Economia

Governo estuda dar isenção de ICMS para indústrias

Parece que o Ereeennee acordou, finalmente. Segue matéria Andriele Mendes para a Tribuna do Norte:

O Governo do Estado quer ampliar o financiamento do ICMS de 75% para 99% e estender o benefício para setores industriais e cadeias produtivas não beneficiados para tornar o Proadi (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte) mais competitivo. A proposta contendo as mudanças foi concluída esta semana e será analisada pela governadora Rosalba Ciarlini. O projeto de lei, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e pela Federação das Indústrias do RN (Fiern), deve ser encaminhado para a Assembleia Legislativa na próxima semana, segundo o presidente da Fiern, Amaro Sales.

Alberto LeandroIndústria têxtil no RN: a atividade é uma das que pode receber o Proadi. A expectativa do Governo é ampliar o alcance do programa

A expectativa é que o projeto vire lei ainda este ano, de acordo com Benito Gama, secretário de Desenvolvimento Econômico do estado.  Esta será a segunda maior reformulação do principal programa indutor da indústria potiguar em quase três décadas. A reformulação do Proadi atende a um pleito antigo do empresariado.

A nova legislação, que define de forma mais clara as atividades a serem contempladas, facilita a renovação dos contratos, amplia a abrangência do programa e libera a empresa contemplada da obrigatoriedade de permanecer no estado após o término do contrato (que dura dez anos). As novas regras, que ainda serão apreciadas pelos deputados estaduais, valerão também para as empresas com contratos vigentes, explica Amaro Sales. Paralelo à isso, o governo do estado negocia com a Petrobras a renovação do Pró-gás – outro programa indutor da indústria potiguar. O Governo quer renovar o programa, que encerraria em 2015, por mais dez anos.

A ideia, segundo Benito, é equiparar o Rio Grande do Norte aos outros estados nordestinos no que diz respeito à política de incentivos fiscais. Enquanto o RN financia 75% do ICMS das mercadorias – dinheiro que ao invés de seguir para os cofres públicos fica na empresa beneficiada – alguns estados financiam até 99%. Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE em 29 de abril, o coordenador de Desenvolvimento Industrial do RN, Neil Armstrong, reconheceu que o RN estava em desvantagem. “Sendo realista, nós não temos nenhum programa melhor que os dos outros estados. O RN também não dispõe de uma boa infraestrutura, diferentemente de Pernambuco e do Ceará. Fazemos o máximo para atrair o investidor. Mas sabemos que se não dermos um incentivo relevante, o investidor vai optar por estados com melhor infraestrutura como Ceará e Pernambuco, que têm atraído grandes indústrias”, afirmou.

Na ocasião, discutia-se a reformulação do Proadi. Para Amaro Sales, as mudanças, se aprovadas, tornarão a política de incentivos mais atrativa. Atualmente, o programa beneficia 104 empresas de 17 segmentos espalhadas por 21 municípios. Número que precisa ser ampliado, segundo o presidente da Fiern. “Precisamos abrir o programa para outros segmentos”. A última revisão foi realizada em 1997.

Ambiente de negócios no RN foi alvo recente de críticas

A possibilidade de reformular o Proadi – principal programa indutor da indústria potiguar – foi anunciada dias após Flávio Rocha, presidente das Lojas Riachuelo e vice-presidente do Grupo Guararapes, maior empresa de moda do Brasil e maior confecção de vestuário da América Latina, afirmar que o ambiente no Rio Grande do Norte era hostil ao empresariado. O governo do estado afirmou que já trabalhava um novo projeto de lei há meses e que só não reformulou logo o Proadi porque preferiu priorizar o Import/RN, programa de apoio às importações via Porto de Natal.

As declarações do executivo eleito pela revista Época uma das 100 personalidades mais influentes do Brasil repercutiram nas redes sociais e em Fóruns. Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE no dia 24 de abril, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Benito Gama, concordou com as críticas do executivo. “Assino embaixo de tudo que Flávio disse”, afirmou, na época.

Segundo o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RN, Marcelo Rosado, Flávio não foi o primeiro a reclamar da hostilidade do RN. “Ouço isso de vários empresários, que estão no RN há décadas e agora montam investimentos em outros Estados”. Reclamando falta de apoio, o presidente da Riachuelo anunciou a construção de uma nova fábrica no Ceará e afirmou que encerraria os investimentos na fábrica potiguar. No dia seguinte,  disse que poderia mudar de ideia a qualquer momento e voltar a investir na fábrica do Rio Grande do Norte.

Programa de apoio às importações recebe adesões

Outro projeto que promete aumentar a competitividade do Rio Grande do Norte – pelo menos do porto de Natal, na visão do governo do estado – teve a Câmara de Gestão implantada na última semana. O Import/RN, programa de apoio às importações via porto de Natal, já está recebendo adesões. Cerca de 20 empresas já demonstraram interesse em se inscrever, segundo Benito Gama.

Para ter acesso aos benefícios, as empresas precisam atingir uma determinada pontuação. Os interessados podem procurar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, no Centro Administrativo. Empresas importadoras que se inscreverem no programa terão a alíquota inicial de ICMS  reduzida de 17% para 2% nos dois primeiros anos de operação. O percentual subirá  gradativamente para 4,25% no quarto ano.

O objetivo do Import/RN é ampliar a movimentação no porto de Natal e atrair novos investimentos para a região. O projeto ‘levou um tiro na asa (com a unificação das alíquotas de ICMS para produtos importados em 4%), mas não foi abatido’, ressaltou o secretário.

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Tecnologia

Metrópole Digital ameaçado porque a Prefeitura do Natal não fez a sua parte

Reportagem de Sara Vasconcelos hoje na Tribuna do Norte destaca a ameaça de o Metrópole Digital não acontecer porque a Prefeitura do Natal não está fazendo a sua parte. Pra variar… Um projeto da importância do Metrópole era para ser prioridade total de uma administração, mas aqui não é. Absurdo do absurdo. Segue reportagem:

O Projeto Metrópole Digital corre o risco de ser inviabilizado na capital potiguar, porque a Prefeitura do Natal não cumpriu seu papel no convênio firmado com a UFRN. Pelo documento, a UFRN deve investir R$ 474 mil na instalação da rede de internet e equipamentos, enquanto a Prefeitura deveria entrar com as instalações físicas e o custo com um funcionário, por sala.  Um ano depois da assinatura em maio de 2011 e  equipamentos comprados, entretanto, a Secretaria Municipal de Educação não viabilizou os locais. Com isso, estudantes da rede municipal de ensino poderão  perder a oportunidade de participar do projeto de inclusão digital, ensino e pesquisa. O convênio visa a instalação de  oito telecentros, dentro do programa Metrópole Digital, que devem atender em média cerca de 320 alunos por mês.

Adriano AbreuDiretor do Instituto Metrópole Digital, Ivonildo Rego, destaca a importância do projeto para o Estado

Em abril, a reitoria da UFRN notificou a secretaria e deu prazo para que, em 30 dias – vencidos no último dia 15 de maio – fossem repassadas as informações. A direção do projeto ainda aguarda um posicionamento da Secretaria Municipal de Educação antes de suspender o acordo. “Estamos aguardando um retorno, mas o convênio pode ser desfeito e os equipamentos realocados para outras prefeituras, que já manifestaram interesse em participar da rede”, disse. A prefeitura precisa fazer adequações simplas, como colocar grades nas janelas, forro, instalar de pontos para internet e telefone, aparelhos ar condicionado.

Diferente dos telecentros criados pela Prefeitura, estes funcionariam como braços do projeto Metrópole Digital, que reúne hoje 1,2 mil alunos de ensino médio em cursos de formação de informática. Os telecentros buscam dar suporte as aulas dos alunos do projeto, como também oferecer à comunidade cursos técnicos de capacitação profissional em informática, e acesso gratuito à internet. Além de inserção no mercado de trabalho, pontua Rêgo, “há toda uma preocupação e formação para levar este conhecimento que é  transversal e presente no cotidiano da sociedade”, disse o diretor. Os telecentros fazem parte do projeto de cobertura de transmissão sem fio da Rede Metrópole Digital.

Além dos cursos presenciais e telecursos, os espaços servem  como  estrutura de rede de banda larga que permite o acesso à internet, não apenas a partir dos equipamentos instalados, como também a navegação por smartphones e notebooks na área de entorno. A ideia é construir uma rede de antenas para transmissão em wifi (sem fio) na cidade. “A Rede Metrópole Digital, de que os telecentros fazem parte,  pretende ligar todas as unidades, trazendo importantes benefícios para a população do Estado que passa a ter acesso gratuito e de qualidade”, afirma Ivonildo Rêgo,

Em todo o Estado, os índices de computadores e acesso à internet nas residências, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estão nas duas últimas posições, entre os bens duráveis pesquisados. Os dois itens apresentaram respectivamente 25,40% (228.502 domicílios) e 19,88% (178.906) no universo de pouco mais de 899 mil domicílios encontrados em solo potiguar.

O professor e ex-diretor do Metrópole Digital Adrião Duarte lembra que com as salas de telecentros a ampliação de cobertura do programa e a formação de estudantes. “O prejuízo é, que se não for viabilizado, os alunos não terão esses serviços adicionais e as comunidades ficam sem esse acessoa internet e conhecimento”, afirma.

Procurado por telefone, o secretário de educação Walter Fonseca disse desconhecer  notificação e que qualquer informação  sobre o convênio seria repassada nesta quarta-feira. Os  espaços seriam instalados em Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis), escolas e tributos à crianças. Em três deles, segundo informações do Departamento de engenharia da SME, as adequações já foram finalizadas, nas demais a previsão é o final de julho. Além de Natal, a Prefeitura de São José de Mipibu também não cumpriu o acordo.

Projeto foi implantado no RN em 2009

Iniciado em 2009,  o Metrópole Digital alia formação de recursos humanos, pesquisa e empresas incubadas. A ideia é criar uma espécie de pólo industrial no Rio Grande do Norte na área de tecnologia da informação. Para isso, há um curso de formação técnica para programadores e profissionais habilitados para trabalhar com a produção de placas eletrônicas – como as que vemos em computadores.

O projeto congrega ainda dois prédios, um voltado para a parte de software (programação)  e outro para hardware (confecção de placas). Ainda há um forte viés de incentivo à formação de novas empresas. Com financiamento do Ministério da Ciência e Tecnologia, o Projeto formou no ano passado 407 alunos de ensino médio entre 15 e 18 anos, somente na primeira turma.

O  principal plano, explica o diretor do Instituto Metrópole Digital, Ivonildo Rego, é ampliar a linha de atuação e promover o desenvolvimento de um pólo tecnológico no Rio Grande do Norte. “É um projeto de grande importância e abrangência que concilia ensino, inclusão digital e pesquisa”, afirma.

O Metrópole Digital aproveita todo o potencial que a universidade tem na área de informática e busca integrar esse potencial para gerar no estado, um polo tecnológico, que segundo Ivonildo Rego, demanda sobretudo conhecimento.

A formação é iniciada com alunos que ainda estão na vida escolar, prospectando futuros profissionais para o setor. “A proposta é descobrir talentos e forma-los”, disse. O Metrópole Digital, começa na base com a formação de jovens, tem produção de conhecimento na parte de pesquisa e  inovação, que gera as empresas. “Buscamos aproveitar toda uma competência que a universidade construiu ao longo do tempo, agora associando com outras instituições”.

Para ingressar, os interessados devem ter idade entre 15 e 18 anos, estar cursando o ensino médio e se submeter a um processo seletivo, realizado das vezes ao ano.

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Jornalismo

Diretor da Crusader apresenta a Ezequiel projeto que incentiva produção de ouro em Currais Novos

O deputado Ezequiel Ferreira recebeu na tarde desta terça-feira (29), em seu gabinete na Assembleia Legislativa, um dos diretores da empresa australiana Crusader, Gabriel Guerra. A empresa desenvolve o Projeto Borborema, em Currais Novos, que consiste em uma unidade fabril destinada à produção de ouro na Mina Borborema.

Natural de Currais Novos, Ezequiel conheceu o projeto da Crusader, que vai potencializar o setor mineral do Seridó. “Adiantei que ajudarei sem medir esforços para agilizar o projeto. Um investimento vultoso de R$ 400 milhões e que vai gerar 320 empregos diretos e 1.500 indiretos, precisa de agilidade e a atenção devida”, comentou Ezequiel.

A empresa quer iniciar suas operações em 2014. De acordo com o diretor Gabriel Guerra, a capacidade anual de produção da Mina Borborema é de 5 toneladas de ouro, o que representa cerca de 8% da produção nacional. “O benefício não será só para Currais Novos, mas toda a região Seridó será contemplada”, frisou Ezequiel. Segundo o diretor da Crusader, enquanto o projeto não começa a ser executado, a Crusader vem se dedicando aos estudos, licenciamento e aos trabalhos de engenharia.

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Jornalismo

Porte de drogas para consumo pode deixar de ser crime

Foto: Doug Menuez/Thinkstock

A Comissão de Juristas do Senado, que discute mudanças no Código Penal, aprovou nesta segunda-feira proposta para descriminalizar o porte de drogas para consumo próprio. Pelo texto, não haveria mais crime se um cidadão fosse flagrado usando entorpecentes. Atualmente, a conduta ainda é considerada crime, mas sujeita à aplicação de penas alternativas.

Os juristas, porém, sugeriram uma ressalva para a hipótese do uso de drogas. A pessoa poderá responder a processo caso consuma “ostensivamente substância entorpecente em locais públicos, nas imediações de escola ou outros locais de concentração de crianças ou adolescentes ou na presença destes”. Nessa hipótese, o usuário ficará sujeito a cumprir uma pena alternativa. A pena envolveria uma advertência sobre os efeitos do consumo de drogas, prestação de serviços à comunidade ou medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

O relator da comissão e procurador regional da República, Luiz Carlos Gonçalves, disse que o colegiado deu um passo para propor o fim da dúvida sobre se o porte de drogas para uso próprio é um ato criminoso ou não. Ele disse que a legislação atual, a Lei 11.343/2006, não é clara o suficiente nesse aspecto. A comissão sugeriu que a quantidade estipulada para consumo próprio será aquela em que a pessoa se valeria para uso durante cinco dias.

Tráfico

Os juristas decidiram que, pela proposta, o simples fato de ser realizada a venda de uma substância entorpecente seria considerado tráfico de drogas. “Se a pessoa é surpreendida vendendo, não importa a quantidade, é tráfico”, disse o relator. A comissão vai discutir nesta tarde se cria a figura de tráfico de drogas com maior ou menor potencial lesivo, com penas diferentes para variados tipos de substâncias.

O conselho tem até o fim de junho para apresentar uma proposta de reforma do Código Penal ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Caberá à Casa decidir se transforma as sugestões dos juristas em um único projeto ou as incorpora em propostas que já tramitam no Congresso.

Fonte: Agência Estado/Veja

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Cultura

Projeto de Lei que cria Memorial Ruy Pereira tramita na Assembleia

Está tramitando na Assembleia Legislativa Projeto de Lei, de autoria da deputada Márcia Maia-PSB,  que cria o Memorial Ruy Pereira dos Santos a ser implantado no Colégio Estadual Atheneu Norte-rio-grandense.

O Memorial tem por finalidade identificar, localizar e recuperar o acervo documental/iconográfico e audiovisual disperso, recolhido ou disponível em outras fontes, da vida do Atheneu. Também se propõe a realizar debates, seminários e cursos destinados promover a dignidade e soberania nacional e proporcionar à população do Rio Grande do Norte espaço público de discussão e aprimoramento da democracia e consciência cívica.

De acordo com a deputada Márcia Maia, o Memorial vai estimular e apoiar pesquisas, projetos e similares que visem aprimorar a capacitação dos estudantes de primeiro e segundo graus da rede pública estadual de ensino, sempre dentro dos princípios democráticos, populares e de defesa da soberania nacional.

Ela disse ainda que o espaço cultural vai promover vídeos, filmes, textos e atividades culturais destinados à formação dos alunos da rede pública estadual de ensino, incluindo todos os temas extracurriculares que porventura venham a ser incluídos, acessíveis também à população do Estado.

“A escolha pelo nome do ex-secretário de Educação Ruy Pereira é pelo intento ter sido iniciado por ele, quando ainda ocupava a pasta. O Memorial será espaço para resguardar e, ao mesmo tempo, oferecer não apenas aos estudantes do Atheneu, mas ao público, a chance de conhecer mais a fundo um pequeno pedaço da história do nosso estado”, afirmou.

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Economia

Comissão aprova projeto de Fábio Faria que prevê redução do consumo de combustível

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS), da Câmara dos Deputados, aprovou proposta que prevê a elaboração de um cronograma de redução progressiva do consumo de combustíveis por veículos fabricados no País.

O relator, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), acatou parte do PL 4928/09, do deputado Fábio Faria (PSD-RN), que traz um cronograma de execução em relação aos carros produzidos em 2009, alcançando redução de 40% em 10 anos.

“Os veículos representam parcela significativa do consumo de combustíveis fósseis e no Brasil, têm maior responsabilidade pelo efeito estufa que a produção industrial. O objetivo desta proposição é reduzir, num prazo factível, o consumo médio da frota de veículos que circula no país, reduzindo assim a poluição do ar”, justifica Fábio Faria.

Pelo texto do substitutivo aprovado na CMADS, esse calendário deve ser estabelecido por meio de regulamento com participação dos setores industriais. O Projeto encontra-se agora na Comissão de Minas e Energia e será relatado pelo deputado César Halum (PSD-TO).

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Jornalismo

Fernando Mineiro questiona Projeto encaminhado pelo Governo

O deputado Fernando Mineiro questionou um Projeto de Lei encaminhado pelo Governo do Estado que modifica outra matéria aprovada em 2004 pelo Legislativo. Segundo o parlamentar, a Lei Complementar 271/2004 possibilita que haja parceria com organizações da sociedade civil organizada para atuarem nas áreas de turismo e hotelaria.

De acordo com Mineiro, se o novo Projeto for aprovado, o setor privado deverá assumir os serviços de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento ecológico, proteção ao meio ambiente, cultura e saúde.

Mineiro informou que tal parceria – caso o Projeto seja aprovado -, deverá ser feita por meio de um contrato de gestão. “O Governo vai colocar à disposição das empresas, equipamentos instalações, servidores públicos. Querem pegar o modelo de terceirização do Hospital da Mulher, em Mossoró. Isso é gravíssimo”, declarou

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Esporte

Relator apresenta hoje novo substitutivo para Lei Geral da Copa de 2014

Por interino

O relator da Lei Geral da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações de 2013 (Projeto de Lei 2330/11), deputado Vicente Cândido (PT-SP), entrega hoje (27) à tarde à Comissão Especial da Câmara encarregada de dar parecer sobre o projeto do Executivo um novo substitutivo ao texto. A comissão deve votar amanhã (28), às 14h30, este substitutivo.

O novo texto apresentará modificações ao substitutivo que foi entregue no início do mês e deveria ter sido votado pela comissão no último dia 14. Porém, a reunião foi adiada a pedido do relator, exatamente para modificar o seu texto, para atender à Fifa e ao governo, que não ficaram satisfeitos com as alterações feitas na proposta inicial do Executivo.

As mudanças feitas por Cândido ainda não são conhecidas, mas há diversos pontos polêmicos no projeto, como a questão da meia-entrada para estudantes e idosos, que acabou virando uma nova categoria de ingressos, ao custo de R$ 50. O ingresso atenderá também a outros grupos sociais, como índios e beneficiários do Bolsa Família, segundo o substitutivo elaborado por Vicente Cândido.

Outra questão que envolve os interesses da Fifa e foi alvo de mudanças no texto é a permissão da venda de cerveja nos estádios das 12 cidades-sede da Copa de 2014 e também nos locais de jogos da Copa das Confederações. O relator incluiu no substitutivo uma exigência de que a bebida seja vendida apenas em copos de papel fechados.

Também há divergências quanto aos direitos da Fifa sobre o marketing dos eventos, que daria à entidade o poder de exclusividade de venda dos seus produtos nas imediações dos estádios, obrigando todo o comércio já existente nas adjacências a fechar as portas ou vender apenas os produtos licenciados pela Fifa.

As polêmicas não envolvem apenas a Fifa, o governo e a Comissão Especial da Câmara, onde há reação ainda contra normas do projeto que obrigam o governo a indenizar a Fifa, mesmo que ocorram prejuízos em que a União não tenha responsabilidade. E uma outra polêmicos são as alterações que o Código Penal deverá sofrer para punir infrações aos direitos da Fifa, com a criação de multas e penas de prisão exclusivamente para serem aplicadas durante as competições patrocinadas pela entidade.

Fonte: Agência Brasil

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Esporte

Deputado defende torcida única em clássico

A ideia de torcida única nos clássicos de futebol dividiu as opiniões entre os deputados, na sessão desta quinta-feira. A partida que acontecerá hoje entre os times América e ABC, no município de Goianinha, foi o tema do pronunciamento do segundo orador da sessão de hoje, o deputado Gustavo Carvalho. O parlamentar falou sobre a segurança nos estádios e defendeu a ideia de liberar a venda de ingressos apenas para os torcedores de um dos times, como forma de solucionar o problema da violência nos estádios.

Na ocasião, o deputado citou os jogos com torcidas únicas autorizados no futebol mineiro, lembrando de alguns incidentes ocorridos entre os times Cruzeiro e Atlético Mineiro.  “Nada mais justo para evitar confusão entre os torcedores. Essa preocupação que o governo de Minas Gerais teve é a mesma que tenho. O jogo de hoje, por exemplo, será no município de Goianinha e sabemos que há uma distância a ser percorrida, sabemos que futebol envolve o emocional e o que puder ser feito para evitar problema, é válido”, afirmou.

O deputado declarou que conversou com o comandante da Polícia Militar do RN, o coronel Francisco Araújo que o tranquilozou, garantindo colocar nas ruas um farto policiamento. “Esses conflitos acabam afastando as famílias dos estádios de futebol. Temos que nos unir e começar a buscar soluções para evitar que o nosso futebol não passe por constrangimentos. Espero que a partida de hoje seja de paz”, declarou.

O deputado Hermano Morais aparteou o colega, concordando com o fortalecimento da segurança nos estádios. Porém, o parlamentar discordou da ideia da torcida única. “Sobre a segurança, é preciso combater a presença daqueles que se travestem de torcedores, mas têm comportamento de marginal. No entanto, discordo da torcida única. Sou a favor da disputa civilizada, com a presença de todas as torcidas, de forma respeitosa. É preciso banir dos estádios a presença daqueles que querem bagunçar.

Para o deputado Fernando Mineiro, o comportamento agressivo de alguns torcedores é algo lamentável. “Hoje em dia não existe mais jogo, é uma guerra. Essa irracionalidade de alguns torcedores foge à minha compreensão”, declarou o deputado.

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Jornalismo

Lei da Palmada corre o risco de não ser aprovada no Congresso

O polêmico projeto de lei que proíbe os pais de castigarem fisicamente os filhos corre o risco de não ser aprovado pelo Congresso Nacional. Depois da anuência, em caráter terminativo, da comissão especial criada para analisá-lo, o projeto deveria ter sido encaminhado ao Senado, mas está parado na Mesa Diretora da Câmara. O texto aguarda a votação de seis recursos para que seja votado também no plenário da Casa.

Os deputados que apresentaram os recursos querem que a matéria seja discutida no plenário da Câmara antes de seguir para o Senado. Esses parlamentares esperam que a proposta seja rejeitada, quando a maioria dos deputados tiver acesso ao texto. Na comissão especial, apenas um grupo pequeno de parlamentares teve a oportunidade de apreciar e votar a proposta – que foi aprovada por unanimidade.

Para um dos deputados que apresentou recurso, Sandes Júnior (PP-GO), a matéria é complexa e merece ser debatida por mais tempo com um número maior de parlamentares. “Trata-se de matéria polêmica, objeto de acaloradas discussões na referida comissão especial, porém sem a necessária visibilidade e amadurecimento que a importância do assunto exige”, justificou no recurso.

Declaradamente contrário ao projeto, o deputado Augusto Coutinho (DEM-PE) também apresentou recurso para que o texto seja discutido no plenário da Câmara. Para ele, as relações familiares não podem ser ditadas pelo Estado. “É indubitável que devam existir mecanismos para proteger a criança e o adolescente da violência, seja essa doméstica ou não. Contudo, não pode ser concedida ao Estado a prerrogativa de ingerência desmedida nos lares brasileiros”, defendeu o deputado.

O projeto, de autoria do Poder Executivo, altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para estabelecer que “a criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados pelos pais, pelos integrantes da família, pelos responsáveis ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou vigiar, sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação, ou qualquer outro pretexto”. O texto determina ainda que é considerado castigo corporal qualquer forma de uso da força física para punir ou disciplinar causando dor ou lesão à criança.

A proposta, que ficou conhecida como Lei da Palmada, também estabelece que os pais que cometerem o delito deverão passar por acompanhamento psicológico ou psiquiátrico e receberem uma advertência. Eles, no entanto, não estão sujeitos à prisão, multa ou perda da guarda dos filhos. Os médicos, professores ou funcionários públicos que souberem de casos de agressões e não os denunciarem ficam sujeitos à multa que pode chegar a 20 salários mínimos.

Fonte: Agência Brasil

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Judiciário

Pequeno traficante não vai mais para prisão

Uma resolução do Senado publicada nesta semana abriu brecha para que pequenos traficantes possam cumprir penas alternativas, em vez de ficar na prisão. O ato suspendeu um trecho da legislação de entorpecentes que proibia a conversão do cumprimento de pena na cadeia nos casos de tráfico de drogas em punições mais leves, como a prestação de serviços comunitários. A decisão foi tomada a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu que essa proibição da troca de penas era inconstitucional.

Aprovada em 2006 pelo Congresso e envolta em polêmicas discussões, a lei de entorpecentes ficou famosa por endurecer as punições a traficantes – a pena mínima para o tráfico subiu de 3 para 5 anos, por exemplo – enquanto abrandava as penas voltadas aos usuários de drogas.

O objetivo era combater o tráfico e, ao mesmo tempo, focar na recuperação do usuário. A nova resolução, porém, relativiza essas diferenças, permitindo que pequenos traficantes que sejam réus primários com bons antecedentes e não tenham vínculos comprovados com organizações criminosas também possam prestar serviços comunitários, de acordo com o julgamento de cada caso.

O STF já havia decidido em alguns casos que penas alternativas poderiam ser aplicadas aos traficantes – o entendimento é de que a Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas, ratificada pelo Brasil em 1991, é de hierarquia superior à lei e permite a adoção de sanções mais brandas. Agora que a resolução do Senado foi editada, todos os juízes estão obrigados a seguir esse entendimento – o que causou polêmica entre juristas, advogados e magistrados. “Isso é um desserviço ao combate ao tráfico. Estamos vivendo uma situação muito difícil, porque as penas restritivas de direitos são extremamente benevolentes”, afirma o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo José Damião Cogan.

Segundo ele, a possibilidade de reduzir a pena de traficantes não é necessariamente ruim, mas deve ser usada com “parcimônia”. “Conheço dois ou três juízes que aplicam penas mínimas sempre, não só em casos excepcionais. Vedar as penas restritivas foi longe demais. Acho que, do jeito que as coisas estão crescendo no Brasil, com droga a gente não pode brincar.”

Liberais. Advogados e juristas que defendem a diminuição das prisões por causa de crimes mais leves, por outro lado, são favoráveis à mudança. “Defendo plenamente a conversão da pena em casos específicos. Quando são pequenas quantidades de drogas e não se trata de um traficante conhecido ou que tenha tido condenações reiteradas, a pena alternativa de prestar serviços à comunidade acaba sendo mais útil tanto ao próprio condenado quanto à sociedade”, rebate o advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.

Para ele, a pena de prisão deve ser exclusiva para quem causa graves riscos à sociedade. “A prisão pode ser uma escola do crime para pequenos traficantes sem antecedentes.”

Fonte: Estadão.

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Política

Rogério convoca forças políticas de Natal para discutir problemas da cidade

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) convocou todas as forças políticas de Natal para discutir as propostas de solução para os mais variados problemas da cidade. Para o parlamentar, “está na hora de parar com a fulanização do processo, precisamos qualificar o debate”.

Rogério Marinho explicou que o projeto Pensar Natal tem como objetivo “traçar uma proposta que esteja em ressonância com o sentimento da população, que possa ser executado de forma adequada e sem exageros”.

Segundo o deputado, a intenção é que essa proposta possa “ser apresentada e discutida pelo cidadão da nossa cidade, e que as outras forças políticas de Natal venham a público para debater conosco e com a sociedade, que mostrem suas ideias para que sejam resolvidos os graves problemas que a cidade tem”.

Em 2011 o Pensar Natal visitou postos de saúde, terminais rodoviários e escolas, entre outros diversos setores da administração pública municipal. Na oportunidade, Rogério Marinho conversou com servidores e com a população, os usuários desse serviço.

“O Pensar Natal é isso, entender o sentimento e a sensação da população da nossa cidade. A segunda etapa do consiste em escutar pessoas que são importantes nos diversos segmentos da cidade para ter uma visão plural”, disse Rogério Marinho nesta terça-feira (7) na 96 FM.

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Projeto tenta fixar piso dos jornalistas em mais de R$ 3,2 mil

A Câmara analisa o Projeto de Lei 2960/11, do deputado Andre Moura (PSC-SE), que fixa em R$ R$ 3.270 o piso salarial nacional dos jornalistas, com jornada de trabalho de 30 horas semanais.

Pela proposta, os proventos serão reajustados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). De acordo com o autor, a proposta se aproxima da reivindicação histórica da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) de um piso de seis salários mínimos (R$ 3.732, atualmente).

Situação atual

Segundo o deputado, hoje os valores dos pisos desses profissionais variam de um estado para outro. “Dentro de um mesmo estado, há ainda variações no piso de acordo com cada veículo”, explica. Nas capitais predominam os maiores pisos.

“Pesquisas da Fenaj apontam que o piso dos jornalistas alagoanos (R$ 2.114) é o maior do País, seguido pelos dos jornalistas do Paraná (R$ 2.049,11) e de São Paulo (R$ 2.075,78)”, afirma Moura. “Os menores pisos da categoria são os do Rio Grande do Norte (R$ 850,00) e de Sergipe (R$ 954,80)”, complementa.

O deputado acrescenta ainda que estados como Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e os municípios de Juiz de Fora (MG) e Rio de Janeiro não têm definidos os salários-base para jornalistas, conforme divulgado pela Fenaj.

Tramitação

O projeto foi apensado ao PL 3981/08, do ex-deputado Celso Russomanno, que cria os conselhos federal e regionais de Jornalismo e abre a possibilidade de pessoas sem diploma de jornalismo exercerem a profissão, desde que tenham pós-graduação na área. As propostas tramitam em caráter conclusivo e serão analisadas pelas comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Esporte

Prefeitura de Natal não entrega documentos e projeto de mobilidade reprovado pela terceira vez

Pela terceira vez seguida, a Caixa Econômica Federal (CEF) recusou o projeto básico de um lote de obras de mobilidade urbana em Natal para a Copa de 2014. A informação foi repassada hoje pelo site Copa 2014.

Ontem, o setor de Engenharia da CEF anunciou que o banco não está liberado a emprestar R$ 338 milhões à prefeitura da capital potiguar. Segundo o banco, falta o detalhamento do orçamento e o projeto gráfico das obras.

Os projetos foram enviados à Caixa pela primeira vez em 30 de setembro de 2010. Com a mais recente recusa, não há prazo para uma nova análise do banco.

O lote de obras que teve projeto vetado pela CEF corresponde à construção de um corredor viário, ligando a zona norte ao centro de Natal. O trajeto vai facilitar o acesso do Aeroporto Internacional Augusto Severo à Arena das Dunas, que será palco de quatro jogos do Mundial.

Do Blog: Essa obra de mobilidade que vai compreender a região do viaduto da Urbana foi apresentado à imprensa potiguar como um trunfo, um legado, um marco e é reprovado pela terceira vez por falta de documentação? O povo está de olho!

Opinião dos leitores

  1. ESTE PROJETO E INEXISTENTE PARA A REALIDADE DA NOSSA CIDADE, DEVEMOS TER CONCIÊNCIA DISTO, COM ESTA PREFEITURA AI NADA HÁ MAIS DE ACONTECER, AGORA E SÓ EXPERAR A BORBULETA VOLTAR PARA O CASULO E NUNCA MAIS SE DEUS QUIZER.

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Jornalismo

Cajueiro de Pirangi: Galhos levantados e lojas retiradas

O primeiro passo para resolverem o problema causado pelo crescimento acelerado do Cajueiro de Pirangi, na praia de Pirangi do Norte, foi dado ontem na Governadoria, quando foram apresentados os dois projetos para área. Um permite o crescimento da árvore, por meio de um caramanchão, sem causar danos ao meio ambiente e transtornos aos motoristas e transeuntes. O outro criará o Complexo Turístico Cajueiro de Pirangi. O projeto irá retirar os lojistas do local que estão atualmente e colocará as lojas em uma passarela, que ainda servirá de local para passagem dos turistas.

O diretor técnico do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema-RN), Jamir Fernandes, explicou que a primeira obra será para fazer o caramanchão, que elevará os galhos das árvores por meio de uma estrutura de metálica com apoio de telas. Esse é o plano considerado emergencial e que a governadora, Rosalba Ciarlini, espera estar pronto até o Carnaval de 2012. “Vamos criar na MárcioMarinho (rua) a Alameda do Cajueiro”, declarou a chefe do executivo estadual. Jamir reforçou que a obra deve ficar pronta em 45 dias e permitirá que a árvore passe de 8.500 m² para 10.500 m². O custo da colocação dos caramanchões será pago com a arrecadação feita pela visitação turística do Cajueiro, e não contará com verba do Governo.

O investimento governamental será no projeto elaborado pela Secretaria Estadual de Turismo (Setur), que já conheceu no último dia 15 a empresa vencedora da licitação para execução da obra orçada em R$ 275 mil. De acordo com a subsecretário de Turismo, Sânzia Cavalcanti, os recursos serão do Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (Prodetur) e a obra tem previsão de ser executada em seis meses.

O projeto da Setur foi feito por Haroldo Maranhão e Marcelo Tinôco e desenvolvido em 2004, a pedido da Associação dos Empresários do Cajueiro de Pirangi. Haroldo explicou que será feita uma passarela suspensa, onde ficará o memorial do Cajueiro, e as lojas também ficarão nesse local, com estrutura de banheiros, energia solar e reuso de água. “Serão cinco módulos e cada um comporta seis lojas. As lojas tem 78 m² cada uma e ao todo serão 1.520 m² de área construída”, ressaltou o arquiteto. Além de permite uma visibilidade melhor da paisagem, com a colocação das lojas na passarela será possível que a árvore cresce para o outro lado.

O Idema deverá fiscalizar toda obra para se certificar que não será feita nenhuma podação indevida. Conforme Jamir, será preciso podar um oitizeiro, um outro cajueiro que cresceu dentro do maior do mundo. “Até o momento ele não tinha sido cortado porque servia de referência para os turistas e os guias. Ao final da apresentação, a governadora assinou um termo de cooperação técnica com o Idema, Setur, Associação dos Moradores de Pirangi (Mopin) para colocar em prática o Plano de Ações do Cajueiro de Pirangi.

Diário de Natal

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Cultura

Projeto NAÇÃO Potiguar completa 10 anos

O projeto Nação Potiguar está comemorando 10 anos. E para brindar o trabalho de uma década nada melhor que grandes shows com instrumentistas de primeira linha. Serão dois dias dedicados ao melhor da música instrumental. Nesta quarta (23) e quinta (24), no palco do Vila Hall (Via Costeira), o público terá a oportunidade de conferir o trabalho de nomes como Gereba, Danilo Guanais e Arismar do Espírito Santo, além de Macaxeira Jazz, Di Stéffano e Naná Vasconcelos. Venda de ingressos na bilheteria do Vila Hall, ao preço de R$ 35.

O show desta quarta-feira, no Vila Hall, reunirá a parir das 19h30 o baiano Gereba Santos. Depois é a vez de Danilo Guanais e fechando a noitada tem Arismar do Espírito Santo.

Na quinta-feira, também a partir das 19h30, é a vez dos potiguares do Macaxeira Jazz, seguidos do talentoso Di Stéffano e fechando a noitada tem alto estilo tem o pernambucano Naná Vasconcelos.

O  Nação Potiguar é um projeto multicultural  surgido há dez anos com objetivo de suprir uma profunda carência de registro de importantes bens imateriais, como a música de raízes populares, as manifestações folclóricas e artistas que trabalham com sonoridades brasileiras.

A partir de um minucioso mapeamento sonoro e de pesquisa, o Projeto Nação Potiguar envolveu músicos, instrumentistas, historiadores e pesquisadores em torno do registro desses bens, a maioria ainda no campo da oralidade, passadas de pais para filhos.

O Nação abraçou três vertentes: Publicações (Jornal O Galente), mapeamento sonoro em aúdio (Cds/álbuns) e difusão cultural (Shows musicais/gravações).

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