Clima

Cuiabá bate 2 recordes dos últimos 109 anos em intervalo de 3 horas e chega a 44°C

Foto: Fablicio Rodrigues

Cuiabá bateu dois recordes históricos de calor em um intervalo de três horas nessa quarta-feira (30). Às 14h a capital registrou 43,7°C. Já às 17h os termômetros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) marcaram 44°C, estabelecendo um novo recorde de calor desde dezembro de 1910, quando começaram as medições.

As medições são feitas na sombra, dentro de um abrigo de madeira. Segundo o Inmet, em termômetros de rua, os registros chegam aos 50°C.

O instituto informou que até domingo (4) as temperaturas devem variar entre 40°C e 43°C. A capital vem tendo um setembro histórico por causa do calor extremo. A temperatura foi igual ou maior do que 40°C em 19 dos 29 dias do mês.

Em sete dias de setembro, a temperatura passou dos 42°C em Cuiabá.

O climatologista e doutor em meteorologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Rodrigo Marques explica o motivo deste calor extremo.

“Nós temos, no nível médio, na troposfera, um anticlone que sopra um vento seco de cima para baixo. Conforme esse vento desce, ele se comprime e se aquece ainda mais”, afirma.

Cuiabá segue sem previsão de chuva regular até o dia 15 deste mês. De acordo com o Inmet, podem ocorrer chuvas rápidas e isoladas.

Queimadas

Além do calor excessivo, moradores da capital sofrem com a fumaça das queimadas vindas do Pantanal e o tempo seco.

Em Cuiabá, a umidade relativa do ar deve variar entre 10% e 25% nos próximos dias. Desde o início do mês passado, os dias têm amanhecido com o céu encoberto pela fumaça.

Três meses antes de terminar, 2020 já é o ano com o maior número já visto de focos de incêndio no Pantanal: de 1º de janeiro até 30 de setembro, foram 18.259 focos. Antes disso, o maior número havia sido registrado ao longo de todo o ano de 2005: 12.536. A alta é de cerca de 46%.

G1

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Esporte

Torcida do Vasco abraça clube e número de sócios-torcedores pula de 32 mil para mais de 100 mil de segunda para esta sexta

Foto: Reprodução

Como era esperado, o torcedor do Vasco conseguiu atingir a meta estipulada pelo clube de chegar a 100 mil sócios até essa sexta-feira. Para comemorar e seguir aproveitando essa onda de adesões, o presidente Alexandre Campello prorrogou a promoção até a última rodada do Campeonato Brasileiro, na partida contra a Chapecoense.

Na última segunda, quando iniciou a onda de adesões, o clube tinha 32 mil associados. Ou seja, mais que triplicou seu quadro em apenas uma semana.

O clube aproveitou o momento de Black Friday e ofereceu ao vascaíno um desconto de 50% em alguns planos pelo período de seis meses. A onda de adesões começou muito bem e foi se intensificando ao longo da semana depois de grande mobilização de torcedores, ex-jogadores e alguns artistas nas redes sociais.

Souza, Douglas Luiz, Alan Kardec e Paulinho aproveitaram a onda e se tornaram sócios cruz-maltinos. Segundo Kardec, é uma forma de retribuir o que o Vasco fez por ele.

– É uma forma de gratidão, de poder colaborar e ajudar de alguma forma. Acompanho da forma que posso. De longe não conseguimos ter acesso a todas as matérias, a tudo que acontece. Mas conseguimos perceber que o Vasco tem planos ambiciosos para um futuro próximo: construção de CT, modernização do estádio. Acho que toda ajuda é bem-vinda – disse Kardec.

Mesmo após a derrota para o São Paulo por 1 a 0, na noite desta quinta-feira, a Mega Loja de São Januário amanheceu mais uma vez com uma grande fila de torcedores com o objetivo de aderir ao projeto.

Fonte: GloboEsporte.com

Opinião dos leitores

  1. Independente da promoção, isso é prova de amor da torcida ao clube. Há muito tempo que o Vasco não conquista nada. O seu arquirival, o Flamengo, é campeão brasileiro e da Libertadores, com time para ser Campeão Mundial. Olha o que a torcida do Vasco faz. Exemplo para nós, potiguares,torcedores de ABC e América e que estão numa série D. Ajudem seus clubes. Não se deixem influenciar por opiniões derrotistas. O Flamengo e o Vasco só são chamados times grandes por causa de suas apaixonadas torcidas. Há um jargão na imprensa que diz que "sem clube não há futebol"; eu digo, sem torcida não há clube.

    1. Os babões daqui chupam os bagos dos times do sudeste, não querem saber dos times locais.

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