Judiciário

Cármen Lúcia envia ao TRF-1 inquérito que investiga o ex-ministro Ricardo Salles

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (2) que o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) decida sobre a continuidade do inquérito contra o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, por suposta atuação para atrapalhar as investigações da maior apreensão de madeira ilegal no país.

O caso foi enviado para o TRF-1 após o Salles ter deixado o cargo pressionado pelas investigações. Com a saída, ele perdeu o foro privilegiado no Supremo.

Cármen Lúcia acolheu parecer do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros. Atualmente, o TRF discute um conflito de competência sobre se os casos conexos ao de Salles, como de empresários, devem ser julgados pela Justiça Federal do Pará ou pela Justiça Federal do Amazonas, que estão despachando.

“Determino seja o presente Inquérito remetido para aquela autoridade judicial (desembargador federal Néviton Guedes), para que, decidido o conflito de competência, este Inquérito seja encaminhado ao juízo competente”.

Caberá ao novo juiz decidir se mantém ou não a apreensão dos passaportes de Salles. A ministra determinou a retenção dos documentos também a pedido da PGR, que argumentou que a medida era necessária para garantir o andamento da investigação. Segundo Cármen Lúcia, a apreensão dos passaportes era necessária para evitar medida mais gravosa, como uma prisão preventiva.

“Com o reconhecimento da incompetência superveniente deste Supremo Tribunal Federal ficam prejudicados os exames, nessa instância, do pedido de restituição dos bens apreendidos e do agravo regimental interposto pela defesa de Ricardo de Aquino Salles, porque as medidas cautelares antes deferidas serão levadas à jurisdição no novo juízo competente, resguardando-se até lá a efetividade jurídico processual das medidas até aqui adotadas, que serão submetidas à revisão, ratificação ou não da autoridade judiciária competente”.

O inquérito foi aberto a partir de uma notícia-crime apresentada em abril contra o ministro por suposta tentativa de atrapalhar a apuração sobre a maior apreensão de madeira do Brasil, feita na Operação Handroanthus.

A notícia-crime foi protocolada pelo delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva, então superintendente da PF no Amazonas. Uma semana depois, o governo nomeou outro delegado para o posto.

Ao pedir a abertura de inquérito ao Supremo, o Ministério Público informou quer apurar se o ministro do Meio Ambiente cometeu delitos como:

advocacia administrativa;

obstar ou dificultar a fiscalização ambiental;

impedir ou embaraçar a investigação de infração penal que envolva organização criminosa.

G1

Opinião dos leitores

  1. Pegaram apenas o “boi de piranha”, justamente para a boiada passar tranquila.

  2. Ninguém encontra o Paulinho da força kkk
    É impressionante kkk
    Tá escancarado a perseguição kkk

    1. Já foi condenado sem responder a processo? Já é culpado sem direito a defesa? Essa é a perigosa justiça que a esquerda quer no Brasil, não existe lei, apenas os ditames do partido, apenas as ordens do ditador. Que fique claro ao povo o que a esquerda tem para o Brasil.

    2. Hono-Rato, deixe de conversar leseira. Quem é o ditador, que quer fechar o STF com as “suas” forças armadas, se não Dom Bozo, o tosco?

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Judiciário

Cármen Lúcia determina que Ricardo Salles entregue passaporte à Polícia Federal

Foto: CAROLINA ANTUNES/PR

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia determinou que o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles entregue o passaporte à Polícia Federal.

Com isso, ele não pode sair do país.

Os advogados dele já foram intimados e vão cumprir a ordem judicial. Mas afirmam que ela era desnecessária.

“Uma vez exonerado do cargo de ministro, ele não deveria mais estar sob a jurisdição do STF, já que perdeu o foro privilegiado”, diz o advogado Roberto Podval, que representa o ex-ministro.​ “A politização do Supremo Tribunal Federal é ruim para qualquer um dos lados”, segue ele.

Podval afirma ainda que vai agravar da decisão, “absolutamente contrária à jurisprudência da Corte”.

Antes de decidir, a magistrada abriu vista para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que deu o parecer favorável à apreensão do passaporte. Eles argumentaram que a medida era necessária para preservar as investigações.

Salles pediu demissão do cargo nesta semana. Ele está sendo investigado por suposto envolvimento em um esquema de exportação ilegal de madeira.

O ministro do STF Alexandre de Moraes já tinha autorizado buscas e apreensões em endereços de Salles e até autorizado o envio do celular dele aos EUA para que a senha do aparelho seja quebrada.

Salles é alvo de inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) por operação da Polícia Federal que mira suposto favorecimento a empresários do setor de madeiras por meio da modificação de regras com o objetivo de regularizar cargas apreendidas no exterior.

A demissão de Salles foi anunciada no mesmo dia em que as investigações de compras suspeitas da vacina Covaxin chegaram ao nome de Bolsonaro na CPI da Covid. O caso elevou a temperatura política no Planalto nesta quarta (23).

Salles deixa a Esplanada em meio a uma investigação da PF sobre um esquema de contrabando de madeira e criticado por ambientalistas pelo avanço do desmatamento na Amazônia.

A corporação apura suspeitas de crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando que teriam sido praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro.

Salles também é alvo de um inquérito que investiga sua suposta atuação para atrapalhar a apuração da maior apreensão de madeira do Brasil, feita na Operação Handroanthus.​

Sua gestão foi marcada por ações contrárias ao objetivo da pasta, que é a preservação ambiental. Em dois anos e meio no cargo, enfraqueceu ou destruiu mecanismos de proteção das florestas, minimizou o impacto das queimadas, combateu quem fiscalizava infratores e reduziu a participação da sociedade civil na elaboração e implementação de políticas para o setor.

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Tentou “passar a boiada” mas ao que parece vai ser mesmo é “boi de piranha” dessa estranha estória. Será que vai assumir tudo sozinho ???

  2. Grande Ministro Ricardo Salles, vai entrar nessa investigação grande e vai sair gigante.
    Sua idoneidade moral é maior do que qualquer um Ministro do STF.
    #Força Salles

  3. Só para ficar claro e todos saibam, o ex presidente e o ex ministro José Dirceu estão com seus passaporte retidos, entregues a justiça? Ou na igualdade jurídica atual isso só é medida apenas e contra pessoal do atual governo?

    1. Se o STF tivesse agido assim, com aquela quadrilha do PT, teria sido muito bom.
      Parece que todos os problemas do Brasil, se resume ao atual governo.
      STF é uma vergonha nacional.

  4. Por falar nisso, parece que viram o contrabandista de madeira ilegal em Miami entocado na casa do Wientraub. Procede a informação?

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Política

Alvo de investigações, Ricardo Salles pede demissão

Foto: Jorge William/Agência O Globo

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu demissão nesta tarde ao presidente Jair Bolsonaro. O ato de exoneração foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). O atual Secretário da Amazônia e Serviços Ambientais da pasta, Joaquim Álvaro Pereira Leite, foi nomeado em seu lugar.

Alvo de duas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), Salles estava sob pressão e alegou motivos familiares para deixar o cargo, apesar do respaldo do Palácio do Planalto.

Na terça-feira, Salles foi elogiado publicamente por Bolsonaro durante um evento no Planalto. Bolsonaro parabenizou Salles, disse que às vezes a herança do ministérios é uma “penca de processos” e afirmou que lamenta o tratamento dado “por alguns poucos desse outro Poder”.

— Parabéns, Ricardo Salles. Não é fácil ocupar seu ministério. Por vezes, a herança fica apenas uma penca de processos. A gente lamenta como por vezes somos tratados por alguns poucos desse outro Poder, que é muito importante para todos nós.

Salles é alvo de duas investigações no STF. Na Operação Akuanduba, deflagrada em maio, ele foi alvo de mandados de busca e apreensão e teve seus sigilos bancários e fiscal quebrados. Esse processo é relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.

No início de junho, a ministra Cármen Lúcia autorizou a abertura de um inquérito para apurar se o ministro obstruiu as investigações de um esquema de desmatamento ilegal na região, a Operação Handroanthus, considerada a maior já realizada.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Ricardo Sales, teria como missão promover a adoção de princípios e estratégias para o conhecimento, a proteção e a recuperação do meio ambiente, o uso sustentável dos recursos naturais, a valorização dos serviços ambientais e a inserção do desenvolvimento na formulação e na implementação de políticas públicas, de forma transversal e compartilhada, participativa e democrática, em todos os níveis de governo e sociedade. Ele fez isso? Não! Defendeu infratores ambientais, disse ao governo que aproveitasse a pandemia, para ir passando a boiada A gestão Salles também foi marcada por:

    Sociedade sem participação no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)
    Revogação de resoluções que protegiam restinga e mangue
    Liberação da queima de lixo tóxico em fornos para cimento
    Paralisação do Fundo Amazônia
    Avanço do garimpo em áreas protegidas e unidades de conservação
    Desmonte dos órgãos de proteção ambiental, como Ibama e ICMBio
    Suspensão das multas ambientais
    “Pedalada ambiental” no Acordo de Paris
    Recordes históricos de desmatamento na Amazônia
    Suspensão dos brigadistas durante recorde de queimadas no Pantanal. Bem diferente do conceito de ministro do meio ambiente. Já foi tarde!

  2. Governo que de metro em metro cai um ministro, em pouco tempo quem cai é o governo inteiro.

  3. Cai um dos braços da corrupção do governo. Os outros virão no rastro da vacina da ìndia, já que o supremo não sai do lugar na investigação do gabinete do crime das fakes news. Os protetores dos crimes do governo, os bichos de chifres (gado) já estão dizendo, ha! mas ele não pagou. Quer dizer que alguém planeja um sequestro e antes de se concretizar é descoberto, então deixa de ser crime? Nos argumentos dos bichos de chifres (gado) sim.

  4. Pediu demissão pq sabe o que fez de errado e certamente o chefe dele sabe também… A estratégia deve ser sair da Competência do STF e sua ação ir para primeira instância… E a boiada continua pastando, digo, passando…

    1. E a boiada continua pastando capim do tipo “Minto” e passando vergonha… :))

    1. Assistam “Cortina de Fumaça” do Brasil Paralelo, no YouTube. Vcs verão contra quem ele lutou todo esse tempo. Foi um verdadeiro herói, combateu o bom combate, e suas conquistas ficarão para o bem do país.

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Política

“Nunca tivemos um Ministro do Meio Ambiente com tanta coragem e disposição”, diz Eduardo Bolsonaro, em apoio a Ricardo Salles

Foto: Reprodução/Instagram

O deputado federal Eduardo Bolsonaro se manifestou nesta quarta-feira(19) sobre a operação da Polícia Federal no Ministério do Meio Ambiente, e Ibama. O parlamentar afirma que “nunca tivemos um Ministro do Meio Ambiente com tanta coragem e disposição”.

Eduardo Bolsonaro ainda completou:

“Certamente para mudar décadas de uma político ambientalista errada – para dizer o mínimo – alguns fortes combates precisariam ser travados. Confiamos no Ministro Ricardo Salles”, finalizou.

Opinião dos leitores

  1. Para aumentar a vergonha, a fraude na documentação das liberações de centenas de lotes de madeira, após decreto assinado por esse Salles e pelo tal Nim do Ibama foi detectada no exterior e comunicada às autoridades brasileiras. Bananinha que não me venha falar em competência e moralização, o nome disso é corrupção e desmonte da estrutura pública.

  2. Se fizer como luladrão, dizia ter total confiança na equipe de colaboradores e auxiliares. Aí a lava jato conseguia reunir provas, recuperar dinheiro roubado, e nas delações premiadas entregava o chefão. A partir daí, tudo mudava, e os flagrados com roubo já não era companheiro, era um bandido, negando até amizade, na verdade era da antessala do presidente luladrão. É uma doença que todo chefe de quadrilha tem quando desmascaram um membro da quadrilha.

  3. Vamos ver o que a quebra de sigilo irá apontar: SUA HONESTIDADE E PREOCUPAÇÃO COM A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

    1. E já existe fã clube em Natal? Fora Bolsanaro e seus filhos juntos!!!!!!

  4. Respeito as opiniões contrárias. Nas o Ministro Ricardo Sales contrariou interesses excusos das mais diversas origens, ou seja,vde Ong’s nacionais, internacionais, de governos estrangeiros principalmente da União Europeia. Dr. Ricardo Salles é um ministro competente e sabe o que faz.

  5. Falta so coragem e disposição para o Bozo botar em prática o tal decreto ou quem sabe, fechar o STF…….
    Mas o frouxo só sabe latir.

    1. A desordem que você aplaude é a mesma que tomou conta de Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e se você quer isso, sai do Brasil, 85% do povo quer democracia, ordem, justiça, legalidade, respeito e segurança e nada de corrupção. Nenhum desses valores a esquerda respeita e sabe dar ao povo.

    2. Cláudio, sai dessa narrativa de que quem vê a corrupção no governo do MINTOmaníaco eh petista! Eu garanto que sou mais de direita que o presidente inepto e até mais que vc! Não defendo nem tenho político corrupto de estimação! E vc? Tem?

  6. Realmente Eduardo Eduardo tem razão, para desmatar a Amazônia como ele está fazendo tem que ter MUITA CORAGEM

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Política

Após operação, Ricardo Salles vai pessoalmente à PF em busca de detalhes sobre investigação, e teria ouvido que só o STF pode conceder acesso aos autos

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles | EVARISTO SA / AFP

Depois de ser alvo de buscas da operação deflagrada nesta quarta-feira pela Polícia Federal, o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles foi até a superintendência do órgão, em Brasília, em busca de mais informações sobre a investigação.

Com cara de poucos amigos e acompanhado por um advogado, Salles ouviu, no entanto, que só o Supremo Tribunal Federal (STF) poderia lhe conceder acesso aos autos.

Salles e servidores do Ibama tiveram os sigilos bancários e fiscais quebrados. O presidente do Ibama, Eduardo Bim, foi afastado do cargo por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

Bela Megale – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Está difícil HOMENS BONS e HONESTOS tentar ajudar o Brasil, sofrem perseguição total.
    Cadê a CPI DOS GOVERNADORES E PREFEITOS QUE DESVIARAM O DINHEIRO QUE VEIO, DO GOVERNO FEDERAL, PARA COMBATER O COVID, ISSO TEM URGÊNCIA E RELEVÂNCIA.
    Os inquéritos que prescrevem no STF, quantos são?

  2. Se fosse um ministro de Lula já tinha muita gente querendo botar Lula na cadeia. Kkkkkk. Mas como é de Naro eles dizem que Naro não tem culpa. Kkkkk. A PF está fechando a cancela para não deixar passar a boiada. Kkkkk. Estão caindo as casas de Naro, da familícia e dos amigos do falso messias.

    1. Luladrão, é muito pior, ele quer prender o juiz e os promotores, vejam como esse criminoso corrupto condensado é megalomaníaco, além do mais, tem os seus idiopatas e quer transformar o país inteiro em um curral de babacas e tontos.

  3. Apenas politicagem. Vai servir apenas aos babacas irresponsáveis, que apostam nas suas insignificâncias para cometer crime contra a honra alheia. Gente sem escrúpulos, que vive de narrativas mentirosas. Deveriam ser processados ao menos para forçá-los a pagar uma boa indenização.

    1. É lindo ver o gado agoniado…vai chorar?…kkkkkkk
      Grande dia!

    2. Vcs deviam ao menos mudar os chavões e palavras de ordem. Talvez mesclar com algum argumento. É enjoativo ler sempre as mesmas bobagens. Não acrescentam nada e destroem a credibilidade de vcs. Fica a dica, bobão.

    3. Vai dar pane no seu mino-juízo hoje, aumente as doses de calmante.

  4. Está claro que se trata de retaliação do partido político STF em função do pedido de abertura de inquérito contra o Toffoli. Ativismo judicial e corporativismo juntos. Na realidade o STF se tornou um partido político de oposição ao governo atual. E fazem isso na maior cara de pau. Por que negar que sejam investigadas as denúncias contra Toffoli?

  5. Pura perseguição e narrativas mentirosas. Se o cara é investigado, como não pode ter acesso aos fatos que estão lhe sendo imputados?

    1. Só molecagem, criancice. Me divirto imaginando quem será vc. Sua idade, sua instrução, seus projetos, o que faz da vida afora postar asneiras por aqui… Corta o cabelo? Toma banho? Usa barba? Escova os dentes? Trabalha de verdade?Rsrsrs

    2. Certamente trabalho mais que vc, que passa o dia todo mugindo no blog… defendendo seu mito pilantra…kkkkk

  6. No governo de Lulaladrão ele dizia que não sabia de nada… Até hoje se diz inocente… Será que o MINTO vai falar a mesma coisa sobre a corrupção que existe no governo dele? Nem estou me referindo as rachadinhas da família não, essas investigações ele conseguiu paralisar…

    1. O Bozo disse um dia desse que a paciência com o sft tinha acabado….e ai Bozo???
      Vai fechar o stf agora????
      Vai nada, isso é um frouxo, só faz latir.
      To esperando ate hoje o tal decreto tbm.
      E ainda tem quem fique babando um covarde desses.

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Judiciário

TJ-SP absolve Ricardo Salles de condenação por improbidade administrativa

Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) absolveu hoje o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de uma condenação por improbidade administrativa devido às possíveis irregularidades no Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê, em 2016.

O julgamento, realizado na 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente, absolveu Ricardo Salles por 4 votos a 1. As possíveis irregularidades teriam sido cometidas quando Salles era secretário do Meio Ambiente de São Paulo, durante a gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Iniciado em outubro de 2020, o julgamento foi interrompido quatro vezes antes de ser concluído hoje. Apenas o desembargador Ricardo Cintra Torres de Carvalho, que chegou a pedir mais tempo de análise, votou a favor da condenação, mas sem a perda dos direitos políticos.

A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que, segundo o MP (Ministério Público), teria atuado junto ao hoje ministro do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) para alterar mapas feitos pela USP (Universidade de São Paulo), também foi absolvida.

Em outubro, o desembargador José Helton Nogueira Diefenthäler Júnior, relator da ação, considerou que a interferência do então secretário no plano de zoneamento teve fundamentação técnica e científica e rechaçou imoralidade de Ricardo Salles.

Quando o julgamento foi retomado, em dezembro, os colegas Marcelo Berthe e Ruy Alberto Leme Cavalheiro acompanharam o voto do relator e formaram a maioria necessária para a absolvição.

De acordo com o MP, a possível ação de Salles e da Fiesp, que teria envolvido perseguição de funcionários da Fundação Florestal, tinha o objetivo de beneficiar empresas, especialmente companhias de mineração e filiadas à federação, o que foi sempre negado por ambos.

UOL, com Estadão

Opinião dos leitores

  1. As gestões de Minck e Marina Silva tiveram números piores que o dele em queimadas e desmatamento!

  2. Está parecendo a todos que seu problema é abstinência de trabalho e apaixonite aguda por roubo, vai infartar, nada disso vai acontecer, se liga.

    1. 3ª idade, um dominó ajuda. Poderia sugerir xadrez, mas sua capacidade é pouca.

  3. Falta só dar o título de pior ministro que já passou por Brasília. Não precisa nem falar que é esse elemento. Monstro!

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Judiciário

Justiça Federal adia julgamento de pedido de afastamento de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente

Foto: REUTERS/Adriano Machado

A Justiça Federal adiou a análise do pedido de afastamento de Ricardo Salles do cargo de ministro do Meio Ambiente. O julgamento deveria ocorrer nesta terça-feira (27), mas foi transferido para o dia 3 de novembro. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) não deu detalhes do motivo do adiamento.

O pedido de afastamento foi movido pelo Ministério Público Federal (MPF), em julho. Segundo o órgão, Salles promoveu uma “desestruturação dolosa das estruturas de proteção ao meio ambiente”. O ministro nega as acusações e diz que o pedido é uma “tentativa de interferir em políticas públicas”.

Em 14 de outubro, o juiz Márcio de França Moreira, da 8ª Vara Federal do DF, negou a concessão de liminar para afastamento do ministro. Segundo o magistrado, o MPF não demonstrou como a manutenção de Salles no cargo poderia prejudicar a análise da ação judicial.

Na próxima semana, os desembargadores da 3ª Turma do TRF-1 devem analisar um recurso apresentado pelo órgão.

Argumentos do MPF

Os procuradores afirmam que o ministro estaria promovendo um desmonte deliberado de políticas públicas voltadas à proteção ambiental.

“Caso não haja o cautelar afastamento do requerido do cargo de Ministro do Meio Ambiente o aumento exponencial e alarmante do desmatamento da Amazônia, consequência direta do desmonte deliberado de políticas públicas voltadas à proteção do meio ambiente, pode levar a Floresta Amazônica a um ‘ponto de não retorno’, situação na qual a floresta não consegue mais se regenerar”, disseram os promotores.

Vaivém na Justiça

Na ação, os procuradores do MPF afirmam que “por meio de ações, omissões, práticas e discursos, o Ministro do Meio Ambiente promove a desestruturação de políticas ambientais e o esvaziamento de preceitos legais, mediante o favorecimento de interesses que não possuem qualquer relação com a finalidade da pasta que ocupa.”

O pedido foi apresentado à Justiça Federal em Brasília, mas o juiz determinou o envio dele à Seção Judiciária de Santa Catarina, porque já havia uma solicitação similar tramitando no local. O MPF recorreu e o desembargador Ney Bello determinou que a ação ficasse na capital.

Em setembro, o MPF cobrou uma decisão, alegando que a manutenção de Salles no cargo traz danos às iniciativas de preservação do meio ambiente. “A permanência do requerido Ricardo Aquino Salles no cargo de Ministro do Meio Ambiente tem trazido, a cada dia, consequências trágicas à proteção ambiental, especialmente pelo alarmante aumento do desmatamento, sobretudo na floresta amazônica.”

À ocasião, o juiz Márcio de França Moreira argumentou que não havia uma decisão final sobre a competência da Justiça Federal de Brasília, e não a de Santa Catarina, para analisar o caso. Por isso, disse que não poderia analisar o pedido de afastamento apresentado pelo MPF.

Os procuradores então recorreram novamente ao TRF-1. Na terça-feira (13), o desembargador Ney Bello determinou que o juiz analisasse o pedido imediatamente. O magistrado entendeu que estavam presentes os requisitos para a concessão da liminar. Porém, disse que, antes, o pedido precisava ser analisado na primeira instância.

“Todavia, para não incorrer em indevida supressão de instância, entendo que o pedido deve ser analisado pelo pedido de origem, ao qual é facultado suscitar conflito de competência ao órgão judicial competente para dirimi-lo.”

Após a determinação do desembargador, o juiz rejeitou o pedido do MPF. Segundo ele, os procuradores não apresentaram provas de possível interferência do ministro do Meio Ambiente na condução processual.

“Somente a demonstração efetiva de empecilho criado pelo agente público à instrução processual, cuja permanência no local de trabalho seria um elemento facilitador para a obstrução ou ocultação de provas, é que justificaria a medida de suspensão e afastamento da função pública, mas não há nos autos prova incontroversa de que a permanência do agente público no cargo de Ministro de Estado do Meio Ambiente importa em ameaça à instrução do presente processo.”

G1

Opinião dos leitores

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Geral

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é internado em Brasília

O ministro Ricardo Salles em evento nesta segunda-feira (26), participa de evento no Secovi, em São Paulo — Foto: TV Globo/Reprodução

 

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de 44 anos, foi internado no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, por volta das 23h30 desta terça-feira (27).

O boletim médico divulgado pelo Ministério da Defesa apontou que o ministro deu entrada na Unidade de Emergência do hospital “com quadro de mal estar”, mas sem sintomas.

“A equipe assistente optou pela internação hospitalar para realização de exames de rotina. Evoluiu durante o período noturno sem intercorrências clínicas. Atualmente segue com quadro clínico estável.”

O próximo boletim médico será divulgado às 16h.

Questionado por volta das 8h desta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que não estava sabendo da internação.

“O ministro de onde? Não tô sabendo. Ele tá bastante jovem, sei que isso não tem idade, tá… Mas ele não tá na pilha de nervos nessa situação, tá muito bem, estamos conversando, é uma pessoa excepcional… Um ministro exemplar”, disse.

Salles era esperado para uma cerimônia às 9h desta quarta-feira (28) para a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica Águas Jurisdicionais Brasileiras no Gabinete do Comandante da Marinha, em Brasília, com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. O evento foi cancelado.

Amazônia

O ministro do Meio Ambiente tem estado em evidência nos últimos dias por causa das queimadas na Amazônia.

Entre janeiro e agosto, as queimadas na floresta aumentaram 82% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O órgão também constatou que, nos primeiros 21 dias de agosto, os focos de queimadas na região superaram a média para o mês dos últimos 21 anos.

Na segunda-feira (26), Salles criticou gestões anteriores e disse que fiscalização não resolve a questão do desmatamento e das queimadas na Amazônia.

“Ah, tem que fiscalizar? Bom, mas são 5 milhões de km². Não é como fiscalizar uma praça. É uma área gigantesca. A gente vê o tema da imigração ilegal. A turma não consegue fiscalizar nem a fronteira ali. Quiçá fiscalizar de maneira eficiente um território tão grande. Precisa fazer operação de controle como o governo está fazendo? Sim. Mas só isso vai resolver? Me parece que não.”

Também na segunda, Salles afirmou que a decisão da cúpula do G7 em ajudar os países atingidos pelas queimadas da Amazônia é “sempre bem-vinda”. Mais tarde, porém, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o governo rejeitaria a ajuda financeira. No dia seguinte, o presidente Jair Bolsonaro disse que o francês Emmanuel Macron terá de “retirar insultos” contra ele e contra o Brasil antes de considerar aceitar a ajuda.

G1

 

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