Esporte

Turistas podem ficar sem atendimento médico nas Olimpíadas, dizem entidades

22-jun-2015-vista-aerea-do-parque-olimpico-do-rio-de-janeiro-as-construcoes-do-local-ja-podem-ser-vistas-do-alto-1435017224080_615x300A rede pública de saúde do Rio de Janeiro não está preparada para atender os milhões de turistas que virão para as Olimpíadas, afirmaram hoje (11) os dirigentes do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) e do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SindMed/RJ).

“Hoje há uma falência decretada no setor da saúde pública, e precisamos interromper um ciclo de impunidade na saúde do Rio de Janeiro”, disse o presidente do sindicato, Jorge Darze, em coletiva de imprensa nesta tarde. Ele adiantou que vai ajuizar uma ação contra o governo do estado por crime de responsabilidade pelo quadro atual da saúde no Rio.

“Os estrangeiros que vierem para as Olimpíadas precisam saber que, se ficarem doentes, terão dificuldade de serem atendidos e que encontrarão uma situação gravíssima. Tememos que haja mortes por conta desse problema e os médicos não poderão ser responsabilizados por isso”, acrescentou.

Para o vice-presidente do Cremerj, Nelson Nahon, um dos motivos do fracasso da saúde pública no Rio de Janeiro é o modelo de gestão adotado no sistema público de Organizações Sociais (OSs), que segundo ele é caro, ineficaz e antiético.

“O Tribunal de Contas [do município] avaliou 12 contratos de nove OSs e encontrou irregularidades de R$ 80 milhões”, disse. Ele afirmou que o estado enfrenta hoje déficit de cerca de 150 leitos, diariamente. “E quando se fala em oncologia, no Rio, a fila é de cerca de 600 pacientes por dia. Morre gente todo o dia no Rio de Janeiro por falta de condições nos hospitais”, declarou.

O governo do estado informou, por meio da assessoria, que não se pronunciaria sobre as críticas e declarações feitas na coletiva.

Estado de emergência

No dia 23 de dezembro, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, decretou Estado de Emergência no Sistema de Saúde. Dias depois, o Ministério da Saúde criou um gabinete de crise e anunciou envio de R$45 milhões ao governo fluminense para amenizar a crise na saúde.

Na semana passada, os hospitais estaduais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, foram municipalizados. Nesta manhã, funcionários do Rocha Faria protestaram contra a municipalização do hospital, alegando que o hospital está sendo privatizado, e não, municipalizado, já que vai ser gerido por uma organização social (OS).

Fonte: Agência Brasil

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Esporte

RIO 2016: Saiba como comprar os ingressos para as Olimpíadas nesta terça (20)

projetorio2016_62Quem quiser ingressos para ver provável a final olímpica dos 100m com Usain Bolt terá de ser mais decidido, mais organizado e mais veloz na hora de efetuar a compra dos bilhetes nesta terça-feira, a partir das 10h.O Comitê Rio-2016 põe à venda 2 milhões de ingressos, sem sorteio. Quem quiser garantir assentos nos Jogos sairá na frente se souber de antemão o que deseja ao acessar www.rio2016.com/ingressos. Não há tempo a desperdiçar.

“Para comprar o ingresso (nesta terça-feira), tem de ser um pouco atleta, sendo veloz. Nós brincamos que essa é uma grande maratona, iniciada lá atrás, quando o comprador pesquisava no site, se interessava e escolhia os esportes. Agora, podemos dizer que essa etapa é uma corrida de 100m”, comparou Donovan Ferreti, diretor de Ingressos do Comitê Rio-2016.

De acordo com o Comitê Organizador Rio-2016, serão comercializados dois milhões de ingressos de 518 sessões — isto é, uma rodada de jogos de basquete ou várias provas de atletismo equivalem a uma sessão. Os preços são acessíveis, já que 31% dos bilhetes custam menos de R$ 70 e 51%, menos de R$ 100. Para não perder tempo na hora desse leilão virtual, vale acessar bem cedo o guia online, para se informar (clique aqui). O site começará o processo de venda pontualmente às 10h.

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  1. Penso que não existe crise econômica, pois o país está prestes a dar mais uma mega festa num período de quatro anos.

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Esporte

RIO 2016: Inscrições para carregar a tocha olímpica terminam nesta quinta-feira (15)

tochaolimpicaQuem tem interesse em participar do revezamento da tocha olímpica dos jogos Rio 2016 tem que correr. O prazo para a indicação vai até a próxima quinta-feira (15). A indicação deverá ser acompanhada de um texto sobre o concorrente, além de uma foto ou um vídeo. As histórias serão avaliadas por uma comissão formada pelo patrocinador oficial e pelo Comitê Rio-2016. Os escolhidos a conduzirem a tocha serão anunciados em fevereiro do próximo ano. A indicação ocorrerá por meio do site www.bradesco.com.br/tocha.

Natal e Mossoró estão entre as 82 cidades que servirão de hospedagem para a tocha pernoitar. Também estão no roteiro da chama das Olimpíadas os municípios potiguares de Assú, Angicos, Lajes, Parnamirim e São José de Mipibu. No total, a tocha irá passar por mais de 300 municípios brasileiros. A pira olímpica será carregada por 12 mil pessoas, entre comuns, autoridades e atletas que a conduzirão.

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Esporte

Rio-2016 ficará pronto na meia-noite antes da abertura, diz membro do COI

rjEx-presidente da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) e membro do COI (Comitê Olímpico Internacional), o canadense Richard Pound é uma das figuras mais influentes do meio esportivo.

Conhecido por suas posições firmes, ele afirmou à Folha acreditar que os Jogos Olímpicos do Rio-2016 só ficarão realmente prontos na última hora.

“Os Jogos começam dia 5 de agosto [de 2016], correto? Então certamente até o dia 4 ainda haverá trabalhos sendo feitos até a meia-noite”, disse o canadense, que atualmente cuida das negociações de direitos de transmissão de TV do COI.

“Vamos cruzar os dedos, mas de algum jeito ou de outro as coisas sempre ficam prontas. Eu não estou mais tão ligado a comitês organizadores. Mas o que ouço é que o prazo é curto”, disse em entrevista na Vila Pan-Americana dos Jogos de Toronto.

“Mas atraso é um problema comum aos Jogos Olímpicos. Barcelona, mesmo, teve problemas de entrega.”

No primeiro semestre de 2014, o organização dos Jogos do Rio foi severamente criticada por presidentes de federações internacionais e por um dos vice-presidentes do COI, o australiano John Coates.

À época, as opiniões eram de que seriam os Jogos com o cronograma de execução mais atrasados da história.

Hoje há menos críticas, mas o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, reiterou nesta quarta-feira (8) que “o Rio não tem um segundo a perder”.

Folha Press

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  1. A Grécia quebrou em sediar Olimpíadas. O Brasil com uma copa do mundo mais olimpíadas, imaginem o resultado disso. Com um agravante, ainda tem os meninos bons de Brasília.

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Esporte

Começa hoje! 10 coisas para saber antes de comprar ingressos da Rio-2016

comite-rio-2016-divulga-etapas-de-venda-de-ingressos-da-olimpiada-do-rio-1421336425829_615x300A tarde desta terça-feira (31) será fundamental para as pessoas que querem ver in loco os eventos dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro. A primeira fase de reserva de ingressos começará às 14h (horário de Brasília), e os interessados já poderão solicitar entradas para os eventos esportivos. Antes disso, porém, é bom saber pelo menos dez pontos sobre o processo.

O preço dos bilhetes vai oscilar entre R$ 20 (com meia-entrada) e R$ 4.600 (cerimônia de abertura). A primeira fase de reservas vai até 30 de abril, e um sorteio será realizado em junho para definir quem vai ficar com as entradas caso haja demanda superior à carga de bilhetes disponibilizada.

Veja dez pontos sobre os ingressos da Rio-2016:

1 – Quando será aberta a venda?
O período para solicitação de ingressos começa às 14h (horário de Brasília) desta terça-feira (31/03).

2 – O que eu preciso fazer para comprar um ingresso?
Para comprar um ingresso, o torcedor deve acessar o www.rio2016.com/ingressos e se registrar. No site, haverá uma tabela completa com dias e horários de cada competição (veja o calendário). Nela, será possível marcar eventos olímpicos desejados.

Inicialmente, a venda será feita exclusivamente pela internet. O pagamento só pode ser feito com cartões da bandeira Visa.

3 – A inscrição garante o ingresso?
A confirmação da compra depende da demanda. Se houver mais interessados do que ingressos para um determinado evento, um sorteio vai ser realizado pelo Comitê Rio-2016. Esse processo de seleção ainda não tem data fechada, mas acontecerá em junho deste ano.

4 – Quais são os ingressos mais disputados?
O Comitê Organizador Rio-2016 já recebeu inscrições de pelo menos 350 mil pessoas interessadas em comprar ao menos um dos 7,5 bilhetes da Olimpíada. Todos esses interessados já informaram que pretendem comprar, principalmente, entradas para: vôlei, futebol, natação, atletismo e basquete.

5 – Quanto custa um ingresso?
O preço depende basicamente de dois fatores: o evento e a categoria do ingresso, a qual tem a ver com o posicionamento dos assentos nas arenas olímpicas. Um ingresso para uma etapa preliminar de um torneio olímpico, por exemplo, é mais barato do que uma entrada para uma decisão.

6 – Eu posso pagar meia?
Maiores de 60 anos têm direito a desconto de 50% no preço de todos os ingressos. Estudantes e pessoas com deficiência podem pagar metade em entradas de categorias mais barata. Não haverá qualquer gratuidade nos eventos da Olimpíada. O ingresso mais barato dos Jogos, já com desconto da meia-entrada, custará R$ 20. Mais da metade dos bilhetes serão vendidos por até R$ 70.

7 – Quantos ingressos eu posso comprar?
Cada torcedor cadastrado poderá solicitar entre quatro e seis entradas para até 20 eventos olímpicos diferentes. Nos eventos mais concorridos, como a cerimônia de abertura e a final do vôlei, o limite é até quatro ingressos. Para os eventos menos disputados, está liberada a solicitação de seis entradas.

8 – Até quando eu posso me inscrever?
Até 30 de abril se quiser participar do primeiro sorteio de ingressos. O sorteio da primeira fase de distribuição de ingressos será realizado em junho. Os contemplados na primeira fase serão avisados por e-mail.

9 – A data do pedido do ingresso fará diferença?
Nesta etapa, a ordem dos pedidos não importa. O sorteio não vai considerar se o pedido foi feito nesta terça-feira (31) ou no fim de abril.

10 – Haverá outras chances de comprar ingressos?
O programa de venda de ingressos terá várias fases. Depois do primeiro sorteio, quem não conseguir comprar uma entrada terá nova janela para solicitação de bilhetes entre julho e agosto deste ano. Assim como na etapa inicial, a distribuição dependerá da demanda e de sorteio. Futuramente, ingressos restantes serão vendidos por ordem de chegada na internet e em bilheterias.

Confira o calendário:
A partir de terça: Início dos pedidos de ingressos
Junho/2015: Primeiro sorteio de ingressos
Julho/2015: Registro de pedidos para segundo sorteio de ingressos
Agosto/2015: Segundo sorteio de ingressos
Outubro/2015: Venda virtual por ordem de chegada
Maio/2016: Início da entrega dos ingressos
Junho/2016: Venda de ingressos em bilheterias físicas
Agosto/2016: Abertura da Olimpíada de 2016

Veja mais em http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/2015/03/31/guia-para-comprar-ingressos-do-rio-2016.htm

UOL

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Esporte

Brasil quer estar entre os dez melhores na Rio-2016

 

2014-708590352-2014-708526470-cielo2.jpg_20140423.jpg_20140424Foto: Satiro Sodre/SSPress/Divulgação

Ser um dos dez maiores do mundo. Tarefa que não é para qualquer um, mas para os grandes. E é isso que o Time Brasil — como o Comitê Olímpico Brasileiro, o COB, chama a delegação nacional nas Olimpíadas e Jogos Pan-Americanos — deseja alcançar em casa, em 2016. O objetivo é o top 10 no quadro de medalhas.

Mas vale ressaltar: o COB está considerando o total de medalhas, e não o número de ouros, critério usado pelo COI e a maioria dos países. Enquanto para a entidade o Brasil foi 15º em Londres, com 17 medalhas (3 ouros, 5 pratas e 9 bronzes), pelo COI foi 22º, com três.

Em 2016, a delegação brasileira deverá reunir 400 atletas. O ano de 2013 foi o melhor do país em campeonatos de esportes olímpicos, com 27 medalhas conquistadas em Mundiais. Nas Olimpíadas, se será um orgulho subir ao pódio, as medalhas vão ser joias que custarão caro.

— No COB, usamos como critério o total de medalhas. Tem sido assim desde quando o presidente Carlos Arthur Nuzman assumiu, em 1996. Para sermos top 10 em 2016, desejamos ganhar cerca de 30 medalhas — calcula o superintendente executivo de Esportes, Marcus Vinícius Freire. — Os três primeiros colocados em Londres, Estados Unidos (104), China (88) e Rússia (82) investem, cada um, US$ 1 bilhão no quadriênio anterior ao evento.

Segundo Freire, Reino Unido, Austrália, França e Alemanha, do quarto ao oitavo lugares, respectivamente, em 2012, gastam mais de US$ 700 milhões antes dos Jogos:

— Nós pretendemos gastar mais de US$ 600 milhões neste ciclo olímpico, entre 2012 a 2016.

Esportes em categorias

Disposto a não fazer feio em casa, o COB separa os esportes olímpicos em categorias.

— Vitais são aqueles de cujos resultados o Brasil não abre mão: vôlei, vôlei de praia, judô, iatismo, futebol. Potenciais são aqueles em que houve evolução constante, como boxe, ginástica (medalhistas em Londres-2012), e que requerem investimento maior. Os contribuintes são os que cresceram, como o pentatlo moderno (bronze em Londres, com Yane Marques), nos quais é preciso investir para aumentar a as expectativas — diz a ex-atleta Adriana Behar, prata olímpica ao lado de Shelda no vôlei de praia em Sydney-2000 e Atenas-2004 e hexacampeã do Circuito Mundial, e hoje gerente de Planejamento Esportivo do COB. — Os de legado não têm resultados neste ciclo, mas ficarão para o futuro, em Tóquio-2020 ou nos Jogos de 2024. Os investimentos são feitos nos vários esportes dentro de metas, de expectativas e do cenário mundial. Todos têm de cumprir metas, sejam medalhas ou não.

O Comitê determina que cada confederação tenha seu livro-guia, relacionando destaques, metas, projetos e custos, visando até 2024. Uma das rotinas é acompanhar semanalmente 196 atletas individuais de potencial para 2016. De acordo com Jorge Bichara, gerente de Performance, uma de suas tarefas é dar suporte às diferentes modalidades, incluindo a importação de equipamento e contratação de técnicos estrangeiros. O fato de os atletas brasileiros estarem em casa é alvo de atenções:

— Está sendo feita uma preparação mental. A psicologia não é a salvação, mas faz parte para que se tenha bons resultados. Os Jogos no Rio trazem uma ansiedade maior, e a Copa serviu de exemplo. É preciso explorar o positivo e neutralizar o negativo.

Já para o Pan-2015, em Toronto, o objetivo é ficar entre os três melhores no total de medalhas, embora em algumas modalidades já classificadas para 2016 o Brasil vá mandar a equipe B. Gerente para 2020 e 2024, o ex-judoca Sebastian Pereira lança sementes para futuros ciclos, por meio de Jogos Escolares Brasileiros:

— Trabalhamos com dois milhões de atletas de 14 modalidades em 40 mil escolas dos 27 estados em 3,9 mil cidades. Pode parecer um número pequeno, diante da população total, mas é o início de um trabalho. É certo que 72% dos 98 atletas que irão aos Jogos de Nanquim passaram pelos Jogos Escolares — calcula.

O Globo

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Diversos

Por causa de atraso em obras do Rio, COI faz intervenção nos Jogos de 2016

Diante da ameaça que os atrasos nas obras do Rio de Janeiro já representam para os Jogos Olímpicos de 2016, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anuncia uma verdadeira intervenção na preparação da cidade carioca para o evento, que acontece em dois anos,e assume parte significativa do comando da disputa. Em entrevista na Turquia, o presidente do COI, Thomas Bach, revelou uma série de iniciativas para permitir que sua entidade passe a ter um “papel central para coordenar” as decisões do Rio de Janeiro, com a contratação até mesmo de uma consultoria independente para avaliar diariamente o andamento das obras na cidade.

Nos últimos dias, Bach passou a ser pressionado por federações esportivas que denunciaram atrasos preocupantes nas obras no Rio de Janeiro e pediam até mesmo um Plano B para a Olimpíada de 2016. Em uma reunião de emergência, o presidente do COB e seus diretores optaram por uma intervenção.

O alemão tentou explicar que não se trata de uma medida “unilateral” e que as propostas foram apresentadas na noite da última quarta-feira ao prefeito do Rio, Eduardo Paes. “Ele aceitou a proposta”, garantiu Bach. Paes havia declarado que a preparação estava “dentro do cronograma”, uma avaliação que foi rejeitada pelos demais dirigentes do COI.

Entre as medidas que serão adotadas pelo COI está a criação de um comitê organizador formado não apenas por dirigentes brasileiros, mas também com a participação de membros do governo do País e do próprio COI. Outra medida será a designação de Gilbert Felli, dirigente do Comitê Olímpico Internacional, para viajar de forma regular ao Rio a fim de controlar a situação. Ele tinha uma visita marcada para setembro. Mas a viagem foi antecipada para a semana que vem. Sua primeira reunião já está marcada para segunda-feira com Eduardo Paes e a primeira visita ocorreria dias depois.

FORÇA TAREFA

Bach ainda revelou que o COI contratará um administrador de projetos para acompanhar diariamente as obras no Rio de Janeiro, algo inédito em um evento olímpico. Para completar, três grupos de trabalho serão formados para estudar cada um dos aspectos do evento.

O presidente do COI insiste que a intervenção não será para criticar o Rio ou apontar responsáveis pelo atraso. “Isso não é sobre o passado, É sobre 2016. Temos de olhar para o futuro. E não começar um jogo para culpar os envolvidos. Compartilhamos das preocupações das federações. Uma vez finalizada a cerimônia de encerramento dos Jogos, podemos voltar a essa questão e falar sobre responsabilidades. Mas agora espero que possamos não agir dessa forma irresponsável”, disse Bach. “Não vamos ao Brasil ver o passado ou apontar os culpados”, garantiu Felli. “Mas queremos ajudar a tomar decisões. Vamos como facilitadores para que possamos solucionar os problemas.”

Em 2000, o COI deu um cartão amarelo para Atenas, quatro anos antes do evento. Agora, Bach evita entrar nessa polêmica. “Não é questão de dar um cartão amarelo, mas garantir o sucesso dos Jogos. Ainda acreditamos que Jogos Olímpicos podem ser muito bons e estamos tomando medidas para isso. Se querem isso, precisamos tomar decisões importantes e é isso que estamos fazendo”, disse Bach.

VAGO

O alemão foi questionado se poderia dizer com 100% de certeza que o evento seria no Rio de Janeiro. Mas a resposta foi vaga. “Faremos de tudo para fazer um evento com sucesso. Por conta disso, aprovamos essas medidas”, explicou, sem mencionar a possibilidade de retirar a sede do Rio. Federações esportivas já pediram um “Plano B” e falam até em levar algumas modalidades para São Paulo.

O COI também está preocupado com a falta de apoio popular ao evento, seguindo os protestos no Brasil por causa da Copa do Mundo. Para tentar reverter essa situação, a entidade vai criar um grupo de trabalho para “engajar a população” no evento. “Isso caberá a Felli”, explicou Bach, confirmando que o tema também o “preocupa”. “Temos uma boa mensagem ao povo do Rio”, disse Bach. “Vamos deixar um grande legado para a cidade. Será um pouco como Barcelona. Haverá um Rio antes e depois dos Jogos, com melhor infraestrutura para os moradores, para os turistas, geramos empregos e até moradia.”

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Até quando vamos nos enganar e "tentar " enganar os outros que esse país é sério?
    Não podemos nos calar e permanecer neste berço esplêndido de corruptos e gestores desonestos que se candidatam a sediar eventos internacionais deste porte. Já apanhamos muito com a COPA. Chega!

  2. O COI deveria transferir esta olimpíadas para outro país. O Brasil não tem condições financeiras de bancar mais este festival de gastança e desvios, quando tem várias áreas em estado de calamidade como a saúde, educação, segurança (presídios), estradas, energia, etc, etc, etc, …………..

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Esporte

Rio 2016 demite funcionários que roubaram dados de Londres 2012

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro demitiu dez funcionários que baixaram, sem autorização, arquivos de computadores dos responsáveis pela Olimpíada de Londres durante a realização do evento.

Em comunicado nesta sexta-feira, o Comitê Rio 2016 informou, que os funcionários envolvidos no caso prestavam serviços ao Comitê Organizador dos Jogos de Londres 2012 (Locog), em virtude de parceria entre as duas frentes.

“Os envolvidos foram identificados e as lideranças do Rio 2016 e do Locog agiram de forma conjunta, coordenada e rápida para reparar a situação. Todos os arquivos foram recuperados e devolvidos e os funcionários foram desligados do Rio 2016”, disse o comunicado.

Os dez funcionários dos Jogos do Rio, todos brasileiros, trabalhavam em diferentes áreas na organização da Olimpíada de Londres e tinham acesso aos arquivos durante a execução de suas tarefas, de acordo com uma fonte do comitê.

“O problema foi que a norma do Locog não permitia que eles baixassem esses arquivos”, disse a fonte, que pediu para não ser identificada. De acordo com o comitê carioca, o caso foi descoberto logo após a Olimpíada de Londres, cujo encerramento foi no dia 12 de agosto, e os funcionários foram demitidos logo depois que voltaram ao Brasil.

A organização disse na nota oficial que os eles tiveram “atitude contrária aos princípios que regiam a confiança mútua entre as duas organizações”.

Cerca de 200 representantes do Rio de Janeiro acompanharam em Londres a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Fonte: Reuters

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Economia

Financial Times afirma que Brasil vai triplicar investimentos em atletas

O Financial Times afirmou que o Brasil planeja investir cerca de US$ 700 milhões em atletas de elite para figurar entre os dez melhores países dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Segundo o jornal, o valor gasto é três vezes maior ao que foi investido nos últimos quatro anos. Parte dos recursos virá da loteria, enquanto o restante será de responsabilidade de patrocinadores, além dos governo federal, estadual e municipal.

Edgar Hubner, diretor do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), disse que os países dominantes nos esportes têm pontos em comum:  proveem rapidamente as condições para as jovens promessas do esporte; contratam técnicos, nutricionistas, administradores, psicólogos e preparadores físicos; enviam atletas e técnicos para outros países e recebem também profissionais estrangeiros; hospedam eventos esportivos internacionais; e possuem centros de treinamento de elite.

Fonte: Portal Imprensa

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Esporte

Londres mostra que aumentou responsabilidade do Brasil impressionar nas Olímpiadas do Rio

 Os atletas brasileiros foram muito bem recebidos no Centro de Treinamento do Brasil em Londres, o Crystal Palace. A estrutura física e tecnológica impressiona e só aumenta o desapontamento com os resultados alcançados pela delegação tupiniquim. Até o momento, são 7 medalhas, sendo 1 de ouro e 6 de bronze. Retrospecto que poderia ser melhor não fossem tantas outras perdidas em razão da falta de êxito de atletas que eram tidos como pódiuns garantido, à exemplo do atletismo, futebol feminino e ginástica olímpica.

A excelência do atleta de alto rendimento não é produzida de uma hora para outra, isso é outro ponto a ser discutido. São necessários investimentos desde as categorias de base. A integração curricular entre educação e esporte pode ser um início.

O que nos resta é esperar que nos próximos dias o Brasil consiga se recuperar e “abocanhar” mais algumas medalhas , além de afastar a sensação de que esse possa ser nosso pior desempenho olímpico, considerando as últimas edições do jogos. Especialmente, porque o Rio 2016 se aproxima e nossa obrigação de recepcionar bem os atletas do mundo inteiro – dentro da vila olímpica e fora também com a readaptação da cidade-sede – só aumenta.

Seguem algumas fotos que mostram um exemplo de cuidados a ser seguido:

keila costa cozinheira do brasil em londres 2012 crystal palace (Foto: Washington Alves / Agif / COB)Saltadora Keila Costa ao chegar no Crystal Palace (Foto: Washington Alves / Agif / COB)

quadra de basquete Crystal Palace (Foto: Danielle Rocha/ Globoesporte.com)Quadra de basquete ganha piso e um relógio novo de 24s (Foto: Danielle Rocha/ Globoesporte.com)

médicos do cob e robô Crystal Palace (Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)

Dois robôs auxiliam no trabalho dos médicos no CT
do Brasil (Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)

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