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Sesap consegue a liberação de produtos hospitalares retidos no Aeroporto Aluízio Alves

A intermediação da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) no processo que envolve a interdição do Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional Aluizio Alves, em São Gonçalo do Amarante, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde surtiu os primeiros resultados. Após uma visita técnica ao Aeroporto, na tarde de ontem (2), os fios de nylon para sutura cirúrgica foram liberados e já se encontram disponíveis à equipe médica do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG).

Outros itens, essenciais ao funcionamento do maior hospital de trauma do estado, como dobutamina, fentanila, hemostático absorvível, mascaras, gazes, analgésicos, entre outros, também começaram a preencher as prateleiras da farmácia da unidade nesta semana, ainda que de forma modesta. Estes medicamentos e insumos foram garantidos por meio de um processo de compra realizado diretamente pelo próprio HMWG.

A Sesap aguarda a liberação do repasse, pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), no valor de R$ 5 milhões de reais, para que os demais itens indispensáveis ao atendimento de todos os hospitais do estado voltem a ser fornecidos à rede hospitalar.

Interdição do Terminal foi provocada pelas variações de temperatura das câmaras frias

Segundo nota enviada pela Anvisa à imprensa, a interdição do Terminal de Cargas do Aeroporto de São Gonçalo, realizada no dia 24 de novembro, foi motivada pelas condições inadequadas de armazenagem das cargas sujeitas à vigilância sanitária, principalmente aqueles produtos mais sensíveis às variações de temperatura, como medicamentos. A Inframérica comunicou que muitos dos itens que motivaram a interdição já estão em fase de regularização, como a vedação e higienização de câmaras frias e contêineres. Resta ainda a liberação da Autorização de Funcionamento Especial (AFE) pela Anvisa que aguarda o credenciamento do profissional técnico junto a vigilância sanitária municipal. Enquanto isso, a Sesap estará recorrendo à outros meios, como o transporte de carga via terrestre e a recepção de medicamentos pelo Terminal do Aeroporto da Paraíba visando garantir que insumos e medicamentos possam chegar às unidades hospitalares geridas pela Secretaria.

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