Foto: Daniel Marenco / O Globo
A taxa de desemprego no país no terceiro trimestre deste ano recuou para 12,4%, divulgou o IBGE na manhã desta terça-feira (31).
No trimestre encerrado em junho, a taxa havia sido de 13%. As informações são da Pnad Contínua, pesquisa de emprego de abrangência nacional do instituto.
A taxa do terceiro trimestre foi a menor do ano até o momento.
O país encerrou o terceiro trimestre com 12,9 milhões de pessoas desocupadas, que são pessoas sem emprego mas que estão em busca de oportunidade. O dado representa queda de 3,9% em relação ao trimestre encerrado em junho. Havia ao final de setembro, 524 mil pessoas a menos na fila do emprego.
No terceiro trimestre de 2016, a taxa de desemprego havia sido de 11,8%. O contingente de desempregados na ocasião era de 12,022 milhões de pessoas.
O país encerrou setembro deste ano com 91,1 milhões de pessoas ocupadas, que são pessoas efetivamente empregadas. O indicador teve alta de 1,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 1,6% frente a igual trimestre de 2016.
INFORMALIDADE
O desemprego continua a recuar principalmente devido à geração de postos de trabalho informais no país. O Brasil atingiu no trimestre encerrado em setembro a marca de 10,9 milhões de pessoas ocupadas no setor privado sem carteira assinada.
Na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano, 288 mil pessoas passaram a trabalhar sem carteira assinada. A alta no período foi de 2,7%.
No intervalo de um ano –entre o trimestre encerrado em setembro deste ano e igual período do ano passado– o contingente aumentou em 641 mil pessoas, tendo registrado alta de 6,2%.
RENDIMENTO MÉDIO REAL
O trabalhado por conta própria, formado por empregadores com pelo menos um funcionário, também continua a avançar e contribuir para o recuo da taxa de desemprego. Esse grupo de trabalhadores, segundo o IBGE, é formado em sua maioria por pequenos empreendedores.
Ao final de setembro deste ano, o país possuía 22,9 milhões de pessoas nessa situação –alta de 1,8% ou 402 mil pessoas em relação ao trimestre imediatamente anterior. Na comparação anual, o crescimento desse contingente foi de 1,056 milhão de pessoas, ou de 4,8%.
Apesar de contribuir para a melhora dos indicadores de desemprego, o chamado emprego informal é considerado de menor qualidade em relação ao emprego com carteira assinada.
Na outra ponta, o emprego com carteira assinada continua a cair –em setembro eram 33,3 milhões nessa situação. Na passagem do segundo para o terceiro trimestres, houve queda de 31 mil pessoas nessa condição, ou 0,1%. No intervalo de um ano, 810 mil pessoas deixaram postos de trabalho com carteira assinada.
Folha de São Paulo
Basta não torcer contra o Brasil ( até que o seu Dom Sebastião volte) para constatar a olhos vistos que as cosias, pelo menos, pararam de piorar já há alguns meses.
"Apesar de contribuir para a melhora dos indicadores de desemprego, o chamado emprego informal é considerado de menor qualidade em relação ao emprego com carteira assinada.
Na outra ponta, o emprego com carteira assinada continua a cair –em setembro eram 33,3 milhões nessa situação. Na passagem do segundo para o terceiro trimestres, houve queda de 31 mil pessoas nessa condição, ou 0,1%. No intervalo de um ano, 810 mil pessoas deixaram postos de trabalho com carteira assinada."
Que tal ler a notícia além da manchete antes de falar merda e fazer papel de ótari defendendo essa canalhocracia!