Educação

Mantida proibição para venda de bebidas próximo a escolas

O juiz Geraldo Antonio da Mota, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal, reconheceu a legalidade do ato administrativo do Município de Natal que os proibiu dois comerciantes de comercializarem bebidas alcoólicas e cigarros nas proximidades de estabelecimentos de ensino. Na ação, eles defendiam que o ato viola norma constitucional, especialmente, que trata da livreconcorrência, ou seja, pediam a declaração de inconstitucionalidade do art. 1º da Lei Estadual n. 6.368/1993.

O ato praticado pela Secretária de Serviços Urbanos de Natal proibindo a comercialização de bebidas alcoólicas e cigarros, foi em cumprimento da sentença proferida pelo juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal, com fundamento na Lei Municipal n. 5.631/2005, na Lei Estadual n. 6.368/1993 e no Decreto Municipal n. 5.660/1995.

Porém, os comerciantes sustentaram que a decisão judicial, bem assim as legislações de regência, não comportam a proibição imposta, pelo que pleitearam provimento jurisdicional que declare a nulidade do ato administrativo.

O Ministério Público opinou afirmando que “o Poder Público deve, realmente, ser rigoroso com o que pode ser comercializado nos arredores dos estabelecimentos de ensino, para dar cumprimento à Constituição Federal”.

Ao se ater aos fatos dos autos, o magistrado observou que sentença proferida pela mesma 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal impôs ao Município de Natal, dentre outras, as obrigações de “interditar e retirar, com invalidação das licenças eventualmente concedidas, todos os quiosques, bancas, barracas, cigarreiras e feiras que estejam localizadas nas calçadas e a menos de 50 metros de quaisquer escolas públicas estaduais instaladas na circunscrição municipal, e nas escolas municipais”. Ainda determinou a fiscalização em tais estabelecimentos.

O juiz comprovou nos autos que os autores são proprietários dos estabelecimentos comerciais localizados nos arredores da Escola Estadual João Tibúrcio e da Escola Estadual Atheneu. Neste caso, constatou que a atividade comercial desenvolvida por eles, bem assim a localização, estão entre àqueles cuja instalação, nos arredores de escolas públicas, devem ser proibidas; ou no mínimo, fiscalizadas, no tocante à venda de bebida alcoólica e cigarro.

Com efeito, a Lei Estadual nº Estadual n. 6.368/1993 fixa vedação em prol da salubridade de estudantes que ficam expostos, inclusive, às pessoas que fazem uso de bebidas alcoólicas em ambiente que põe risco à salubridade. Ele explicou que a atuação do Poder Público, nesse particular, é perfeitamente possível, e plausível, independentemente de atuação do Poder Judiciário, em razão de sua prerrogativa de autotutela, devendo agir, inclusive, “ex officio”, sempre em prol do interesse público.

Desta forma, decidiu que os autores não possuem direito líquido a ser objeto de proteção, quando se trata de venda de bebida alcoólica e cigarros, nas proximidades de escolas públicas, em pura violação à norma estadual. Quanto à declaração de inconstitucionalidade do art. 1º, da Lei Estadual nº 6.368/93, se declarou ser incompetente para tanto, devendo tal alegação ser questionada junto ao Supremo Tribunal Federal.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Humor

Prefeito espanhol proíbe peidos e cusparada em vias públicas

O prefeito de La Toba, nos arredores de Madri (Espanha), assinou uma lei que proíbe os moradores de soltarem gases e cuspirem em ambiente público.

Julián Atienza afirmou que a medida é uma tentativa de coibir todas as formas de comportamento não civilizado e a falta de educação dos moradores locais.

O político esquerdista sugeriu, também, que as pessoas ponham a mão na frente da boca ao tossir, noticiou o site “Typically Spanish”.

Quem transgredir e insistir na flatulência e nos cuspes, não terá que pagar multa, mas receberá uma reprimenda pública, “em nome da moral de ordem cívica”.

Fonte: Page Not Found

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Após briga, federação proíbe entrada de Mancha Verde e Gaviões da Fiel em estádios

A Federação Paulista de Futebol proibiu nesta segunda-feira (26) a entrada das torcidas organizadas Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde nos estádios até que sejam apurados os fatos da briga que resultou na morte de um palmeirense na manhã deste domingo (25) na Zona Norte de São Paulo. Segundo a federação, a decisão vale até que os responsáveis sejam punidos.

A delegada Margarette Barreto, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), pediu nesta tarde a proibição para a FPF.  Cerca de 300 torcedores das organizadas se envolveram na confusão. A polícia apura se o confronto foi organizado pela internet.

A briga ocorreu horas antes do jogo entre os clubes pelo Campeonato Paulista. Na briga, o estudante André Alves Lezo, de 21 anos, levou um tiro na cabeça. Ele morreu horas mais tarde e foi enterrado na tarde desta segunda.

Em nota, a federação diz que, “considerando que é dever da entidade preservar a disciplina nos campos de futebol, resolve proibir a entrada nos estádios, até que sejam apurados os fatos e os responsáveis punidos nos termos da legislação em vigor (Estatuto do Torcedor)”. A federação não informa como será feita a proibição da entrada das torcidas nos jogos.

Segundo a Margarette Barreto, o pedido de restrição de acesso aos estádios das duas torcidas foi feito apenas à Federação Paulista de Futebol e ainda não é analisado pela Justiça. Vinte e sete torcedores já estavam impedidos de entrar nos estádios. As sanções aplicadas pela federação, no entanto, são apenas administrativas.

A torcida Gaviões da Fiel informou que não foi oficialmente comunicada sobre a proibição e que, por isso, não irá se manifestar. O G1não conseguiu entrar em contato com a Mancha Alviverde na tarde desta segunda para comentar o caso.

Contra proibição

O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, esteve no enterro do jovem e disse nesta que a proibição da entrada de torcidas organizadas nos estádios paulistas pode não inibir a violência entre os adeptos.

“Os torcedores sendo proibidos de ir ao estádio pode até inibir [a violência], mas isso não inibe que eles se encontrem. Esse problema não foi no estádio, foi antes do jogo”, disse Sampaio.

Fonte: G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Microsoft proíbe colaboradores de comprar produtos da Apple

“Nós estamos instituindo uma nova política”, diz o email enviado pela Microsoft a 46 mil funcionários espalhados pelo mundo. O memorando proibe a compra de “produtos Apple (Mac & iPod)” com dinheiro da empresa – e completa dizendo que há “poucos” produtos Apple em uso dentro da Microsoft, mas que haverá “um período de transição” até que todo mundo se adapte. A medida pode ser considerada uma extensão do que o CEO Steve Ballmer impõe aos próprios filhos.

E, na minha opinião, não faz muito sentido. Parece algo que a Microsoft da década passada, insular e onipotente, faria. Só que a realidade mudou. A Microsoft não é mais a empresa de tecnologia mais poderosa do mundo, estamos caminhando para a era pós-PC, e o futuro do Windows desperta dúvidas. Nesse cenário, o mais sensato seria se abrir – lançar um Office para iPad, incorporar os aplicativos do Android no Windows Phone, apostar em interoperabilidade (ou algo parecido). Não se fechar e ignorar o mundo.

*Com informações do blog Rebit

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Picolé Caicó e Pôneis Malditos. Bom Senso não faz mal a ninguém

Nada mais rídiculo, do que as quase 30 representações no Conar contra a campanha da Nissan, dos pôneis malditos.

Sucesso absoluto, as denúncias, pasmem, se baseiam no sólido argumento – ler com ironia – de que associaram imagens infantis à palavra “malditos”.

Ora, que oportuno.

Se o argumento evocado é da associação referida podemos também estender o caso a uma série de conveniências ou fica mesmo só contra a Nissan o protesto risível?

Por exemplo: os denunciantes bem poderiam protestar contra o apelo sexual das telenovelas que inundam os lares brasileiros, mas estão muito ocupados acompanhando as tramas, que depois seguem em comentários nas rodas de fofocas, outro exemplo dos pais guardiões da moralidade.

Nem mesmo os mais interessados em derrubar a vitoriosa campanha da Nissan, a concorrência, se manifestou sobre o assunto em sentido semelhante.

Por aqui, a notícia que nos pegou de surpresa foi a proibição de o Picolé Caseiro Caicó estar doravante impedido de anunciar a guloseima em rua do Barro Vermelho.

A moradora Rita Pereira de Medeiros foi à Justiça porque diz sofrer de graves perturbações e aborrecimento em razão do barulho.
Oremos.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. E agora se quem gosta da música de Biafra for reclamar da propaganda do Bradesco Seguro, vai dar bom.

  2. divulga mesmo bruno, porque eu, morador aqui em frente ao maristela fiquei muito puto ao saber que UMA moradora acabou com minha sobremesa/lanche da tarde…. e reclamar com os cultos de 150 Decibéis das 3 ou 4 capelas que circundam a vizinhança ngm reclama né…

  3. Aí seu descubro q rua é essa , a fita k7 já esta gravada para passar com um paredão nessa rua 🙂

  4. Pior que a propaganda do picolé de caicó que passa entre as 15:30 e 16:00h nos fins de semana na minha rua interropendo meu sono na varanda ventilada , são os milhares de panfletos que emporcalham a cidade. Isto sim deveria ser proibido!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Leandro Campos, você não é Vicente Farache…

O técnico Leandro Campos é um vitorioso no ABC, já falei sobre isso aqui. Em outros clubes ele já teve passagens complicadas.

Leandro Campos teve no ABC o que nenhum outro técnico teve. A diretoria trabalhou para ele, deu condições de trabalho que nunca um outro profissional teve. O trabalho dele deu resultados.

O cara ganhou quase tudo e essas vitórias levaram o professor a se achar maior do que o clube. Não estou dizendo por achar ou por achismo. Estou dizendo isso por conhecimento de causa.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Há, ao meu ver um conflito entre direitos fundamentais: o de Leandro de não querer mais ser entrevistado pelo jornalista, e de outro lado, a liberdade de imprensa de Gabriel Negreiros. Ora, atitudes como essa do respeitável treinador nos levam a retroceder a época da ditadura!!!!! No entanto, acho que não se deve querer puni-lo e sim, buscar resolver essa situação de maneira amigável, tendo em vista que o ABC é muito maior que isso, consoante afirmaram os colegas!

  2. Gostaria de emitir minha opinião a respeito desse assunto, diante mão quero frisar que não estou defendendo A ou B, independente de quem seja, mas uma coisa me indigna, me respondam uma coisa, o fato do cidadão ser repórter o torna intocável? ele pode tudo em nome da realização de um trabalho? estou perguntando porque não entendo bem essa relação. Porque o cidadão, por ser repórter, pode, não estou dizendo que é o caso, entrar num ambiente restrito a algumas pessoas, ou seja, pessoas com relevantes interesses ao assunto, e insatisfeito com esse privilégio, sabedor do clima tenso existente ali, se acha no direito de provocar alguém? e pior, fica magoado quando é contrariado, e os seus pares, por corporativismo, também se magoam e vociferam cobras e lagartos contra quem foi provocado, contra quem estava no seu trabalho tentando encontrar uma forma de sanar vários problemas diagnosticados e elencados por essas mesmas pessoas, porque só uma categoria tem direito a produzir seu trabalho sem ser incomodado, aos repórteres tudo, as demais categorias, por mais pressionados que estejam tem que ser compreensíveis e mesmo diante de um fato que pode ser interpretado como provocativo tem que manter a postura e sorrir ao algoz, ou seja, oferecer a outra face. Queria ver essas pessoas na situação inversa.

  3. Certo o Prof Leandro Campos. Ele está desenvolvendo o seu trabalho com seriedade, o jornalista vem com perguntinhas futriqueiras… Sem gracinhas senhores "jornalistas". Todos sabemos dos "jabas" , afirmadas por um conhecido dirigente. O prof LC tem mais de 80% de aprovação da torcida. Pra ter audiência é necessário trabalho e seriedade. Palhaçada é no Tihany!

    1. Amigo César. Ninguem falou que o Professor não é serio. A crítica nesse caso foi a atitude dele. Não responder é um direito que ele tem. Agora exigir a retirada de um profissional é totalmente diferente, independente se tem razão ou não!!! Sobre "jabas" companheiro, não coloque todos na mesma vala não que esse Blog por exemplo tem horror a essa palavra!!
      Abraços

  4. Não estou por dentro do assunto, mas a imprensa local precisa se adequar e até se profissionalizar no âmbito de separar as paixões por seus clubes, como também por seus desafetos pessoais. E por fim deixar de ser bairrista. Deixem isso para os pernambucanos e para os cearences. Vamos deixar de futricas e levar o ABC para a série A. Estamos caminhando bem.

  5. Isso é pergunta que se faça num intervalo de um jogo daquele,pegou o cara de cabeça quente e olhe o que deu,esse Gabriel Negreiros não e flôr que se cheire não,lembram da derrota do ABC em santa cruz?sabe o que ele fez após o termino do jogo?ficou debochando a derrota do ABC,não foi ninguém que me disse não,eu vi com meus proprios olhos no alambrado do estádio,ele deu sorte pq tinha uma grande torcida querendo ver ele após aquele jogo,acho que todo mundo têm sua preferência de clube mas sabe separar o trabalho e emoção.será que só leandro está errado agora BG publique essa noticia.

    1. Caro Pedro, a questão não é essa. Posso não concordar com quem quer que seja independente de opinião A ou B. A questão é outra, a questão é a liberdade de imprensa, é vc ter o seu direito proibido, é vc não pode exercer a função para que vc é pago porque alguem não gostou do que vc disse. Isso é muito pequeno. Espero que vc compreenda!!

  6. Eu particulamente concordo com vc! meu maior medo é que gere uma crise enterna, pois a emily e outros do departamento do ABC também reprovaram a aitudo do treinador, dai como ele é temperamental isso pode dar em uma coisa pior, e na minha modesta opinião, uma saida de LC hoje do abc quém perderia mais é o clube, pois como vc mesmo falou, o cara tem o grupo na mão e todos os jogadores veia com aval dele, só isso me da medo, mas vamos que vamos, acima de tudo sou ABC e meu amor é pelo clube e não por gestoes passageiras..abraço

  7. Lamentável sob todos os aspectos a reprovável atitude de Leandro Campos contra Gabriel Negreiros, que é um jornalista/radialista educado, tranquilo e o que é melhor para que o acompanha: fala e escreve bem. E o pior é que foi por causa de um jogador que a torcida não tolera: Malaquias. Que até agora não justificou em um jogo sequer sua contratação, mas que foi indicação do treinador. O jornalista fez uma pergunta simples, LC não respondeu e ao final do jogo pediu a retirada de GN da sala de imprensa. Não teve humildade para dizer que tinha errado ao escalar um jogador que não atende as expectativas do time, da torcida, da imprensa e ainda por cima ontem estava com enjoo, náuseas, diarreias e vômitos. Saiu sob vaias aos 20 minutos do 1º tempo. Espero que o "professor" LC, hoje de cabeça fria, saiba reconhecer o erro e peça desculpas públicas a GN. Parabéns aos jornalistas, radialistas, blogueiros e órgãos da imprensa que ficaram solidários a Gabriel Negreiros.

  8. O Leandro Campos, nesse caso específico, pode até ter sido arrogante, mas a imprensa do RN é uma piada. Nunca apoiou Leandro Campos, apesar de ser o melhor treinador que passou por esse estado, mas não fala asneira nem amenidades como os jornalistas daqui falam ou fica dando "trela" pra perguntas infantis, aí por isso muitos o acha arrogante. Quem precisa fazer uma reciclagem, ou melhor, estudar e aprender é a imprensa daqui, pra poder saber falar e se posicionar com mais qualidade. Terminando, quero dizer que o ABC com um plantel reduzido e barato desde a primeira rodado está sempre entre os seis primeiros colocados e os "jornalistas" daqui ainda acham pouco quando empata em casa, como se o Barcelona nunca tivesse perdido ou empatado em casa.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *