Alexandre Barroso, 59 anos, Publicitário paulista, pai de 3 filhos, já viu a morte de perto várias vezes.
Por gratidão ao SUS, aos doadores e aos profissionais que cuidaram dele, Alexandre Barroso fez do voluntariado em hospitais e escolas sua principal atividade para falar da importância da Doação de Órgãos.
No Sistema Nacional de Transplantes há uma fila de milhares de pacientes.Tem preferência os casos mais graves e por ordem de entrada na fila, não podem ser levados em conta raça, sexo e situação econômica dos receptores.
O programa “Asas do Bem” da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), transportam gratuitamente órgãos, tecidos e equipes em voos por todo o Brasil. Em cada caso são mobilizados cerca de 150 profissionais de saúde e transporte. Entre a retirada do órgão no doador e a chegada ao receptor é uma corrida contra o tempo.
Profissional bem sucedido, Alexandre Barroso sofreu sua primeira morte há 10 anos quando diagnosticado com câncer de Fígado. Desde então viveu uma sobrevida entre internação hospitalar e entrada em UTI foram 4 anos. Fez seu primeiro transplante de fígado que não deu certo e ainda levou a disfunção renal. Só após o segundo transplante, dessa vez duplo: Fígado e Rim, conseguiu se recuperar com ajuda de uma voluntária que mais tarde tornaria sua esposa.
Morreu um profissional publiciatario de alta estirpe e nasceu um homem apaixonado pela vida e pelo amor ao próximo.
A Convite da Central de Transplantes do RN junto ao Hospital Universitário Onofre Lopes, Alexandre Barroso fará uma palestra aberta ao público no auditório da Faculdade de Farmacia da UFRN dia 29 de Agosto às 10 horas da manhã intitulado A última Vez que Morri! E convida a todos a escutar um pouco da sua historia”.
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