, os desembargadores do tribunal participam de uma sessão de julgamento pública e apresentam seus votos, que são contados para a obtenção do resultado final da causa.

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Jornalismo

Governo Federal foi condenado à pagar mais de R$ 1,6 milhões por excessos da Polícia Federal

A União começou a pagar a conta pelos erros ou excessos cometidos pela Polícia Federal em suas ações, informa reportagem de Aguirre Talento, publicada na Folha deste domingo.

Desde 2007, o governo federal foi condenado a pagar pelo menos R$ 1,6 milhão em indenizações por danos morais ou materiais a pessoas que foram presas por engano, ilegalmente ou que foram submetidas a exposição midiática excessiva.

A Folha encontrou em arquivos da Justiça Federal e do STJ (Superior Tribunal de Justiça) 28 processos nos quais a União foi condenada, em primeira e segunda instâncias, a pagar por deslizes da Polícia Federal.

Pessoas presas por engano argumentam que sofrem até hoje danos psicológicos e constrangimentos em função dos erros da polícia. Elas reclamam da demora para o pagamento das indenizações e dizem que o valor é baixo diante dos momentos que tiveram que enfrentar.

A PF e a AGU (Advocacia-Geral da União) consideram “irrisório” o total de processos por danos morais e materiais se considerados os 16 mil presos desde 2004. Em nota, a PF disse que toda operação sofre “triplo controle: do Judiciário, do Ministério Público e dos superiores hierárquicos”.

A Associação de Delegados da PF declarou que falta uma base de dados confiável sobre mandados de prisão. “Os erros são culpa de um sistema de troca de informações caótico.”

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Judiciário

Cada processo julgado pelo TJ/RN custa mais de R$ 1.900 Reais

Tribuna do Norte

Com uma taxa de congestionamento de processos de  60%, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) figura na sétima posição entre os tribunais mais céleres do país. O dado faz parte de um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e aponta ainda que, para cada novo processo, o TJRN tem um custo de R$ 1.953,00, o nono mais alto valor do país. A despesa total da Justiça Estadual, ano passado, foi de R$ 413.022.412,00, o que corresponde a 1,34% do Produto Interno Bruto (PIB) do RN.

A pesquisa, denominada “Justiça em Números”, divulgada ontem, foi elaborada pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, com base nas informações dos tribunais das esferas estadual, federal e trabalhista. O estudo foi apresentado durante solenidade na Escola de Magistratura Federal (Esmaf), em Brasília, e contou com a presença do ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça CNJ. Em todo país, houve uma redução em um milhão de novos processos. Em 2010, tramitou no Poder Judiciário 24,2 milhões de novos processos.

Taxada por boa parte dos cidadãos como lenta, a Justiça, em alguns estados, também é cara. É o caso do Distrito Federal, que gasta R$ 4.103,00 por cada novo processo. No mesmo estado, a despesa per capita do Tribunal é de R$ 554,95. Com 3.121.451 habitantes, segundo dados do último censo do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Norte surge na 15ª posição e um gasto de R$ 130,41 para cada habitante.  Nesse quesito, o estado de Alagoas, com gasto per capita de R$ 63,14, aparece na última posição.

O juiz Ibanez Monteiro, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Natal, explica que para chegar ao valor gasto em cada processo, leva-se em conta principalmente o custos gerados com pessoal. Além disso, há gastos com material de impressão e encadernação. “As despesas começam com o funcionário responsável pela distribuição dos processos. O gasto maior é o tempo de trabalho. Existem casos de que demora-se uma semana para o juiz ter conhecimento do processo. A demanda é muito alta”, comenta.

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Judiciário

OAB vai processar Twitteira por ofensas a Nordestinos

Estadão:

SÃO PAULO – A Ordem dos Advogados do Brasil do Ceará (OAB-CE) afirmou que entrará nesta quinta-feira, 12, com notícia crime no Ministério Público Federal contra Amanda Régis e Lucian Farah. Os dois torcedores do Flamengo postaram mensagens preconceituosas em relação aos nordestinos na noite de ontem, quarta-feira, durante a partida entre o rubro-negro e o Ceará pelas quartas-de-final da Copa do Brasil.

O presidente da OAB-CE, Valdetário Andrade Monteiro, justifica a notícia crime por considerar que qualquer forma de preconceito deve ser combatida. “Não podemos permitir que a pessoa, com um certo grau de conhecimento, se utilize da internet para disseminar prática de racismo”, declarou.

A torcedora que se identifica no microblog como Amanda Régis, escreveu: “Esses nordestinos pardos, bugres, índios acham que tem moral, cambada de feios. Não é à toa que não gosto desse tipo de raça” (sic). Já Farah afirmou: “Acho que eh soo .. bando de viado que roobaram esse jogo .. nordestinos burros!” (sic); “Ei, nordestinos, eu quero eh que vcs se fodam, fmz? seus nordestinos filhos da puta” (sic); além de “Só vim no twitter falar o qnto os NORDESTINOS é a DESGRAÇA do brasil.. pqp ! bando de gnt retardada qe acham que sabe de alguma coisa”(sic).

Com a repercussão negativa, Amanda Régis apagou o comentário de seu perfil, mas seu tweet já havia sido copiado. Na manhã de hoje, Lucian Farah postou pedido de desculpas aos nordestinos e explicou os motivos das postagens. “Como brasileiro, TORÇO sim ! e quando torço, sou FANÁTICO ! e qdo sou fanático, eu xingo msm ! mas ontem me exaltei e fui alé disso ! qdo me referi aos nordestinos, queria me referir inteiramente ao time do ceara. e tenho CERTEZA que nao fui o unico a xingar os nordestinos” (sic).

Opinião dos leitores

  1. É totalmente inadmissível como existem pessoas que não tem noção de coletividade e muito menos de respeito. "Passar dos limites" não é isso que vejo, parece-me mais "passar a mão na cabeça". Vejo mais como uma falta de educação. Preconceito é ignorância. Ignorância em ver o outro. E pra piorar o cara tenta se redimir e piora ainda mais o que falou antes.

  2. E o povo daqui reage a tudo isso como? Torcendo pelos times de lá, é claro. Lamentável.

    1. Sr. Fernando, não acho que o Tiririca seja o professor de português dessa criatura, até porquê o Tiririca é cearense e com certeza não iria ensinar preconceito, nem genética, visto que a distinta moça descobriu uma "raça" dentro da raça humana. Brincadeira a parte, temos é que nos valorizar, aumentar nossa auto estima e aproveitar nosso Nordeste. Temos também que cobrar dos governantes que realmente desenvolvam de forma real e significativa nossa infra estrutura, como também a educação de nosso povo.

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Política

Deputados do RN responde processos no STF

O site Congresso em Foco divulgou hoje (10) a lista dos deputados federais que respondem a inquérito no Supremo Tribunal Federal. Dos 114 deputados que integram a lista, dois são do Rio Grande do Norte: Fábio Faria (PMN) e Rogério Marinho (PSDB).

Fábio Faria (PMN-RN)
Inq 2454 (18/1/2007) – Crimes Eleitorais

Rogério Marinho (PSDB-RN)
Inq 3026 (8/10/2010) – Investigação Penal
Inq 2571 (3/7/2007) – Corrupção passiva (tramita sob segredo de justiça)

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