Polícia

PF investiga fraude na gestão de Ricardo Barros no Ministério da Saúde entre os anos de 2016 a 2018

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira, 21, a Operação Pés de Barro, que apura fraudes na aquisição de medicamentos de alto custo pelo Ministério da Saúde entre os anos de 2016 e 2018, período no qual a pasta foi comandada pelo deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), atual líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. A operação resultou em um rombo de R$ 20 milhões de reais pagos antecipadamente à empresa Global Gestão em Saúde, de Francisco Maximiano, que também é dono da Precisa Medicamentos. Também estão na mira da PF ex-diretores da Diretoria de Logística da pasta. Embora os negócios de Maximiano estejam na mira da CPI da Covid-19, a ação de hoje não tem nenhum vínculo com os trabalhos da comissão.

“Os fatos investigados ocorreram entre os anos de 2016 e 2018 e envolveram a aquisição dos medicamentos de alto custo Aldurazyme, Fabrazyme, Myozyme, Elaprase e Soliris/Eculizumabe pela Diretoria de Logística em Saúde do Ministério da Saúde. Foram encontrados indícios de inobservância da legislação administrativa, licitatória e sanitária, além do descumprimento de reiteradas decisões judiciais, com o aparente intento de favorecer determinadas empresas. A má condução dos processos de aquisição desses medicamentos causou o desabastecimento por vários meses de seus estoques do Ministério da Saúde, em prejuízo de centenas de pacientes beneficiários de ordens judiciais, o que contribuiu para o agravamento de sua saúde, podendo ter levado ao óbito ao menos 14 pacientes. Estima-se que o prejuízo causado pelo pagamento antecipado de medicamentos sem o posterior fornecimento ultrapasse R$ 20 milhões”, diz um trecho da nota divulgada pela PF.

Dois dos alvos da operação desta terça-feira, 21, são Tiago Pontes Queiroz, ex-diretor de Logística e atual secretário Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, do Ministério do Desenvolvimento Regional, e Davidson Tolentino, que ocupou a DLOG antes de Queiroz e deixou recentemente um cargo na diretoria da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Eles são apadrinhados por lideranças do partido Progressistas, de Ricardo Barros e do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Ao todo, cerca de 61 policiais cumprem 15 mandados de busca e apreensão nos Estados de Alagoas (Maceió), Minas Gerais (Belo Horizonte e Montes Claros), Pernambuco (Recife), São Paulo (São Paulo) e no Distrito Federal (Brasília). De acordo com a PF, os envolvidos podem responder pelos crimes de fraude à licitação, estelionato, falsidade ideológica, corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e corrupção ativa.

Jovem Pan

 

Opinião dos leitores

  1. Vixe ! E vcs realmente pensam que ele deixou de roubar no governo do bandido das rachadinhas? CLARO QUE NÃO! Agora ficou mais fácil roubar com um PGR petista e um presidente que acabou com a Lava Jato…

    1. Não seja omisso, Mané. Apresente as provas, Papagaio da esquerda !!!

    2. Kkkkkk. A gadolândia pira quando alguém fala a verdade: o MINTOmaníaco das rachadinhas encheu o governo doe-se de corruptos do centrão… Não preciso provar idiotas, a PGR e a PF já fazem isso até demais! Ou vcs são iguais aos lulistas que dizem que Lulaladrao eh inocente? Seus idólatras de bandido das rachadinhas!

    3. Investigação?
      De quebra, no governo petista.
      Kkkkkk
      O governo corrupto da gota serena.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

CPI aprova quebra de sigilo de advogado de Bolsonaro e de Ricardo Barros

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Os senadores da CPI da Pandemia aprovaram 187 requerimentos no início da sessão desta quinta-feira (19), incluindo o acesso aos dados fiscais de Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, e do advogado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) Frederick Wassef.

A definição de quais requerimentos seriam aprovados foi alvo de especial atenção dos senadores antes do início da sessão desta quinta. A sensibilidade de alguns assuntos, como a quebra de sigilo de blogueiros bolsonaristas e o pedido de compartilhamento de informações de inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito de fake news, foram alvo de debate no início da sessão.

A quebra de sigilo envolvendo Frederick Wassef foi pedida pelo relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Segundo ele, há indícios para apurar se o advogado recebeu recursos da Precisa Medicamentos na assinatura do contrato da Covaxin. Nesta quinta, a CPI recebeu Francisco Maximiano, sócio da Precisa, para prestar depoimento. O empresário também teve quebras de sigilo aprovadas.

Já Ricardo Barros, que compareceu à CPI em outra ocasião, havia se manifestado contra a solicitação pelas redes sociais na manhã desta quarta. “A CPI não encontrará nenhuma ligação minha com a Precisa, todas as pessoas ouvidas no caso Covaxin negaram minha participação. A CPI extrapola, exagera e mente, mas agora a condução da relação com a CPI é com meus advogados”, escreveu.

Os senadores Marcos Rogério (DEM-RO) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS) registraram que votaram contrariamente a todos os requerimentos que pedem quebras de sigilo. Já Eduardo Girão (Podemos-CE) pediu destaque na votação de pedidos sensíveis, como a quebra de sigilo de blogueiros bolsonaristas. No entanto, a solicitação foi rejeitada e os pedidos aprovados.

Na defesa do requerimento que solicitou informações de sites e blogueiros bolsonaristas como no caso de Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que “os sites são financiados por alguém que não quer a democracia”.

Com isso, todos os requerimentos foram que estavam na pauta foram aprovados em globo – ou seja, na mesma sessão. São 96 de pedidos de informação, 83 de quebras de sigilos, 6 de convocação, 1 convite à CPI e 1 pedido de auditoria ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Veja os principais requerimentos aprovados:

Pedidos de quebra de sigilo:

– da Precisa Medicamentos;

– da Global Gestão em Saúde;

– de Francisco Maximiano (sócio da Precisa e da Global);

– do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos;

– do advogado Frederick Wassef, que defende o presidente Jair Bolsonaro;

– da namorada de Wassef, assessora especial da Secretaria Especial de Assuntos Parlamentares, Thais Amaral Moura;

Pedidos de informação:

– ao diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, sobre o inquérito do qual são alvos o general Eduardo Pazuello e o ex-assessor do Ministério da Saúde Airton Soligo (conhecido como Airton Cascavel);

– ao STF, o pedido de compartilhamento de informações obtidas nos inquéritos dos atos antidemocráticos e das fake news.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. O ladrão não vai ser candidato , e não vai comer jinga com tapioca e tem medo da população.

  2. Essa CPI tem que quebrar também o sigilo de todos os governadores do Nordeste que autorizaram a compra e pagamento de respiradores que nunca chegaram aos hospitais, como também dessa organização criminosa chamada consórcio do Nordeste e seus responsáveis, pois roubaram quase cinquenta milhões de reais do povo Nordestino e até hoje nenhum dos seus cúmplices foram ouvidos pela CPI, esses genocidas tem que pagar essa conta atrás das grades, pois dinheiro do povo que é bom jamais retornará aos cofres públicos. Cadê o MPF e a PF que não se pronunciam.

  3. No mesmo país que não conseguiram fazer o mesmo com Adélio Bispo depois de uma tentativa de homicídio? O bom disso é que fica claro o lado do bem e do mal para que o povo não tenha desculpas.

  4. Pra ser imparcial os senhores senadores , mormente os da comissão da cpi deveriam mostrar primeiro sua folha corrido , antes de qualquer medida !

  5. O cerco tá fechando contra o MINTO das rachadinhas e o quadrilhão que ocupa hoje seu governo (inclusive o quadrilhão do PP que a Lava Jato enquadrou)…

  6. Agressão a direitos e liberdades constitucionais. Mera provocação. Não há nada para descobrir disso.

  7. Será que a OAB vai se manifestar?
    Já o sigilo telefônico e bancário dos advogados do Adélio Bispo e seus advogados, são intocáveis.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Aziz diz que deputado Ricardo Barros voltará à CPI como convocado

O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), decidiu encerrar a sessão que ouvia o deputado Ricardo Barros (PP-PR) e prever um novo requerimento a fim de convocá-lo a depor novamente na comissão.

A sessão desta quinta-feira (12) acontecia por meio de um convite feito a Barros, mas o tom do depoimento mudou após o deputado ter criticado os trabalhos da comissão ao responder um questionamento do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL).

A suspensão aconteceu após Barros, ao responder Calheiros, afirmar que a comissão “afastou várias empresas [vendedoras de vacinas] interessadas em fazer negócios com o Brasil” devido a forma como os trabalhos estão sendo conduzidos. “O mundo inteiro quer comprar vacinas e espero que essa CPI traga resultados positivos porque o negativo já trouxe. Afastou várias empresas interessadas em fazer negócios com o Brasil”, disse.

A fala de Barros provocou forte discussão entre os senadores, o que fez Omar reavaliar o convite do depoente. Inicialmente, Barros iria depor na condição de convocado, mas o requerimento pela oitiva dele foi transformado em convite pelo próprio presidente da CPI atendendo a pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Na retomada da sessão, Omar Aziz acatou a uma questão de ordem sugerida pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e criticou Ricardo Barros antes do encerramento.

“A CPI atrapalhou sim. Se hoje o Brasil está vacinando, foi porque negacionistas, inclusive o deputado que está ao meu lado, que disse que não iria se vacinar e pregava a imunização de rebanho para crianças, o que é crime… Se hoje estamos vacinando, estamos vacinando com uma vacina que chega a um preço justo, é graças a CPI.”

Segundo apuração do analista de política Gustavo Uribe, da CNN, a intenção dos senadores da cúpula é convocar Ricardo Barros para depor no fim dos trabalhos da CPI da Pandemia, pouco antes da conclusão do relatório final da comissão – já com a maioria dos depoimentos e documentos devidamente analisados pelos membros da cúpula.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Pronto. Agora apareceu essa. A CPI salvou o Brasil. Inventam cada narrativa mentirosa na maior cara de pau.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Depoimento de Ricardo Barros gera bate-boca na CPI; deputado dá razão a silêncio de Bolsonaro e diz que presidente nunca afirmou que ele estivesse no caso Covaxin, mas ‘sim perguntou’

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), é ouvido pela CPI da Pandemia agora pelos senadores. A oitiva é vista nos bastidores do Senado Federal como uma das mais aguardadas pela cúpula da comissão.

O requerimento de convocação do deputado foi protocolado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Nessa quarta-feira (11), porém, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), atendeu a um pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e transformou a convocação de Barros em convite.

A convocação de Barros estava prevista antes do recesso parlamentar e passou por uma série de trâmites jurídicos, incluindo o acesso de Barros a todos os documentos que citaram o seu nome na CPI até o início de julho. Em entrevista à CNN nesta manhã, Barros afirmou que não deixará nenhuma questão dos senadores sem resposta. Ele fará uma apresentação inicial e, em seguida, estará disponível aos senadores.

Em depoimento à comissão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) revelou que, ao contar para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre os indícios de corrupção na aquisição da Covaxin, o chefe do Executivo teria mencionado que o caso teria o envolvimento de Ricardo Barros. À época, Barros negou ser o deputado citado pelo presidente.

Aziz diz que Barros não pode opinar sobre membros da CPI; senadores discutem com relator

Ainda no início das perguntas do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), um discussão entre os parlamentares e o depoente paralisou as perguntas iniciais e o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a sessão temporariamente. Barros voltou a afirmar que Bolsonaro não disse seu nome no suposto esquema da Covaxin e pediu para reexibir um vídeo mostrado durante sua fala inicial.

Inicialmente, Renan exibiu um trecho do depoimento de Luis Miranda – no momento em que ele revela a senadora Simone Tebet (MDB-MS) que o presidente teria citado o nome do líder do governo na Câmara ao saber das supostas irregularidades na Covaxin. O deputado então pediu para exibir o vídeo – já apresentado durante sua fala inicial. “Vamos abrir para este depoente um precedente que nenhum outro teve até agora?”, questionou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A fala de Randolfe provocou uma discussão entre os parlamentares Fernando Bezerra (MDB-PE), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Renan Calheiros (MDB-AL), Marcos Rogério (DEM-RO) e Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). Omar interveio, não permitiu a exibição do vídeo novamente e pediu que Barros colaborasse com a CPI.

“Deputado Ricardo Barros, por favor, responda as perguntas. Seus comentários sobre a CPI fale da porta pra fora. Aqui não. Aqui nós não criamos versões, são fatos. O Luis Miranda disse aqui que você participou disso, sim. E se eu fosse líder do governo eu não pedia, não, eu exigiria que ele se retratasse. Não era necessária a sua presença, não. Bastava o presidente ter desmentido Luis Miranda”, disse Omar Aziz.

Presidente nunca afirmou que eu estivesse no caso Covaxin; ele perguntou, diz Barros

Ao iniciar sua fala de apresentação na CPI da Pandemia, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro “nunca afirmou que eu estivesse [envolvido] no caso da Covaxin”, mas sim perguntou sobre seu nome.

Antes do início da oitiva, o líder do governo na Câmara já havia feito as afirmações por meio das redes sociais. As supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin foram levadas ao presidente pelo deputado Luis Miranda e seu irmão, Luis Ricardo, servidor do Ministério da Saúde.

Em 4 pontos, entenda o caso da Covaxin e dos irmãos Miranda.

“Vou provar que o presidente NUNCA AFIRMOU meu envolvimento no caso Covaxim. Ele PERGUNTOU. Eu não participei das negociações da Covaxim como todos os ouvidos na CPI já confirmaram”, escreveu o deputado no Twitter.

Bolsonaro está certo em não responder a Miranda, diz Barros antes da oitiva

Antes de chegar à comissão, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) falou brevemento com jornalistas. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro está certo ao não responder ao deputado Luis Miranda (DEM-DF) após o parlamentar dizer que ele teria citado o nome de Barros no “rolo” da Covaxin.

“O presidente não pode desmentir o que nunca disse”, disse Barros. Ele também afirmou que nunca tratou do assunto com o presidente e que se trata “apenas de uma versão que o deputado Luis Miranda colocou”.

Segundo ele, todos os elementos sobre esse tema serão apresentados aos senadores durante o depoimento “para que encerremos [o assunto] por todas as vezes”. Barros nega ter participado de qualquer negociação da Covaxin.

Em entrevista à CNN, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que Bolsonaro nunca desmentiu as falas de Miranda sobre o suposto envolvimento de Barros e que, por isso, o líder do governo deveria comparecer à CPI.

CNN Brasil

 

 

Opinião dos leitores

  1. Nessa conversa nem a boiada cai. Por que Sonsonaro PERGUNTARIA se BARROS estava envolvido ao invés de AFIRMAR, ele que tudo sabe, tem a sua agência particular de informações? Em breve saberemos a real participação do Messias.

  2. chega de perder tempo ouvindo bandidos. quem rouba mente e quem mente rouba! emite logo o relatório e foda-se quem for culpado. ô muído dos 600 diabos!!!

  3. O deputado estava ansioso para o seu depoimento taí… A pergunta é: até quando vai arriscar seu pescoço para defender o clã Bolsonaro ?

    1. Acredito que ele seria tão burro, igual a vcs que defendem aquele meliante, vide Palocci, Cervero, Paulo Costa, Nelma Kodama, Marcos Valério + 176 delatores que se entregaram ou for levados a força como o chefe da quadrilha.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Ricardo Barros poderá acessar dados coletados pela CPI em que ele é citado, autoriza Ricardo Lewandowski

Foto: Adriano Machado/Crusoé

Ricardo Lewandowski, do STF, garantiu há pouco o acesso de Ricardo Barros (PP-PR) a todos os dados coletados pela CPI da Covid em que o líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara é citado.

“Defiro parcialmente a liminar requerida para franquear ao impetrante o acesso aos dados já coligidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Pandemia que o mencionem diretamente, bem como para assegurar-lhe o direito de juntar formalmente aos autos da CPI todos os documentos e declarações que entender necessários para exercício de sua defesa.”

Barros também havia pedido ao STF que obrigasse a CPI a marcar uma data para seu depoimento ao colegiado. Mas a solicitação foi negada por ser entendida como intromissão do Supremo na competência da comissão.

Porém, o ministro afirmou que sua decisão não pode ser considerada interferência no Legislativo, pois cabe ao Judiciário garantir “aos investigados por comissões parlamentares de inquérito a plena observâncias de seus direitos fundamentais”.

Sobre a apresentação de documentos à CPI por Barroso, Lewandowski afirmou ser direito do deputado.

“Constitui direito do impetrante apresentar formalmente à CPI os documentos que entender necessários para esclarecer as menções que lhe foram feitas, de modo a que integrem os autos da investigação e possam se for o caso, ser considerados pelo Relator quando da apresentação de seu relatório final.”

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Olha a genocida aí gente!!!!!
    Desarmando tudo de novo.
    Tá querendo bater a meta de 11 mil defuntos caso a cepa Delta apareça.
    E haja fila com gente esperando pra morrer.
    Aí depois vão dizer que a culpa é do Bolsonaro, como Natália bonavides tá dizendo.
    Mas peraí!!!
    Quem é essa Natália mesmo????
    Não conheço.
    É quem heim??
    Não sabe??
    Eu também não.
    Então vamos cagar pra ela.
    Kkkkkkkkkkkkkkkk

    1. Apenas mais um moleque esquerdopata, vomitando suas asneiras sem qualquer fundamento real. Segue o jogo.

    2. A governadora Fátima do PT abriu os leitos de UTI que o povo do RN precisa? Fez o que com os bilhões que o presidente Bolsonaro enviou para o RN?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

CPI convoca Ricardo Barros e gestor afastado da Saúde citado em denúncia de propina por vacinas

A CPI da Covid aprovou nesta quarta-feira (30) a convocação do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), e do agora ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias. Ao todo, foram aprovadas as convocações de 21 pessoas (confira a lista abaixo).

Servidores do Ministério da Saúde e empresários do ramo farmacêutico também foram atingidos.

Com a medida, os senadores buscam avançar sobre o que chamam de uma nova fase de investigação. A cúpula da CPI avalia que há indícios de “desvio de dinheiro público no âmbito da administração federal”, nas palavras do relator Renan Calheiros (MDB-AL).

A convocação do líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros, acontece após depoimento dos irmãos Miranda à CPI. Segundo eles, houve pressão pela liberação da vacina indiana Covaxin, embora a área técnica do Ministério da Saúde tenha constatado irregularidades no contrato.

A suposta pressão e os indícios de fraude foram, segundo esse depoimento, relatados ao presidente Bolsonaro, que teria atribuído o caso ao deputado Ricardo Barros. Bolsonaro confirma ter se reunido com os irmãos, mas nega que eles tenham feito essas denúncias.

Apontado como um dos que pressionaram pela liberação da Covaxin, Roberto Dias foi exonerado na noite desta terça-feira (29), após o jornal “Folha de S. Paulo” publicar entrevista com o representante da Davati Medical Supply no Brasil, Luiz Paulo Dominguetti.

Ao jornal, o empresário disse que o diretor da Saúde pediu propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca para a empresa assinar contrato com o ministério. Dominguetti também foi convocado.

Roberto Dias deve prestar depoimento daqui a uma semana, na próxima quarta (7). Para o dia seguinte (8), ficou marcado o depoimento de Ricardo Barros.

A CPI aprovou, ainda, a realização de uma nova oitiva com o deputado Luis Miranda (DEM-DF) na próxima terça-feira (6). A reunião deverá ser secreta, já que Miranda “externou preocupação com a sua integridade física e de sua família”.

Lista de convocados

Foram convocados nesta quarta-feira:

Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados

Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde

Marcelo Bento Pires, coordenador de logística do Ministério da Saúde

Regina Célia Silva Oliveira, servidora do Ministério da Saúde

Thiago Fernandes da Costa, servidor do Ministério da Saúde

Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati Medical Supply no Brasil

Cristiano Alberto Carvalho, procurador da Davati Medical Supply no Brasil

Rodrigo de Lima, funcionário do Ministério da Saúde

Rogério Rosso, ex-deputado e diretor da União Química

Robson Santos da Silva, secretário de saúde indígena do Ministério da Saúde

Túlio Silveira, representante da Precisa Medicamentos

Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos

Antônio José Barreto de Araújo Junior, ex-secretário executivo do Ministério da Cidadania

Danilo Berndt Trento, sócio da empresa Primarcial Holding e Participações LTDA

Emanuel Catori, sócio da Belcher Farmacêutica

Gustavo Mendes Lima, gerente de medicamentos da Anvisa

Luciano Hang, dono da rede de lojas varejistas Havan

Antonio Jordão de Oliveira Neto, médico

Adeílson Loureiro Cavalcante, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde

Silvio de Assis, empresário

G1

Opinião dos leitores

  1. Vai ser divertida a inquirição desse picareta do Domingueti, ex cabo da PM que virou ‘representante’ que iria fechar uma compra de 7 bilhões de reais. Mas nem a Oxford tem preposto, nem a Davadi o tem como operador.

    1. Pois num é? Será mesmo que ele é o que você diz? E fazendo negócios com o Min. da Saúde? Como pode? Cadê a ABIN, tão bem informada? Acho que vai ser mesmo divertido escutar o que ele diz, mas mais divertido será ouvir as explicações mal arrumadas dos membros da quadrilha.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

“Não vejo nenhuma intenção do presidente em politizar as Forças Armadas”, diz Líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros

Foto: CNN Brasil

Líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) não vê risco à democracia brasileira com a reforma ministerial realizada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em entrevista à CNN nesta terça-feira (30), ele sinalizou que o deslocamento dos ministérios se deu por acomodação política.

“[Era necessário] acomodar o general [Luiz Eduardo] Ramos na Casa Civil, e o general Braga [Netto] na Defesa”, afirmou. “Ele [Braga] é um general próximo ao presidente e, obviamente, é necessário que algumas peças abram espaço para a articulação. Não vejo nenhuma intenção do presidente em politizar as Forças Armadas. Foi apenas um movimento de acomodação”, completou Barros.

“As Forças Armadas são o Estado brasileiro, não são o governo. O ministro Fernando Azevedo vinha fazendo um bom trabalho, mas foi pedido sua vaga para acomodar o general Braga Netto, que é mais próximo do presidente, alinhado com seu pensamento. Eu não vejo em nenhum momento a tentativa de politizar a ação das Forças Armadas brasileiras”, acrescentou o deputado.

Para Barros, o Brasil vive um ambiente tranquilo politicamente e não há sinalizações de mudanças no regime democrático. “Até porque o Brasil já passou por vários testes sobre sua capacidade de manter o estado democrático, [como] dois impeachments, e superou a todos”, disse. “As disputas são mais de retórica, de ideologia do que de posicionamento.”

O líder do governo na Câmara também afirmou que as alterações ministeriais foram para atender “reivindicações de alinhamento do pensamento” à centro-direita. “Direita porque o presidente é de direita, e centro porque é ele que sustenta o governo no Parlamento. Então, esse foi o alinhamento que, no conjunto, foi uma medida boa do presidente da República e alinha mais o governo ao pensamento da base.”

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. E por que será que o presidente, ao falar sobre as forças armadas, chama de MEU EXERCITO?? Cada dia ele diminui mais as forças armadas

    1. Em primeiro lugar, seu presidente é ex militar, em segundo lugar, chama-se Exército Brasileiro, é do Brasil, não é de Cuba, nem da China muito menos da Venezuela, então qualquer um que se considere brasileiro pode chamar de meu Exército, mas têm pessoas que não sabem interpretar uma frase.

    2. Impressionante a capacidade argumentativa desse pessoal, não consegue deixar de falar em Venezuela, Cuba e China em nenhuma postagem.

  2. Tem não. Demitiu porwue os generais são incompetentes . Só não entendo porque continua colocando tantos outros em postos chaves .

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

“O impasse é entre legislativo e judiciário. O governo não faz parte da questão”, diz Ricardo Barros, que defende soltura de deputado

Foto: Jorge William / Agência O Globo

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) disse nesta quarta-feira que é a favor da soltura do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), preso após ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em publicação no Twitter, Barros, no entanto, afirmou que trata-se de uma posição sua como parlamentar e que o governo não entrará na discussão, que deverá se limitar entre Legislativo e Judiciário.

“Como parlamentar, votarei pela soltura do deputado Daniel Silveira; pela liberdade de expressão, de opinião e pela imunidade parlamentar, direitos garantidos na constituição federal . O impasse é entre legislativo e judiciário. O governo não faz parte da questão”, escreveu o líder na rede social.

Nesta quarta-feira, em decisão unânime, o STF confirmou a prisão de Daniel Silveira. A decisão ainda será levada à Câmara. Os deputados poderão manter ou revogar a prisão.

Silveira foi preso pela Polícia Federal na terça-feira à noite em Petrópolis (RJ) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, após o parlamentar ter divulgado um vídeo no qual proferia ataques e ofensas aos ministros da Corte. O deputado fez apologia a agressões físicas contra os ministros e defendeu a “destituição” deles.

Embora seja um dos parlamentares mais próximos do presidente Jair Bolsonaro, integrantes do governo defenderam, logo após a prisão, que o Palácio do Planalto se mantenham distante da questão. Auxiliares de Bolsonaro também condenaram as declarações de Silveira e consideraram que qualquer sinalização em defesa do parlamentar pode criar uma nova tensão entre o Executivo e a Corte.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. “Auxiliares de Bolsonaro também condenaram…”. Quais auxiliares? Essa Globolixo acha que todo mundo é imbecil.

  2. Sem defesa de lado, primeiro interessante ver alguns defendendo o STF, depois a retirada da liberdade de expressão, que acredito não poder ser absoluta, porém, assistimos o próprio STF fazendo colocações e assumindo discursos longe da independência dos poderes, se o deputado foi infeliz e foi, só empata com as posições de muitos juízes do próprio supremo. Quem quer respeito, se faz respeitar.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Relator do Orçamento diz que mantém corte no Bolsa Família

Em reação à pressão do Palácio do Planalto, o relator do Orçamento da União de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse nesta segunda-feira que vai para o debate com o governo e mantém sua posição de cortar R$ 10 bilhões do programa Bolsa Família. Ricardo Barros disse AO GLOBO que seu papel é fechar as contas do Orçamento de 2016, que foi enviado ao Congresso com um rombo de R$ 30,5 bilhões, e que precisa cortar despesas. Ele disse que seu papel será propor o corte, e o do governo, de propor a recomposição da verba.

O Bolsa Família tem um orçamento previsto de R$ 28,8 bilhões para 2016, e a redução de R$ 10 bilhões seria um corte de 35% no valor global. Como relator, o deputado apresenta uma lista de propostas, mas a Comissão Mista de Orçamento (CMO) e o plenário do Congresso precisam aprovar suas sugestões dentro do projeto de lei. O Orçamento é uma previsão de receitas e uma fixação de despesas que têm que ter exatamente a mesma conta de chegada. Com a queda na arrecadação, a receita será menor, e é preciso cortar mais despesas.

Em entrevista após a reunião de coordenação política com a presidente Dilma Rousseff, pela manhã, o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) disse que é possível fechar o Orçamento de 2016 sem cortar o Bolsa Família.

Na semana passada, como O GLOBO antecipou, Ricardo Barrros anunciou como alternativas o corte no Bolsa Família e o aumento do chamado imposto da gasolina, a Cide. Ele quer elevar o imposto em R$ 0,40 por litro, o que geraria uma receita extra de R$ 12 bilhões, sendo R$ 9 bilhões para a União e R$ 3 bilhões para os estados. A Cide cobrada na gasolina já é de R$ 0,10, que subiria para R$ 0,50. O problema do aumento do imposto em tempo de crise é a pressão sobre a inflação.

“Não tem pressão nenhuma (do governo). Ninguém falou comigo. Vou para o debate. Vou cortar e, depois, eles vão recompor a verba. Esse é o caminho”, disse Ricardo Barros.

O deputado disse que há dados sobre o Bolsa Família que mostram que o programa deve, no mínimo, ser alterado.

“Há 72% ou 75% dos beneficiários que trabalham, e muitos com carteira assinada e com aposentadoria. Além disso, 10% não sacam o dinheiro. Com esses dados, acham que não deve mexer (em nada)?”, disse Ricardo Barros.

O Planalto quer manter o discurso do Bolsa Família e tentar acelerar a votação de outras medidas do ajuste fiscal, que estão paradas. O governo já foi avisado que, diante do clima político contaminado pelas denúncias da Lava-Jato, o Congresso não deve aprovar as principais propostas do ajuste formulado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em especial a recriação da CPMF, que geraria receita de R$ 32 bilhões.

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

  1. As fraudes, desvios.gatunagens,salários altíssimos nas esferas do poder, somam à ordem de bilhões de reais, puro desmantelo. Acrescentando R$0,40(cide)+0,38(cpmf),fora outros impostos embutidos em tudo em que se imaginar, apenas para cobrir todos os atos irresponsáveis e até ilícitos de uma cambada de malas.É demais.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *