A notícia de que o Democratas se fundirá ao PSDB publicada por grandes veículos nacionais não agradou nada ao senador José Agripino Maia (RN). O presidente do DEM saiu dos eixos e usou sua conta no twitter para negar a informação. “Veículos respeitáveis, fontes ruins, procedência ZERO”, desabafou.
Além do site UOL, a revista Veja confirmou a fusão. Agripino questionou a credibilidade das fontes. “A serviço de quem estarão esses plantadores da conversa de fusão do Democratas com o PSDB?”. E completou: “Repito, veículos respeitáveis, jornalistas acreditados, fontes viciadas, procedência das matérias, ZERO”.
Esta é a primeira vez que o senador usa sua conta no twitter para negar uma informação com tanta veemência.
Tenho impressão que o Senador usará bastante seu twitter nos próximos dias.
Leia notícia do UOL na íntegra: http://migre.me/8AFqF
Como o blog adiantou em postagem realizada ontem, o PR deve mesmo caminhar ao lado do PSDB na candidatura de Rogério Marinho para a Prefeitura de Natal.
Um almoço realizado hoje entre o vereadores Assis Oliveira e Adão Eridan com o presidente municipal da legenda Fábio Hollanda traçou algumas estratégias e praticamente definiu a aliança. Só falta mesmo o deputado federal João Maia, presidente estadual do partido, dar a palavra final.
Se a aliança PSBD/DEM/PR/PSC ficar toda confirmada, Rogério Marinho despontará como um dos que mais terá tempo de televisão. Sete minutos e 25 segundos.
Os professores da Escola Estadual Lígia Navarro, em Extremoz, estão preocupados com a escala de horários na instituição. De acordo com os servidores, faltam profissionais nas salas de aulas e pessoal para cumprir os serviços gerais. Buscando evitar possíveis interrupções nas aulas devido à falta de pessoal, os profissionais tiveram contato com o deputado estadual Dibson Nasser, que se comprometeu a intermediar uma solução para o problema junto à secretária de Educação do estado, Betânia Ramalho.
Em reunião na Assembleia Legislativa, os professores relataram a situação na escola, que já iniciou as aulas e recebe os alunos de Extremoz. Porém, alguns horários não puderam ser cumpridos por não haver professores suficientes. Na conversa com Dibson, os servidores pediram que o deputado colaborasse para que uma alternativa fosse encontrada rapidamente. De pronto, o deputado garantiu apoio aos professores.
“Fico satisfeito em ver que os professores seguem demonstrando preocupação a qualidade do ensino para os alunos, o que mostra que eles querem ajudar a desenvolver a sociedade através da Educação. O que eles querem é mais condição, e é um pleito justo. O que estiver ao meu alcance, eu farei”, disse Dibson Nasser.
O deputado estadual se comprometeu com os professores a relatar o problema à secretária de Educação e discutir qual a alternativa que pode ser tomada para solucionar o problema. “Confio que o problema será sanado e não haverá prejuízo para professores e, principalmente, aos alunos”, afirmou o deputado.
Presente ao ato promovido pela oposição de descerramento de placa em homenagem ao Partido dos Trabalhadores, que repassou o comando de três aeroportos à iniciativa privada, o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) afirmou que o processo rasgou de vez a bandeira do PT contra as privatizações. O evento foi realizado no Aeroporto Internacional de Brasília nesta quinta-feira (1º).
“O governo reconhece mais essa fraude eleitoral, mais uma contradição do discurso”, disse. Na visão do deputado, os críticos deram a mão à palmatória e, finalmente, assumiram que as privatizações revolucionaram a economia brasileira. Porém, ele aponta que a medida vem com certo atraso, pois a infraestrutura do país vive um verdadeiro caos.
“Nas três últimas eleições presidenciais, fomos demonizados e acusados de entregar o patrimônio do Estado em função das privatizações e da melhoria que foi pela administração do PSDB. Sim, trata-se de uma iniciativa tardia, mas bem-vinda”, avaliou.
O deputado alerta para a forma como o processo aconteceu. Segundo Rogério, o ideal seria privatizar um aeroporto rentável e outro menor, mesclando um lucrativo com um de menor retorno financeiro. A presidente Dilma transferiu à iniciativa privada três importantes terminais: Guarulhos, Viracopos e Brasília.
De acordo com o parlamentar, agora é acompanhar o desenrolar dos fatos. “Esperamos que esse ranço ideológico, que vem permeando as administrações petistas, possa abrir mão e ser ocupado pelo bom senso em favor do Brasil”, encerrou.
“O PSDB sairá muito maior do que entrou”. A afirmação é do deputado estadual e vice-presidente do PSDB do Rio Grande do Norte, Dibson Nasser, sobre o que é esperado pelo partido para as eleições municipais deste ano. Em constante contato com as lideranças de Natal e interior do estado, Nasser enaltece o apoio que a direção nacional da legenda vem dando para os candidatos do estado.
“O clima nas cidades onde teremos candidatos está ótimo, todos mantendo o debate na base das ideias e com o objetivo de contribuir. Não tenho dúvidas que teremos uma participação brilhante na eleição”, garante Dibson Nasser.
Ainda de acordo com o deputado, o partido já tem definido como prioridade, a nível nacional, a candidatura do deputado federal Rogério Marinho à Prefeitura do Natal. Para o vice-presidente do PSDB potiguar, o partido tem grandes chances de aumentar a representatividade na capital potiguar.
“Temos uma boa nominata de candidatos a vereador, como Dickson Júnior e Aroldo Alves, e um candidato a prefeito que, enfim, terá respaldo dentro do próprio partido para disputar a eleição. O PSDB vai crescer após a eleição desse ano. Isso é uma certeza que todos do partido têm”, finalizou o parlamentar.
O jornal O Estado de São Paulo publica em sua edição deste sábado (25) que o candidato a prefeito da aliança DEM e PSDB em Natal será o deputado federal Rogério Marinho (PSDB). O veículo diz ainda que os dois partidos devem ficar juntos em várias outras capitais do país.
Além de Natal, recente nota divulgada pelos diretórios nacionais das duas legendas definiram que os partidos estarão juntos também em Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE). Agora, segundo o jornal, a expectativa é que se confirme a parceria também em São Paulo (SP), Recife (PE), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS).
O Estadão diz ainda que, além da definição por Rogério Marinho em Natal, os partidos também estão com os apoios definidos para o deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), em Salvador, em Aracaju com o ex-governador do Estado João Alves (DEM) e em Fortaleza com Moroni Torgan, também do DEM.
Presidente nacional do DEM, o senador José Agripino Maia descartou que a aliança do DEM com o PSDB para o pleito 2012 na cidade de Natal seja um alinhamento direto com a candidatura do deputado federal Rogério Marinho, pré-candidato pelo PSDB. Para o líder do DEM, a aliança dos tucanos com o seu partido não está fechada em torno de um candidato definido e busca novos aliados.
Exatamente para não descartar novos partidos aliados é que o DEM não confirma a candidatura de Rogério Marinho. “Na hora que a gente define um candidato pode impedir de fazer novas alianças. A decisão do candidato virá depois”, disse José Agripino, confirmando que a união do DEM com o PSDB foi fechada para as cidades de Fortaleza, Salvador, Aracaju e Natal.
As declarações do senador José Agripino Maia apontam que nessa união das duas legendas de oposição ao Governo Federal poderá levar a um segundo candidato, que não seja o deputado federal Rogério Marinho. “Asseguro que não há nome definido, como prego batido em ponta virada. Nas quatro cidades vamos observar as circunstâncias, não fechamos os candidatos”, destacou o líder do DEM, confirmando que o acerto para união das duas legendas passou também pela concordância da governadora Rosalba Ciarlini, única chefe do Executivo estadual do DEM no país.
Um livro que chegou à praça no fim de semana faz sérias acusações contra o ex-governador José Serra, uma delas de receber propinas de empresários que participaram das privatizações conduzidas pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Publicado pela Geração Editorial, “A Privataria Tucana” foi escrito pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., que no ano passado foi acusado de participar da montagem de uma central de espionagem no comitê da campanha da presidente Dilma Rousseff.
O livro sustenta que amigos e parentes de Serra mantiveram empresas em paraísos fiscais e as usaram para movimentar milhões de dólares entre 1993 e 2003, mas não oferece nenhuma prova de que esse dinheiro tenha relação com as privatizações.
Algumas informações do livro circularam na campanha eleitoral do ano passado e boa parte do material foi publicada antes por jornais e revistas, entre eles Veja, Estadão e Folha.
O livro mostra que uma empresa controlada pelo empresário Carlos Jereissati nas Ilhas Cayman repassou US$ 410 mil para Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil e amigo de Serra.
Segundo os documentos apresentados pelo livro, a transferência foi feita dois anos depois do leilão em que um grupo controlado por Jereissati arrematou o controle da antiga Telemar. Mas o livro não exibe prova de que a transação tenha algo a ver com Serra e a privatização.
Outro alvo do livro é a filha de Serra, Verônica Serra, que foi sócia da empresária Verônica Dantas numa firma de prestação de serviços financeiros na internet, a Decidir.
Verônica Dantas é irmã do banqueiro Daniel Dantas, que controlou a antiga Brasil Telecom até o início de 2005. A Telemar e a Brasil Telecom atualmente são parte da Oi.
O jornalista também diz que Gregório Preciado, casado com uma prima de Serra, teve ajuda de Ricardo Sérgio na privatização do setor elétrico e depois movimentou dinheiro em paraísos fiscais.
No governo FHC, Ricardo Sérgio, como diretor do Banco do Brasil, exercia influência sobre a Previ, o fundo de pensão dos empregados do BB, que se associou aos vários grupos que participaram das privatizações da época.
Ribeiro Jr. foi acusado pela Polícia Federal de ter violado o sigilo fiscal de dirigentes tucanos e dos familiares de Serra durante suas investigações, pagando despachantes para obter ilegalmente informações sobre eles.
Investigação da Polícia Federal afirma que a família do senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) pagou em 1998 pelo dossiê Cayman, conjunto de papéis forjados para implicar tucanos com supostas movimentações financeiras no exterior.
A informação é da reportagem de José Ernesto Credendio, publicada na Folha desta segunda-feira.
Segundo o inquérito, o senador teria recebido pessoalmente a papelada das mãos de um envolvido, em Maceió.
As conclusões são baseadas em investigações da Polícia Federal, do FBI (nos Estados Unidos) e da Interpol.
OUTRO LADO
Na última quarta-feira, a Folha procurou o senador Fernando Collor de Mello, por meio de sua de assessoria de imprensa, para que se manifestasse sobre o caso.
Após o primeiro contato, Collor chegou a telefonar pessoalmente para a reportagem pedindo mais detalhes sobre o conteúdo da documentação a que a Folha teve acesso.
Todo o relatório foi encaminhado à assessoria do senador. Sua equipe chegou a confirmar o recebimento dos documentos e respondeu à reportagem que aguardaria uma manifestação de Collor sobre o assunto.
Desde então, a reportagem espera novo contato da assessoria do ex-presidente. Até o fechamento desta edição, contudo, não houve resposta do senador alagoano.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) desembarca hoje (10) em Natal com agenda de presidenciável. De passagem pela Bahia ontem (9), ele defendeu o legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e criticou os governos Lula e Dilma Rousseff.
“Se o Brasil hoje é melhor é porque tivemos uma participação em todas as etapas dessa construção. Hoje existe um software pirata rodando no Brasil, o original era nosso. Está na hora de nos prepararmos para de novo assumirmos o poder”, disse Aécio em almoço com os principais líderes do DEM no Nordeste, entre eles, o senador José Agripino Maia, presidente nacional da legenda.
Em tom de campanha para presidente, Aécio Neves disse que o modelo petista está “exaurido” e declarou que o governo do PT está “descontrolado” por causa da “corrupção deslavada”.
“É possível enfrentar os que estão no poder, não temo adversário, o confronto das ideias e não temo a história”, declarou o tucano para uma platéia composta até de aliados de Dilma, Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-ministro de Lula e atual vice-presidente da Caixa Econômica Federal.
Pensar Natal
Na visita a Natal, Aécio Neves pretende alavancar a pré-candidatura do deputado Rogério Marinho (PSDB) a prefeito de Natal.
Sem garantia de aliança com o DEM, Marinho aposta suas fichas no apoio incondicional da executiva nacional do PSDB e nos seminários do projeto Pensar Natal nas quatro regiões da cidade.
Rogério Marinho tem aparecido entre os cinco mais lembrados para prefeito nas últimas pesquisas de opinião.
Sobre os fatos envolvendo a chamada operação “Sinal Fechado”, o PSDB-RN torna público que:
1) Não conhece nenhum fato desabonador da conduta do ex-deputado federal João Faustino e deseja que ele possa, ao final das investigações, provar-se inocente das acusações que lhe são imputadas;
2) Solidariza-se com a família do ex-deputado, reafirmando o apreço pessoal e a disposição de apoiá-la neste momento difícil;
3) Confia na lisura e no discernimento das instituições envolvidas na apuração dos fatos, esperando que tudo seja esclarecido e que os responsáveis por quaisquer desvios éticos sejam punidos na forma da lei.
O Diretório Estadual do Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB teve julgada e desaprovada a sua prestação de contas referente às Eleições Gerais de 2010. O juiz Jaílsom Leandro, em seu voto-vista, considerou insanável o recebimento de uma doação de R$ 80 mil, sem o fornecimento do recibo eleitoral e a confecção posterior do recibo da doação.
Na sessão do dia 28 de julho, quando teve início o julgamento do caso, o relator do processo, juiz Fábio Hollanda, votou pela aprovação das contas com ressalvas, em dissonância com os pareceres da Coordenadoria de Controle Interno e Auditoria, órgão técnico do Tribunal, e do Ministério Público Eleitoral (que desaprovavam as contas), por entender que as falhas apontadas na prestação eram sanáveis, não comprometendo as contas. Após o voto do relator, o juiz Jailsom Leandro pediu vistas do processo. (mais…)
Como coordenador da bancada do PSDB na Comissão Mista de Orçamento, o deputado federal Rogério Marinho realizou no final da tarde de ontem, uma palestra para toda a bancada tucana na Câmara dos Deputados. O parlamentar potiguar detalhou a nova Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que deve ser votada antes do recesso, previsto para o dia 17 de julho.
Rogério Marinho explicou aos tucanos os avanços conquistados até agora e os objetivos da bancada nos pontos que ainda estão sendo discutidos. Ao lado do líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira, Rogério Marinho também definiu qual será a estratégia da oposição para obter suas reivindicações dentro da LDO, já que a Comissão de Orçamento só aprova as medidas consensuais.
Entre os pontos que ainda deverão ser alvo de discussões em plenário estão a tentativa do governo em dificultar a paralisação de obras pelo Tribunal de Contas da União (TCU); a retirada de emendas individuais do contingenciamento do governo; e a identificação e transparência das obras relativas a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Rogério também conseguiu aprovar na Comissão de Educação da Câmara o requerimento para realização de audiência com o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci. O pedido foi feito em parceria com o também deputado tucano Otávio Leite (PSDB-RJ).
O objetivo é debater projetos de lei, inspirados numa proposta arquivada do próprio petista determinando que informações biográficas de “pessoas de notoriedade pública ou cuja trajetória pessoal ou profissional tenha dimensão pública ou esteja inserida em acontecimentos de interesse da coletividade” poderiam ser publicadas sem a autorização do biografado.
“Se ele aceitar o convite será a chance de termos a condição de conversamos um pouco a respeito das respostas que não foram dadas. Ele deve explicações em relação às suas atividades como coordenador de campanha de Dilma Rousseff e do aumento de seu patrimônio. As denúncias de tráfico de influência não podem ser varridas para debaixo do tapete”, afirmou o deputado.
A convivência cordial e respeitosa entre líderes, mesmo que adversários, é mostra de civilização e exemplo de inestimável importância a estimular o amadurecimento político da sociedade. Foi o que fez, com elogiável elegância, franqueza e até mesmo coragem, a presidente Dilma Rousseff, em mensagem enviada ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por ocasião das comemorações de seu octogésimo aniversário. Depois de oito anos em que a tônica das manifestações do então chefe do governo em relação a seu antecessor primaram pela vulgaridade da terminologia e pela falsificação dos conceitos, a mensagem de Dilma a FHC tem o efeito de uma suave aragem sobre a cena política brasileira e sinaliza, num tom irrepreensivelmente digno, que o populismo rasteiro das apelações demagógicas do tipo “herança maldita” pode fazer parte do passado.
Depois de homenagear Fernando Henrique com elogios que se poderiam considerar protocolares numa mensagem de congratulações, Dilma Rousseff escancarou a intenção de restabelecer a verdade dos fatos sempre negada por seu antecessor e por seu partido ao atribuir a FHC a condição de “ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação e o presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica”.
Trata-se, verdadeiramente, de uma mudança da água para o vinho na qualidade do relacionamento do governo petista com seus principais opositores e uma demonstração clara de que a presidente da República está suficientemente segura de suas posições e possibilidades à frente do governo para não temer o diálogo civilizado com a oposição: “Não escondo que nos últimos anos tivemos e mantemos opiniões diferentes, mas, justamente por isso, maior é minha admiração pela sua abertura ao confronto franco e respeitoso de ideias”.
O caso Palocci, independentemente do desfecho que tenha, deveria ser examinado como mais um exemplo vexaminoso do poder à brasileira. Infelizmente, não foi nem será, já que tudo fica sempre limitado a uma rixa entre petistas e tucanos, sob a noção tácita do “todos temos rabo preso”. A declaração da presidente Dilma Rousseff, depois de vários dias de silêncio, de que Palocci estaria prestando esclarecimentos aos “órgãos de controle”, e pedindo que a questão não seja “politizada”, foi mais um antídoto contra o oba-oba em torno de seu perfil mais discreto que o de Lula (como se alguém pudesse ser menos discreto do que ele). Não é apenas aos órgãos de controle que ele deve prestar esclarecimentos; é à sociedade. E quem politizou a questão foi o próprio governo, ao fazer comparações com outros ex-ministros que prestam consultoria e ao mentir que esses órgãos estariam informados do salto de patrimônio.
O que dizer então da interferência de Lula? Certo, ao ver que o governo tinha feito besteira ao ameaçar o PMDB de perder ministérios em função da crise, a malemolência e popularidade do ex-presidente pareceram úteis. Mas onde estava Dilma até quinta-feira, quando enfim veio a público e tomou a defesa do ministro da Casa Civil? Os termos foram lamentáveis, mas de qualquer forma seu papel como presidente não é ficar quieta diante de acusações desse porte contra o ocupante de um cargo tão fundamental, que ela mesma ocupou antes de sair à sucessão de Lula e depois entregou à sua grande amiga Erenice Guerra, que o converteu em balcão de negócios familiares. Se toda vez que passar por uma crise Dilma tiver de recorrer a Lula, convenhamos, jamais terá autonomia suficiente para fazer as mudanças de rumo necessárias.
Mais um absurdo, os Brasileiros tem cara de pateta mesmo. Vamos continuar votando ruim que o resultado é dai para pior:
AE – Agência Estado
Os rombos que o ano eleitoral de 2010 deixou nas contas do PT e do PSDB serão integralmente cobertos por recursos públicos em 2011, graças à manobra do Congresso que, em janeiro, elevou em R$ 100 milhões os repasses da União para o Fundo Partidário.
Comente aqui