Embora tenha concordado com o tuíte da procuradora Monique Cheker sobre o dever moral de isenção na defesa de investigações do Ministério Público e da Polícia contra “amigos” e “inimigos”, o procurador da República Wesley Miranda Alves acrescentou um contraponto.
Também sem citar diretamente o caso de Fabricio Queiroz e Flávio Bolsonaro, ele escreveu que “o MP não pode ser um órgão isento de críticas”.
“Vejo muitas críticas por seus acertos. São recorrentes. Essas devem ser respondidas e combatidas. Quanto às críticas por seus desacertos, devem servir de lição e oportunidade de correção institucional.”
Em outros tuítes, Wesley havia chamado a atenção sobre a relação do MP com o Coaf e os vazamentos de dados sigilosos:
“Os relatórios do COAF podem conter indícios para se iniciar uma investigação. Em princípio, não provam nada e para isso devem ser preservados. Recebo vários e parte deles é liminarmente arquivado por não haver indícios suficientes para investigação das movimentações acima de certo valor.
Quando há elementos que, somados aos dados contidos nos relatórios do COAF, indicam a possibilidade de atos ilícitos, o correto é instaurar um procedimento de investigação, preservando-se os respectivos dados.
Não é correto dizer – e se o STF diz, está errado – que tais informações são públicas. São sigilosas, mas não sujeitas à reserva de jurisdição. Os órgãos públicos destinatários dos relatórios COAF devem preservar seu sigilo, como ocorre com as informações fiscais enviadas pela RFB [Receita Federal do Brasil].”
Flávio Bolsonaro, registre-se, vem reclamando do vazamento de seus dados bancários.
O Antagonista
Petralhas sempre renegaram tudo o que foi e continua sendo descoberto de seus bandidos prediletos. Não respeitam sequer condenações judiciais, quando são proferidas contra seus queridos criminosos. Mas, de repente, saem por ai posando de defensores da ética e da moralidade. E às custas de invenções, factóides, coisas sem pé nem cabeça, que visam apenas atingir o novo governo de forma irresponsável, atentando contra o nosso Brasil. Irresponsáveis, hipócritas, mentirosos. Na verdade, tudo isso não passa de choro de derrotados, de uma corja que não se conforma com a perda de suas "boquinhas". Continuem as lamentações, petralhas, mas o Brasil tomou um novo rumo. Tentem ao menos parecer brasileiros.
Independentemente de qualquer coisa, a história foi muito mal contada.
De onde vinha e para onde ía o monte de dinheiro transacionado pelo Queiroz?
O clã Bolsonaro ficou rico recebendo dinheiro ilícito?
Ficam aa perguntas.
Eles devem responder o mais rápido possível pois eram os paladinos da moral pública e as desculpas deles não têm nada republicana.
Por falar em paladino, o ex-juiz Sérgio Moro era defensor de novas técnicas de investigação e decisão, inclusive afastando as nefastas teoria da árvore envenenada. Ele fez um excelente trabalho aplicando essas teses e condenando vários políticos.
Espero que mantenha essa postura como ministro do Bolsonaro.
Sérgio Moro deixou de ser juiz não? Ele não pode mais julgar ninguém, não é?
Poderia quebrar o sigilo fiscal e bancário do filho de luladrão também né? combinado certeza seria bem mais frutíferas, haja vista que o mesmo ficou bilionário da noite para o dia. E como existe várias delações citando que luladrão recebeu propina, fizesse o mesmo que fizeram com a família Bolsonaro, ainda mais que o volume de dinheiro da família luladrão, é infinitamente maior que toda a Bolsonaro.
Engraçado, não vi o Procurador se manufestar quando vazaram a conversa de Dilma ou de diversas outras de gente do PT.
Estranho esse comportamento tardio e seletivo, não?
Parece até que somente incomoda quando os protegidos são atingidos.
Tudo tão previsível e vergonhoso.
Princípio da Impessoalidade despenca junto com o da moralidade.