Saúde

Imunidade coletiva, bolhas de proteção ou distanciamento? O que explica queda da pandemia de Manaus a Estocolmo

Foto: BBC

Após a chegada do coronavírus, Manaus registrava 15 mortes diárias no início de abril, 78 um mês depois e atualmente essa cifra não passa de 10. Na Suécia, a média diária de mortes era 20 no início de abril, passou a 80 um mês depois e atualmente está em torno de 14.

Nenhuma das duas localidades adotou um bloqueio total à circulação de pessoas, como ocorreu em partes da China, Itália e Espanha. Então, como o número de mortes e internações está caindo ou não está subindo com a economia aberta?

Há três hipóteses em voga: distanciamento social, imunidade coletiva e bolhas de proteção.

A primeira e principal explicação, baseada em dezenas de estudos e análises de dados municipais, é que o distanciamento social praticado por parte da população surtiu efeito. Mesmo adotado de forma parcial e não obrigatória. O mesmo vale para o uso de máscaras. Não está no patamar ideal, mas tem colaborado para salvar vidas e evitar hospitais lotados. Só que alguns pesquisadores dizem que o distanciamento não explica sozinho porque o número de internações não voltou a crescer na capital amazonense, por exemplo.

A segunda hipótese tem gerado debate entre pesquisadores no Brasil: imunidade coletiva (ou “de rebanho”). Segundo essa visão, algumas cidades brasileiras atingiram um patamar de pessoas infectadas alto o suficiente (e bem menor do que se estimava) para que o vírus tivesse dificuldade para encontrar a quem infectar. A partir daí, a epidemia teria perdido força em Manaus ou São Paulo, por exemplo.

Esse conceito de imunidade coletiva, associado à estratégia de vacinação, explicaria porque não é necessário imunizar 100% da população para conter o espalhamento de uma doença. Em alguns casos, vacinar 80% já surtiria o efeito esperado porque derruba a probabilidade de uma pessoa infectada contaminar alguém suscetível. No caso da covid-19, há quem fale que isso acontece quando um terço da população foi infectada, metade do patamar estimado pela maioria dos pesquisadores, em mais de 60% (leia mais abaixo).

Mas se a parcela da população com anticorpos contra o coronavírus não passa de 8% em Manaus e de 12% em São Paulo, segundo estudos de âmbito nacional e municipal, como essas e outras cidades teriam atingido uma imunidade coletiva na pandemia atual?

Para o físico Domingos Alves, do Laboratório de Inteligência em Saúde da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, aventar essa hipótese de imunidade de rebanho é perigoso e antiético por diversos motivos, principalmente por falta de evidências científicas e pelo risco de fundamentar medidas de governantes contra o distanciamento social, como se o pior da pandemia já tivesse quase passado, o que poderia estimular a circulação do vírus e aumentar o número de mortes.

Segundo projeções, mais de 1 milhão de brasileiros morreriam até o país atingir a imunidade de rebanho, e mesmo assim o vírus ainda circularia e não se sabe por quanto tempo as pessoas ficam imunes a ele.

“É igual à defesa da cloroquina. Se constrói argumentos de veracidade sem evidência. E em um país onde existe um negacionismo violento, isso é até perigoso. O Brasil não achatou a curva e governantes estão tentando falsificar a ideia de controle da epidemia. Somos um dos únicos países do mundo que adotaram medidas de reabertura com o número de casos e óbitos crescendo.”

Segundo ele, é questão de tempo até novas ondas de infecções e mortes em cidades que atualmente registram quedas nesses índices.

Por fim, a terceira possível explicação para o recuo da pandemia em algumas cidades brasileiras passa por bolhas de proteção, que, a grosso modo, incorpora as hipóteses de distanciamento social e imunidade coletiva.

Nesta visão, a doença tem dificuldade de circular porque parcelas da população são expostas inicialmente ao vírus, mas em geral não convivem tanto com outros grupos sociais que não foram expostos. Assim, surgem “bolhas” em que distanciamento e imunidade coletiva surtem efeito a ponto de “confinar” o espalhamento do coronavírus.

Mas isso varia muito de uma região para outra das cidades. Quanto mais adensadas e precárias as condições de vida de um bairro, mais vulneráveis serão os moradores dele. Segundo estudos do grupo de pesquisadores Ação Covid-19, esse equilíbrio é tão instável que o contato com pessoas doentes de outros bairros ou cidades pode, por exemplo, estourar essas bolhas de proteção e resultar em novas ondas de infecção.

Por que imunidade coletiva desperta tanto debate?

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Está dita segunda onda para mim nada mais é do que o efeito colateral do falacioso "fica em casa".

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Saúde

Taxa de ocupação dos leitos críticos para Covid-19 registra no início desta segunda menos de 80%

Foto: Lais/UFRN

O Rio Grande do Norte começa a semana com ocupação abaixo de 80% nos de leitos de UTI para pacientes de Covid-19. Na manhã desta segunda-feira (13), o sistema Regula RN, usado na regulação dos leitos do Sistema Único de Saúde no estado, apontava uma ocupação de 79,6% nos leitos críticos, por volta das 8h30. Na região metropolitana de Natal, a taxa era de 81,7%. Já na região Oeste, a ocupação era de 87,5%. A menor taxa ficou com o Seridó, com 73,3% dos leitos ocupados.

Conforme cenário do momento, (que é dinâmico), das 286 UTIs disponíveis para tratamento contra o coronavírus, 56 estavam disponíveis, 218 ocupadas e 12, bloqueadas. Dos 358 leitos clínicos disponibilizados, 66 estavam vagos, 225 tinham pacientes e 67 também seguiam bloqueados para uso.

Com acréscimo de G1

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Saúde

RN é o único estado do nordeste em queda em mortes por covid-19 no país nas últimas 24 horas, destaca Consórcio Imprensa

Foto: Reprodução

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da epidemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desse domingo (12).

O país registrou 659 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 72.151 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil na última semana foi de 1.036 por dia, uma variação de 4% em relação aos óbitos registrados em 14 dias. Em casos confirmados foram 25.364 registrados no último dia, com o total de 1.866.176 de brasileiros infectados pelo novo coronavírus.

No total, 9 estados mais o Distrito Federal apresentaram alta de mortes: PR, RS, SC, MG, DF, GO, MS, MT, TO e PB.

Brasil, em 12 de julho

Total de mortes: 72.151

Mortes em 24 horas: 659

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.036 por dia (variação em 14 dias: +4%)

Total de casos confirmados: 1.866.176

Casos confirmados em 24 horas: 25.364

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 37.370 por dia (variação em 14 dias: +1%)

Estados e DF

Veja como o número de novas mortes tem variado nas últimas duas semanas, considerando os dados até o consolidado de 12 de julho :

Subindo: PR, RS, SC, MG, DF, GO, MS, MT, TO e PB

Em estabilidade: ES, SP, AM, RO, RR, AL, BA, CE, MA, PE, PI e SE

Em queda: RJ, AC, AP, PA e RN

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás

Com G1

Opinião dos leitores

  1. O protocolo no uso da Ivermectina e Azitromicina foi o secretário de saúde do município juntamente com o pessoal da associação médica. O governo do Estado não queria usar esse protocolo.

  2. Se fossemos depender da Desgovernadora do Estado estaríamos lascados, fez quase nada e ainda pagou 5 milhões por respiradores que até hoje não chegaram.

  3. Parabéns governadora e prefeito que mesmo trabalhando em separados sempre estiveram a favor da vida e do isolamento social. Parabéns a governadora por abrir mais de 300 leitos de uti no estado. Parabéns ao prefeito por tentar testar muita gente. Parabéns aos enfermeiros e médicos que tiveram de enfrentar além do vírus, a irresponsabilidade do presidente e crendices como remédios milagrosos.
    Nao é hora ainda de baixar a guarda. Lave a mão, use máscara, mantenha distância das pessoas. Juntos venceremos essa batalha!!!

  4. Parabens a Dr Albert Dickson que início esse protocolo e que Ta dando certo aqui. Esperamos que se espalhe por todo o Brasil .

  5. Pois eh. Graças a Deus a governadora e prefeito de Natal, usaram o protocolo do SUS. Hidroxicloroquina e ivermectina com Azitromicina

    1. Governadora? E temos governadora?”,minha filha?? Deixe de mentira.

    2. Aonde e quando foi que o governo do RN autorizou o protocolo com o tratamento precoce? Diga aí. Estou curioso.

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Saúde

DADOS DO LAIS: Nas última 24 horas não tiveram mortes por covid-19 no RN

Foto: Reprodução

Boa  notícia. Conforme dado dos Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) na manhã desta segunda-feira(13), nas últimas 24 horas, não foram registradas mortes pelo novo coronavírus no Rio Grande do Norte.

Opinião dos leitores

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Diversos

Queda de 70% das vendas faz Ricardo Eletro pedir recuperação judicial

Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro: varejista recorre à Justiça para manter bens e renegociar dívidas. Foto: Leo Drumond/Nitro/VEJA

A rede varejista Ricardo Eletro entrará no início da próxima semana com uma ação cautelar preparatória de Recuperação Judicial na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, no Foro Central Cível  de São Paulo. O pedido de ajuda ao judiciário acontece poucos dias após o fundador do grupo varejista, Ricardo Nunes, ser preso em Minas Gerais em operação que investiga sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no estado mineiro. A força-tarefa composta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), pela Receita Estadual e pela Polícia Civil acusa o grupo de ter sonegado cerca de 400 milhões de reais ao longo de quase 10 anos. Agora, com o grupo pressionado pelos credores e pela queda expressiva de faturamento durante a pandemia, a empresa recorre à Justiça para blindar seus ativos e renegociar as dívidas. A partir do momento em que a ação cautelar for aceita, a varejista terá 30 dias corridos para apresentar o pedido principal de recuperação judicial.

Matéria completa da Veja aqui.

 

Opinião dos leitores

  1. Só “cidadão de bem” sonegador e lavador de dinheiro…
    Só a classe média é quem paga imposto nesse país.
    Pobre não tem condições de pagar. Rico sonega ou é beneficiado pelos amigos políticos

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Economia

Enquanto em Natal o valor da cesta básica registra aumento, preço cai em junho em 10 capitais

Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

O valor da cesta básica caiu em junho, em 10 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo levantamento divulgado hoje (6), a maior redução foi no Rio de Janeiro (8,23%), onde o conjunto de itens básicos ficou em R$ 512, 84. Em 12 meses, a cesta básica ainda acumula alta de 2,84% na capital fluminense.

Aracaju apresentou a maior alta no mês passado, 4,97%. No acumulado de janeiro a junho, os itens pesquisados pelo Dieese registram aumento de 19,34% e. em 12 meses, os preços subiram 9,6%. A cesta básica ficou mais cara também em Campo Grande (4,32%), Fortaleza (2,01%), Belém (0,11%), Brasília (2,12%), Natal (3%) e Salvador (2,16%).

A capital baiana tem a cesta mais barata do país (R$ 419,18).

Brasília é única das capitais pesquisadas que apresenta queda no valor da cesta básica em 12 meses, com retração de 0,98%. O conjunto de itens básicos custam R$ 450,45 na capital federal. No acumulado de janeiro a junho, a cesta registrou queda de 4,95% em Brasília.

São Paulo tem a cesta mais cara do país (R$ 547,03). Em junho, os produtos tiveram queda de 1,68%, mas nos últimos 12 meses a alta acumulada é de 9,04%.

O preço do tomate caiu em 15 cidades – em Vitória, a queda o valor foi de 55,89% e, no Rio de Janeiro, de 47,42%. A batata ficou mais barata em oito das dez capitais do Centro-Sul, com redução de 27,68% no preço médio no Rio de Janeiro e de 3,3% em São Paulo.

A ceta básica também ficou mais barata em junho em Florianópolis (1,35%), Porto Alegre (1,20%), Curitiba (4,75%), Vitória (6,84%), Goiânia (4,98%), Belo Horizonte (1,82%), Recife (3,58%) e João Pessoa (2,23%).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Na nossa província, só comemos o que a elite dá. Basta ver os meios de comunicação de Rádio, TV, jornais e blogs.

  2. Os empresários do RN precisam ter vergonha na cara estão aumentando os preços se aproveitando do pobre consumidor, depois que criaram a quinta das frutas e verduras perderam a vergonha

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Economia

Arrecadação do Estado registra queda de 15% em junho

O recolhimento de impostos no Rio Grande do Norte registrou a quarta queda consecutiva desde o início dos primeiros casos do novo coronavírus (Covid-19). Em junho, o estado arrecadou R$ 79 milhões a menos em relação ao recolhido no mesmo período do ano passado. Isso representa uma redução de 15% no total de tributos recolhidos. Em maio, a redução havia sido de 18,3%. A perda de arrecadação foi influenciada principalmente pelas reduções no recolhimento de ICMS, que em junho teve uma queda recorde de 18%.

Os dados publicados na sétima edição do Boletim Semanal da Atividade Econômica, divulgada nesta segunda-feira (6) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN). A publicação reúne informações sobre os principais indicadores das operações comerciais realizadas no estado. O objetivo do informativo é acompanhar semanalmente os impactos das medidas de combate à pandemia da Covid-19 na economia potiguar. O boletim traz O material está disponível para download no site da SET-RN (www.set.rn.gov.br).

Os dados do boletim mostram a arrecadação do IPVA passou de R$ 54,6 milhões para R$ 59,7 milhões, enquanto o ITCD registrou uma baixa, caindo de R$ 1,3 milhão para R$ 1,2 milhão. Mas a principal influência na arrecadação foi o ICMS, que encolheu 18%. O volume recolhido desse imposto em junho foi de R$ 381 milhões, porém, no referido mês do ano passado, o montante foi de R$ 465 milhões, impactando diretamente na arrecadação global do RN.

Setorialmente, a atividade que mais puxou a arrecadação para baixo foi a do setor de combustível. Em junho do ano passado, esse segmento gerou uma arrecadação de R$ 110 milhões e neste ano ficou em R$ 81 milhões. O atacado registrou uma alta, subindo de R$ 76 milhões para R$ 88 milhões, mas o varejo teve redução. A arrecadação encolheu de R$ 83 milhões para R$ 72 milhões. A indústria de transformação foi no mesmo ritmo de caiu de R$ 80 milhões para R$ 54 milhões.

Opinião dos leitores

  1. Com tudo isso, o salário do funcionalismo em dia. Milagre.
    Parabéns, Governadora. Deus abençoe a senhora!

  2. Em quanto o governo federal anuncia record, o RN patina, fique em casa, feixe o comércio todo que melhora.
    Taí!!
    Não evitou mortes, e o Estado lascado de meio a meio.
    Pede pra sair Fátima do PT, vc tá acabando com o RN.

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Saúde

OMS registra queda de casos diários do novo coronavírus no mundo

Foto: Pierre Albouy/Reuters

O número de casos do novo coronavírus no mundo chegou a 10,11 milhões, após o registro de 96.286 novas infecções nas últimas 24 horas, o que representa uma redução acentuada nos contágios diários, informou nesta terça-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nos últimos dias, os casos confirmados por dia variaram de 130 mil a 160 mil, com um pico de 191 mil infecções em um único dia.

O banco de dados da OMS recebeu a confirmação de 502.278 mortes por Covid-19, o que significa 2.365 óbitos a mais do que no dia anterior.

Este é o menor número de mortes a nível mundial em semanas.

A tabela dos 12 países mais afetados do mundo permanece estável, com os Estados Unidos no topo, com mais de 2,54 milhões de casos, seguidos pelo Brasil, com 1,34 milhão.

Eles são seguidos, em ordem decrescente, pela Rússia, Índia, Reino Unido, Peru, Chile, Espanha, Itália, Irã, México e Paquistão.

EFE

Opinião dos leitores

  1. Ué. Ontem O diretor da OMS falou que O PIOR ESTAR POR VIR. Sei mas de nada. Um dia e ruim, outro dia melhora.

  2. A três dias atrás fiz uma projeção que eles teriam que se retratar , após 30 dias.
    Eles estão iguais aos nossos comitês científicos, litrralmente perdidos. E cintra fatos não existe argumentos.

    1. Tá aqui no BG.
      No fnal das contas, Bolsonaro não errou nenhuma vez, tá o tempo todo certo, ele e o ex ministro Osmar Terra.
      Vao chamar o homi de louco, mas é só quem acerta.

    2. Acertou!
      O presidente disse que essa gripizinha não ia passar de 800 mortes. Qdo o Ministério da Saúde anuncia 800 mortes/dia, é um alívio.
      Nunca foi capaz de pedir ao menos desculpa pelas bobagens que falou td esse tempo.
      Çey não viu!

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Finanças

Com impacto do coronavírus, FMI prevê queda de 9,1% para o PIB do Brasil neste ano

Foto: Reprodução

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro vai ser duramente afetado pelos impactos provocados pela pandemia de coronavírus e deve recuar 9,1% neste ano, segundo a nova projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgada nesta quarta-feira (24).

Se confirmada a previsão do Fundo, o tombo da economia brasileira deverá será o maior em 120 anos, pelo menos. Em abril, o FMI estimava uma recessão de 5,3%.

A previsão do FMI também é mais pessimista que a de boa parte dos analistas brasileiros. No relatório Focus, do Banco Central, a projeção mais recente aponta para uma queda do PIB de 6,5%.

Os novos dados do Fundo publicados no relatório World Economic Outlook mostraram uma piora generalizada para a atividade econômica mundial, confirmando que os estragos econômicos da pandemia são mais intensos do que o previsto inicialmente. O FMI aponta, por exemplo, que o PIB global deve recuar 4,9% neste ano – a previsão anterior era queda de 3% -, com todas as regiões enfrentando um quadro de recessão.

“Pela primeira vez, projeta-se que todas as regiões experimentem um desempenho negativo (do PIB) em 2020. No entanto, existem diferenças substanciais entre as economias, refletindo a evolução da pandemia e a eficácia das estratégias de contenção”, escreveu o FMI em relatório.

Para as economias avançadas, o Fundo estima uma queda do PIB de 8%, enquanto as economias emergentes devem apresentar uma retração na atividade de 3%.

“A pandemia levou as economias para um grande lockdown, o que ajudou conter o vírus e salvar vidas, mas também desencadeou a pior recessão desde a Grande Depressão”, pontuou a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath. “Vários países começaram a se recuperar. No entanto, na ausência de uma solução média, a força da recuperação é altamente incerta e o impacto nos setores e países desiguais.

Piora fiscal

Com o aumento dos gastos públicos realizado pelos governos para conter o avanço da pandemia, o FMI também atualizou as projeções para o envidamento dos países.

Segundo o Fundo, as medidas fiscais anunciadas pelos países já somam mais de US$ 10 trilhões, acima dos US$ 8 bilhões esperados inicialmente em abril. Com esse afrouxamento fiscal, o FMI estima que a dívida bruta global deverá chegar a 101,5% do PIB neste ano.

Para o Brasil, o FMI estima que a dívida bruta vai alcançar 102,3% do PIB neste ano, recuando para 100,6% do PIB em 2021. Nos últimos anos, a questão fiscal tem sido o principal entrave da economia brasileira. O tamanho do endividamento brasileiro é considerado alto para um país ainda emergente.

Desde o início da crise, no entanto, os economistas avaliam que o governo está correto em ampliar os gastos públicos para conter o avanço da pandemia, mas dizem que essa piora fiscal deve ser restrita a 2020.

Retomada mais tímida

O FMI também revisou as projeções de crescimento dos países para 2021. Na nova leitura, o Fundo ficou mais pessimista para a atividade global. Agora, a expectativa de crescimento do mundo é de 5,4% no ano que vem, abaixo dos 5,8% projetados em abril.

Para o Brasil, no entanto, há uma pequena melhora. Em 2021, a projeção para a economia brasileira é de avanço de 3,6%, acima dos 2,9% esperados no relatório passado.

O desempenho brasileiro deverá ficar abaixo da previsões do Fundo para as economias emergentes, que devem apresentar expansão de 5,9%. Já as economias avançadas devem crescer 4,8%.

“Em 2021, projeta-se que a taxa de crescimento para os países emergentes e economias em desenvolvimento se fortaleça para 5,9%, refletindo amplamente a previsão de recuperação para a China (8,2 por cento)”, escreveu o FMI.

G1

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Saúde

Casos de covid-19 em Pequim podem ‘despencar’ esta semana

Foto: Thomas Peter/Reuters

A capital da China verá os casos novos de um surto recente de coronavírus “despencarem” até o final desta semana graças aos esforços em andamento para interromper as cadeias de transmissão, disse um especialista em controle de doenças.

A cidade de mais de 20 milhões de habitantes relatou seu primeiro caso de um novo foco de infecções, ligado a um grande centro atacadista de alimentos, no dia 11 de junho.

No total, 236 pessoas foram infectadas no pior surto em Pequim desde que o novo coronavírus foi identificado em um mercado de frutos do mar da cidade central de Wuhan no final do ano passado.

Pequim noticiou nesta segunda-feira que nove casos novos foram confirmados no dia anterior, bem menos do que os 22 do dia prévio.

“Se você controla a fonte, e interrompe a cadeia de transmissão, o número despencará”, disse Wu Hao, especialista em controle de doenças da Comissão Nacional de Saúde, à televisão estatal em uma entrevista exibida na noite de domingo.

As vidas de milhões de cidadãos de Pequim foram transtornadas pelo ressurgimento da doença nos últimos 11 dias, e alguns temem que um isolamento da cidade seja iminente.

Mas Wu disse que Pequim não caminha para um isolamento “como uma enchente”, ao contrário de esforços anteriores feitos em Wuhan, quando se sabia pouco sobre o vírus, acrescentando que as táticas de isolamento foram mais direcionadas desta vez.

Monitoramento em bairros

Para controlar a disseminação do vírus, Pequim designou quatro bairros como de alto risco e 39 como de médio risco até esta segunda-feira.

As pessoas podem entrar e sair dos bairros de médio risco se submetendo a medições de temperatura e registros, mas blocos de apartamentos com dois casos confirmados ou mais são totalmente isolados.

Nos bairros de alto risco, todo um condomínio residencial é interditado caso tenha havido sequer uma infecção.

Para identificar os hospedeiros, Pequim vem examinando pessoas que considera pertencerem a grupos de alto risco, como funcionários de restaurantes e entregadores de comida e embalagens.

Moradores de alguns bairros de baixo risco também foram examinados. Até sábado, cerca de 2,3 milhões de cidadãos de Pequim haviam passado por exames.

Embora as pessoas estejam preocupadas, a maioria está resignada à necessidade de ficar alerta durante algum tempo.

“Temos que conviver com o vírus no longo prazo até uma vacina estar acessível”, disse Bill Yuan, técnico de tecnologia da informação de 28 anos.

Reuters

 

Opinião dos leitores

  1. É isso que falta no Brasil: monitorar e localizar os contaminados e testar em massa a população. Caros Governantes, façam isso! Desse modo, não precisaria de paralisação total

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Saúde

Covid-19: Nova York tem número de mortes mais baixo desde início da pandemia

O estado de Nova York registrou nesta quarta-feira (17) 17 mortes em decorrência da Covid-19, o número mais baixo contabilizado desde o início da pandemia do coronavírus –o estado chegou a ter 800 mortes em um dia.

“A única maneira de me sentir melhor é se esse número se tornar zero”, disse o governador nova-iorquino, Andrew Cuomo.

Na próxima segunda (23), o estado iniciará a fase 2 de reabertura do comércio, que inclui permissão para o funcionamento de restaurantes.

O Antagonista

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Diversos

Com pandemia, setor de serviços tem queda recorde de 11,7%

Foto: Mister Shadow/ASI/Estadão Conteúdo

O volume de serviços prestados no Brasil teve queda recorde de 11,7% em abril, na comparação com março, com perdas generalizadas em todas as as atividades, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Esse é o terceiro recuo consecutivo e o mais intenso da série histórica, iniciada em janeiro de 2011”, destacou o IBGE.

Na comparação com abril do ano passado, a queda foi ainda maior, de 17,2% – a segunda taxa negativa nesta base de comparação.

Esta foi a primeira vez que a pesquisa refletiu um mês inteiro sob o quadro de isolamento social e de restrições impostas pela pandemia de coronavírus, que começaram a ser implementadas no país na segunda quinzena de março.

Com o tombo recorde em abril, o setor, que possui o maior peso na composição do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, passou a acumular perda de 18,7% em 3 meses.

No acumulado do ano, a queda é de 4,5% frente a igual período do ano anterior. Em 12 meses, passou a registrar perda de 0,6%.

Com os resultados de abril, o setor de serviços atingiu o patamar mais baixo da série histórica da pesquisa. Ele ficou 27% abaixo do pico mais alto, registrado em novembro de 2014, e bem abaixo do piso até então alcançado, em maio de 2018, quando ficou 15,7% abaixo do pico.

Veja a variação do volume de serviços em abril, por atividade e subgrupos:

Serviços prestados às famílias: -44,1%

Serviços de alojamento e alimentação: -46,5%

Outros serviços prestados às famílias (salões de beleza, academias, reparos, etc): -33,3%

Serviços de informação e comunicação: -3,6%

Serviços de tecnologia da informação e comunicação: -1,1%

Telecomunicações: 0,1%

Serviços de tecnologia da informação: -2,4%

Serviços audiovisuais: -22,7%

Serviços profissionais, administrativos e complementares: -8,6%

Serviços técnico-profissionais: -3,5%

Serviços administrativos e complementares: -9,9%

Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: -17,8%

Transporte terrestre: -20,6%

Transporte aquaviário: -0,1%

Transporte aéreo: -73,8%

Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio: -5,8%

Outros serviços: -7,4%

Quedas recordes em todas as 5 atividades pesquisadas

Este foi o segundo mês seguido em que os cinco grandes ramos de atividade do setor tiveram queda. Desta vez, o recuo foi recorde para os cinco, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-17,8%) e serviços prestados às famílias (-44,1%). Em 2 meses, esses dois setores acumulam quedas de 24,9% e 61,6%, respectivamente.

Os demais resultados negativos vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (-8,6%), de informação e comunicação (-3,6%) e de outros serviços (-7,4%).

Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, antes da pandemia a última vez que se observou queda disseminada entre todos os cinco ramos foi em maio de 2018, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros.

Índice de atividades turísticas tem queda recorde de 54,5%

O índice de atividades turísticas também teve forte recorde, com um tombo de 54,5% frente a março.

Regionalmente, todas as 12 unidades da federação acompanharam este movimento de retração observado no Brasil, com destaque para São Paulo (-52,0%), seguido por Rio de Janeiro (-52,7%), Minas Gerais (-49,4%) e Bahia (-63,1%).

Na comparação com abril de 2019, houve retração de 67,3%. No acumulado no ano, a queda ficou em 20,9% frente a igual período do ano passado, pressionada, sobretudo, pelos ramos de restaurantes; hotéis; transporte aéreo e rodoviário coletivo (ambos de passageiros); e catering, bufê e outros serviços de comida preparada.

Serviços caíram em 26 das 27 Unidades da Federação
Regionalmente, 26 das 27 unidades da federação tiveram recuos entre marco e abril, com destaque para São Paulo (-11,6%) e Rio de Janeiro (-12,7%), que sofreram pressão negativa, principalmente, dos segmentos de alojamento e alimentação.

A única alta foi registrada em Mato Grosso (9%), cuja expansão é explicada não só pela baixa base de comparação, já que em março os serviços haviam recuado 12,6%, mas também pelo bom desempenho do transporte ferroviário de cargas.

Cenário de recessão e perspectivas

Na véspera, o IBGE mostrou que as vendas do comércio varejista registraram tombo recorde de 16,8% em abril. Na produção industrial, a queda também foi recorde em abril, com recuo de 18,8% na comparação com março.

Apesar do afrouxamento das medidas de isolamento no país e da reabertura de boa parte das atividades, os economistas do mercado financeiro continuam piorando as estimativas para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2020.

A projeção do mercado passou de queda de 6,48% para um tombo de 6,51% do PIB em 2020, conforme boletim “Focus” do Banco Central divulgado na segunda-feira (15). Caso a expectativa se confirme, será o pior desempenho anual desde 1901, pelo menos.

Já a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que a retração do PIB do Brasil poderá chegar a 9,1% em caso de segunda onda da pandemia e necessidade de regresso aos confinamentos.

G1

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Finanças

Dólar começa a semana abaixo de R$ 5, com queda de 0,94%. Bolsa sobe 1,51%

Foto: Gary Cameron / Reuters

O dólar começou a semana em queda de 0,94%, a R$ 4,94. Na sexta-feira, a moeda americana registrou o maior recuo semanal frente ao real em 12 anos, o que fez com que a divisa encerrasse a semana abaixo da marca de R$ 5 pela primeira vez desde 13 de março.

O clima de otimismo fez a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) abrir em alta de 1,51%, aos 96.063 pontos.

Na sexta-feira, o movimento foi puxado por uma onda de otimismo que tomou conta dos mercados financeiros globais, depois que o governo dos Estados Unidos surpreendeu ao anunciar que a maior economia do planeta abriu 2,5 milhões de postos de trabalho em maio.

No cenário externo, as ações da China encerraram em alta nesta segunda-feira, com dados fracos sobre o comércio doméstico reforçando as esperanças de mais estímulos de política monetária para reforçar a economia atingida pelo coronavírus. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,52%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,24%.

O Globo

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Economia

Bolsa de valores abre em alta nos primeiros negócios da semana; dólar volta a cair

Foto: Paulo Whitaker/ Reuters

A bolsa de valores brasileira abriu em alta nos primeiros negócios desta segunda-feira (25). O principal indicador do mercado acionário, o Ibovespa, subia 0,02% às 10h06, a 82.193,33 pontos.

Já o dólar voltava a cair e batia mínimas desde o fim de abril ante o real, com o mercado estendendo a reação ao conteúdo do vídeo ministerial com divulgação autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e cujo material, na visão de analistas de mercado, não trouxe elementos novos com potencial para fortalecer chance de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Na sexta (22), o ministro Celso de Mello, do STF, decidiu permitir a divulgação do vídeo, com exclusão de apenas dois trechos, da reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril, na qual, segundo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente teria tentado interferir no comando da Polícia Federal.

Às 10h00, o dólar recuava 1,44%, a R$ 5,4934 na venda. Na B3, o dólar futuro cedia 0,70%, a R$ 5,5015.

A expectativa pela decisão do ministro havia dominado o mercado naquele dia, e o veredicto de Celso de Mello foi conhecido por volta de 17h, quando as operações no mercado de dólar à vista estavam encerrando. O mercado futuro — que fecha às 18h —, porém, capturou as reações, e os contratos de dólar da B3 chegaram a ceder 0,81%, enquanto o dólar à vista havia fechado em queda de apenas 0,15%.

Portanto, a queda do mercado à vista nesta segunda refletia um ajuste ao movimento do segmento futuro na sessão anterior. Mas mesmo o dólar no mercado futuro ainda perdia fôlego nesta sessão, sinal de que o mercado via menos ruído político daqui para a frente.

“Por não ter nada de novo, tendo a acreditar que não deveria haver um aumento de probabilidade de qualquer cenário de impeachment ou complicação política”, disse Dan Kawa, sócio da TAG Investimentos.

Mas o ruído político deve permanecer. “Não obstante, a crise política deve continuar, dessa vez com o foco nas acusações de Paulo Marinho sobre vazamentos da Operação Furna da Onça por um delegado da PF para Flávio Bolsonaro”, avaliou a Guide Investimentos.

De toda forma, a avaliação sobre o vídeo reduz o risco de curto prazo que vinha impondo ao real o pior desempenho frente a seus pares. Nesta sessão, a moeda brasileira, de longe, lidera os ganhos entre os principais rivais, num dia de performance mista para o dólar no mundo e sem a referência de Wall Street, cujas operações permaneciam fechadas pelo feriado do Memorial Day.

O Banco Central faz nesta sessão leilão de rolagem de até 2 bilhões de dólares em linhas e também de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional, também para rolagem.

R7

Opinião dos leitores

  1. O Presidente forte!! 99% da Mídia que adora um preá contra ele, a esquerda, os canalhas do PSDB liderados pelo Doria EMbratur , e ele consegue segurar , por isso que o PDT quer calar a internet através de um projeto de lei e aqui ficar igual a China ! rede social controlada ! e ainda falam que defendem a democracia , São uns vermes

    1. Deixa vir a eleição, essa claque minoritária de Bolsonaro não ganha eleição. Vide os petralhas, eram ruidosos também. As vozes das urnas os silenciaram. Hehehe

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Saúde

Nova York tem queda brusca de mortes, internações e casos de covid-19

Times Square esvaziada em Nova York, nos EUA, durante a pandemia de coronavírus. Imagem: Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

O estado de Nova York vem conseguindo manter o patamar diário de mortes por Covid-19.

De ontem para hoje, 105 pessoas morreram infectadas pelo novo coronavírus no estado — no dia anterior, foram 112. De segunda para terça-feira, também 105.

Nas últimas 24 horas, foram 78 mortes em hospitais e 27 em casas de repouso para idosos.

Os índices continuam bem abaixo do pico da epidemia no estado americano, registrado em meados de abril (700 a 800 mortes diárias, em média).

As hospitalizações, internações em UTI e novos casos da doença permanecem caindo diariamente.

Segundo o governo de Nova York, o total de mortes por Covid-19 no estado é de 28,8 mil.

O Antagonista

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Saúde

Espanha tem menor número de mortes desde março; quinto dia seguido abaixo de 100 óbitos

Foto: Ilustrativa

A Espanha registrou, nas últimas 24 horas, o menor aumento diário de mortes causadas pela Covid-19 em mais de dois meses, desde o início de março.

De ontem para hoje, 48 pessoas morreram infectadas pelo novo coronavírus no país. No dia anterior, foram 95.

É o quinto dia seguido em que o número de mortes fica abaixo de 100.

Também foram notificados 344 casos da doença, elevando o total de infecções para 233.037 — segundo o site Worldometers, no entanto, esse número já passa dos 279 mil.

Até o momento, segundo o governo espanhol, 27.940 pessoas morreram de Covid-19 no país.

O Antagonista

Opinião dos leitores

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