O jornal O Estado de S. Paulo publicou neste domingo (31) uma matéria destacando a estratégia adotada por São Gonçalo do Amarante/RN, gestão do prefeito Paulo Emídio, o Paulinho (PROS), na vacinação contra a Covid-19. O município finalizou em quatro dias a aplicação das doses da primeira remessa enviadas pelo Governo do Estado.
No texto intitulado “Falhas de planejamento e logística criam diferentes ritmos de vacinação no País”, que traz as dificuldades dos estados e cidades brasileiras com a falta do imunizante e escassez de informações sobre lotes da campanha de vacinação, o jornal descreveu São Gonçalo com ‘rapidez’ e enfatizou a logística do município.
“Por outro lado, São Gonçalo do Amarante (RN) conseguiu driblar as dificuldades e já aplicou todas as 563 doses recebidas no primeiro lote. Enquanto a maioria dos municípios centraliza a vacinação em hospital ou posto de referência, a cidade criou um grupo itinerante de imunização. Duas equipes visitaram 36 estabelecimentos, entre unidades de saúde, hospitais e instituições de longa permanência. Em quatro dias vacinaram todo mundo”, diz a matéria.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Jalmir Simões, o município criou as equipes para ter maior controle das vacinas e evitar filas e aglomerações nas unidades de saúde. “Não trouxemos o trabalhador para ser vacinado. Fomos até ele”, disse.
Nas últimas semanas, Israel ganhou as manchetes internacionais por conseguir o que todo o mundo, literalmente, queria: ter um início rápido e eficaz na imunização contra a Covid-19. Mais de 20% dos 9 milhões de israelenses já estão imunizados e a expectativa é de que, até meados de março, a porcentagem chegue à totalidade.
O feito só foi possível porque o sistema de saúde de Israel tem garantia de saúde universal, ou seja, por meio de uma participação público-privada, todo cidadão israelense tem direito e acesso desde a saúde básica.
Isso significa que o país já tinha a estrutura básica necessária para iniciar a vacinação – ao contrário de outras nações, como os EUA e a Inglaterra, que vêm tropeçando em quesitos como armazenamento e logística.
Ver o avanço da vacinação em Israel é positivo para o Brasil, já que o Sistema Único de Saúde (SUS) também tem a estrutura necessária para agilizar a imunização, como esquema de logística e armazenamento, o que pode facilitar o processo de vacinação.
No domingo (17) membros da Anvisa se reúnem para avaliar os pedidos do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para uso emergencial das vacinas.
A previsão, dada pelo ministro Eduardo Pazuello, é de que até novembro todos os brasileiros tenham tomado as duas doses da vacina.
Embora os sistemas sejam muito similares, a diferença está na forma de como os aportes financeiros são coletados.
Enquanto no Brasil existe o SUS, ou seja, o financiamento é feito por impostos pagos pela população, em Israel, o cidadão é obrigado a escolher entre um dos quatro planos de saúde sem fins lucrativos existentes e concorrentes.
Esses planos são financiados por um imposto de renda nacional e um imposto de saúde relacionado com o rendimento financeiro.
Em entrevista à CNN, Daniel Douek, diretor do Instituto Brasil-Israel, falou sobre as peculiaridades de ambos sistemas.
Por que a vacinação está ocorrendo tão rápido em Israel?
São vários os motivos que explicam o fato de a vacinação em Israel estar ocorrendo rapidamente. Em primeiro lugar, por o país ter saído na frente na corrida pela vacina, tendo negociado previamente a aquisição de grandes lotes, o que permitiu o início da campanha já no dia 19 de dezembro.
Além disso, devido ao acesso universal ao sistema de saúde, que possui infraestrutura sanitária bem distribuída e equipada com recursos tecnológicos de ponta.
Pode-se citar ainda aspectos culturais da população associados a um ethos derivado da própria formação do Estado, e que resulta na capacidade de mobilização das pessoas e das instituições, acostumadas aos esforços de guerra.
Por fim, destaca-se o papel desempenhado por Benjamin Netanyahu, que encara a campanha de vacinação como uma missão pessoal, inclusive para a sua própria sobrevivência política.
Com as próximas eleições agendadas para o dia 23 de março, o premiê, que responde na justiça a acusações de corrupção, aposta na vacina como cartada para reabrir a economia e melhorar a vida dos israelenses, depois de a Covid-19 ter matado mais de 3.803 pessoas, um número maior do que o de vítimas nas guerras de 1967 e de 1973 somadas.
Netanyahu foi o primeiro a se vacinar e o fez com transmissão ao vivo pela televisão, clamando para que todos os cidadãos seguissem seu exemplo.
Quais as principais diferenças e similaridades entre os sistemas de Israel e do Brasil?
A principal similaridade é a garantia de saúde universal. A diferença é que, enquanto no Brasil existe o Sistema Único de Saúde (SUS), no caso de Israel, a população é obrigada a escolher entre um dos quatro planos de saúde sem fins lucrativos existentes e concorrentes (financiados basicamente por um imposto de renda nacional e um imposto de saúde relacionado com o rendimento).
O sistema de saúde de Israel sempre teve co-participação público-privada? Ou teve alguma reforma na área da saúde para implementar este novo método?
O sistema de saúde universal existe desde antes da fundação do Estado e se mantém até agora. Já a lei do Seguro Nacional de Saúde, que garantiu cobertura universal para cidadãos e residentes permanentes por meio do vínculo com um dos quatro planos de saúde existentes no país é de 1995.
Qual a previsão de imunização total no país?
Israel já vacinou mais de 20% da população, e a expectativa é de imunização total acima dos 16 anos até o final de março.
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