Na última terça-feira (27), o senador José Agripino, presidente nacional do DEM, em entrevista ao Estadão, disse que não iria se aliar ao PSD nas eleições 2012, porque a nova legenda era um “partido sem história”. A declaração provocou a fúria dos nomes fortes do PSD no Rio Grande do Norte.
O primeiro a se manifestar foi o deputado estadual José Dias. No mesmo Estadão, Dias criticou a história política do senador com declarações bastante ácidas.
“Eu não gostaria de ter uma biografia política como a do senador José Agripino, forjada no serviço à ditadura militar. O senador é uma cria da ditadura militar. Para ser justo, José Agripino deveria vestir verde-oliva, pois se não fossem os generais Golbery do Couto Silva, Ernesto Geisel e João Figueiredo, bem como o padrinho Marco Maciel, pela famosa vinculação dos votos, ele não teria sido prefeito de Natal, governador do Estado e nem senador da República”, disparou Dias na edição de hoje.
O vice-governador Robinson Faria foi o segundo. Através de sua página pessoal do Twitter (@RobinsonFaria), há poucos instantes, ele taxou como “arrogância” e “soberba” as declarações de Agripino.
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