O orgasmo feminino tem suas especificidades. O clitóris tem aparecido como um órgão essencial para dispará-lo, sendo o tal “orgasmo vaginal” na verdade o resultado da estimulação de todas as terminações nervosas presentes na estrutura clitoriana interna.
Uma pesquisa publicada recentemente no The Journal Sexual Medicine, mediu em minutos, o tempo médio que uma amostra de 645 mulheres de 20 países levou para atingir o clímax em relações heterossexuais monogâmicas. Os pesquisadores também correlacionaram o efeito da idade, duração do relacionamento, posição durante a relação sexual e atividades sexuais não penetrativas adicionais.
Usando o cronômetro dos seus smartphones, as mulheres o disparavam quando se sentiam adequadamente excitadas e finalizavam quando alcançavam o orgasmo.
O estudo não encontrou diferença estatisticamente relevante no tempo nas variáveis idade, duração do relacionamento, estado civil, número de relações sexuais e frequência. O tempo médio para alcançar o orgasmo foi de 13,5 minutos.
31,4% das mulheres relataram ter alcançado orgasmo apenas com a penetração, enquanto o 68,6% das participantes relataram que precisavam de práticas e manobras adicionais para atingi-lo. Lamber, beijar, sexo oral e morder certas partes do corpo foram as atividades adicionais mais relatadas (32,43%). Sucção de axilas, introdução do dedo no ânus, estimulação dos mamilos, lambidas nas solas dos pés e nas coxas foram as mais populares.
Sobre a exclusividade da penetração vaginal para o orgasmo, a posição com a mulher por cima foi registrada como a mais favorável. Quando as mulheres fazem movimento de balanço da pélvis e do tronco, para frente e para trás promovem uma fricção do clitóris mais eficaz. Esse dado reforça a sua importância na excitação sexual feminina.
Aliás, uma postura feminina mais ativa durante a relação sexual é associada com um tempo mais curto para atingir o clímax em outros estudos. Muitas pessoas ainda nutrem a crença de que o homem é quem deve ser o desejante na relação e que, mesmo que se saiba que é o clitóris o grande responsável pelo prazer da mulher, é função masculina estimulá-lo. Daí decorre que a mulher com atitude mais passiva fica sujeita a falta de habilidade na manipulação ou no sexo oral, a preguiça ou o egoísmo, que as deixam a ver navios ou pensando que há alguma coisa de errado com a sua resposta sexual.
Se os homens tem uma sexualidade mais genitalizada, centrada na estimulação peniana, e se uma relação sexual com penetração dura em média 7 minutos, comparadas aos homens, o tempo médio de estimulação necessária para uma mulher chegar ao orgasmo é quase o dobro. Isso significa que para um casal adequar o ritmo e provocar prazer em ambos, é preciso ampliar a relação, abusando de outros estímulos, antes, durante e depois.
Vibradores que estimulam o clitóris fazem sucesso justamente porque encurtam o tempo, já que os desencontros no tempo de excitação são comuns. Também, mulheres com melhor força muscular do assoalho pélvico tendem a ter uma melhor função orgástica, o que ajuda a alcançar o clímax mais rápido.
Claro que uma relação sexual mais lenta, tende a ser muito prazerosa para ambos, mas nem sempre um casal tem tempo e disposição para curtir um momento tântrico. A variação na intenção sexual também possibilita ter vivências diferentes no erotismo: às vezes uma rapidinha, mesmo que sem orgasmo, pode provocar uma experiência erótica positiva; já quando ela acontece sempre provavelmente será considerada invasiva e desprazerosa.
Como nem todas as relações sexuais acontecem entre pessoas que tem intimidade suficiente para adaptar estilos, a autonomia sexual é fundamental para garantir o prazer feminino. Portanto, comunique-se. Recomendo fortemente que as mulheres adotem também o hábito de estimularem seu próprio clitóris durante a penetração.
Orgasmo feminino é tema do “Sexoterapia”
Vivemos uma época em que a liberdade sexual da mulher é cada vez mais discutida e exaltada. Mesmo assim, pesquisas mostram que a grande maioria das mulheres ainda tem dificuldade em gozar. Por que será que isso acontece?
No 61º episódio do podcast “Sexoterapia”, Ana Canosa e Bárbara dos Anjos Lima, editora de Universa, discutem com a convidada Laís Conter, criadora da página de cantadas @me_lambelambe e sócia da plataforma de áudios eróticos Tela Preta, sobre a nova busca pelo orgasmo feminino. Entre os relatos das ouvintes, uma que só consegue gozar quando se masturba e uma que – depois de muitas tentativas – finalmente descobriu o que a leva ao orgasmo com direito a squirting.
Duvido que algum pênis consiga nadar, nadar, nadar e morrer na praia durante 7 minutos consecutivos nadando no molhado, isso é interminables e angustiante, o negocio só é bom quando termina logo,e também dà logo caimbra, as mulheres só querem esperar tudo na boquinha, elas não querem fazer movimentos.
Isso é uma droga era para eu ter nascido mulher, eu teria sido uma grande puta, uma mulher consegue mata no mínimo 12 homens de uma só vez em 60 minutos, oh, emprego fácil.
Tempo não é questão pro Calígula.
Calígula não regula tempo, Calígula só sai de cima, quando sua companheira chega ao êxtase.
Calígula é puro êxtase, pra elas.
O que leva uma pessoa a buscar uma relação fora do casamento? Embora ainda seja consideradas tabu, as relações extraconjugais estão relacionadas a algo muito simples: a busca pela satisfação sexual. É o que mostra a pesquisa realizada pela Ashley Madson, site de relacionamento voltado para pessoas casadas.
Segundo o levantamento realizado com 2.267 usuárias da plataforma, 21 de julho de 2021 e 28 de julho de 2021, 64% das mulheres se sentiram sexualmente negligenciadas em seu casamento, e 44% dizem que a falta de sexo interessante e frequente é o que as leva a trair. E esta negligência na cama pode servir de gatilho para as mulheres que estão em busca de satisfação sexual.
“Um equívoco comum é que as mulheres perdem o interesse pelo sexo mais rápido do que os homens em relacionamentos de longo prazo”, diz Isabella Mise, Diretora de Comunicações da Ashley Madison. “Isso não poderia ser menos verdadeiro. Agora, mais do que nunca, as mulheres não estão dispostas a sacrificar sua vida sexual pela monogamia. Se eles não estão encontrando satisfação em seu relacionamento principal, elas vão procurar fora.”
Sexo oral bem feito é diferencial
De acordo com a pesquisa, o sexo oral é um dos atos mais mencionados para definir se o parceiro é bom de cama e uma preferência entre as usuárias do site, que dizem procurar alguém que ‘mande bem’ com a boca e língua. Ao que parece, os maridos andam deixando a desejar nesta parte.
Entre as entrevistadas, apenas 23% das mulheres recebem sexo oral regularmente de seu parceiro principal, mas esse número sobe para 58% quando se trata de seu amante – e eles (os amantes) estão fazendo isso melhor. Enquanto 48% das mulheres consideram seu amante um especialista em sexo oral, ou pelo menos “muito bom”, apenas 31% dizem o mesmo sobre seu cônjuge.
Mas fala sério… o marido encara o expediente de 8 horas, levando cagaço do chefe, cliente importunando… aí chega em casa a patroa nem beijinho dá… na hora do rala ele ainda se faz presente pro sexo oral e encontra uma perseguida mal lavada… daí ele evita…
4 lorotas e nenhuma verdade, um clássico comentário caligulesco.
Nada justifica a infidelidade. Não está feliz? Pede para sair. Isso vale para homens e mulheres. A outra questão é que certamente essas mulheres se perfumam e asseiam para encontrar com o amante, mas para os maridos ficam na bagaça, e tanto as mulheres quanto os homens devem manter a chama acesa, não deve ser responsabilidade exclusiva de um ou outro. Mulher adora se vitimizar.
Falou tudo. Muito fácil se apoiar nesse falso emponderamento e culpar a nós.
Tem marido que não faz a coisa certa aí vem o personal trainer, que fica só esperando a hora, e craw…e tem umas personal trainers mulheres que fazem ainda melhor e tomam a mulher do cabra fraco.
Tem também uns bombeiros que acabam não só com casamento mas com os esquemas de divisão de salário conhecido como “rachadinha” de marido “imbrochável” mas que já vai sendo corno no terceiro casamento…
Alguém tem que dizer a verdade. O “gatilho” da infidelidade é a falta de caráter. Está insatisfeito(a)? Tenha caráter, seja adulto e correto: converse sobre e trabalhe pra resolver. Não deu certo? Divórcio. É uma derrota do ponto de vista cristão, de fato, mas é uma saída honesta.
Concordo plenamente.
Tive um marido que me dava, em todos os sentidos, motivos para ser traído, mas, nunca o fiz; pelos meus Princípios e, sobretudo, pela minha Fé em Deus!
Pesquisadores estudaram proteínas do veneno da cobra jararacuçu Foto: Agência O Globo
Quase um ano e meio após a Organização Mundial da Saúde classificar como pandemia a disseminação da Covid-19 no mundo, cientistas ainda não encontraram um medicamento efetivo para impedir a reprodução do coronavírus nas células. Agora, uma descoberta de pesquisadores brasileiros pode ajudar a mudar esse cenário. Cientistas do Instituto de Química da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de Araraquara revelaram que o veneno da cobra brasileira Jararacuçu, comum em estados como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia, contém uma molécula capaz de inibir em até 75% tal capacidade do vírus.
Inédita, a alta taxa daria tempo para o organismo infectado criar anticorpos, evitando o avanço da doença. Os resultados desse estudo foram recém-publicados na revista científica internacional Molecules.
A molécula isolada na cobra é um peptídeo, um pedaço de proteína, com ação antibacteriana e antiviral.
— Esse peptídeo tem a capacidade de se ligar a uma enzima do vírus (a PLPro) que é responsável por processar algumas moléculas que fazem a reprodução viral. Então, se inibimos a ação dessa enzima, diminuímos a multiplicação das partículas virais — explica Eduardo Maffud Cilli, professor do Instituto de Química e um dos autores do estudo.
A enzima que é inibida pelo peptídeo do veneno da cobra está presente em todas as variantes do coronavírus descobertas até agora. Ela não faz parte da formação da estrutura do vírus — que frequentemente sofre mutações para se adaptar melhor ao hospedeiro. Sua função é ajudar a multiplicar os vírus já instalados.
— O gene que é responsável pela produção desta enzima aparece em todas as variantes. Isto mostra que este peptídeo tem grande potencial de funcionar contra qualquer uma delas — afirma Salmo Raskin, médico geneticista e diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba, que não participou do estudo.
É importante ressaltar que apenas a molécula tem ação contra o coronavírus. O restante do veneno da cobra Jararacuçu não tem capacidade de impedir a replicação viral do Sars-Cov-2. A picada dessa cobra pode causar hemorragia, inchaço e destruição dos tecidos da região lesionada. Segundo a Fiocruz, a jararacuçu é responsável por 90% dos envenenamentos por cobra no Brasil, sendo a serpente que mais pica seres humanos no país.
A primeira etapa do trabalho consistiu em reproduzir em laboratório o peptídeo encontrado no veneno da cobra Jararacuçu.
— Analisamos uma toxina do veneno e percebemos que uma parte dela poderia ter uma atividade contra o coronavírus —detalha Cilli.
Os cientistas colocaram o peptídeo em células de macaco cultivadas em laboratório. Uma hora depois, selecionaram uma amostra do coronavírus e infectaram as células dos primatas. Após dois dias, os pesquisadores observaram que o coronavírus não se reproduziu com a mesma velocidade observada em condições normais. Essa etapa do estudo foi realizada no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em São Paulo, onde uma amostra do coronavírus está isolada.
O próximo passo foi entender qual era o mecanismo que dificultava a replicação viral do Sars-CoV-2. Com a parceria do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, que continha a enzima PLPro, os pesquisadores da Unesp observaram então que o peptídeo era capaz de inibir em até 75% replicação viral.
O estudo é promissor e ainda deverá ser testado em humanos. Segundo Cilli, este peptídeo é seguro mesmo em concentrações elevadas. Além disso, esse peptídeo é fácil de ser sintetizado, o que simplificaria a produção em larga escala caso venha a se tornar um remédio contra a Covid-19.
Risco ambiental
O passo seguinte do trabalho é avaliar a eficiência de outras dosagens da molécula e se ela é capaz de exercer outras funções na célula humana, como por exemplo, evitar que o vírus a infecte. Os cientistas querem analisar também qual seria a reação das células caso elas primeiro fossem infectadas com o coronavírus para posteriormente receber o peptídeo.
O novo composto pode até mesmo vir a substituir um tratamento em uso, os anticorpos monoclonais, um tipo de anticorpo “artificial” que é injetado em pacientes com Covid-19 grave, combatendo a replicação do coronavírus. No entanto, além de ser caro, esse tratamento perde a eficácia, já que seu alvo de ataque é a proteína Spike, que costuma sofrer importantes alterações a cada nova variante.
— Temos visto que a pandemia não vai acabar só com vacina. Então, esse estudo chega em um momento adequado porque é importante que se tente desenvolver medicamentos para evitar a replicação do vírus — avalia Raskin.
Não é incomum moléculas encontradas em venenos de animais servirem de medicamento para tratar doenças que afetam humanos. Do veneno da Jararaca, por exemplo, foi desenvolvido o captopril, um dos remédios mais populares no tratamento da hipertensão. Já o exenatide é um remédio contra diabetes produzido com base num hormônio encontrado na saliva do lagarto Monstro-de-Gila. Assim, Cilli faz um alerta:
— Essas queimadas Brasil afora destroem microrganismos e plantas que podem nos dar a cura para várias doenças.
O asteroide Bennu é um dos mais “ameaçadores” em nosso sistema solar. Graças à visita de uma espaçonave da Nasa, os cientistas têm agora uma compreensão muito maior do asteroide, próximos movimentos mais perto da Terra – e se ele poderia impactar nosso planeta.
Em mais de dois anos orbitando Bennu, a missão OSIRIS-REx da Nasa foi capaz de reunir informações sem precedentes, bem como uma amostra que está voltando para a Terra. A amostra chegará em setembro de 2023.
Os dados coletados pela “Explorador de Regolito, de Origens, de Interpretação Espectral, de Identificação de Recursos e de Segurança” – uma tradução livre para a sigla em inglês que dá nome à missão – permitiram o rastreamento preciso dos movimentos do asteroide até 2300 – descobertas que reduzem as incertezas que os cientistas tinham sobre a futura órbita do asteróide.
O asteróide tem 1 chance em 1.750 de impactar a Terra até 2.300.
Bennu fará sua próxima aproximação da Terra em 2135. Embora o asteroide não chegue perto o suficiente para representar uma ameaça à Terra, saber sua trajetória exata pode ajudar os cientistas a entender melhor como a gravidade do nosso planeta mudará sua futura órbita em torno do sol. Isso também pode afetar as chances de Bennu impactar a Terra após 2135.
Sabe-se ainda que o corpo celeste fará sua aproximação de fechamento mais significativa em 24 de setembro de 2182, com uma chance de 1 em 2700 de impactar a Terra naquele dia. Os pesquisadores concordam que o risco de Bennu impactar a Terra é baixo, e a Nasa continuará a observar a órbita do asteroide nos próximos anos, diz um estudo baseado nas descobertas e publicado na revista Icarus.
“A missão de defesa planetária da Nasa é encontrar e monitorar asteroides e cometas que podem se aproximar da Terra e representar um perigo para o nosso planeta”, disse Kelly Fast, gerente do programa de observação de objetos próximos à Terra na sede em Washington, em uma demonstração.
“Realizamos esse esforço por meio de pesquisas astronômicas contínuas que coletam dados para descobrir objetos anteriormente desconhecidos e refinar nossos modelos orbitais para eles. A missão OSIRIS-REx forneceu uma oportunidade extraordinária para refinar e testar esses modelos, ajudando-nos a prever melhor onde Bennu irá seja quando ele se aproximar da Terra mais de um século a partir de agora.”
Estudando um asteróide de perto
A missão OSIRIS-REx chegou a Bennu em dezembro de 2018 e partiu em maio deste ano, carregada com a amostra que coletou da superfície do asteroide. Mesmo que a espaçonave esteja a alguns anos de retornar à Terra, ela tem enviado dados que revelam o que aprendeu sobre Bennu o tempo todo. Isso permite aos cientistas aprender que se trata de um asteróide com a forma de um peão, composto de rochas unidas pela gravidade, com cerca de 500 metros de largura.
“Os dados do OSIRIS-REx nos fornecem informações muito mais precisas, podemos testar os limites de nossos modelos e calcular a trajetória futura de Bennu com um alto grau de certeza até 2135”, disse o principal autor do estudo, Davide Farnocchia, cientista da Centro de Estudos de Objetos Perto da Terra da Nasa, em um comunicado. “Nunca modelamos a trajetória de um asteróide com essa precisão antes.”
O Centro, baseado no Jet Propulsion Laboratory em Pasadena, Califórnia, pode usar dados de asteróides para calcular suas trajetórias, prever seu movimento futuro e avaliar se há ou não a possibilidade de um impacto.
As órbitas dos asteróides ao redor do Sol se alteram com o tempo e as menores coisas podem mudá-las.
Especificamente, os pesquisadores queriam determinar se Bennu experimentaria um “buraco de fechadura gravitacional” durante sua primeira aproximação da Terra em 2135. Um “buraco de fechadura” é uma pequena região do espaço onde a gravidade de um planeta pode alterar a órbita de um asteróide que passa.
Se Bennu passar por um deles em um determinado momento devido à gravidade da Terra, isso pode colocá-lo no curso de um impacto futuro em nosso planeta. “A gravidade da Terra ajustaria o movimento na medida certa para colocá-lo em uma trajetória de colisão em uma data posterior no século 22”, disse Farnocchia.
Antes deste estudo, os cientistas estavam preocupados que Bennu pudesse ter 26 buracos de fechadura gravitacionais potenciais para passar. Agora, eles estão preocupados apenas com dois deles.
“Mas devemos ter em mente que a probabilidade de impacto, em geral, é muito pequena”, disse Farnocchia. “Na verdade, existe uma probabilidade de 99,94% de que não haja uma trajetória de impacto. Portanto, não há motivo específico para preocupação.”
Bennu em movimento
O calor do sol pode causar algo chamado efeito Yarkovsky nos asteróides. Conforme orbitam ao redor do Sol, eles se aquecem e resfriam repetidamente enquanto giram. Conforme o asteróide gira durante essa mudança de temperatura, ele libera energia e o asteróide, por sua vez, recebe um pequeno impulso.
“O efeito Yarkovsky atuará em todos os asteroides de todos os tamanhos e, embora tenha sido medido para uma pequena fração da população de asteróides de longe, o OSIRIS-REx nos deu a primeira oportunidade de medi-lo em detalhes enquanto Bennu viajava ao redor do Sol, “disse o co-autor do estudo Steve Chesley, um cientista pesquisador sênior do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em um comunicado.
“O efeito no Bennu é equivalente ao peso de três uvas agindo constantemente no asteróide – minúsculo, sim, mas significativo ao determinar as chances de impacto futuro do Bennu nas décadas e séculos vindouros.”
Outras forças podem alterar o movimento dos asteróides, incluindo a gravidade do sol, outros planetas, luas e outros asteróides. A poeira no sistema solar e o fluxo carregado de partículas do sol, chamado de vento solar, também podem afetar a órbita de Bennu. E durante a missão OSIRIS-REx, a equipe ficou surpresa ao observar a superfície de Bennu ejetando partículas para o espaço, o que também poderia desempenhar um papel.
Embora o objetivo da missão fosse coletar uma amostra de Bennu e devolvê-la à Terra, a percepção obtida dos asteróides próximos à Terra e a obtenção de melhores cálculos de suas órbitas são cruciais.
“Os dados orbitais desta missão nos ajudaram a avaliar melhor as chances de impacto de Bennu nos próximos dois séculos e nossa compreensão geral de asteróides potencialmente perigosos – um resultado incrível”, disse Dante Lauretta, pesquisador principal da OSIRIS-REx e professor da Universidade de Arizona, em comunicado.
Vai vê é culpa do Bolsonaro,só perguntar aos chefe da quadrilha,ôps,da CPI da Covid que eles irão mostrar que foi Bolsonaro a 100 milhões de anos que rebolou essa pedra no espaço.
A equipe de Fiuk publicou esclarecimentos nas redes sociais sobre os quadros de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), depressão e ansiedade do artista. O cantor virou motivo de piada entre os internautas por conta da aparência e do comportamento dentro do BBB21.
Na publicação, a assessoria do filho de Fábio Jr. repudiou as brincadeiras que estão circulando na web sobre ele. “Memes e piadas sobre a aparência e as condições mentais do Fiuk são de cunho extremamente desrespeitoso. A maneira que a sociedade sente prazer em brincar com a dor do próximo é devastadora”, diz o texto.
Segundo a equipe, Fiuk está em abstinência de medicamentos no programa, o que resultou no aumento do consumo de cigarro. “Isso vem afetando muito o estado psíquico dele. Como já dito pelo Fiuk, esses transtornos deixam-no isolado e causam intensas crises de choro. Ele possui hipersensibilidade resultante de suas doenças crônicas, que geram sérias recaídas emocionais”, relata.
Para ilustrar o que tem acontecido com o brother, a publicação usa um vídeo em que Caio fala sobre um desentendimento com Fiuk. “Não é um cara que tem déficit de atenção”, disse o goiano, que rapidamente foi corrigido por Juliette e Karol Conká. Elas defenderam o ator e explicaram sua condição.
É hilário kkkk
Talvez a medicação desse medíocre seja algo que se cheira ou se fuma, dessa forma, se for fornecido ao energúmeno vira caso de polícia. Simples assim.
Estranho essa nota…
Se um participante faz uso de medicamento contínuo, a emissora libera o uso.
Acho mais provável que a acessória dele esteja mais preocupada em continuar tentando mostrar um Fiuk que nunca existiu.
O filho de Fábio Jr é e sempre foi muito raso. Essa mediocridade que se mostra no BBB21. Nem mais, nem menos.
Não necessariamente, talvez a emissora escolha suprimir a medicação do participante para desestabilizá-lo e gerar audiência, conforme ocorreu com Fiuk. Não é a primeira vez.
Vivi Fernandez tem uma longa carreira na televisão. Foi dançarina dos programas de Luciano Huck, Alexandre Frota e Sergio Mallandro, musa da Banheira do Gugu e das pegadinhas. Mas foi fazendo filmes pornôs que ela conseguiu sua estabilidade financeira. Vivi atuou em quatro produções, todas ao lado de Hugo Mark, seu namorado na época. “Vendi um milhão de DVDs”, conta ela. Além do preconceito que sofreu, ela revela que a carreira como atriz de filmes adultos acabou afetando sua vida sexual.
“Vivi muito isso, assistia a muito filmes para aprender como era e fiquei muito profissional. Perdi a espontaneidade. Não conseguia mais separar o profissional do pessoal. Hoje, está OK, acho que estou bem resolvida com isso na minha cabeça, mas na dos outros, não. O problema é a cabeça do outro. Os homens querem repetir as cenas na vida real, mas esquecem que nos filmes eu vivia uma personagem”, diz Vivi em entrevista ao canal de Theodoro Cochrane, no YouTube.
O namoro com seu parceiro de cena também não resistiu aos filmes, e acabou em seguida. “Foi muita exposição para o casal”, acredita ela.
Vivi Fernandes lembra também o início de sua carreira ( “Queria ser qualquer coisa que me fizesse aparecer na TV”, recorda-se), e o empurrão que recebeu da família de Scheila Carvalho, ex-morena do Tchan: “Eu me inscrevi no concurso da loura do Tchan, mas fui eliminada numa das etapas. Minha família era vizinha em Minas Gerais da Scheila, que já tinha virado a morena do grupo. Eles ficaram com dó de mim e me conseguiram um trabalho em São Paulo como uma das assistentes de palco do programa ‘H'”.
O ranking de dezembro de 2020 do AnTuTu Benchmark, que atesta a potência dos celulares, mostrou que o Huawei Mate 40 Pro consagrou-se como o Android mais potente do mundo na categoria de smartphones superpoderosos. Já o Honor 30, também da Huawei, ficou no topo da lista dos telefones intermediários. Nenhum dos dois é vendido no Brasil.
A lista é usada para avaliar o poder computacional dos dispositivos mais buscados. Confira a seguir os celulares mais poderosos de acordo com o levantamento.
Huawei Mate 40 Pro ganha medalha de ouro entre celulares avançados
Os processadores Snapdragon 865 e 865 Plus tomam conta do ranking dos celulares premium. O único aparelho que não usa o chipset da Qualcomm é justamente o Huawei Mate 40 Pro. O processador Kirin 9000, junto de especificações como 8 GB de memória RAM e armazenamento 256 GB, foram os responsáveis por colocar o aparelho da Huawei no topo da lista.
Outras caraterísticas que marcam presença na ficha técnica do telefone são a câmera tripla de até 50 MP, bateria de 4.400 mAh e tela em OLED de 6,7 polegadas.
A medalha de prata ficou com iQOO Neo3, smartphone que apresenta o Snapdragon 865 operando em conjunto com a memória RAM de 8 GB e armazenamento de 128 GB. O smartphone apresenta uma tela de 6,5 polegadas, câmera tripla e bateria de 4.500 mAh. Ele também não é vendido no mercado nacional.
O terceiro lugar ficou com o ROG Phone 3 (Asus), com o Snapdragon 865 Plus, 12 GB de memória RAM e 128 GB de espaço para dados. O dispositivo é vendido no Brasil pelo preço sugerido de R$ 6.499.
No quarto e no quinto lugar, encontram-se o Oppo Find X2 Pro e o Galaxy Note 20 Ultra 5G, ambos com 12 GB de memória RAM, diferenciando entre Snapdragon 865, no primeiro modelos e 865 Plus, no segundo.
Nas colocações seguintes estão: OnePlus 8 Pro, Mi 10T Pro 5G, Black Shark 3, Galaxy S20 FE 5G e Poco F2 Pro, respectivamente.
O ator e ex-diretor da Globo Marcius Melhem enviou uma notificação extrajudicial para a atriz Dani Calabresa em relação às acusações de assédio moral e sexual contra ele. A defesa do ator também revelou trocas de mensagem entre ele e Calabresa. O objetivo dele é provar que ambos mantinham uma relação íntima e amigável entre os anos de 2017 e 2019, época em que os assédios teriam ocorrido. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com a reportagem, a notificação é uma medida preparatória para fundamentar um futuro processo contra a revista Piauí e a atriz. No documento, uma das conversas reproduzidas seria de uma mensagem de voz enviada por Calabresa no dia 12 de novembro de 2017, oito dias depois da confraternização em que ela teria sofrido assédio sexual de Melhem.
Conforme a Folha, no áudio, a atriz agradece Melhem por uma postagem feita no grupo de WhatsApp do programa “Zorra”, da TV Globo, felicitando Calabresa pelo seu aniversário.
“Chefe, estou mandando este áudio para agradecer a mensagem linda que você mandou no grupo. Todas as mensagens que você manda sempre de apoio e de carinho. Nossa, você não tem ideia como fico feliz de saber que você me acha talentosa. Eu sou sua fã para caralho”, afirma Calabresa na mensagem.
Calabresa ainda teria agradecido Melhem pelo que chamou de um “trabalho tão legal”. “Estou muito feliz de verdade. Te amo muito. Um beijo para as suas filhinhas lindas. Vamos para a Disney juntos”.
Advogada da atriz cita “estratégia de intimidação”
Em nota à Folha, a advogada Mayra Cotta, que representa a atriz, diz que a “interpelação repete estratégia comum a casos similares”. “Objetiva intimidar não apenas uma vítima específica mas outras que ainda permanecem protegidas sob sigilo e até mesmo testemunhas, como se isso fosse capaz de apagar os graves fatos narrados e cuidadosamente checados com dezenas de pessoas citadas pelas matérias.”
A defesa de Melhem alega que o ator está se defendendo do que chamou de “narrativa falsa” sobre a qual Calabresa ainda não se manifestou. Ainda de acordo com Melhem, ele está mostrando um trecho minúsculo, que não expõe a atriz.
“Estou mostrando coisas que expõem a relação amistosa que temos. Não é expor uma suposta vítima. Estou mostrando que eu e a suposta vítima tínhamos uma relação no período que a revista diz que ela estava traumatizada comigo”, disse à Folha.
Melhem afirmou também que contratou uma empresa especializada para realizar os procedimentos forenses de coleta e guarda das mensagens, o que comprovaria a integridade das informações.
A defesa ressalta ainda que toda a correspondência posterior entre eles evidencia que a relação pessoal e profissional dos dois “se manteve harmoniosa, com a mesma afetuosidade, nos meses e nos anos seguintes à festa” que foi relatada pela revista Piauí.
Anitta revelou ter sido vítima de estupro quando tinha apenas 14 anos. A revelação foi feita no primeiro episódio da série “Anitta: Made In Honório, que estreou na madrugada desta quarta-feira na Netflix.
“Nunca expus isso em público. Sempre me coloquei numas relações meio abusivas. Quando eu tinha 14 para 15 anos, conheci uma pessoa. Eu tinha medo dele, ele era autoritário comigo, falava de forma autoritária. Eu era diferente quando eu era adolescente, não era como eu sou hoje em dia”, conta.
“Ele estava muito nervoso, muito estressado. Eu estava com bastante medo das reações dele e eu acabei perguntando se ele queria ir pra um lugar só nós dois. Rapidamente, na mesma hora, ele parou o estresse dele e perguntou se eu tinha certeza. Eu falei que sim. Mas hoje eu tenho plena certeza que eu falei que sim, porque eu tinha muito medo do estresse dele”, desabafou a cantora.
Chorando, ela deu detalhes do ocorrido: “Quando eu cheguei lá, eu realizei que não era certo fazer aquilo por medo e eu falei que não queria mais. Mas ele não ouviu. Ele não falou nada. Ele só seguiu fazendo o que ele queria fazer. Quando ele acabou, ele saiu, foi abrir uma cerveja e eu fiquei olhando para a cama cheia de sangue”.
No desbafo, ela afirma que durante anos conviveu com a dor de achar que a culpa era dela: “Faz muito pouco tempo que eu parei de achar que isso é culpa minha, que eu causei isso pra mim. Eu sempre tive medo do que as pessoas iam falar: como ela pode ter sofrido isso e hoje ser tão sexual, ser tão aberta, fazer tanta coisa’. Eu não sei. O que eu sei é que eu peguei isso que eu vivi e transformei em uma coisa pra me fazer sair por cima, sair melhor”.
A cantora explica que foi buscando forças para superar o abuso que criou a personagem Anitta (seu nome de batismo é Larissa). “Para todos vocês que se perguntam de onde nasceu a Anitta. Nasceu daí. Da minha vontade e necessidade de ser uma mulher corajosa, que nunca ninguém pudesse machucar, que nunca ninguém pudesse fazer chorar, magoar. Que sempre tivesse uma saída para tudo. Foi daí. Eu criei essa personagem aí”.
A mãe da cantora e o irmã da cantora também deram depoimentos sobre o ocorrido com Anitta, afirmando que souberam do abuso. “Eu via ela triste de vez em quando, via chateada mas, pra mim, era as coisas que ela não conseguia”, disse Miriam Macdeo.
“Faz muito pouco tempo. Ela chamou eu, meu pai e minha mãe pra conversar. Ela pediu que a gente nem olhasse pra ela. Estava começando a se boicotar, não comer, não estar feliz, criar defesas dentro dela pra suportar esse segredo. Resolveu botar isso pra fora, nos contar”, relembra Renan.
Cleo falou sobre suas experiências sexuais e contou que já se relacionou intimamente com dois homens ao mesmo tempo. O assunto surgiu no momento em que a atriz comentava os dois ensaios para a “Revista Playboy” que protagonizou em 2010, num papo com Theodoro Cochrane, filho da jornalista Marília Gabriela.
“Lembro de uma coisa de sempre o trisal ser duas mulheres um homem. E eu tinha tido experiências com dois homens, e as pessoas falavam ‘ai, mas homem pegando homem’. Então eu perguntava: ‘Por que mulher pegando mulher é sexy e homem pegando homem não é? Eu acho super sexy”, diz ela, durante a entrevista, veiculada no canal do Youtube de Theodoro.
“Eles (os homem) sempre falam (um para o outro) sai , sai , sai daqui, mas não é verdade. Sempre tem um fogo amigo, ali. Acontece”, acrescentou a atriz, ao ser questionada se os homens envolvidos na relação íntima trocam carícias entre si.
Cleo comprou casa com cachê
Sobre os ensaios, Cléo diz que “ganhou muito bem”, mas não lembra do valor do cachê e que a ideia do ensaio duplo foi sua. “Eu comprei uma casa. Guardei um pouco ( de dinheiro)”, revela Cleo, que não se preparou fisicamente para o ensaio.
Durante o papo, a atriz de 38 anos contou outras curiosidades, como a plástica no nariz que realizou, um preenchimento nas olheiras e até que “adora ver pintos”, os de seus amigos, por exemplo. Ela falou ainda sobre a importância de cultivar e ter autoconfiança (tendo cuidado para “não virar arrogância”) e do empoderamento feminino.
“Às vezes sua autoconfiança vai vir de saber que você está sentido uma bela bosta naquela dia. E está tudo bem”, reflete ela, que continua: “Tudo o que eu acho que a gente faz, ou o que eu penso da minha vida que quero fazer é, no fundo, pelo relacionamento com as pessoas. Seja ele profissional, amoroso, de amigos, de família… de tudo.”
‘A gente pode mudar o mundo’
Marilia Gabriela também participou do papo e perguntou a Cleo sobre como ela encara a própria trajetória ao longo do tempo e se ela é feliz hoje em dia.
“A sensação que tenho é que eu nasci, mas não nasci do jeito que eu tinha que ser, fui adquirindo coisas. Eu acredito que a gente pode mudar o mundo. Isso é uma coisa que eu ainda tenho”, conclui a artista.
O mundo realmente estar no processo do valor do descartável, e do tudo é possível até o dia da morte, mas sempre vivendo dias insaciáveis, insatisfeitos, inconstantes, infelizes, intermináveis, enfim, afinal, tem gente que é fruto de uma vida sem vida !!!
Essa mulher e aquela outra cantora Anita e algumas outras mulheres atrizes da Globo gostam de aparecerem com essas falsas ousadias sexuais, elas só querem ganharem os holofotes da mídia,mas na hora h não fazem nada,ou ficam paradas ou montam e não fazem nada.
BG.
A degradação moral extrapolou todos os limites. São gente desta extirpe que fazem as novelas da LIXO. Imagine os adolescentes com a personalidade em formação assistir esta DEGRADAÇÃO.
Aturar conversa de apresentador sem talento e atriz decadente por 21 minutos não dá! Confesso que desisti nos primeiros 2 minutos, quando sair o resumo no tik tok talvez eu veja.
O presidente Jair Bolsonaro disse nessa quinta-feira (26) que dorme armado até mesmo no Palácio da Alvorada, sua residência oficial e, provavelmente, um dos lugares mais seguros e vigiados do País.
Em conversa com um apoiador sobre o assunto, o presidente citou, sem detalhar, ações do governo para facilitar o uso de armamentos pela população, apesar de restrições da legislação vigente.
“Fizemos decreto, instrução normativa. Mas o decreto não pode ir além da lei. Uma arma legal dá tranquilidade. Eu mesmo aqui, com segurança, eu durmo armado. Quando não era presidente, também dormia armado”, disse. “Pessoal fala que mata, (mas) salva vidas. Pessoa armada é respeitada”, completou Bolsonaro.
Votei nele pra andar armado e defender a mim e a minha família, se fosse pra fumar maconha tinha votado no PT e seus aliados. Com relação a ser assaltado e perder a arma, isso depende do fator surpresa, o quê faz o bandido levar certa vantagem, vc pode está com uma bazuca, mesmo assim vai perder. Outra coisa importante, para se obter uma arma de fogo se faz necessário ter bons antecedentes, quem não tem fica falando besteira, taokey.
É o famoso cagão, foi assaltado e levaram a arma dele. Quem não lê não sabe da história. Só se acha homem quando está com uma arma. Quando chega o bandido e diz "passa o redondo" aí vc já sabe neh.
Esse é corajoso mesmo , um véi fraco , entregou uma arma comprada no Israel e uma moto potente, cadê a coragem?, deve ter ficado com aquela parte do corpo tão medroso que não passava nem um cabelo.
Machão de gogó! Quando foi assaltado, teve medinho de reagir.
Desclassificado na icônica luta contra Evander Holyfield em 1997, Mike Tyson contou que pensou em matar o adversário antes de morder o lutador e arrancar parte da orelha do oponente.
Prestes a voltar aos ringues , aos 54 anos, em uma luta de exibição no próximo dia 28 de novembro contra Roy Jones Jr, de 51 anos, Tyson falou que Holyfield tirou sua concentração em entrevista à TV Fox News.
“Eu mordi porque queria matá-lo”, revelou o ex-campeão mundial dos pesos pesados.
Outro ponto destacado pelo pugilista foi a perda de foco na luta por conta dos socos de Evander.
“Eu estava maluco com os socos na minha cabeça e tudo mais. Eu realmente perdi o foco da luta. Ele me tirou da minha estratégia”, lembrou.
Tyson contou o que sentiu na ocasião: “Olha só, por bem ou por mal, não vou deixar ninguém tirar a minha glória. Vou encarar com tudo que posso’. E foi o que eu fiz. Assumo a minha responsabilidade por isso. Foi a minha glória e assumi a minha responsabilidade”.
Sobre a atitude de morder a orelha de Holyfield, Tyson afirmou que faria de novo.
“Eu espero que não. Eu digo, ‘não, nunca vou fazer isso outra vez’, mas pode ser que eu faça. Se ele voltar a fazer o que ele fez para levar a mordida, eu morderia outra vez, sim”, completou.
Apesar de ser considerado por alguns como o maior boxeador de todos os tempos, Tyson não se deu bem nas duas lutas com Holyfield. Foram duas derrotas, uma por nocaute, em 1996, e outra por desclassificação após mordida de Tyson.
A CNN teve acesso com exclusividade à íntegra dos acordos assinados pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com a farmacêutica chinesa Sinovac, foco do embate político entre ele e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Nesta semana, um voluntário que participava da fase 3 dos testes da Coronavac morreu – segundo apuração da CNN, ele cometeu suicídio. A morte foi considerada um “evento adverso grave” pela Anvisa, que suspendeu os testes da vacina, gerando uma disputa política entre o governo federal e o paulista. Nesta quarta-feira (11), os testes foram retomados.
Em nenhum momento do documento de 21 páginas intitulado “Acordo de Colaboração de Desenvolvimento Clínico” há menções a preços ou à quantidade de vacinas que devem ser produzidas.
As menções a esses dois componentes aparecem de maneira superficial apenas. No preâmbulo, logo na página 5, o texto cita que “ambas as partes têm o objetivo de discutir e definir um preço de mercado razoável para o fornecimento da vacina importada assim que possível e celebrar um acordo para o registro do produto, uso de emergência e fornecimento da vacina importada no Brasil (“Acordo de Registro e Comercialização do Produto”)”. Ou seja, o preço das 6 milhões de doses que chegarão da China deverá ser definido junto com o fabricante.
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Fase 3
No documento, a Sinovac reitera que os custos para a fase 3 do imunizante cabem ao Instituto Butantan. É nesta fase em que são conduzidos testes em humanos. Caso tudo corra bem, a vacina será enfim encaminhada para aprovação da Anvisa.
O documento deixa claro que cabe ao Instituto Butantan custear a fase 3 dos estudos. “O Butantan será o patrocinador dos Estudos Clínicos da Fase III conduzidos no Brasil, arcando com as despesas e sendo responsável pela sua execução e obtendo recursos para a condução desses Estudos Clínicos de Fase III”. Mais à frente, no artigo 4, que trata da “Condução dos Ensaios Clínicos, reforça no item “4.1 – Patrocinador” que “o Butantan será, a seu próprio custo, o patrocinador do Estudo Clínico de fase III da vacina no Brasil, sendo responsável pela sua execução”.
América Latina
O acordo também deixa claro que a América Latina é um alvo comercial relevante da Sinovac, a partir da parceria com o Butantan. “A SINOVAC poderá considerar a expansão da comercialização da Vacina na América Latina. Com base no progresso e desenvolvimento da cooperação com o Butantan no Brasil, será concedida ao Butantan prioridade quando a SINOVAC considerará parceiros de negócios para cooperação e comercialização da Vacina em tais territórios adicionais dentro da América Latina se os termos e condições relevantes forem materialmente iguais. Para essa finalidade as partes podem assinar um acordo de distribuição, em que o Butantan poderá ser autorizado pela Sinovac a desenvolver e distribuir a vacina no mercado da América Latina”, diz o trecho.
A América Latina volta a ser citada no artigo 2 da página 7, que trata do “Objetivo e escopo do acordo”: ” “A SINOVAC e o Butantan poderão celebrar outro acordo para estender os direitos de comercialização do Butantan para outros países da América Latina”.
Predominância da Sinovac
Em diversos trechos do acordo a Sinovac deixa claro que detém o comando do processo. “O Butantan tem plena compreensão de que a Vacina é desenvolvida pela SINOVAC e que a SINOVAC detém os direitos de propriedade intelectual e interesses da SINOVAC na Vacina e que os dados clínicos da Fase III abrangem os direitos de propriedade intelectual e interesses da SINOVAC na Vacina”, diz o item 4.8.6 na página 11.
Essa ideia é reforçada no item 5.1.1.5, na página 13: “O Butantan compreende plenamente que a Vacina é desenvolvida pela SINOVAC e que a SINOVAC é a proprietária de todos os Direitos de Propriedade Intelectual e dos interesses SINOVAC na Vacina e que a Documentação Regulatória contém Direitos de Propriedade Intelectual da SINOVAC. Portanto, o Butantan concorda que apenas irá manusear, utilizar, descartar, divulgar para permitir que seja utilizado ou compartilhar com terceiros ou suas próprias filiadas a documentação regulatória (que contém o dossiê do produto) para a finalidade única de execução deste acordo. A menos que expressamente permitido por este acordo ou com o consentimento prévio escrito e expresso da SINOVAC, o Butantan não irá manusear, utilizar, descartar, divulgar para, permitir que seja utilizado ou compartilhar com terceiros ou suas próprias filiadas (exceto com as autoridade regulatórias) o dossiê do produto de propriedade e fornecido pela SINOVAC. ”
O artigo 6 trata exclusivamente da propriedade intelectual e volta a reforçar essa ideia: “O Butantan entende plenamente que a Vacina é desenvolvida pela SINOVAC e a SINOVAC é a proprietária de todas a propriedade, direitos de propriedade intelectual e interesses relacionados à vacina”. Também diz que “para evitar dúvidas, em qualquer caso, sem a licença da SINOVAC através da assinatura de um acordo de licença, o Butantan não fará mais uso dos direitos de propriedade intelectual em benefício de terceiros” e que “o Butantan também não fará uso dos referidos direitos de propriedade Intelectual para fins comerciais e lucrativos sem a licença da SINOVAC, assinando um acordo de transferência de tecnologia”.
O documento diz ainda que “a SINOVAC reserva o direito de decisão, escolha, eleição, a seu critério de manuseio, uso, divulgação, permissão de uso ou compartilhamento com qualquer terceiro ou suas filiadas de tais dados clínicos da SINOVAC” e que “o Butantan concorda que apenas irá manusear, utilizar, descartar, divulgar para, permitir o uso ou compartilhar com qualquer terceiro ou suas próprias filiados os dados clínicos da SINOVAC para finalidade única da execução deste acordo. A menos que seja expressamente permitido por este acordo ou com o consentimento prévio e expresso da SINOVAC, o Butantan não deve manusear, utilizar, divulgar para, permitir o uso ou compartilhar com qualquer terceiro ou suas próprias filiadas os dados clínicos da SINOVAC”.
É prevista até mesmo a destruição dos resultados da Fase III caso o acordo seja rescindido. “Caso a cooperação pretendida com esta carta ou sob este acordo não continue ou for rescindida por qualquer motivo, o Butantan deve, no ato da rescisão da carta ou deste acordo, devolver para a Sinovac ou mediante solicitação escrita da Sinovac destruir o Dossiê do Produto e suas cópias ou outras vias registradas nos diversos formatos, que se encontram armazenados e mantidos ou que se encontram na posse e controle do Butantan.” Diz ainda que “a Sinovac terá o direito de solicitar a um tribunal ou outra autoridade pública o cumprimento legal do direito à devolução para a Sinovac ou destruição do dossiê do Produto.”
Confidencialidade
Antes do acordo principal, foi firmado um “Acordo de Confidencialidade”, a que a CNN também teve acesso. São 11 páginas nas quais o Butantan e a Sinovac dizem que “as partes reconhecem e concordam que a revelação de informações confidenciais de acordo com este instrumento não terá efeito de constituir qualquer tipo de parceria, joint venture ou qualquer relação comercial entre as partes”.
O item 2.1 considera que “informações confidenciais” são dados “de qualquer natureza, incluindo, mas não se limitando a: comercial (“forecast” etc), clínica e dados técnicos ou não técnicos, que estejam de qualquer forma relacionadas aos produtos dos portfólios das partes, a serem de uma parte a outra reveladas direta ou indiretamente, por escrito ou oralmente, neste caso preferencialmente transcritas em ata de reunião, ou qualquer outra forma. Informações Confidenciais também incluem a existência e o objetivo deste acordo”.
Declara ainda, no item 3.7, que “as partes reconhecem e concordam que a revelação de informações confidenciais de acordo com este instrumento não terá o efeito de constituir qualquer tipo de parceria, joint venture ou qualquer relação comercial entre as partes”.
Nota do Butantan
A assessoria de imprensa do Instituto Butantam, após a publicação da reportagem no Expresso, mandou uma nota à CNN dizendo que o material tinha erros graves.
Segundo a assessoria do órgão, o documento ao qual a CNN teve acesso trata de um acordo, e não de um contrato. “O que foi firmado em material apresentado pela CNN com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science e o Instituto Butantan trata-se de um acordo de intenções que, obviamente, não traz informações sobre valores, quantidades e outros detalhes pretendidos pela reportagem. Isso ficou claro quando, finalmente, a emissora viabilizou entrevista com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas”, informa a assessoria.
Ainda segundo a nota, a assessoria de imprensa do Instituto Butantan foi procurada pela CNN para que fosse viabilizada uma entrevista com Dimas Covas, com o objetivo de detalhar todos os aspectos técnicos do respectivo documento.
O Instituto propôs que a entrevista fosse gravada, o foi recusado pelo próprio jornalista da CNN Brasil, Caio Junqueira, alegando que referido telejornal não tem o costume de exibir entrevistas gravadas, mas sim ao vivo.
De acordo com o a assessoria do Instituto Butantan, a entrevista ao vivo foi combinada , mas a CNN noticiou antes a informação, sem ouvir o próprio Instituto Butantan.
“Vale destacar aqui que, em recente repercussão da própria CNN Brasil, o valor das doses da Coronavac já havia sido divulgado em outubro deste ano”, diz a assessoria.
A nota da assessoria do Instituto Butantan ainda informa que o órgão “reitera seu compromisso com a transparência, a ciência e os esforços de toda sua equipe de profissionais para que tenhamos uma vacina segura, eficaz e de qualidade para a distribuição de toda a população brasileira”.
Resposta da CNN Brasil
A assessoria do Instituto Butantan foi procurada pela CNN, por telefone, às 16h55h e informada sobre o teor do material que iria ao ar no Expresso CNN, a partir das 19h30.
A orientação dada foi a que fosse formalizado um pedido de esclarecimento. Esse pedido foi encaminhado às 17h08, mais de duas horas antes do programa.
No e-mail, era detalhado que a CNN teve acesso a contratos do Instituto Butantan com a Sinovac e que seriam destacados alguns pontos, entre eles a ausência de preço e quantidades de doses no documento. Foi aberta a possibilidade de a resposta ser publicada a qualquer momento do jornal, que acaba às 21h30, com espaço aberto para entrevista.
Às 18h25, a assessoria respondeu, via whatsapp, à CNN confirmando que haveria uma entrevista com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. Ficou, ao final, acordado que a entrevista seria ao vivo, dentro do jornal, o que ocorreu, dando espaço para que o Instituto Butantan pudesse dar todas as suas explicações.
Esse Doria é um elemento de altíssima periculosidade com o dinheiro público, pois com certeza o esquema montado deve render muitos milhões para os bolsos desses calhordas que formam o governo de São Paulo.
A respostar que FHC diz que dá nas urnas, é bem pensando que o povo vai cair nesse conversinha e votar nesse CORRUPTO João doriana.
Kkkkkkk
Era só o que faltava.
A pressa do representante comercial da China no Brasil, o tiranete nanico Doriana, em querer comprar e obrigar a população tomar a vachina era muito suspeito, finalmente as coisas vão ficando claras. Um cafajeste querendo lucrar milhões, mesmo que isso traga consequências graves pra população, canalha!
ANSIEDADE - Pamela: dificuldade para entender o que os amigos viam como “lado bom” do isolamento social – Egberto Nogueira/VEJA
Mal a pessoa acordou, a mão estica para o celular, abre o aplicativo e não tem escapatória: depara com a primeira mensagem motivacional. Seja o indefectível “bom dia, dia”, seja uma sequência de carinhas amarelas e sorridentes, seja na forma de verso, meme, figuras variadas, stickers e até correntes, uma avalanche de otimismo escorre da tela e se esparrama pela humanidade, passando a impressão de que, com tantas coisas boas ao redor, só não é feliz quem não quer. A insistência na tecla de que a vida é bela — ampliada no Twitter, Instagram e Facebook pela onipresente #gratidão, por exemplo — já vinha mostrando sua face menos rósea mesmo antes da pandemia. Mas, no cenário de isolamento social e preocupações ampliadas, o incômodo com os recados ensolarados se intensificou, a ponto de o nome dado ao fenômeno ter se popularizado: positividade tóxica, que vem a ser aquela imposição de euforia e animação que acaba fazendo mal às pessoas — literalmente.
A expressão foi cunhada nas buscas do Google em 2019, mas sua procura teve um salto de 85% este ano (376% na versão em inglês, toxic positivity). “Existe o mito de que basta pensar positivo para tudo dar certo. A ideia termina por ser prejudicial, porque não nos prepara para as frustrações”, diz Guilherme Spadini, diretor de psicoterapia da The School of Life em São Paulo. O conceito está relacionado ao que o psicanalista Sigmund Freud chamava de “afeto estrangulado” — a tentativa de reprimir emoções negativas apelando para a demonstração de felicidade e otimismo em toda e qualquer situação, inclusive nas mais adversas.
Uma enquete entre quem posta e quem lê mensagens motivacionais realizada pela pesquisadora comportamental Vanessa Van Edwards, fundadora do portal americano Science of People, indicou efeitos, com o perdão da palavra, negativos em ambos os casos. Mais de 75% dos entrevistados admitiram que, ao mostrar alegria constante, estão ignorando suas reais emoções. Do outro lado, 68% relataram episódios de ansiedade e pânico diante de tanta imagem maravilhosa que eles mesmos não conseguiam reproduzir em sua vida. “Minha turma nas redes dizia em peso que estava fazendo exercícios em casa, aprendendo outros idiomas e até começando a namorar. Enquanto isso, eu engordei e voltei a ter crises de ansiedade”, conta a estudante de publicidade Pamela Dias, de 23 anos. Moradora de Campinas, interior de São Paulo, ela sentia culpa por não encontrar o tal “lado bom da pandemia”. A saída foi desinstalar os aplicativos e se afastar do mundo perfeito das mensagens fofinhas e das famílias lindas que vivem em casas maravilhosas. “Como animal social que somos, temos a tendência a nos comparar com quem aparenta estar melhor ou ter mais. Mas a comparação desmedida é justamente o que atrapalha a pessoa ser, de fato, feliz”, afirma Luiz Gaziri, autor do livro A Ciência da Felicidade.
Outro estudo, este da psicóloga alemã Gabriele Oettingen, da Universidade Nova York, revela que os indivíduos que pensam positivo o tempo inteiro raramente atingem as suas metas porque, quando seu cérebro registra o prazer das satisfações ilusórias, a pressão arterial cai e, junto com ela, reduz-se a motivação que faz o ser humano progredir. Em relação à saúde mental, a impossibilidade de perceber tantas coisas boas, como aconteceu com Pamela, resulta em sentimentos como culpa e tristeza, que podem desencadear ou agravar doenças como depressão e distúrbios do sono. “A toxicidade está em não querer enfrentar as dificuldades ou aceitar as frustrações. Ser positivo não significa ignorar que angústia, fracasso e tristeza fazem parte da natureza humana”, explica a neuropsicóloga Adriana Fóz.
Nada disso quer dizer que quem manda carinhas felizes logo cedo está sendo maldoso — pelo contrário, pensar e receber palavras boas ativa o núcleo accumbens, a área do prazer do cérebro, e não há mal algum em querer ajudar o outro a se sentir melhor diante de situações difíceis. A designer Andrielli Aguilera, de 28 anos, acumula quase 100 000 seguidores no Instagram produzindo ilustrações no melhor estilo good vibes only (só boas vibrações) e tem certeza de que o otimismo é o motor de sua audiência. “As pessoas querem apreciar o que elas não têm e sonhar com a vida que desejam”, ensina. Sem problema — desde que a positividade traga, verdadeiramente, efeitos bons e saudáveis para o dia de cada um.
Publicado em VEJA de 4 de novembro de 2020, edição nº 2711
Alguns sonhos são vívidos, longos e complexos, com começo, meio e fim bem definidos. Outros são apenas relances desconexos e pouco marcantes, como se fossem uma memória distante. Na analogia da neurocientista Natália Mota, é como se os primeiros fossem filmes, e os segundos, meros GIFs de WhatsApp.
Um novo estudo feito por pesquisadores brasileiros revelou que a profundidade e complexidade dos sonhos depende da fase do sono em que eles ocorrem. A ciência já sabia que os sonhos mais vívidos e memoráveis acontecem durante a fase REM do sono (sigla para Rapid Eye Movement, ou Movimento Rápido dos Olhos). Nessa etapa do descanso, o cérebro apresenta uma alta atividade – comparável aos níveis de quando estamos acordados.
No passado, considerava-se que os sonhos só aconteciam durante a fase REM, mas estudos recentes confirmaram que as outras três fases de sono (conhecidas como não-REM) também produzem sonhos, embora menos vívidos e complexos.
Até agora, essas descobertas haviam sido feitas apenas com relatos subjetivos de voluntários. Nos testes, eles eram acordados em diferentes etapas do sono e descreviam seus sonhos em seguida. Essas descrições eram posteriormente analisadas pelos cientistas. A limitação desse método é que os resultados podem ser enviesados. O pesquisador pode considerar que relatos mais longos significam que os sonhos são necessariamente mais complexos, o que nem sempre é o caso.
Foi pensando nisso que pesquisadores brasileiros criaram um novo método para se analisar diferentes sonhos. Em artigo publicado na revista PLOS ONE, a equipe liderada pelo neurocientista Sidarta Ribeiro, do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, descreve o uso de um modelo computacional baseado teoria dos grafos para analisar os sonhos. Grafos são estruturas matemáticas que representam as relações entre elementos de um determinado conjunto.
Os pesquisadores colheram relatos de 133 sonhos de 20 voluntários, obtidos quando acordavam em diferentes etapas do sonho. Em vez de ler e analisar as histórias oníricas, os pesquisadores utilizaram um software para transformar os relatos em grafos, palavra por palavra. Veja um exemplo abaixo.
Exemplo de um relato de um sonho transformado em um grafo. Sidarta Ribeiro et al/Divulgação
“Não se trata de uma análise semântica, de significado das palavras. Não estamos lidando com o que foi dito, mas com a maneira como foi dito. Isso permite uma infinidade de análises futuras sobre compreensão do sonho em diferentes culturas e países”, explicou Natália Mota, também da UFRN, à Agência FAPESP. Mota já utilizou a teoria dos grafos em seu doutorado, em que desenvolveu um método para diagnosticar esquizofrenia por meio do discurso de pacientes.
O que vale aqui não é o conteúdo do sonho em si ou o quão realista ele é, e sim o quão complexa é a sua estrutura, independente da extensão dos relatos. Com os grafos, os pesquisadores mostraram que sonhos obtidos na fase REM de fato são mais coesos e conectados do que os obtidos em outras fases, que tendem a formar estruturas mais aleatórias e menos complexas.
É a primeira vez que os grafos são utilizados para analisar sonhos. Segundo a equipe, o método é “promissor para pesquisar sonhos, devido à sua natureza automatizada” e pode complementar os métodos tradicionais usados até agora, escreveram no artigo.
Ainda não sabemos o que explica essas diferenças entre os sonhos. Cientistas acreditam que os sonhos acontecem porque o cérebro está organizando suas memórias e informações armazenadas durante o sono. Como se fosse uma grande faxina em que as coisas importantes são armazenadas em gavetas, e as irrelevantes vão para o lixo. Pesquisadores da área ainda devem estudar como esse processo se altera durante as fases do sono e quais outros fatores podem estar envolvidos.
A Crusoé traz na edição desta semana uma reportagem explosiva e exclusiva, com depoimentos em vídeo de Marcelo Odebrecht à PGR e cópias de emails trocados entre ele e executivos da Odebrecht encarregados de cooptar políticos e personagens do governo. Os depoimentos e as mensagens giram em torno de Dias Toffoli, quando o ministro do STF ainda era Advogado-Geral da União.
O relato de Rodrigo Rangel e Luiz Vassalo é uma sequência da matéria “O amigo do amigo de meu pai”, censurada em abril de 2019, no âmbito do inquérito do fim do mundo. Eles tiveram acesso à integra da apuração da Procuradoria-Geral da República sobre a relação de Toffoli não apenas com a Odebrecht, mas com a OAS.
Eis um trecho:
“Em abril do ano passado, uma reportagem de Crusoé revelou o teor de um documento de nove páginas enviado por Marcelo Odebrecht à Operação Lava Jato. Respondendo a dúvidas dos investigadores surgidas durante a análise de uma leva de e-mails até então inéditos trocados por ele com outros executivos da companhia, o empreiteiro-delator revelava a identidade de um personagem ao qual se referia como “o amigo do amigo de meu pai”. Era José Antonio Dias Toffoli, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, que à altura da troca de mensagens ocupava o posto de advogado-geral da União. “Afinal vocês fecharam com o amigo do amigo de meu pai?”, perguntou Marcelo a dois altos executivos da empreiteira. “Em curso”, respondeu Adriano Sá de Seixas Maia, um dos chefes da área jurídica do grupo. Os investigadores queriam saber quem era o misterioso personagem e qual era a tratativa em curso. Além de revelar que se referia a Toffoli, Marcelo Odebrecht contou que a conversa se referia a “tratativas que Adriano Maia tinha com a AGU sobre temas envolvendo as hidrelétricas do rio Madeira”.
A reportagem acabou censurada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Atendendo a um pedido feito por Dias Toffoli por meio de uma mensagem de texto, ele ordenou que o texto fosse retirado do ar. A decisão foi expedida nos autos do rumoroso inquérito do fim do mundo, que investiga fake news, ameaças e ofensas à corte. Em seu despacho, Moraes chegou a sustentar que se tratava de uma notícia falsa. Era um falso argumento, obviamente. A insólita ordem de censura expedida sob o timbre de um tribunal cuja missão principal é zelar pelo bom cumprimento da Constituição, que protege a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão, ganhou contornos de escândalo. Dias depois, ao se dar conta de que, sim, o documento publicado por Crusoéexistia, e de que não havia qualquer excesso na reportagem, Moraes revogou a decisão.
Aquele e-mail, porém, era apenas um de um acervo monumental com o qual delegados e procuradores da Lava Jato ainda deparariam. Uma parte o próprio Marcelo Odebrecht entregou espontaneamente como parte de seu acordo. Outra, mais extensa, foi encontrada quando os investigadores finalmente conseguiram, depois de muitas tentativas, quebrar as várias camadas de criptografia do notebook do empreiteiro, apreendido ainda na 14ª fase da Lava Jato, em junho de 2015. Como continha menção a autoridades com foro privilegiado, o material reunido pela força-tarefa da operação em Curitiba foi transferido para um HD de 1 terabite e enviado para o relator da operação no Supremo Tribunal Federal, o ministro Edson Fachin. A quantidade de informações era oceânica: 1.888.621 arquivos, entre eles mais de 700 mil e-mails, muitas planilhas e textos diversos.”
Para ler a reportagem e assistir aos depoimentos de Marcelo Odebrecht, clique aqui. Assine a Crusoé e apoie o jornalismo independente.
Antes, porém, foi o principal advogado do pt, mas diante da visível "sabedoria jurídica", o mais honesto homem do universo "luladrão", o nomeou ministro do STF. Rsrsrs.
O mínimo que o ministro Dias Tóffoli poderia fazer é pedir renúncia, não condiz com vida de um ministro do STF
Duvido que algum pênis consiga nadar, nadar, nadar e morrer na praia durante 7 minutos consecutivos nadando no molhado, isso é interminables e angustiante, o negocio só é bom quando termina logo,e também dà logo caimbra, as mulheres só querem esperar tudo na boquinha, elas não querem fazer movimentos.
Isso é uma droga era para eu ter nascido mulher, eu teria sido uma grande puta, uma mulher consegue mata no mínimo 12 homens de uma só vez em 60 minutos, oh, emprego fácil.
As pupilas dilatam, ficam ofegantes e mordem os lábios…quando entregamos o cartão de crédito…
kkkkkkkkkkkk boa!
Sucção da axila !? Kkkkkkkkkkkkkkkkkk…
Tempo não é questão pro Calígula.
Calígula não regula tempo, Calígula só sai de cima, quando sua companheira chega ao êxtase.
Calígula é puro êxtase, pra elas.
Oh mentira, seu velho até prótese tem. Eu sei quem vc é.
Titio, se acalme. Contar um causo até que vai, mas mentir na cara dura é pesado.
Depois do porre, o bucho nao deixar sair de cima.. a muie ofegante, sem ar… sei.
Brocha igual ao mito. KKK. Diz aí… Tens também um Hélio Negão?