Finanças

Caiu no golpe do Pix? Saiba o que fazer e como se proteger

Foto: Thamara Kaoru

Os golpes aplicados em transferências bancárias realizadas por Pix, infelizmente, já viraram conhecidos dos brasileiros.

Ao mesmo tempo em que a ferramenta facilitou as transações bancárias, aumentou os riscos de fraudes em ambientes digitais. Porém, também é verdade que ficou mais fácil de achar os culpados.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), por esse motivo, a instituição e os bancos associados “estão reforçando suas ações de comunicação para orientar seus clientes caso sejam vítimas de algum crime”.

A Febraban ressalta que “todas as transações do Pix são totalmente rastreáveis, e, no caso de irregularidades, todos os envolvidos serão identificados e responderão pelos delitos”.

Mas como agir quando for vítima de golpe no Pix?

Em caso de golpe aplicado pelo smartphone, o cliente deve notificar imediatamente o banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, como o bloqueio do aplicativo da instituição financeira e da senha de acesso.

Se o celular for furtado ou roubado, é preciso avisar a operadora de telefonia para bloquear, também, a linha telefônica. Um boletim de ocorrência também deve ser registrado para “dar visibilidade ao crime, ajudar nas investigações policias, permitindo, posteriormente, a identificação e as prisões de quadrilhas de criminosos”.

De acordo com a Febraban, “os bancos mantêm uma estreita parceria com governos, polícias (Civil, Militar e Federal) e com o Poder Judiciário no combate à criminalidade, propondo novos padrões de proteção, fornecendo dados e informações que permitem às autoridades agirem na identificação dos responsáveis pelos crimes através do uso de transações bancárias”.

Como se proteger?

Revise e configure o limite do Pix

A Febraban indica — como primeiro passo para a proteção contra golpes — a consulta frequente do limite no sistema de pagamento instantâneo, ou seja, o usuário deve sempre ficar atento ao valor disponível para a realização de pagamentos, revisando e configurando o valor mais adequado para as suas transações financeiras.

Aplicativos bancários

Outro ponto de alerta indicado pela Febraban são os aplicativos de instituições financeiras. Apesar de eles terem “segurança máxima em todas as suas etapas” e de não “haver registro de violação da segurança desses aplicativos”, a instituição pede para que os usuários tomem cuidado com o uso dos aplicativos em locais públicos e no transporte coletivo. Isso porque, se a pessoa é roubada ou furtada com o celular desbloqueado, o criminoso pode realizar pesquisas no smartphone e ter acesso às senhas cadastradas no dispositivo.

É importante, então, tomar cuidado com o local onde as suas senhas estão anotadas — como grupos de WhatsApp, e-mails ou outros aplicativos do smartphone.

A Febraban dá as seguintes dicas para aumentar a segurança dos apps:

A senha do banco deve ser exclusivamente usada para acessar sua instituição financeira; nunca use a mesma senha em outros aplicativos

Jamais anote senhas de acesso ao banco em blocos de notas, e-mails, mensagens de WhatsApp ou outros locais em seu celular; memorize-a para o uso

Utilize sempre o procedimento de bloqueio da tela de início do celular;

Nunca utilize o recurso de “lembrar/salvar senha” em navegadores e sites.

Veja quais são os golpes mais comuns com o Pix

Clonagem do Whatsapp

Nesse golpe, os criminosos enviam uma mensagem pelo WhatsApp e fingem ser de empresas em que a vítima tem cadastro. Eles pedem o código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, e afirmam se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro.

Com esse código, os bandidos replicam a conta de WhatsApp em outro celular. Feito isso, eles enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado por transferência via Pix.

Habilitar a “Verificação em duas etapas” no aplicativo pode reduzir os riscos de ter o WhatsApp clonado. Para isso, basta fazer o seguinte passo a passo no aplicativo: Configurações/Ajustes > Conta > Verificação em duas etapas.

Essa configuração permite cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo app. Mas atenção: a senha não deve ser enviada para outras pessoas nem digitada em links recebidos.

Engenharia social com WhatsApp

Outra fraude comum ocorre quando o criminoso escolhe uma vítima, pega uma foto dela em redes sociais, cria uma nova conta no WhatsApp e, de alguma forma, consegue descobrir números de celulares de contatos da pessoa.

Com o número novo, o bandido manda mensagem para amigos e familiares da vítima, alegando que teve de trocar de número devido a algum problema, como, por exemplo, um assalto. Em seguida, pede uma transferência via Pix, dizendo estar em alguma situação de emergência.

A orientação da Febraban, nesse caso, é ter cuidado com a exposição de dados em redes sociais, como, por exemplo, em sorteios e promoções que pedem o número de telefone do usuário.

Outra dica é sempre certificar-se de que a pessoa realmente mudou seu número de telefone sempre que receber alguma mensagem com essa informação.

“O cliente sempre deve suspeitar quando recebe uma mensagem de algum contato que solicita dinheiro de forma urgente. Não faça o Pix ou qualquer tipo de transferência até falar com a pessoa que está solicitando o dinheiro”, orienta a federação.

Falso funcionário e falsas centrais telefônicas

Também é comum o fraudador entrar em contato com a vítima e se passar por um falso funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente tem um relacionamento ativo. O criminoso oferece ajuda para que o cliente cadastre a chave Pix, ou diz que o usuário precisa fazer um teste com o sistema de pagamentos instantâneos para regularizar seu cadastro, e o induz a fazer uma transferência bancária.

Sobre esse golpe, a Febraban ressalta que “os dados pessoais do cliente jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras, tampouco funcionários de bancos ligam para clientes para fazer testes com o Pix”. Na dúvida, a orientação é sempre procurar o banco para obter esclarecimentos.

Bug do Pix

Os criminosos também atuam por meio de um golpe do “bug” (falha que ocorre ao executar algum sistema eletrônico) do Pix. Nas redes sociais, os bandidos afirmam que graças a um “bug” no sistema de pagamentos é possível ganhar o dobro do valor que foi transferido para chaves aleatórias. Porém, ao fazer este processo, o cliente envia dinheiro para golpistas.

O próprio Banco Central já alertou que não há qualquer “bug” no Pix. A Febraban ressalta que o cliente sempre deve desconfiar de mensagens que prometem dinheiro fácil e que chegam pelas redes sociais ou e-mail.

Cadastramento de chaves

O cadastramento das chaves Pix também deve ser feito diretamente nos canais oficiais das instituições financeiras, como o aplicativo bancário, internet banking, agências ou através de contato feito pelo cliente à central de atendimento.

“O consumidor não deve clicar em links recebidos por e-mails, pelo WhatsApp, redes sociais e por mensagens de SMS, que direcionam o usuário a um suposto cadastro da chave do Pix”, diz Adriano Volpini, diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban.

Ele também afirma que os cuidados que o cliente deverá ter na hora de fazer uma transação por meio do Pix deverão ser os mesmos que adota ao fazer qualquer transação financeira. “Sempre é necessário checar os dados do recebedor da transação Pix (pagamento ou transferência), seja para uma pessoa ou um estabelecimento comercial”, afirma.

CNN Brasil

 

 

 

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Diversos

Governo garante isolamento para proteger banhistas em Tibau do Sul

FOTO: Sandro Menezes/ASSECOM

Em reunião com integrantes do Ministério Público Federal e da prefeitura de Tibau do Sul a governadora Fátima Bezerra formalizou nesta sexta-feira (20) a criação de uma força tarefa para o isolamento da área de falésia ameaçada de desabamento na praia de Pipa. Os entes envolvidos assinarão em breve um termo para formalizar a parceria. Na quinta-feira (19) a Defesa Civil Estadual visitou o local, coletou amostras de terra e rochas para estudo geológico e definição do que deverá ser feito no local para que a área possa voltar a ser utilizada com segurança.

Fátima destacou a importância de conjugar esforços para achar alternativas e superar os problemas. “É preciso adotar medidas urgentes no âmbito de cada ente federal, estadual e municipal. Temos o desafio de conter possíveis novas perdas e prejuízos. Precisamos trabalhar com caráter pedagógico. Fazer a proteção ambiental e social garantindo as atividades econômicas dos municípios. Temos que mostrar que somos capazes de superar e mostrar ao mundo que Pipa é um lugar seguro para visitação e para lazer”, registrou a governadora, reforçando a importância da participação do MPF durante todo o processo.

Entre as medidas a serem tomadas nas próximas horas está o isolamento da área com apoio das forças de segurança públicas. Para isso o Governo do Estado disponibilizou efetivo da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, peritos do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) e técnicos do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do RN (Idema), que vão atuar nas investigações.

O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Francisco Araújo, confirmou que o sistema de segurança está pronto para atuar e garantir o isolamento do local. “A prefeitura deve fazer a sua parte e sinalizar a área para o policiamento operar. A partir de hoje estamos prontos para o trabalho. Já temos policiais e bombeiros militares. Peritos do Itep estão trabalhando para produzir laudo sobre a situação da área”, explicou o secretário Araújo.

A procuradora chefe do Ministério Público Federal no RN, Cibele Benevides,, que participou da reunião acompanhada dos procuradores Victor Manuel Mariz e Daniel Fontenele Sampaio, destacou a necessidade de atuação conjunta e a adoção imediata das providências.

A procuradora do Estado Marjorie Madruga citou o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro, de autoria da governadora Fátima Bezerra quando deputada estadual, que define a preservação, o gerenciamento e cuidados com os ecossistemas. “É hora de fazer valer a lei e dizer não ao direito de destruir”, afirmou a procuradora, ao criticar a ocupação de áreas sem o cumprimento de todas as exigências legais.

A reunião contou ainda com a participação do vice-governador Antenor Roberto, prefeito de Tibau do Sul, Antonio Modesto, secretários de Estado do Gabinete Civil, Raimundo Alves, de Gestão de Projeto e Metas, Fernando Mineiro, o procurador geral do Estado Luiz Antônio Marinho, comandante da Polícia Militar, coronel  Alarico Azevedoo , comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Luiz Monteiro,  diretor geral do Itep, Marcos Brandão, delegada geral da Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva, coordenador da Defesa Civil Estadual, tenente-coronel bombeiro Marcos de Carvalho, diretor do Idema, Leon Aguiar, diretor técnico do Idema, Werner Farkat, assessor jurídico do Gabinete Civil, Altair Filho, secretária do Meio Ambiente  de Tibau do Sul, Ieda Cortez e Ivis Dias, procurador do município Tibau do Sul.

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Diversos

Ministério do Meio Ambiente cria projeto-piloto para proteger mata nativa da Amazônia e destinará R$ 500 milhões

Foto: © Valter Campanato/Agência Brasil

O Ministério do Meio Ambiente criou nesta sexta-feira (3) o Programa Floresta+ para valorizar quem preserva e cuida da floresta nativa do país. O projeto-piloto vai começar destinando R$ 500 milhões para conservação da Amazônia Legal. O programa conta com a participação do setor privado e de recursos de acordos internacionais.

“Esse é o maior programa de pagamento por serviços ambientais no mundo, na atualidade. Os R$ 500 milhões recebidos do Fundo Verde do Clima vão remunerar quem preserva. Vamos pagar pelas boas práticas e reconhecer o mérito de quem cuida adequadamente do meio ambiente”, disse o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em reunião virtual nesta sexta.

Podem participar do programa pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, grupo familiar ou comunitário que, de forma direta ou por meio de terceiros, executam atividades de serviços ambientais em áreas mantidas com cobertura de vegetação nativa ou sujeitas à sua recuperação.

A conferência apresentou o programa Floresta+ para representantes do governo federal, dos estados da Amazônia Legal, além de instituições públicas, universidades, fundações, centros de inovação, doadores do Fundo Verde do Clima e de povos indígenas.

Cadastro Nacional

O Brasil conta com 560 milhões de hectares de floresta nativa no território brasileiro e o próximo passo do governo é criar o Cadastro Nacional de Serviços Ambientais e a regulamentar o pagamento por serviços ambientais, previstos no Código Florestal.

Dentre os serviços ambientais considerados essenciais estão o monitoramento, vigilância, combate a incêndio, pesquisa, plantio de árvores, inventário ambiental e sistemas agroflorestais para conservação e a proteção da vegetação nativa. Dentre os benefícios estarão a conservação da biodiversidade, a proteção do solo e das águas e a regulação do clima.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Muito mi mi mi, a força dos safados grileiros etc são bem maiores e o brasileiro se vende por qualquer coisa. Esse país não tem jeito.

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Política

Moro diz que Bolsonaro não vetou pontos do projeto anticrime para proteger o filho Flávio

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro afirmou, em entrevista à revista “Crusoé” veiculada nesta sexta-feira, que o presidente Jair Bolsonaro não vetou dois pontos do projeto anticrime para proteger o filho, o senador Flávio Bolsonaro. Segundo o ex-juiz da Lava-Jato em Curitiba, as restrições à decretação de prisão preventiva e a acordos de colaboração premiada batem de frente com o discurso contra a corrupção e a impunidade adotados por Bolsonaro na campanha eleitoral.

“Me chamou a atenção um fato quando o projeto anticrime foi aprovado pelo Congresso. Infelizmente houve algumas alterações no texto que acho que não favorecem a atuação da Justiça criminal. Tirando a questão do juiz de garantias, houve restrições à decretação de prisão preventiva e também restrições a acordos de colaboração premiada. Propusemos vetos, e me chamou a atenção o presidente não ter acolhido essas propostas de veto, especialmente se levarmos em conta o discurso dele tão incisivo contra a corrupção e a impunidade. Limitar acordos e prisão preventiva bate de frente com esse discurso. Isso aconteceu em dezembro de 2019, mesmo mês em que foram feitas buscas relacionadas ao filho do presidente”, afirmou Moro à Crusoé.

Questionado sobre a suposta existência de uma “Abin paralela”, em referência à Agência Brasileira de Informação, ele disse que foram solicitados, no início do governo, “talvez” cinco policiais federais para atuar diretamente no Palácio do Planalto, sem ser externado o motivo. O pedido foi feito, segundo ele, informalmente, mas depois foi abortado.

“Isso nunca me foi colocado nesses detalhes. O que houve no começo do governo, no início de 2019, foram solicitações informais para que nós cedêssemos um número até significativo de policiais federais para atuar diretamente no Palácio do Planalto. Mas essa ideia, como foi revelado pelo falecido Gustavo Bebianno, foi abortada. Isso foi cortado. Isso não evoluiu.”

O ex-ministro diz ainda que o presidente é incoerente com o discurso de campanha ao fazer alianças com parlamentares do centrão, “que não se destacam extamente pela imagem de probidade”. Segundo Moro, a aliança tem como barrar um pedido de impeachmente no Congresso.

“No que se refere à agenda anticorrupção, de fortalecimento das instituições e aprimoramento da lei para tanto, sim, e já faz algum tempo. No que se refere às alianças políticas, o discurso do presidente era muito claro no sentido de que ele não faria alianças políticas com o Centrão e agora ele está fazendo. E a culpa por isso não pode ser posta em mim, dizendo: “Olha, foi preciso fazer aliança com o Centrão cpor causa da saída do Moro”. Não, isso precedeu a minha saída. Começou antes, pelo receio do presidente de sofrer um impeachment. A motivação principal da aliança é essa”, diz o ex-juiz.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Moro você fez certo não ser Papagaio de Político! Tem meu respeito e meu voto se for candidato a Presidente! Não confio mais em Bolsonaro.

  2. O gado faz questão de não enxergar que Bolsonaro tá conduzindo o Brasil para um precipício. Essa aliança com k centrão não é pelo Brasil. Mas para evitar impeachiman. Ñ foi pra isso que acreditei na nova política questão se revela tão velha como a desvobertanpela lava jato. Da- lhe Moro!

  3. E quem tem filhos e não os defende, seja lá como for?
    Eu defenderia meu filho em qualquer circunstância.

  4. Mito, que tirou o Moro da lava jato, que tirou moro do ministério e que já avisou "ACABOU PORRA". No ministério e na PGR foram colocados dois gaveteiros.

  5. Bolsonaro se elegeu com ajuda da República de Curitiba mas esperto do que mundo gente pensa cortou as asas dela quando decolou o Sérgio Moro

  6. ta me decepcionando o ex-ministro, pensava nele pra presidente, mas o que ele está fazendo não difere em nada dos outros , ou seja , chamando os holofotes pra ele, não precisaria disso , ele ganharia de bolsonaro e da esquerda fácil se ele continuasse fazendo o trabalho dele , se saiu do governo então ficasse na dele até as eleições, mas está claro que ele já subiu no palanque, ou seja , está igual aos outros , tudo farinha do mesmo saco , coitado do nosso país, coitados de gente.

  7. O maior judas traidor da história da humanidade, esse senhorzinho vende a alma o diabo pelo poder.

  8. Nenhuma palavra sobre Maia entregando a relatoria de pacotes anti-crime para psolentos ou sobre o STF legislando ou mudanndo a interpretação de lei pra favorecer bandido.

  9. Moro tem mania de querer macular a imagem dos corruptos. Fez com Lula e agora está fazendo com a família do presidente. Gosta de participar da produção das provas, do oferecimento das denúncias e dos julgamentos. Isso é muito injusto.

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Saúde

Governo do Estado intensificará fiscalização em empresas para proteger população do Covid-19

Ações de fiscalização em estabelecimentos comerciais e feiras livres foram planejadas durante reunião ocorrida nesta quinta-feira (16), na Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesed). O objetivo é o cumprimento às medidas de quarentena, conforme versa o decreto governamental nº 29.583, publicado no último 1º de abril. Participaram da reunião representantes do Procon, das polícias Militar e Civil e da Controladoria Geral do Estado. Denúncias podem ser feitas pelo número 190.

“As ações de fiscalização terão caráter educativo, numa primeira fase. Caso continuem a descumprir o Decreto, haverá multa diária que varia de R$ 5 mil até R$ 50 mil, além de possível apreensão, interdição e o emprego de força policial, ou ainda aplicação de responsabilidade penal pela caracterização de crime contra a saúde pública”, alerta o Coordenador do Procon Estadual, Thiago Silva.

A Força Tarefa coordenada pelo Procon Estadual, e integrada pela Controladoria Geral do Estado, Polícia Civil e Polícia Militar, irá verificar se os estabelecimentos comerciais abrem apenas para vendas por entrega em domicílio ou como pontos de coleta, conforme permite o Decreto. Exceções relacionadas à assistência social e à atividades de segurança (pública e privada), transporte coletivo (incluso táxi ou aplicativo), telecomunicações e internet, atividades de fiscalização, monitoramento e sanitárias e de serviço público, distribuição de material essencial, serviços funerários, atividades de imprensa e jurídica.

Durante o funcionamento dos comércios será observado o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as pessoas; o controle de acesso de uma pessoa por família; a higienização regular dos ambientes e equipamentos de contato; anteparos de proteção aos caixas, embaladores e demais funcionários em contato com clientes; a disponibilidade de máscaras aos funcionários, e de álcool gel 70% em local de fácil visualização; adoção ao sistema de escalas, quando possível, entre outras medidas mais específicas a determinados setores.

Feiras Livres

O Governo do RN recomenda ainda que municípios potiguares adotem medidas necessárias à prevenção ao enfrentamento do Covid-19. Entre elas, a reorganização das feiras livres para assegurar o distanciamento social e mantendo as condições de higiene dos respectivos ambientes. Essa reorganização deve observar, sob pena de interdição e multa, as recomendações sanitária e de saúde expedidas pelos órgãos estaduais e municipais.

Entre as recomendações urgentes, estão a proibição de qualquer venda para consumo local, distanciamento mínimo de dois metros entre pessoas, disponibilidade de álcool 70% e de pias com água e sabão para usuários e feirantes, além de uso obrigatório de luvas descartáveis e máscaras de proteção para feirantes, controle no fluxo de pessoas, higienização dos produtos, alternância dos dias de feira para evitar aglomerações, e uso preferencial do sistema de delivery.

Opinião dos leitores

  1. Agora vai, ou morre pelo COVID ou por fome. Em breve Fatao GD acerta na receita, os cozinheiros são ruins, mais ela é forte e entende da matéria.

  2. A prefeitura de natal está de parabens, as feiras estão funcionando de forma organizada. Só falta mais educação para os fiscais da semsur. estamos sendo tratado com truculência por eles.

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Política

Na Suíça, Damares diz que governo tem como prioridade proteger o direito à vida: “sem corrupção, já começa a sobrar dinheiro para proteger nossos brasileiros”

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse nesta segunda-feira (24), durante reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na Suiça, que, após pegar um país “mergulhado em corrupção e violência”, o governo de Jair Bolsonaro tem como prioridade “garantir e proteger” o direito à vida

“No ano passado, estive nesta tribuna para falar do Brasil que recebemos. Um Brasil mergulhado em corrupção e violência. Decidimos que a nossa prioridade seria garantir e proteger o primeiro e maior de todos os direitos humanos, o direito à vida”, disse a ministra ao abrir o discurso na 43ª sessão do Conselho.

Damares citou alguns números que, segundo ela, mostram que o combate ao crime organizado é prioridade no atual governo. “Em apenas um ano, o número de homicídios já caiu mais de 20%. Mais de 8 mil pessoas não foram assassinadas no Brasil em 2019”, disse. “O número de estupros também foi reduzido e a criança tem sido protegida de forma efetiva”, completou.

“Não fazemos discurso de homenagem aos direitos humanos e à justiça social como cortina de fumaça para o desvio institucionalizado de bilhões de dólares destinados à saúde, à educação, à segurança pública”, acrescentou antes de afirmar que o combate à corrupção possibilitou, ao atual governo, aplicar mais recursos na área social.

“Sem corrupção, já começa a sobrar dinheiro para proteger nossos brasileiros. Um dos muitos exemplos é a recente iniciativa do governo Bolsonaro de pagar pensão vitalícia para crianças nascidas com microcefalia em decorrência do zika vírus”.

Damares destacou que o presidente Jair Bolsonaro sancionou, em 2019, sete leis voltadas ao combate à violência contra mulheres e meninas; a lei que institui o Biênio da Primeira Infância do Brasil, no período de 2020 a 2021, além de ter estabelecido o Conselho da Amazônia.

Destacou também a publicação de um relatório sobre a situação de pessoas LGBT nos presídios brasileiros, que, segundo ela, vai subsidiar a elaboração de um “protocolo de procedimentos e, oportunamente, a edição de portaria para regulamentação de alas ou celas especiais”.

Ela citou também o trabalho feito pelo governo brasileiro no sentido de dar assistência e reconhecer como refugiados “milhares de cidadãos [venezuelanos] que chegam ao Brasil em razão da crise humanitária naquele país”.

“Realizamos mais de 1 milhão de atendimentos emergenciais a venezuelanos na fronteira. Facilitamos o reconhecimento do status de refugiado”, disse. “Reitero, com tristeza, nossa preocupação com as persistentes e sérias violações de direitos humanos cometidas na Venezuela”, completou.

Damares está chefiando a delegação brasileira na 43ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. A reunião é o principal encontro de líderes internacionais sobre o tema e contará com a participação de mais de 100 ministros e altas autoridades da área de direitos humanos.

Ao longo da 43ª sessão, que se encerra em 20 de março, estão previstos mais de 200 eventos paralelos, promovidos por países e entidades da sociedade civil.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Essa demente, mente tanto que o "monossílabo" não sente.
    Não conhece a Constituição Federal.
    Aliás, a formatura dela foi lendo a Bíblia no ôio de uma Goiabeira, onde teve uma visão de Jesus.
    O que podemos esperar da Bancada dos Dízimos e Ofertas formada pelos líderes religiosos mais ricos do Brasil que figuram na lista da revista Forbes: Silas Malafaia, RR Soares, Valdemiro Santiago, Bispa Sônia, Estevan Hernandes e Edir Macedo?
    A mentira tem pernas curtas!
    Afinal., "Religião sempre foi um negócio lucrativo". E depois que descobriram a Política então…

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Diversos

Estudo sugere usar bombas nucleares para proteger a Terra contra asteroides

Embora nenhum asteroide conhecido represente uma ameaça iminente à Terra, cientistas estão tentando descobrir qual é a melhor forma de nos proteger de um possível impacto. Explodir com bombas é uma opção, mas isso não é tão simples quanto parece. Na verdade, o asteroide pode ser capaz até mesmo de se reconstruir graças à ação da gravidade com o passar do tempo, de acordo com um estudo publicado em março na revista Icarus.

Agora, um novo artigo publicado no periódico Acta Astronautica por cientistas de vários laboratórios da NASA e da Administração Nacional de Segurança Nuclear investigou a melhor maneira de evitar um impacto. A conclusão deles é que, se o asteroide tiver 300 metros de diâmetro ou mais, a melhor coisa a fazer é destruí-lo – mas não do jeito que você pensa. Nada de colocar uma bomba nuclear na superfície da rocha espacial, muito menos atirar nela com alguma espécie de arma.

De acordo com os pesquisadores, colocar uma bomba diretamente no asteroide pode resultar em várias situações indesejáveis. Por exemplo, em vez de um grande asteroide na nossa direção, podemos acabar tendo que lidar com centenas de pequenos objetos menores. Pior ainda: depois da explosão, eles estarão radioativos.

Então, o que fazer? O estudo sugere a ideia de explodir a bomba a alguma distância do asteroide, entre 50 a 1.000 metros da superfície da rocha. O objetivo não seria quebrá-lo. A bomba iria gerar um enorme pulso de raios X de alta energia, que acabariam penetrando e sendo absorvidos pelo material do asteroide. O pulso seria tão grande, e seria depositada tanta energia na rocha, que parte dela acabaria sendo vaporizada.

Além disso, uma quantidade muito grande de gás se expandiria extremamente rápido, empurrando o que restasse do asteroide e alterando sua velocidade e direção. Com o tempo, o asteroide se desviaria da rota rumo à Terra, e todo esse processo aconteceria em apenas uma fração de segundos.

Claro, tudo isso depende de muitos fatores: a massa do asteroide, sua forma e tamanho, o material na superfície, a porosidade desse material, sua resistência estrutural, o tipo de bomba, e a distância da explosão. A equipe por trás dessa pesquisa usou modelos de computador para descobrir como todos esses fatores contribuem para o desvio.

Para testar, eles escolheram o Bennu, asteroide de 500 metros de largura que atualmente está sendo examinado pela missão OSIRIS-REx, da NASA. Como os cientistas já têm muitas informações sobre esse asteroide, ele se tornou o candidato perfeito para a simulação computacional. Os resultados mostram que a vaporização da superfície via armas nucleares funcionaria muito bem para um asteroide como o Bennu, e causaria um desvio de 6 centímetros por segundo. Se a explosão fosse realizada bastante tempo antes do possível impacto – 3 ou 4 anos de antecedência – a detonação nuclear nos protegeria com sucesso.

Mencionamos no início do texto que esse método é ideal para asteroides com mais de 300 metros de diâmetro. Mas e as rochas menores? Qual é a melhor forma de nos proteger delas? De acordo com o estudo, bastará bater neles o mais forte possível com um foguete. Isso também mudará a velocidade e a direção do asteroide, caso ele seja pequeno o suficiente.

Contudo, um obstáculo para esse método é o Tratado do Espaço Exterior, que proíbe a detonação de armas nucleares no espaço. Felizmente, não há nenhuma ameaça do tipo que seja do nosso conhecimento, então os cientistas ainda têm tempo para continuar pesquisando alternativas a fim defender nosso planeta contra asteroides que, porventura, estejam em rota de colisão com a Terra.

Canal Tech, via LLNL, SyFy

 

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Diversos

Governo publica decreto para proteger tecnologia da Base de Alcântara

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O governo publicou hoje (20) no Diário Oficial da União decreto legislativo oficializando o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre os governos brasileiro e dos Estados Unidos (EUA). O nome técnico designa o termo envolvendo a exploração da base espacial da cidade de Alcântara, no Maranhão, para atividades espaciais por companhias estadunidenses e as proteções que esses agentes terão no desenvolvimento de ações no local, como lançamento de foguetes e satélites.

O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) trata de proteger a tecnologia desenvolvida pelos países contra o uso ou cópia não autorizados. Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), sem a assinatura do acordo com os EUA, nenhum satélite com tecnologia norte-americana embargada poderia ser lançado da base de Alcântara, pois não haveria a garantia da proteção da tecnologia patenteada por aquele país.

“Essa indústria já agrega muito valor e passará a ter uma importância maior agora com a aprovação do AST, que abre o Brasil para o mercado aeroespacial mundial”, afirmou o secretário-executivo adjunto do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Carlos Alberto Baptistucci, na abertura do 3º Fórum da Indústria Espacial Brasileira, ontem (19) em São José dos Campos.

O acordo foi assinado em março em Washington, mas teve de passar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal para ser validado.

Agência Brasil

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Segurança

Após alerta mundial, saiba como atualizar o WhatsApp e proteger o celular de uma invasão

Usuários devem atualizar o WhatsApp para se proteger de hackers. Foto: Pixbay

O WhatsApp alertou todos os usuários sobre uma falha no sistema que permitiu que hackers tivessem acesso aos dados armazenados nos celulares. A única forma de se proteger do ataque, segundo a empresa, é fazer a atualização do aplicativo.

Para atualizar o app em celulares Android, acesse o Play Store e procure pelo WhatsApp na barra de buscas. Em seguida, clique no botão atualizar. O ideal é estar conectado com uma rede Wi-Fi ao invés de usar uma conexão 4G. Isso fará o download ser muito mais rápido.

Celulares com sistema operacional Android e iPhones devem ser atualizados. Foto: Reprodução

No caso dos iPhones, acesse a App Store e siga o mesmo passo a passo. Procure pelo WhatsApp na barra de buscas e clique em atualizar.

Como era o golpe?

Os hackers faziam uma ligação pelo WhatsApp para o telefone de uma vítima. Mesmo que a ligação não fosse atendida, um vírus era instalado no celular.

Em muitos casos, a chamada desaparecia do histórico do aparelho sem deixar nenhuma pista. Por isso, muitos usuários não suspeitavam que tiveram o aparelho invadido.

R7

 

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