Polêmica

Comissão do impeachment: Relatório contra Dilma deve citar corrupção como “complemento”

Luz, câmera e ação Relator da comissão do impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO) está sendo orientado a apresentar um parecer que, além de recomendar a admissibilidade da denúncia pelo crime de responsabilidade, carregue na tinta política. A avaliação é que as pedaladas e os decretos cumprem a parte técnica, mas não completam o “show”. O plano é citar casos de corrupção e problemas da gestão de Dilma como “complementos”, mas sem avançar o sinal para evitar contestações no STF.

Na mira O governo mapeou os cargos indicados por Arantes. Palacianos dizem que nenhum sobreviverá no posto caso o relatório seja favorável ao impeachment.

Burilando Auxiliares de Dilma passaram o final de semana debruçados sobre a defesa da presidente. Estuda-se expor um levantamento com decretos estaduais similares aos adotados pela petista — e que são base do pedido de impeachment.

Ó, céus Alguns aliados de Dilma, porém, recorreram ao expediente. Há temor de que o Planalto dê um tiro no pé.

Coisa linda Em jantar na quinta (31), Eduardo Cunha rasgou elogios ao pedido protocolado pela OAB. Interlocutores ficaram convencidos de que, se preciso, será aceito.

Tem limite Aliados de Temer dizem, contudo, que, se Dilma barrar o impeachment, tende a ganhar legitimidade para governar até 2018.

Lula lá Movimentos sociais farão novo ato contra o impeachment no dia 9 de abril, no Vale do Anhangabaú, em SP. Lula é esperado.

Aécio cá Um dia antes, a Força Sindical promoverá o seu ato na capital paulista. Lançará manifesto de apoio a um eventual governo Temer. Aécio Neves é aguardado.

Painel, Folha de SP

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