Foto: Agência O Globo
O Brasil registrou um saldo positivo de 120.935 de vagas de emprego com carteira assinada no mês de abril. Com esse resultado, foi ao todo quase um milhão de novas vagas nos quatro primeiros meses do ano: 957.889 registros. Até março, o país já havia registrado 837.074 novos postos de trabalho formal.
Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério da Economia. Eles são resultado de 1.381.767 admissões e de 1.260.832 desligamentos.
Os dados vieram na sequência da reedição do programa de manutenção do emprego e renda (BEm), que permite a suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada e salários, com um período subsequente de estabilidade no emprego.
A nova MP estabelece que o período de garantia de emprego da funcionária gestante começará a contar a partir do quinto mês após o parto, ou após período de volta da licença-maternidade. Durante a licença, as gestantes terão a manutenção integral do salário-maternidade na redução de jornada e na suspensão de contrato.
A nova rodada do BEm passou a valer no dia 28 de abril e até a terça-feira já haviam sido celebrados 1.922.470 acordos entre empregados e empregadores. A maior parte deles – 798.443 – foram de suspensão de contrato de trabalho. Entre as reduções de carga horária, a diminuição de 70% da jornada é a que teve mais acertos: 547.989.
O setor de serviços foi responsável pela maioria dos acordos firmados: até o momento, foram 1.017.706. Na sequência aparecem comércio, com 493.748 acertos, e a indústria, que já fechou 355.273 acordos.
Há ainda trabalhadores que, neste ano de 2021, gozam da estabilidade por terem aderido a contratos do BEm na sua versão anterior, de 2020.
Todos os setores avaliados pelo Caged registraram saldo positivo na geração de vagas em abril. Mais uma vez, o setor de serviços puxou a contratação, com criação de 57.610 postos. Na sequência aparecem construção (22.224 vagas), indústria (19.884 postos), agricultura (11.145 vagas) e comércio (10.124 postos).
Entre os estados, 23 das 27 unidades federativas registraram avanço na criação de empregos. Mais uma vez, São Paulo foi o estado que mais gerou vagas, com 30.174.
Quatro estados, todos no Nordeste ou Norte, tiveram desempenho negativo: Alagoas perdeu 3.208 postos, Sergipe teve saldo negativo de 92 postos, no Rio Grande do Norte o resultado foi de menos 61 vagas e o Amapá teve menos 60 vagas.
O Globo
Ao ser chamado de burro e analfabeto, nao vamos achar ruim, temos que se calar. Nordestino tem o que merece.