Esporte

Rebeca Andrade será porta-bandeira do Brasil em cerimônia de encerramento das Olimpíadas

Foto: Ricardo Bufolin/ Panamerica Press/ CBG

Despedida em grande estilo. Medalhista de ouro e prata nos Jogos de Tóquio, Rebeca Andrade será a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento das Olimpíadas, marcada para o próximo domingo, às 8h (de Brasília – 20h no Japão). Desta forma, a atleta de 22 anos e seu treinador, Francisco Porath, serão os únicos da delegação brasileira de Ginástica Artística que não retornarão ao país já nesta quarta-feira. A última apresentação da equipe foi terça, quando Flávia Saraiva ficou em sétimo lugar na trave.

No evento de abertura, a judoca Ketleyn Quadros e o capitão da seleção masculina de vôlei Bruninho foram os porta-bandeiras do país.

Com a prata no individual geral e o ouro no salto, Rebeca se tornou a primeira ginasta brasileira a conquistar uma medalha olímpica na história. Além disso, se tornou também a primeira mulher do país a ganhar duas medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos.

Ao som de “Baile de Favela”, a ginasta ainda disputou a final de solo, mas terminou em quinto lugar. Nada, no entanto, que tenha ofuscado a trajetória de Rebeca em Tóquio. Pelo contrário. Ela já entrou para a história.

A cerimônia, com o lema “Mundos que compartilhamos”, irá abordar a união, diversidade e inclusão com a proximidade dos Jogos Paraolímpicos. De acordo com a Comitê Organizador Tóquio 2020, a mensagem principal é de que, mesmo com a pandemia da Covid-19, permanecemos unidos, compartilhando emoções, momentos e alegrias, e propondo uma reflexão para o futuro.

– Mesmo não podendo estar juntos, compartilhamos o mesmo momento, e isso é algo que nunca iremos esquecer. Acreditamos que esta mensagem saliente criará uma Cerimônia de Encerramento que abrirá as portas para um futuro melhor. Esperamos que esta cerimônia seja um momento para cada um de nós pensar sobre o que o futuro nos reserva.

O encerramento terá o tradicional desfile das delegações que disputaram as Olimpíadas, mas com um número de participantes menor, ao passo que aumentaram os casos de coronavírus na capital japonesa e em pessoas ligadas aos Jogos. Só na última terça-feira, o COI confirmou 29 novos infectados pelo coronavírus.

O evento marca ainda a troca entre Tóquio e Paris, responsável por sediar os Jogos Olímpicos de 2024.

Globo Esporte

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Esporte

VÍDEO: Rebeca Andrade vive expectativa por nota e comemora medalha de prata histórica para a ginástica no individual geral feminino

Foto: Ricardo Bufolin / Panamerica Press / CBG

Rebeca Andrade fez história ao ficar em segundo lugar no individual geral da ginástica artística. Ela somou 57,298 pontos e ficou atrás apenas da americana Sunisa Lee, com 57,433. A russa Angelina Melnikova levou o bronze depois de anotar 57,199. Vídeo da TV Globo destaca a expectativa de nota após apresentação no solo seguida de comemoração.

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Esporte

OLIMPÍADAS – TÓQUIO 2020: Rebeca Andrade conquista medalha de prata, a primeira do Brasil na história da ginástica feminina

Foto: Reuters

O Baile de Favela ecoou no pódio das Olimpíadas de Tóquio. A música ainda estava na cabeça de todos quando Rebeca Andrade colocou no peito a medalha de prata do individual geral nesta quinta-feira. A ginasta de 22 anos se tornou a primeira brasileira a conquistar uma medalha na ginástica artística dos Jogos Olímpicos.

Com 57,298 pontos, Rebeca só ficou atrás da americana Sunisa Lee, que somou 57,433 pontos e manteve o domínio do país na prova. O bronze foi para a russa Angelina Melnikova, com 57,199 pontos.

E o ouro não veio por muito pouco, por um passo para fora no solo do Baile de Favela. Nada que diminua a conquista de Rebeca, que ainda vai disputar mais duas finais em Tóquio: domingo no salto, e segunda-feira no solo. Mais duas chances de continuar escrevendo seu nome na história do esporte brasileiro.

Prova a prova

Voo alto no salto

Rebeca foi a segunda a se apresentar no salto, seu aparelho mais forte. Ele executou um Cheng muito cravado, um salto de dificuldade muito alta. Sé teve um desvio de trajetória e pisou um pouco fora da área. Ainda tirou um notão para abrir na liderança: 15,300 pontos. A americana Jade Carey, outra especialista do salto, também faz um Cheng muito bom e tirou 15,200 para ficar na cola de Rebeca. A russa Angelina Melnikova conseguiu 14,633 pontos e a americana Sunisa Lee 14,600 para continuar na briga.

Barra firme

Rebeca foi a primeira a se apresentar nas barras assimétricas. Ela cravou sua série, inclusive acertando ligações de movimentos que não tinha feito na classificatória. Assim, a brasileira conseguiu aumentar a nota de dificuldade em três décimos e conseguiu 14,666 pontos. Rebeca manteve a liderança, mas viu Sunisa Lee se aproximar bastante. Especialista nas barras, a americana conseguiu 15,300 pontos. Angelina Melnikova também cravou as barras, um ponto forte da russa, tirou 14,900 e ficou na terceira posição.

Equilíbrio na trave

O equilíbrio na trave seria a chave para o pódio. Jade Carey caiu e deixou a briga pelo pódio. As russas Urazova e Melnikova cravaram e esquentaram a briga. Sunisa Lee teve alguns desequilíbrios, mas se manteve à frente das rivais. Rebeca Andrade foi a última a se apresentar. Muito firme, ela passou pela aparelho que é seu ponto menos forte (fraco não é) com 13,666 pontos – a arbitragem havia dado um décimo a menos de dificuldade, mas o recurso da equipe brasileira subiu a nota de Rebeca. Ela caiu para a segunda posição, apenas um décimo atrás de Sunisa Lee.

Baile de Favela no solo

Das candidatas ao pódio, a jovem Urazova foi a primeira a se apresentar, fez uma série bem executada, mas com menor grau de dificuldade e tirou 13,400. Acabou ultrapassada pela compatriota Melnikova, que ficou com 13,966 no solo. Sunisa Lee passou bem, conseguiu 13,700 pontos e passou as russas.

Globo Esporte

 

Opinião dos leitores

  1. Uma guerreira que vem treinando forte, se dedicando diariamente e mostrando seu valor. Mostra que pode ocupar seu lugar com muita resiliência, determinação e mérito, independente da cor e da origem. Se tivesse precisado de cotas ou favorecimento para ter uma vaga no esporte e na seleção, não teria sequer se classificado.
    Se ela não for cristã, não tiver família bem constituída e tiver sofrido preconceito, forma todos os requisitos que a mídia atualmente tanto enaltece e faz questão de mostrar. Vai se tornar celebridade em algumas emissoras.
    Ao contrário de Rayssa do skate, outra vitoriosa, com apenas 13 anos ganhou sua medalha de prata olímpica. Mas como não sofreu preconceito para andar de skate, tem família bem formada, são cristãos, a mídia lhe deu o minuto de glória e não fala mais na façanha que a pequena heroína conquistou. Não? Rayssa já foi esquecida pela mídia, desapareceu dos noticiários.

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Esporte

Sem a multicampeã Simone Biles, brasileira Rebeca Andrade é favorita na final da ginástica artística

Foto: Lindsey Wasson / Reuters

Grande estrela da ginástica artística dos Jogos Olímpicos, a americana Simone Biles não disputará a final do individual geral em Tóquio. A confirmação veio da Federação Americana de Ginástica, que apoiou a decisão da atleta. Com a saída da estrela, a brasileira Rebeca Andrade surge como favorita na grande decisão.

“Após uma avaliação médica adicional, Simone Biles retirou-se da competição individual geral final. Apoiamos de todo o coração a decisão de Simone e aplaudimos sua bravura em priorizar seu bem-estar. Sua coragem mostra, mais uma vez, por que ela é um modelo para tantos”, escreveu o perfil da Federação.

Antes desse capítulo, Biles já havia ficado de fora da disputa por equipes. Na ocasião, a federação estadunidense publicou uma nota na qual indicou que a ginasta estava com “um problema médico”, completando que ela seria “avaliada diariamente para determinar a liberação médica para competições futuras”.

Nas Olimpíadas de 2016, disputadas no Rio de Janeiro, Simone Biles conquistou quatro medalhas de ouro e uma de bronze. Aos 24 anos, a ginasta estadunidense já é uma lenda do esporte.

Com a saída de Biles, Rebeca Andrade desponta como favorita na disputa do individual geral em Tóquio. Na qualificação, a brasileira somou 57.339 pontos, ficando apenas atrás da americana, que registrou a marca de 57.731 pontos.

Terra

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