O Blog reproduz excelente artigo do Jornalista Miranda Sá sobre os demandos socialistas no Ministério da Integração Nacional.
Encontraram mais um ministro entre os cascalhos da bateia da corrupção que garimpa o loteamento imoral do primeiro escalão do governo Lula Rousseff. É o “socialista” enganador Fernando Bezerra, da Integração Nacional.
Insensível com as tragédias nacionais, Bezerra corrompe de sapatilhas e sombrinha em ritmo de frevo, enviando para o seu curral eleitoral, Petrolina, em Pernambuco, R$ 25,5 milhões dos 28,4 milhões liberados em 2011. Aquantia, segundo a ONG Contas Abertas, representa 89,7% do total dos recursos do Ministério.
O dinheiro, destinado à recuperação de 27 cidades se concentrou praticamente numa só, para o apetite eleitoral dos Bezerra Coelho, oligarquia municipal pernambucana que aumentou seu prestígio com os milhões desviados do flagelo.
Afirma Sua Excelência novilha que nada fez sem a aprovação da presidente Dilma, no que faz coro o governador Eduardo Campos, cuja ética levou a mãe (dele) para o Tribunal de Contas da União. Não sei se mentem, mas até agora não foram contestados pela gerentona.
Seja lá como for, acumpliciado com Dilma, ou não, a verdade é que está fotografado mais um escândalo nas capitanias partidárias, cujos capitães mores são insensíveis aos desastres naturais que matam e desabrigam milhares de pessoas anualmente. No caso específico do “socialista” Bezerra, ficou constatado que quando o Ministério da Integração deveria dar assistência em vários estados, destina 90% dos recursos para o seu.
Há quem o considere a sua astúcia fraudulenta um crime doloso responsável pelos prejuízos materiais e a morte de dezenas de pessoas no Estado do Rio, por subtrair os recursos que deveriam ser destinados às situações de risco desta unidade federativa.
Criminalistas cariocas pensam até em processá-lo criminalmente pelo fato e indenizar do próprio bolso ou do caixa do PSB as vitimas das enchentes no Rio, Minas e Espírito Santo.
Esta situação vexatória mostra que a Presidente – eleita com a fama de durona – reforça a convicção de que não tem o menor controle sobre o que fazem seus comandados ou se acumplicia com eles, endossando os desvios, fraudes e roubos.
Nessa cena impudica assistimos ao jogo burlesco do cinismo, com Dilma enraivecida interrompendo as férias de seus comandados (ops!) e, farsista, anunciando medidas como a tal “intervenção branca” na pasta, só para inglês ver.
Esta mis-en-céne só convence os sectários do PT aparelhados na administração pública, os bolsistas e os retardados mentais influenciados pela bilionária propaganda governamental. Primeiro, por que não é um fato novo, mas a repetição do que fez o antecessor de Bezerra, o baiano Geddel Vieira Lima que no exercício do cargo destinara à Bahia 48%.
É um vício político estimulado pela fórmula da “governabilidade” introduzida por Lula da Silva para atrair os 300 picaretas do Congresso que antes combatia. Esta perversão é como disse um editorial do Estadão, “uma prática habitual, convalidada pelo Palácio do Planalto”.
Os recursos originários dos mais altos impostos do mundo servem de um cheque eleitoral para os políticos corruptos. Gedel queria ser governador da Bahia, como Bezerra é forte pré-candidato à prefeitura de Recife, como trampolim para suceder Eduardo Campos.
Diante dos gedéis e dos bezerras, os prefeitos corruptos cassados no Rio de Janeiro por desvios de verbas públicas e donativos privados, são fichinhas. O exemplo vem de cima para baixo, com a falta de escrúpulo e a certeza da impunidade.
No quadro surrealista da corrupção e dos desmandos, vemos não somente a subversão dos valores éticos e morais; mas o total domínio da improbidade e da incompetência, presentes no governo Lula Rousseff, sob o silêncio da oposição oficial…
Comente aqui