Segurança

Roubos a ônibus: RN tem semestre com menores índices dos últimos quatro anos

O término do primeiro semestre deste ano teve como consequência uma ótima notícia para o sistema de transporte público da região metropolitana de Natal. O período de janeiro a junho de 2021 apresentou os menores índices de roubos a ônibus dos últimos quatro anos. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (SETURN), foram registrados 271 roubos ao transporte coletivo em 2018. Este ano foram 70 ocorrências, uma redução de 74,18%.

Os dados, fornecidos pela SETURN e consolidados pela Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (Coine) da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), apontam que o primeiro semestre de 2021 foi o de menor número de ocorrências dos últimos quatro anos, desde o primeiro semestre de 2018.

No comparativo entre os primeiros semestres, o período de 2021 se sobrepõe ao de 2020, quando foram registrados 125 crimes, uma redução de 44%. Ao de 2019, onde foram 239 ocorrências, diminuição de 70,71%, e também sobre 2018, quando a SETURN registrou 271 roubos, e uma redução de 74,18%.

Redução ano a ano

Assaltos a ônibus no primeiro semestre de 2018: 271

Assaltos a ônibus no primeiro semestre de 2021: 70

Redução: 74,18%.

Assaltos a ônibus no primeiro semestre de 2019: 239

Assaltos a ônibus no primeiro semestre de 2021: 70

Redução: 70,71%.

Assaltos a ônibus no primeiro semestre de 2020: 125

Assaltos a ônibus no primeiro semestre de 2021: 70

Redução: 44%.

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Judiciário

Ex-prefeito é condenado a quatro anos de reclusão por crime de responsabilidade no RN

Foto: Ilustrativa

O portal Justiça Potiguar destaca que ex-prefeito de Cangueretama, Wellinson Carlos Dantas Ribeiro, foi condenado por crime de responsabilidade a quatro anos e dois meses de reclusão em regime semiaberto. A sentença judicial foi obtida em ação penal movida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). A condenação ainda inclui a perda de cargo público e a inabilitação para o exercício de cargo ou função pública pelo prazo de cinco anos.  Veja todos os detalhe aqui.

Opinião dos leitores

  1. Pena q as punições aos gestores ainda sejam muito baixas.
    No dia q o código penal for modificado e essa turma mão-de-onça começar a pegar 13 anos de cadeia ou mais, as coisas melhorarão.

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Acidente

Número de mortes em acidentes aéreos atinge maior nível em quatro anos

AVIÃO PREPARA-SE PARA POUSAR EM AEROPORTO DE GUARULHOS, EM SÃO PAULO (FOTO: PAULO WHITAKER/REUTERS)

Em 2018, 523 pessoas morreram em consequência de acidentes aéreos em todo o planeta – o maior número registrado desde 2014, segundo a International Air Transport Association (IATA). O ano de 2019 segue a mesma trilha, com dois acidentes graves já registrados, com o Ethiopian Airlines Flight 302 e o Aeroflot Flight 1492.

Por que os aviões estão caindo tanto? A pergunta serviu de tema para muitos debates durante o encontro anual da IATA, no último fim de semana, em Seul, na Coreia do Sul. Um dos motivos pode ser o crescimento da demanda por viagens aéreas, que dificulta a vida das companhias, dos fabricantes de aviões e das agências reguladoras. Ao mesmo tempo, a intensa competições com empresas lowcost obriga as empresas a manterem os preços baixos.

Garantir a sobrevivência dos passageiros custa caro – e é aí que mora o problema, dizem os especialistas. “Para reduzir as despesas, as companhias estão seguindo o padrão mínimo de segurança exigido pela regulamentação”, disse Geoffrey Dell, da Central Queensland University, na Austrália, a Bloomberg.

É bom lembrar que voar ainda é bastante seguro: 4,3 bilhões de pessoas viajaram sem problemas em 2018, e a chance de um acidente é pouco mais de uma em um milhão.
Mas os problemas tendem a piorar. O número crescente de voos significa que serão necessários 340 mil novos técnicos de manutenção e o mesmo número de pilotos em 2037, segundo projeções da Boeing. E esses profissionais terão que ser treinados: erros humanos foram responsáveis por um terço dos 339 acidentes aéreos entre 2013 e 2017, segundo a IATA.

Investir na capacitação dos pilotos deveria ser prioritário. No entanto, o custo para realizar simulações é alto, o que levou companhias aéreas a pararem de realizarem os testes, segundo a Universidade Central de Queensland. O argumento para a melhoria do treinamento é forte: especialistas dizem que uma comunicação melhor com os pilotos poderia ter impedido os dois acidentes com o Boeing 737 Max, em outubro de 2018 e março de 2019, que mataram 346 pessoas.

De acordo com Ian Thomas, consultor sênior de aviação da Consultoria CAPA, em Sydney, companhias como a Boeing e a Airbus estão sendo pressionadas a desenvolver aeronaves em um curto período de tempo, para atender tendências de mercado. A Qantas Airways, por exemplo, pediu para que as duas empresas criem um avião que consiga realizar um voo direto de 20 horas entre Sidney e Londres. “Segurança e qualidade são importantes, mas o preço continua a ser o principal impulsionador”, afirma Thomas.

Época Negócios

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