Diversos

Rio anuncia reabertura gradual, em seis fases, a partir desta terça; veja o que será permitido

Plano da prefeitura para reabertura gradual do Rio em seis fases — Foto: Reprodução

A cidade do Rio vai flexibilizar medidas de isolamento social a partir desta terça-feira (2).

O anúncio foi feito pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). Segundo ele, será uma reabertura “lenta, gradual e com segurança” das medidas contra o coronavírus.

A reabertura será dividida em seis fases, com previsão de duração de 15 dias cada, caso a curva de contaminações e mortes por Covid-19 se mantenha estável. A primeira delas começa nesta terça.

O prefeito informou ainda que a conclusão de todas as fases será em agosto. As aulas poderão ser retomadas em julho. Ele ressaltou que isso vai acontecer se não houver um aumento de casos que a capacidade de leitos da cidade não possa absorver. Segundo Crivella, o monitoramento será diário.

Veja abaixo as fases e o que será permitido e proibido.

Fase 1:

atividades esportivas em centros de treinamento

atividades esportivas nos calçadões

atividade aquática individual no mar ( como natação ou surfe)

celebrações em igrejas (com protocolo de desinfecção)

lojas de móveis e decorações

concessionárias de automóveis

Na primeira fase, não serão permitidas atividades na faixa de areia, como o aluguel de barracas de praia ou as escolinhas de esportes. Saunas e piscinas continuam vedadas.

Fase 2

shoppings entre 12h e 20h, com restrições de movimentação

competições esportivas com portões fechados

Fase 3

todos os comércios, com restrição de circulação

bares e restaurantes abertos, com 50% da capacidade

academias abertas com agendamento e distanciamento

luta e dança, sem contato físico

atividades de crossfit

creches, desde que pais estejam trabalhando

escolas: quinto e nono ano, sem aglomeração

salões de beleza, tatuagem e estética, com restrições

praias e parques abertos, sem aluguel de cadeira e barraca

áreas de lazer

atividades culturais em espaço aberto, sem aglomeração

competições esportivas com um terço do público

Fase 4

Pré-escolas e turmas de primeiro e segundo ano

pontos turísticos com um terço da capacidade

atividade em espaço cultural fechado, com restrição de capacidade

Fase 5

diminuição de restrições de capacidade em quase todos setores (bares, restaurantes, estádios, cinemas, etc)

praias e parques abertos, sem aglomeração

Reabertura do terceiro e quarto ano nas escolas

Fase 6

escolas e universidades integralmente, sem aglomeração

“As aulas poderão começar, se o plano todo der certo, em julho. Se todos os parâmetros forem seguidos, em agosto voltamos à vida normal, ao novo normal. Usando máscaras, evitando aglomerações”, afirmou o prefeito.

De acordo com Crivella, as ações estão sendo alinhadas com o governador Wilson Witzel e foi tomada por unanimidade no conselho científico.

O prefeito disse que a decisão da reabertura gradual ocorreu porque nesse momento não existem filas em UTIs da rede pública municipal.

“O afastamento social, quando se prolonga, apresenta um número maior de mortes por outras doenças. A gente estava muito preocupado com a Covid. O afastamento social precisa ter um equilíbrio. É preciso que esse afastamento não traga efeitos danosos para mortes com outras comorbidades.”

Veja como vai funcionar a abertura e as fases:

Parâmetros de análise para mudança de fases — Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio

Rio detalha reabertura comercial — Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

G1

Opinião dos leitores

  1. Reabrir o que nunca fechou. O mundo todo vai sair disso e o brasil vai ficar amargando COVID até 2021!

    1. E você quando precisar de um leito de UTI, por causa de pessoas que pensam como você, é possível que não vá encontrar.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

PARA ETERNIDADE: Morre, aos 91 anos, o escritor e jornalista potiguar Murilo Melo Filho, membro da Academia Brasileira de Letras

Foto: ABL/Reprodução

Morreu nesta quarta-feira (27), aos 91 anos, o escritor e jornalista Murilo Melo Filho, membro da Academia Brasileira de Letras.

Segundo a ABL, Murilo Melo Filho morreu de manhã no Hospital Pró-Cardíaco, vítima de falência múltipla de órgãos. O sepultamento será no mausoléu da Academia Brasileira de Letras. Diante da recomendação de se evitar reuniões e aglomerações por conta do coronavírus, não haverá velório.

“Murilo Melo Filho foi um dos grandes jornalistas brasileiros da segunda metade do século XX. Acompanhou de perto a política nacional, a construção de Brasília e a guerra do Vietnã. Conheceu inúmeros chefes de Estado, a quem dedicou páginas antológicas, dos mais variados espectros políticos. Foi também um acadêmico exemplar, assíduo, com a disposição de emprestar seu talento aos mais diversos cargos e serviços na Academia. Guardo a imagem de um homem bom, de uma alta sensibilidade humana, voltada sobretudo para os mais vulneráveis e desprovidos. Um momento de tristeza.”, afirmou o Presidente da ABL, Acadêmico Marco Lucchesi.

Trajetória

Murilo Melo Filho nasceu em Natal no dia 13 de outubro de 1928 e foi o mais velho de sete irmãos. Já aos 12 anos de idade começou a trabalhar no Diário de Natal, com Djalma Maranhão, escrevendo um comentário esportivo. Posteriormente passou por outras publicações da região.

Aos 18 anos, foi para o Rio, onde estudou no Colégio Melo e Souza e foi aprovado em concursos públicos para datilógrafo do IBGE e do Ministério da Marinha, ingressando a seguir no Correio da Noite, como repórter de polícia.

Trabalhou também na Tribuna da Imprensa, com Carlos Lacerda; no Jornal do Commercio, com Elmano Cardim, San Thiago Dantas e Assis Chateaubriand; no Estado de S. Paulo, com Júlio de Mesquita Filho e Prudente de Moraes Neto; e na Manchete, com Adolpho Bloch.

Estudou na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e na Universidade do Rio de Janeiro, pela qual se formou em Direito. Chegou a advogar durante sete anos.

Como repórter free-lancer, entrou para a Manchete, criando a seção “Posto de Escuta”, que escreveu durante 40 anos. Nessa mesma época, dirigiu e apresentou na TV-Rio, com Bony, Walter Clark e Péricles do Amaral, o programa político Congresso em Revista, que ficou no ar ininterruptamente durante sete anos, sendo a princípio produzido e apresentado no Rio e, depois, em Brasília.

Viveu em Brasília de 1960 a 1965, que testemunhou em centenas de reportagens. Construiu ali a sede de Bloch Editores e da Manchete e foi, a convite de Darcy Ribeiro e de Pompeu de Souza, professor de Técnica de Jornalismo na Universidade de Brasília.

Em trabalhos jornalísticos, acompanhou os ex-presidentes Juscelino Kubitschek a Portugal; Jânio Quadros a Cuba; João Goulart aos Estados Unidos, ao México e Chile; Ernesto Geisel à Inglaterra e à França; e José Sarney a Portugal e aos Estados Unidos.

Cobriu a Guerra do Vietnã, com o fotógrafo Gervásio Baptista, em 1967, e foi o primeiro jornalista brasileiro a cobrir a Guerra do Camboja, com o fotógrafo Antônio Rudge, em 1973, tendo chegado a Saigon e Phnom-Penh, via Tóquio.

Sexto ocupante da Cadeira nº 20 da ABL, foi eleito em 25 de março de 1999, na sucessão de Aurélio de Lyra Tavares e recebido em 7 de junho de 1999 pelo Acadêmico Arnaldo Niskier.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Um Curriculum invejável, e muito serviço prestado ao nosso país. Que descanse em paz.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Flamengo decide manter treinos no Rio mesmo após Prefeitura reiterar veto

Foto: Divulgação

O Flamengo decidiu manter os treinos do elenco profissional, nesta quinta-feira e ao longo dos próximos dias, no Ninho do Urubu. A definição se deu mesmo depois de o clube se reunir com o comitê científico da Prefeitura do Rio na véspera, por videoconferência, e ouvir novamente a recomendação de não voltar às atividades em um momento de crescimento dos casos de coronavírus.

O encontro virtual teve o médico do clube, Márcio Tannure, como responsável por dar os argumentos técnicos do rubro-negro. Ele não convenceu os secretário de saúde da Prefeitura e do Estado, Beatriz Busch e Fernando Ferry, respectivamente, que receberam a recomendação de infectologistas e virologistas do comitê científico contrária aos treinamentos no CT.

Mesmo assim, a diretoria rubro-negra deu respaldo jurídico para o futebol seguir com a programação, e os atletas seguirão a prática normal, seguindo os protocolos estabelecidos pelos clubes e a Federação de Futebol do Rio.

Desde segunda-feira, quando o elenco principal do Flamengo se apresentou para exames e avaliações, os jogadores e a comissão técnica têm usado a estrutura do Ninho para os treinos físicos e no campo. Nesta quarta, os atletas, divididos em grupos pouco numerosos, foram orientados pela equipe de Jorge Jesus, e o mesmo está previsto para acontecer ao longo da semana. Nas primeiras atividades, os equipamentos de academia foram deslocados para o campo, onde os auxiliares do mister lideraram os atletas, enquanto o comandante observava mais distante.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Só lembrando que o Flamengo é dos cariocas, nós Nordestinos torcemos para os time do.Nordeste.

    1. Nós vírgula!!
      Sou nordestino e torço pro meu Mengão.
      Não tem no mundo quem empate.
      Viu??
      Falei português?
      Entendeu?
      Ou quer que desenhe??
      Tô com saudades dos títulos, esse ano era de cabo a rabo, não tinha pra ninguém!!!
      Vc, fique torcendo pra time de várzea, quarta ou quinta divisão, é um direito seu.
      Kkkkkkkkkk
      Viva o RJ.
      Viva o RN.
      Viva o Brasil!!
      Kkkkkkkkkk

    2. Juliano, não existe Futebol no RN. O clubismo potiguar é só uma discussão de boutique.

    3. É eu que já assisti a reprise de Menao x Tiver no Peru umas 16 vezes? Ô virada abençoada da mulesta.

  2. Irresponsáveis! Inclusive estou, ainda hoje, cancelando o meu título de sócio torcedor, enquanto essa carniça estiver na presidência do clube. Quem tiver o mínimo de bom senso faça o mesmo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

No Rio, 19 familiares de Bolsonaro estão sob investigação do Ministério Público, diz levantamento de O Globo

Ana Cristina Valle participa de ato de campanha a favor de Bolsonaro, em 2018 Foto: Marcos Ramos / Agência O Globo

No vídeo gravado durante a reunião do conselho de ministros em dia 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro teria defendido trocas no comando da Polícia Federal do Rio para tentar evitar que familiares e amigos seus fossem “prejudicados” em investigações em curso. Mas quantos familiares de Bolsonaro, além dos filhos Carlos e Flávio, são investigados no Rio?

Carlos e Flávio Bolsonaro são alvos de cinco procedimentos de investigação no Ministério Público do Rio que apuram a existência de funcionários fantasmas em seus gabinetes e a possível devolução de parte de seus salários, prática conhecida como rachadinha. Em ambos, parentes do presidente são alvos de investigação.

No caso de Carlos, são sete familiares. Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente e que foi chefe de gabinete do filho 02, além de outros seis parentes dela são investigados. Já no procedimento sobre Flávio, outros 12. Entre eles, estão o avô dele, João Braga, o primo Léo Índio e mais dez familiares de Ana Cristina, incluindo também o ex-sogro José Procópio Valle. Nessa investigação surgem como alvo também Fabrício Queiroz, amigo do presidente, e seus parentes entre o rol de investigados.

Embora a Polícia Federal não seja a titular dessa investigação, desde 2018 dois inquéritos apuram fatos relacionados. A PF tinha um inquérito eleitoral até março deste ano que apurava se o senador Flávio Bolsonaro cometeu lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral ao declarar seus bens nas eleições de 2014, 2016 e 2018. Esse procedimento foi instaurado a partir da denúncia de um cidadão sobre as declarações do senador à Justiça Eleitoral. Flávio atribuiu valores diferentes para um mesmo apartamento. O GLOBO apurou que a PF concluiu o caso sem fazer quebras de sigilo fiscal e bancário.

O inquérito tramitou até março, quando foi enviado ao Judiciário com pedido de arquivamento por não ter encontrado indícios dos crimes apontados. No entanto, na investigação do MP do Rio, os promotores apontam a existência de indícios de que o dinheiro da devolução dos salários seria lavado por meio da compra de imóveis. Parte da investigação envolve justamente o imóvel que era foco do inquérito da PF. O MP, porém, ainda não concluiu o caso e o senador nega as acusações.

Além disso, tramita na Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros da PF do Rio um inquérito no qual Queiroz foi considerado “interessado” em uma das linhas de investigação. No início do ano passado, uma pessoa, cuja identidade é mantida em sigilo, foi convocada para depor e no curso das perguntas foi questionada sobre Queiroz e suas atividades na Alerj.

A defesa de Queiroz pediu acesso aos autos em agosto do ano passado, mas a juíza da 5ª Vara Federal Criminal, Adriana Alves dos Santos Cruz, negou o acesso porque a PF informou que Queiroz não era formalmente investigado e a menção que existia a ele era o relatório do Coaf no qual ficou registrada uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta dele. Essa investigação segue tramitando.

Além disso, no fim de outubro, veio a público depoimento do porteiro do condomínio onde Bolsonaro mora no Rio. Ele afirmou à Polícia Civil que um dos assassinos da vereadora Marielle Franco pediu para ir à casa de Bolsonaro no mesmo dia do crime — versão contraditada por uma perícia do Ministério Público em áudios da portaria. O presidente viu no episódio uma perseguição do governo Witzel à ele e sua família. Por isso, pediu a Moro uma investigação. A PF abriu inquérito e ouviu o porteiro, que voltou atrás. Bolsonaro avalia que não houve empenho para isentá-lo. O GLOBO apurou que o inquérito está sendo relatado e o porteiro não será indiciado.

O Globo

 

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Empresário é preso suspeito de fraude na compra de respiradores no Rio

Maurício Fontoura, controlador da Arc Fontoura, na Cidade da Polícia. Foto: Reprodução/TV Globo

O Ministério Público e a Polícia Civil do RJ iniciaram nesta quarta-feira (13) mais uma etapa da Operação Mercadores do Caos, que investiga suposta fraude na compra de mil respiradores pelo governo do estado.

A força-tarefa prendeu o empresário Maurício Fontoura, controlador da empresa Arc Fontoura. A firma é uma das investigadas no esquema de contratos irregulares, sem licitação, no total de R$ 183,5 milhões — a suspeita é que houve vantagem indevida no trâmite.

Um endereço de Maurício já havia sido alvo de mandado de busca e apreensão na semana passada. Nesta quarta, agentes também procuram provas em Piraí, no sul do estado.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara especializada de Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Carlo Huberth Luchione, advogado da Arc Fountoura e de Mauricio Monteiro, disse que ele esclareceu, em depoimento, que o estado só pagou pelos respiradores que foram efetivamente entregues e que estes já estão sendo utilizados no combate à Covid, “não sendo verdade que não funcionariam”. Disse também que não conhece os outros acusados e que nunca usou empresas de fachada.

Cinco presos

Com a etapa desta quarta, subiu para cinco o total de presos na operação, cuja primeira fase foi na última quinta (7).

Gabriell Neves, subsecretário de Saúde do estado, exonerado antes da prisão;

Gustavo Borges, que sucedeu Gabriell na pasta, exonerado depois da operação;

Aurino Filho, dono da A2A, uma empresa de informática que ganhou contrato para fornecer respiradores ao estado;

Cinthya Silva Neumann, sócia da Arc Fontoura;

Maurício Fontoura, controlador da Arc Fontoura e marido de Cinthya.

A Justiça acrescentou que não há garantia de que os equipamentos sejam entregues. Parte do pagamento adiantado ocorreu em uma hora, como mostrou o G1.

Nesta terça (12), o G1 mostrou que o governo pagou R$ 33 milhões adiantados às três empresas que foram alvo de ação — além da Arc Fontoura e da A2A, a MHS Produtos também é investigada.

Apesar disso, o governador do RJ, Wilson Witzel, afirmou que “nenhum centavo” vai sair dos cofres do estado sem comprovação da regularidade dos contratos.

No total, mil respiradores foram comprados das três empresas. A Secretaria de Saúde não respondeu se algum deles já foi recebido. Em nota, informou apenas que já pediu o cancelamento dos contratos.

“As notificações exigem que as devoluções de valores já repassados ocorram em até 10 dias, sob pena de medidas judiciais cabíveis”.

G1

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Deputada do PSOL propõe suspender operações policiais no Rio durante lockdown

Foto: Reprodução

A deputada estadual Dani Monteiro, do PSOL, apresentou na Alerj um projeto de lei indecente para suspender operações policiais nas favelas do Rio durante o lockdown.

“O que as moradoras e moradores de favelas e periferias necessitam neste momento é que o Estado entre nesses territórios com auxílio emergencial financeiro, cestas básicas, insumos para a rede pública de saúde, água potável, sanitização das ruas e vielas, gás, enfim, proteção e seguridade social”, escreveu ela na justificativa da proposta.

Ainda não há previsão de votação da matéria.

O deputado estadual bolsonarista Filippe Poubel reagiu com indignação.

“Politiqueiros aproveitam o momento sensível da pandemia: alguns para roubar e outros para empurrar projetos que defendem marginais e traficantes.”

O deputado federal Carlos Jordy, do Rio de Janeiro, também se manifestou contra a proposta.

“PSOL advogando a favor dos seus clientes. Será que os traficantes vão suspender suas atividades também ou são serviços essenciais?”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Comenta-se que, há anos o crime organizado financia estudos, universitários e campanhas de pessoas que, na vida profissional,
    os defenderão. O PSOL, é muito alinhado com tudo que não presta.

  2. Polícia não deve trabalhar??? Principalmente nas favelas e bairros "controlados"??? Aií tem rabo preso…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Atriz e radialista Daisy Lúcidi morre, aos 90 anos, de Covid-19 no Rio

Foto: Márcio de Souza/TV Globo

A atriz e radialista Daisy Lúcidi, de 90 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (7). Ela estava internada com Covid-19 no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio, desde o dia 25 de abril.

Lúcidi integrou o primeiro elenco de atores da Rádio Globo e fez sua estreia na TV em 1960. Como radialista, comandou, durante 46 anos, o programa “Alô Daisy”, na Rádio Nacional. Foi ainda vereadora e deputada estadual no Rio. Sua última participação em novelas da Globo foi em “Geração Brasil”, em 2014.

O neto da atriz, Luiz Claudio Mendes, publicou uma mensagem em uma rede social relembrando a festa de aniversário de 90 anos da artista no ano passado e agradece a todos pelas mensagens recebidas pela família.

“Nesse momento de dor para tanta gente no mundo e tão triste também para nossa família, nos confortamos em saber que ela teve uma vida plena e feliz, cheia de amor, vitórias e realizações, e que seu legado sempre estará presente entre nós!”, diz um trecho da mensagem.

Estreia nos palcos aos 6 anos de idade

Daisy Lúcidi Mendes nasceu no Rio de Janeiro, no dia 10 de agosto de 1929. Seus pais, Clarice Lopez e Quinto Lúcidi, eram de origem portuguesa e italiana.

Bem humorada e vaidosa, era divertida mesmo quando queria parecer ranzinza. Descobriu cedo o talento para a interpretação. Foi acompanhando seu pai nos ensaios de um curso de teatro amador que conquistou seu primeiro papel, aos 6 anos de idade, na peça “Nuvem”, de Coelho Neto, no teatro Dulcina, no Rio.

Em 1941, foi contratada para integrar o elenco infantil da Rádio Tupi. O convite veio do diretor, Teófilo de Barros Filho, durante um concurso de interpretação.

Com a inauguração da Rádio Globo no fim de 1944, passou a fazer parte da equipe de atores das radionovelas já no início de 1945. Foi também na rádio que conheceu seu companheiro, o jornalista esportivo Luiz Mendes, que, à época, comandava o programa “Alô, Rio”.

Não demorou até que a Rádio Nacional, mais importante emissora da época, a chamasse para integrar seu elenco, o que aconteceu em 1953. Participou de séries e novelas de sucesso, que posteriormente foram adaptadas por Janete Clair para a Globo.

Na TV, sua estreia aconteceu em 1960, participando de uma minissérie dirigida por Janete Clair, na extinta TV Rio.

A primeira novela na Globo foi o “Homem Proibido”, em 1967. Também trabalhou em “Supermanoela” (1974), “Bravo” (1975) e o “Casarão” (1976).

Carreira no rádio: ‘Alô Daisy’ ficou 46 anos no ar

Embora tenha atuado no teatro, na televisão e no cinema, foi no rádio que se realizou. Depois de consagrar-se como atriz de radionovelas, passou a comandar um programa próprio, em 1971 na Rádio Nacional.

“Meu negócio é o rádio, que é a minha paixão”, dizia.

“Alô Daisy” ficou 46 anos no ar e denunciava os problemas do quotidiano da cidade.

A política e a volta à Globo

Ainda na década de 70, Daisy Lúcidi deixou a carreira de atriz para se dedicar à política, após insistência da então deputada federal pelo Arena, Lygia Lessa Bastos. Foi vereadora e deputada estadual durante 18 anos no Rio.

Mas a vocação artística falou mais alto e 31 anos depois, ela voltou a atuar.

A volta à Globo, foi em 2007, em “Paraíso Tropical”, a convite de Gilberto Braga, autor da novela, que soube por amigos que Daisy Lúcidi tinha deixado a política. Como a encrenqueira síndica Iracema, ela reconquistou a simpatia do público.

Mesmo em papéis difíceis, ganhava elogios pela interpretação. Em “Passione” (2010), novela de Silvio de Abreu, Daisy viveu a dissimulada Vó Valentina, que explorava as duas netas. A atriz achava graça no sucesso da sua primeira vilã e dizia, rindo, que ia acabar apanhando nas ruas por causa das maldades da personagem.

Em 2013, fez uma participação em “Tapas & Beijos”. A última novela na Globo, foi “Geração Brasil”, em 2014.

Lúcidi dizia que não pensava em parar e que tinha muito amor pela profissão.

“Não há nada melhor que fazer o que se gosta e receber o carinho do povo.”

Daisy Lúcidi era viúva do jornalista esportivo Luiz Mendes, com quem foi casada por 64 anos. A atriz, que teve um filho também já falecido, deixa netos.

G1

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Novo chefe da PF no Rio prendeu Temer e ajudou a levar Cabral para a cadeia

Foto: Reprodução

Em 17 anos de Polícia Federal (PF), o delegado Tácio Muzzi já atuou em investigações contra os chefões do jogo do bicho, a banda podre da polícia, políticos e empresários corruptos, mas um dos momentos mais difíceis da carreira aconteceu em 21 de março do ano passado, quando o ex-presidente Michel Temer (MDB) desembarcou na sede da corporação no Rio para cumprir a prisão ordenada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal. Sem disfarçar o constrangimento, Muzzi, que estava na chefia interina da unidade, procurou dar uma acolhida digna a um ex-chefe da nação sem abrir mão do dever de encarcerar um preso.

Mineiro, de gestos contidos e fala tranquila, ele acolheu Temer na sala do corregedor local. O ex-presidente ficou isolado em um espaço de 20 metros quadrados, com banheiro privativo e ar-condicionado. Cada providência naquele dia foi bem pensada, bem ao estilo do delegado, para não parecer regalia ou abuso de autoridade contra um preso VIP. Por gestos assim, Muzzi é visto com respeito na área de segurança pública fluminense, onde passou a maior parte da carreira.

Um dos procuradores da República da força-tarefa da Operação Lava-Jato no Rio garante que o delegado escolhido para assumir a superintendência da PF no Estado é um “excelente policial, muito técnico”. Doutor e mestre em Direito Empresarial pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Muzzi foi procurador do Banco Central do Brasil antes de iniciar a carreira na PF, em 2003. Entre as funções mais destacadas, chefiou a Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros da superintendência fluminense e coordenou o Grupo de Trabalho da Lava-Jato no Rio. Também comandou operações especiais de repressão a corrupção, crimes financeiros, lavagem de dinheiro e criminalidade organizada.

Uma das operações mais importantes da carreira de Muzzi foi a Gladiador, desencadeada em dezembro de 2006 para desarticular uma quadrilha formada por policiais civis e militares que garantia proteção a contraventores. As investigações envolveram o ex-governador Anthony Garotinho e o ex-chefe da Polícia Civil, delegado Álvaro Lins, que acabaram condenados pela Justiça Federal por formação de quadrilha armada, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O delegado também encabeçou a Operação Saqueador, precursora da Lava-Jato na investigação de ações da Delta Construções, e liderou a parceria da PF com o MPF que, em 2016, resultou na prisão do ex-governador Sérgio Cabral.

Atualmente delegado regional executivo da PF no Rio, segundo posto na hierarquia da unidade, Muzzi já foi diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) (de 2018 a 2019) e diretor-adjunto do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (de 2017 a 2018). O novo superintendente da PF no Rio ainda é professor da Escola de Magistratura do Estado do Rio e da Academia Nacional de Polícia.

Muzzi vai substituir Carlos Henrique de Oliveira, que irá para Brasília ocupar a diretoria-executiva da PF. Um dos pivôs da crise que culminou com a saída do ex-ministro da Justiça Sergio Moro do governo, a superintendência da PF fluminense é um interesse declarado do presidente Jair Bolsonaro ao menos desde agosto do ano passado.

A escolha por Muzzi, no entanto, acalmou os ânimos dentro do órgão diante da perspectiva de que fosse nomeado um delegado com ligações com o presidente. Seu nome não era uma escolha do Planalto e ele foi o braço-direito do delegado Ricardo Saadi, o primeiro superintendente do Rio que Bolsonaro manifestou a intenção de trocar, ainda em 2019.

Extra – O Globo

 

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Delegados aprovam novo superintendente da PF no Rio, descrito nos bastidores como “competente e honesto”

Igor Gadelha, na Crusoé, informa que delegados da PF elogiaram a indicação de Tácio Muzzi para ser o novo superintendente da corporação no Rio de Janeiro.

“A indicação do dr. Tácio Muzzi é positiva, diante de todo seu histórico, inclusive no Rio”, afirmou à Crusoé a delegada Tania Prado, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Estado de São Paulo e diretora regional da ADPF, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal.

Nos bastidores, outros delegados da PF descrevem Tácio como “competente e honesto”.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Com essa, os opositores do JB já podem começar a ver outro caminho para tentar derrubalo de novo.

  2. É de admirar que depois de quase 4 anos do último impeachmant, que alguém atribua as atitudes acéfalas desse desgoverno federal à outro ator que não seja o próprio presidente.
    Só pode viver no mundo da lua.

  3. Infelizmente nesse tempo de políticos e políticos, bem com a política descrente, temos que confiar nas instituições. Depois de ser o fiel depositário da confiança do povão, o PT e seu ladrão mor, acabou de jogar todos na lama.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Diretor-geral da PF escolhe Tácio Muzzi para superintendência do Rio

Foto: Reprodução/ EBC

O diretor-geral da Polícia Federal, Rolando de Souza, já realizou ao menos duas trocas de superintendentes da corporação nos estados desde que assumiu o cargo na última segunda-feira (4).

Para a superintendência do Rio de Janeiro foi escolhido o delegado Tácio Muzzi, que substituirá Carlos Henrique Oliveira. Nesta terça-feira (5), Oliveira foi confirmado como o novo diretor-executivo da PF, o segudo cargo mais importante da corporação.

Mais uma troca de superintendentes da Polícia Federal foi informada aos servidores da PF. Em e-mail interno, o diretor de Gestão de Pessoal, delegado Delano Cerqueira Bunn, comunicou sua saída do cargo e sua sucessora: a delegada Cecília Franco.

A delegada é a atual superintendente da PF em Alagoas. É mais uma mudança em superintendências feita na nova gestão do diretor-geral Rolando de Souza. Ele foi indicado ao cargo pelo presidente Jair Bolsonaro e tem o apoio de Alexandre Ramagem, que chegou a ser indicado ao posto mas teve a nomeação suspensa .

G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Moro relata mensagem de Bolsonaro: ‘Quero apenas a PF do Rio’

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro afirmou em seu depoimento prestado no último sábado que recebeu uma mensagem de celular do presidente Jair Bolsonaro na qual ele teria afirmado expressamente que “queria” a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro sob sua influência, sem explicar seus interesses específicos nesse cargo.

Nas dez páginas de seu depoimento à PF, Moro detalhou as pressões feitas pelo presidente para trocar cargos da Polícia Federal desde agosto do ano passado, que incluíam mudar o superintendente do Rio e demitir o então diretor-geral Maurício Valeixo — que acabou sendo exonerado no mês passado e gerou a crise que resultou no anúncio de demissão do próprio ministro da Justiça.

Nessa mensagem citada no depoimento, Bolsonaro teria dito a Moro que o então ministro da Justiça poderia escolher todos os demais superintendentes da PF, mas que ele queria definir o nome para o Rio de Janeiro.

“No começo de março de 2020, estava em Washington, em missão oficial com o Dr. Valeixo; que recebeu mensagem pelo aplicativo de Whatsapp do Presidente da República, solicitando, novamente, a substituição do Superintendente do Rio de Janeiro, agora Carlos Henrique; que a mensagem tinha mais ou menos o seguinte teor: ‘Moro você tem 27 Superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro'”, relatou no depoimento. A PF tem superintendências em cada um dos 26 Estados e uma no Distrito Federal.

VEJA MAIS: Em depoimento, Moro disse que “não afirmou que o presidente teria cometido algum crime”; leia a íntegra de esclarecimentos do ex-ministro à PF

Nesta segunda-feira, Bolsonaro nomeou o novo diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza, e uma das suas primeiras medidas foi justamente trocar o comando da Superintendência da PF do Rio. A mudança foi vista por investigadores como uma corroboração das acusações de Moro.

O depoimento do ex-ministro foi enviado pela PF na tarde de segunda-feira ao gabinete do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), e juntado ao processo. Transcrito em dez páginas, o depoimento reitera as declarações feitas por Moro em seu anúncio de demissão e traz novos detalhes sobre os fatos. A defesa de Moro chegou a solicitar mais cedo ao STF que seu depoimento com as acusações a Bolsonaro fosse publicizado “com intuito de evitar interpretações dissociadas de todo o contexto das declarações e garantindo o direito constitucional de informação integral dos fatos relevantes”.

Apesar do ex-ministro ter entregado seu telefone celular à PF para cópia das conversas, fontes da perícia da Polícia Federal apontam que esse diálogo era antigo e ainda não foi localizado no aparelho. O ex-ministro afirma que as indicações de superintendentes deveriam ser feitas todas pela PF e ele não escolhia nomes para as superintendências, por avaliar que seria uma interferência indevida.

No depoimento, o ex-ministro disse que não sabia as razões pelas quais o presidente queria indicar um nome de sua confiança para a PF do Rio e afirmou que isso deveria ser questionado ao próprio Bolsonaro.

Segundo Moro, a primeira tentativa feita por Bolsonaro de trocar o comando da PF do Rio foi em agosto do ano passado, de forma verbal, em uma reunião no Palácio do Planalto. O superintendente na época era Ricardo Saadi.

“Em agosto de 2019 houve uma solicitação por solicitação por parte do Presidente da República de substituição do Superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Ricardo Saad”, diz Moro. Prossegue o depoimento: “Essa solicitação se deu de forma verbal, no Palácio do Planalto”.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Isto é que é um Carioca, apaixonado pela Superintendência do Rio de Janeiro.
    Será que algunm dos meninos já hospedou-se por lá ?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

PGR vai investigar motivos para troca no comando da PF do Rio

Foto: Antonio Augusto / Secom / PGR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai investigar se há motivos indevidos para a troca no comando da Superintendência da Polícia Federal do Rio, uma das primeiras decisões do novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza. O caso será analisado no inquérito já aberto pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que apura as acusações do ex-ministro Sergio Moro de que o presidente Jair Bolsonarotentou realizar interferências indevidas na PF.

Bolsonaro deu posse ao novo diretor-geral da PF nesta segunda-feira, em uma rápida cerimônia, depois que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, barrou a nomeação de Alexandre Ramagem para comandar a PF, devido à sua proximidade com a família do presidente e sob as suspeitas de que haveria desvio de finalidade nessa nomeação. Ainda durante a segunda-feira, Rolando convidou o superintendente da PF do Rio, Carlos Henrique Oliveira, para assumir o cargo de diretor-executivo, o número dois da corporação em Brasília, abrindo espaço para nomear outra pessoa para comandar a PF fluminense.

A rápida troca na PF do Rio chamou atenção dos investigadores, porque o ex-ministro Sergio Moro reforçou diversas vezes em seu depoimento que o principal interesse de Bolsonaro era mudar o comando da PF do Rio e indicar uma pessoa de sua confiança. Ainda não foi divulgado o novo nome escolhido.

Diligências à vista

A avaliação na PGR é que a tentativa de troca na Superintendência da PF no Rio já é objeto do atual inquérito em andamento e, por isso, a atual troca também deve ser esclarecida. Em seu depoimento, Moro não soube explicar as razões pelas quais Bolsonaro gostaria de indicar um nome de sua confiança para a PF do Rio e disse que esta pergunta deveria ser direcionada ao presidente.

Nesta segunda-feira, o procurador-geral Augusto Aras enviou ao ministro Celso de Mello uma lista de diligências a serem realizadas no próximo dia para o esclarecimento dos fatos. Dentre elas, está prevista a tomada de depoimentos de delegados da PF que acompanharam o imbróglio no Rio, como o ex-diretor-geral Maurício Valeixo e os dois últimos superintendentes do Rio, Ricardo Saadi e Carlos Henrique Oliveira, além do delegado Alexandre Saraiva, que havia sido o nome escolhido anteriormente por Bolsonaro para comandar a PF do Rio. Essas diligências também buscarão esclarecer os motivos da realização desta troca neste momento.

As diligências serão realizadas por procuradores da PGR e por investigadores do Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq) da PF, responsável pelos casos envolvendo políticos com foro privilegiado.

A mudança também provocou mal-estar dentro da PF. Como mostrou a colunista Bela Megale, a Associação Nacional de Delegados da Polícia Federal (ADPF) recuou da intenção de divulgar uma nota de apoio a Rolando depois de saber da imediata troca na PF do Rio. Apesar de significar uma promoção para Carlos Henrique, que terá um cargo com mais poder dentro da estrutura da PF, a promoção foi vista como uma tentativa de apaziguar os ânimos internos para permitir a nomeação de um nome de interesse do presidente no Rio.

Nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro deu declarações públicas na saída do Palácio da Alvorada, sua residência oficial, confirmando a troca na PF do Rio, apesar de ela não ter sido oficializada ainda, mas negou que fosse uma interferência sua.

– Não tem nenhum parente meu investigado pela Polícia federal (no Rio), nem eu nem meus filhos, zero. É uma mentira que a imprensa replica o tempo todo, dizendo que meus filhos querem trocar o superintendente (do Rio). Para onde está indo o superintendente do Rio? Para ser o diretor-executivo da PF. Eu estou trocando ele? Estou tendo influência sobre a Polícia Federal? Isso é uma patifaria. Cala a boca, não perguntei nada (quando repórteres perguntaram se ele havia pedido a troca) – disse o presidente, em tom irritado, e acrescentou:

– (O delegado Carlos Oliveira) vai ser diretor-executivo a convite do atual diretor-geral. Não interferi em nada. Se ele for desafeto meu e se eu tivesse ingerência na PF, não iria para lá. Não tenho nada contra o superintendente do Rio de Janeiro e não interfiro na Polícia Federal — afirmou Bolsonaro.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Será se o presidente tenha necessidade de troca o jardineiro do Planalto, terá que pedir licença a PGR ou STF?
    Não tenho procuração do presidente e muito menos quero para lhe defender, mas com a devida data vênia, acho que não precisamos de presidente, e sim de uma junta governativa judiciária, haja vista que os seus atos não seriam censurados e nem contestados, assim, como são o da maior autoridade constitucional do pais.
    Vivemos em um tempo, fora do tempo aonde minoria é maioria.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Rio: drones com alto-falantes serão usados para evitar aglomerações

Foto: Toninho Tavares/ Agência Brasil 

A partir desta quarta-feira (15), quem insistir em permanecer em aglomerações em locais públicos no Rio de Janeiro pode ser surpreendido por um drone equipado com um alto-falante, que vai emitir alertas sobre a importância de ficar em casa neste momento de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

O equipamento da Prefeitura do Rio de Janeiro vai auxiliar o Centro de Operações e a base operacional montada no Riocentro para atender os chamados do Disk Aglomeração, bem como no monitoramento feito por sinal de celular.

Segundo o prefeito Marcelo Crivella, o drone vai auxiliar na conscientização da população. “Vamos usar um drone que tem um alto-falante. Ele vai levar uma mensagem às pessoas e avisar: por favor, voltem para casa. Não permaneçam em aglomeração, tem risco”, disse ele em entrevista coletiva ontem (14).

Mercados e hortifrutis

Também começa nesta semana a fiscalização para as novas regras que mercados, supermercados e hortifrutis devem adotar para evitar o contágio pelo novo coronavírus. A norma foi publicada na segunda-feira (13) no Diário Oficial do município, após discussão com a Asserj (Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro).

As regras incluem a prioridade no atendimento a pessoas com mais de 60 anos; a restrição da entrada a uma pessoa por família; o controle do acesso de clientes para evitar aglomerações; e a demarcação do piso para manter um metro e meio de distanciamento entre os clientes nas filas.

Nas áreas de exposição, está proibido o autoatendimento na venda de pães, enquanto ele deve ser priorizado para a venda de produtos fracionados e fatiados, desde que estejam embalados e identificados.

Os carrinhos e cestas devem ser constantemente higienizados. Os clientes terão as mãos borrifadas com solução alcoólica 70% antes da entrada e os estabelecimentos devem manter dispensadores de álcool 70% nos caixas, balcões de atendimento e outros pontos acessíveis aos clientes.

Os funcionários devem ser avaliados diariamente na entrada e durante o serviço e devem ser dispensados caso apresentem sintomas respiratórios ou febre. O estabelecimento deve fornecer equipamentos de proteção individual para a equipe de limpeza e é recomendada a instalação de divisória transparente resistente para proteger o funcionário.

Os estabelecimentos que não cumprirem as normas podem receber notificação, multa e sofrer até interdição.

Capacitação de garis

Outra ação da prefeitura anunciada para hoje é o treinamento de 60 garis da Comlurb em parceria com o Exército, para a descontaminação de ambientes. Eles iniciam hoje um curso ministrado pela Seção de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear da ESIE (Escola de Instrução Especializada) do Exército Brasileiro.

A capacitação inclui os processos para descontaminação de locais públicos, que soluções usar para a sanitização, os riscos dos produtos e a forma correta de utilização e descarte dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual)e resíduos.

O curso também vai abordar o risco oferecido pelo coronavírus, as formas de transmissão e o tempo estimado que ele permanece viável em cada tipo de material ou superfície.

R7, com Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Witzel vai desautorizar liberação de Crivella e manter fechado todo o comércio no Rio

O governador Wilson Witzel prepara decreto para desautorizar a medida pensada pelo prefeito Marcelo Crivella, de abrir lojas de material de construção e de conveniência nos postos de gasolina da cidade do Rio a partir de sexta-feira. O governador vai justificar a medida com base na sua competência de disciplinar sobre os procedimentos a serem adotados na Região Metropolitana no combate ao coronavírus

Como se sabe, o prefeito Marcelo Crivella confirmou, hoje, que pretende afrouxar as medidas que ele mesmo adotou, desde ontem, visando o distanciamento social da população. A nova decisão, aliás, segue o discurso do presidente Jair Bolsonaro, de aliviar o confinamento da população.

“A cidade tem muitas obras, inclusive nossas. Já nos postos, não serão permitidas aglomerações. É para entrar nas lojas de conveniência e sair” disse o prefeito na entrevista virtual no Riocentro.

Ancelmo Gois – O Globo

Opinião dos leitores

  1. A pergunta que precisa ser feita, porquê só no Brasil?

    3.217 mortes por coronavírus na China. Ninguém pediu a renúncia do Presidente.

    2.978 mortes por coronavírus na Itália. Ninguém pediu a renúncia do Presidente.

    Mais de 600 mortes por coronavírus na Espanha. Ninguém pediu a renúncia do primeiro ministro.

    264 mortes por coronavírus na França. Ninguém pediu a renúncia do Presidente.

    25 morte por coronavírus no Brasil. Acabou Bolsonaro! Caia fora Bolsonaro!

    A politização da crise mundial feita no Brasil é mais uma vergonha que o povo vem sendo usado para que os opositores tenham discurso contra o governo.

    Nem o fato do governo estar tratando a crise de maneira exemplar, com várias medidas e ajuda aos estados faz diferença pra eles, o que importa é o desgaste político de Bolsonaro.
    Não precisa adjetivar os atos de alguns governadores, as ações deles dizem tudo!
    Hoje eles culpam Bolsonaro por ter sugerido a volta ao trabalho, amanhã os mesmo irão culpar Bolsonaro se o país entrar em resseção por falta de emprego e produtividade.

    1. Acho que é pq esse é o único presidente que não se comporta como tal… Agora deixe de conversa besteira! E vá ler um livro!

    2. Eh porque existem interesses de muitos politicos brasileiros que querem que o PR seja derrubado para voltarem a fazer a politica dos cumpadres.

    3. É que a mamata secou, ai toca desespero nas ratazanas, simples assim.

    4. Conrado meu amigo . Talvez desenhando vc consiga entender .

    5. Pois é gadoveio ele não tem porte de Presidente, não rouba.
      Tiraram as tetas dos recursos públicos que eram desperdiçados na compre de apoio política e tem muito parasita reclamando, querem a volta da corrupção e o fim do Brasil, transformado nas potências como Venezuela e Cuba. Que você ler alguns livros, sua ideologia corrompeu seu raciocínio. Vá ler, não acredite em versões vendidas para acomodar corrupto

    6. Vergonha dessa classe política do nosso Brasil, esses caras estão tentando boicotar o presidente.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Crivella anuncia reabertura ‘aos poucos’ do comércio no Rio

Foto: Reprodução/Twitter

Marcelo Crivella anunciou no Twitter que a prefeitura do Rio está “atualizando algumas medidas” para reabrir, a partir da próxima sexta (27), “aos poucos, alguns comércios, como lojas de material de construção e lojas de conveniência (postos de gasolina)”.

“Mas vamos conscientizar a população de que não poderá haver aglomeração”, ressalvou. “Se todos colaborarem, seguindo as medidas, em 15 dias poderemos retomar as normalidades”.

“A quarentena é decisiva!”, finalizou.

O Antagonista

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Prefeitura no Rio informa morte de paciente com sintomas de coronavírus

Foto: Reprodução/Getty Images

A prefeitura de Miguel Pereira, no centro-sul fluminense, acaba de publicar em suas redes sociais que uma mulher de 63 anos com sintomas de coronaívrus morreu no estado do Rio de Janeiro.

Segundo a nota oficial, a vítima trabalhava na capital fluminense e teve contato com sua empregadora, recém-chegada da Itália e que estava com Covid-19.

A paciente, moradora de Miguel Pereira, deu entrada no Hospital Municipal Luiz Gonzaga em estado grave (veja a nota abaixo).

Pelos dados oficiais da Secretaria Estadual de Saúde, até segunda (16) havia 31 casos confirmados e 94 suspeitos. A vítima de 63 anos não constava na relação de infectados no Rio. O Ministério da Saúde também não confirma essa morte pelo vírus, apenas a de um homem de 62 anos em São Paulo.

De acordo com a Secretaria Sstadual de Saúde, o município de Miguel Pereira não tem capacidade para diagnosticar o Covid-19. Os exames da paciente deveriam ter sido encaminhados para o laboratório da Fiocruz.

Segundo a pasta, o material da paciente que veio a óbito será levado para testes e o resultado deve sair em até 48 horas.

Veja abaixo a íntegra da nota da prefeitura de Miguel Pereira:

Mantendo a transparência e as informações para todos os cidadãos, a Prefeitura de Miguel Pereira informa que na data de hoje, infelizmente um paciente, do sexo feminino, com 63 anos, veio a óbito pelos sintomas do coronavírus.

A paciente, que trabalhava na capital do Rio de Janeiro, esteve em contato direto com sua empregadora, que chegou da Itália e testou positivo ao Covid-19. A mesma deu entrada no Hospital Municipal Luiz Gonzaga já em quadro grave, vindo diretamente de seu ambiente de trabalho para a unidade de saúde.

O laudo das autoridades sobre o caso sairá em 24 horas, onde constará maiores informações sobre a causa da morte.

Lamentamos e nos solidarizamos com a família e informamos que a Prefeitura Municipal e o Hospital Municipal Luiz Gonzaga estão tomando todas as medidas para o enfrentamento do novo coronavírus. É de extrema importância que neste momento, a população siga todos os critérios definidos pela Secretaria Municipal de Saúde e que fique atento a qualquer sintoma. Para maiores esclarecimentos, o cidadão pode entrar em contato com o Plantão de Enfrentamento da Covid-19 no telefone (24)2484-4223.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) afirma que:

– Não há confirmação sobre óbito por coronavírus no Estado do Rio.

– Embora a Prefeitura de Miguel Pereira tenha divulgado morte de mulher com sintomas compatíveis aos relatadas para Covid-19, a Secretaria de Estado de Saúde esclarece que o material da paciente acaba de chegar ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ), única unidade estadual capaz de realizar o teste para confirmar ou descartar o vírus.

– A SES informa que a vítima não fazia parte da lista de casos confirmados até o momento. O resultado dos exames deve sair em até 48 horas.

– Mantendo a transparência que vem adotando desde janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde reforça que informará sobre a evolução dos casos.

Veja

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *