Peritos criminais Leonardo Rego e Lucas Nobre alertam sobre riscos de medicamentos falsificados – Foto – Júlio Rocha
O uso de medicamentos para o estilo de vida em busca de melhorias estéticas para o corpo têm aumentado significadamente nos dias atuais, seja para incremento de massa muscular, emagrecimento, disfunção erétil, entre outros. Porém, os consumidores precisam ficar atentos para não terem prejuízos para a saúde. Pesquisa desenvolvida no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP-RN) mostra que 98,6% dos medicamentos apreendidos, nos anos de 2017 e 2018 em operações da Delegacia Especializada em Narcóticos, eram falsificados seja por não terem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou não apresentar as substâncias descritas nos rótulos.
O trabalho desenvolvido no Núcleo de Laboratório Central de Perícias Forenses pelos peritos criminais Leonardo Rêgo e Lucas Nobre analisou 144 itens, dos quais apenas 6,3% apresentavam registro da Anvisa na embalagem.
“Na maior parte dos medicamentos analisados, foram identificadas a presença de esteroides anabolizantes (74,3%), seguidos de 22,9% de itens que não continham nenhuma substância ativa. Em 33,3% dos itens analisados, a substância detectada não era condizente com a descrita no rótulo do produto e 10,4% não apresentavam rótulo algum”, enfatizou o perito criminal Leonardo Rêgo.
Não foi detectada nenhuma substância ativa em 46,6% dos produtos que não apresentavam rótulo, sendo o restante (53,4%) apresentando esteroides anabolizantes na sua formulação.
“Esse estudo permitiu traçar um perfil dos medicamentos analisados, no qual foi observado que quase a totalidade era formada por substâncias anabolizantes esteroides”, concluiu o perito criminal Lucas Nobre.
Riscos à saúde
Os medicamentos falsificados podem gerar danos graves a saúde, que pode ir desde a não ação terapêutica pretendida (efeito placebo) a problemas relacionados a reações adversas. A população deve estar atenta ao adquirir produtos farmacêuticos para fugir das falsificações. Portanto, o perito criminal Leonardo Rêgo, que também é farmacêutico, dá algumas dicas do que ser observado na aquisição de um medicamento:
1- Compre sempre em estabelecimentos que contenham alvará para comercialização de medicamentos, como farmácias e drogarias;
2 – Verifique na embalagem a presença do registro do medicamento junto à ANVISA. É um número formado por 13 dígitos.
3 – Verifique se na embalagem do produto há a descrição do farmacêutico responsável, bem como o seu número de inscrição no conselho (CRF);
4 – Só adquira medicamentos que apresentem embalagens em bom estado de conservação e lacrados;
5- Verifique se há alteração no tipo de letra e no texto da embalagem ou da bula.
6 – Se possível, verifique as características físicas do medicamento, quanto ao formato e cor do comprimido, gosto do líquido e embalagem. Em muitos casos, o falsificador não consegue copiar todos os detalhes.
7 – Em caso de dúvida, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do fabricante do produto.
Exmº Sr. jornalista/Comunicador BG, nota 10 ( digno de comparaçao confiável com qualquer jornalista do S e Se do Brasil ) Vc. ou sua equipe PODERIAM ajudar MAIS a população SE desse o nome de medicamentos pesquisado pelo Itep/RN e nos deixassem MENOS FRAGILIZADOS ( c/risco de contssminsção..). Sou Carioca dsa MB, e me orgulho de estar morando aqui em Natal/RN ( ter escolhido aqui por ter 2 compadres daqui desde os anos 80 ) onde meus 2 filhos se formaram na Cefet e UFRN e derm-me 2 netos. Já a alguns anos acompanho seus blog CONFIO e fico surpreso com os meios de comunicação dos últimos anos que DÃO A NOTICIA ( as vezes como esta profunda e alarmante..) MAS QUASE SEMPRE não vem completa como um texto que deve ter início-meio e fim. Desculpe me alongar MAS acho precioso que NÓS´possamos saber PELO MENOS alguns medicamentos de maaior uso que esta nesta lista condenável aos seus empresários/produtores, Se Nós iremos poder nos precaver ? ?.
O Câmera Record que foi ao ar nesse domingo (21) mostrou os riscos que os usuários das redes sociais correm ao compartilhar tudo da rotina na internet. Publicar fotos, marcar localização, consultar mapas e até mesmo conversar perto do aparelho celular pode deixar as pessoas mais vulneráveis.
O assunto da segurança na internet entrou novamente em discussão após um aplicativo de envelhecimento digital viralizar, e agitar as redes sociais de famosos e anônimos nas últimas semanas. Para Luciane Aquino, especialista em conteúdos digitais, “o que o FaceApp está fazendo é formar um banco de dados mundial sem gastar dinheiro”.
E esse banco de dados é bem valioso para as grandes empresas como Facebook e Google, que são donas do Facebook, Instagram, YouTube, entre outros. A média anual de faturamento com dados digitais está em torno de R$ 20 bilhões.
Os próprios usuários das redes sociais aceitam fornecer seus dados pessoais, mesmo sem saber. Ao criar uma conta em qualquer rede social, a pessoa precisa aceitar os termos e condições de uso.
A reportagem esteve no centro de São Paulo e viu que poucas pessoas passam da primeira página dos termos e condições para acessar as redes sociais.
De acordo com Jamila Venturini, da ONG Derechos Digitales, para se ler todo o termo de uso das redes sociais, o usuário levaria, em média, duas horas. Mas isso não costuma acontecer, e os usuários aceitam ceder dados que não gostariam que fossem compartilhados.
Mas não é apenas nas redes sociais que os usuários ficam mais vulneráveis. Os repórteres investigativos do Câmera Record simularam uma conversa sobre móveis de escritórios em frente a seus celulares. Depois de 15 minutos falando de possíveis produtos a serem comprados, ao acessarem as redes sociais, foram surpreendidos com propagandas dos itens que mais enfatizaram.
Embora não tenha nenhum valor científico, as propagandas com móveis e materiais de escritórios demonstrariam que os celulares escutam o que é falado, mesmo com todos os aplicativos fechados.
Para o professor de inovação e interações digitais Luli Radfahrer, o fato de as redes sociais serem de uso gratuito demonstra que “quando você não paga o produto, você é o produto”. Ou seja, os usuários das redes sociais são usados para terem os dados vendidos às empresas.
Segundo reportagem da Forbes, cerca de 150 milhões de pessoas estão com seus nomes e fotos salvos nos servidores do aplicativo
Não há dúvidas de que o FaceApp, número um nas principais lojas de aplicativos do mundo, e com uma difusão nas redes sociais que recebe a qualificação de viral, é o sucesso do momento. Se você ainda não conhece esse famoso aplicativo é possível que não frequente muito o Twitter e demais redes sociais, uma vez que sua presença nas mesmas é, hoje, maciça. Em que consiste exatamente o FaceApp e por que surgem os primeiros alarmes entre os especialistas em segurança?
O aplicativo emprega um sistema neuronal baseado na inteligência artificial que analisa a fotografia subida automaticamente aos seus servidores para conseguir os efeitos desejados, envelhecer ou rejuvenescer, ao protagonista da foto com um realismo surpreendente. Até aí, nada de novo que não aconteça diariamente com centenas de aplicativos no mundo todo, mas no caso do FaceApp existem duas realidades que fizeram disparar os alarmes: os servidores estão na Rússia, por um lado, e por outro, a política de privacidade é suficientemente vaga para que se pense duas vezes antes de aceitar seu termos.
O fato de que a base central esteja fora da União Europeia dificulta a aplicação da legislação continental sobre proteção de dados, a mais exigente das existentes nos principais países.
Por outro lado, quando se aceitam as condições de uso do aplicativo, é especificado no pedido de autorização que os dados podem ser cedidos a terceiros, mas não os usos que essas empresas poderiam fazer da informação. Além disso, não costuma ser um elemento no qual os usuários reparam quando continuam com a instalação.
Os primeiros alarmes sobre os riscos que o usuário corre ao baixar e utilizar o aplicativo não demoraram a chegar: sabemos exatamente o que acontece com as fotografias quando são transformadas e devolvidas ao usuário? Os termos de privacidade são muito vagos para despertar suspeitas e, como se não bastasse, os criadores do aplicativo dizem no contrato aceito pelo usuário que seus dados podem ser cedidos a terceiros. “É algo muito preocupante”, diz ao EL PAÍS Borja Adsuara, advogado especialista em comunicação digital, que também acusa as lojas digitais por não adotarem medidas cautelares.
Adsuara pede medidas de proteção ao usuário semelhantes às existentes na alimentação, “se não se pode comprar um alimento em mau estado em uma loja, por que se permite baixar aplicativos com código malicioso?”, se pergunta em relação aos programas que podem ferir a privacidade. O especialista recomenda que seja o usuário a avaliar se compensa “vender sua alma” em troca de uma foto retocada.
Dani Creus, analista de segurança da Kaspersky também alerta sobre os riscos de compartilhar fotos com terceiros: “Devemos ter em mente que ao subir algo à nuvem, perdemos seu controle”, diz ao EL PAÍS. O especialista diz novamente que, hoje em dia, o melhor aliado do usuário na Internet é “o bom senso”.
Jim McCants tomava cápsulas de chá verde para se manter saudável na meia-idade. Mas, de acordo com os médicos, o suplemento acabou gerando uma lesão hepática e a necessidade de um transplante de fígado de urgência, conforme conta Tristan Quinn, da BBC.
Era para ser um dos dias mais felizes da sua vida. Mas McCants tem sentimentos contraditórios quando se lembra da formatura do filho mais novo. Ao sentar ao lado da esposa, Cathleen, no auditório da escola, perto de Dallas, no Texas, nos Estados Unidos, veio o susto:
“Ela me perguntou: ‘Você está se sentindo bem?'”, conta Jim.
“Eu disse: ‘Sim, estou bem, por quê?'”
“Seu rosto está amarelo, seus olhos estão amarelos, você parece muito mal.”
“Quando olhei no espelho, levei um choque.”
Foi chocante, em parte, porque Jim, na época com 50 anos, estava se esforçando para adotar um estilo de vida mais saudável e perder peso, cuidando da alimentação e praticando exercícios físicos regularmente.
“Meu pai enfartou aos 59 anos e não sobreviveu”, diz.
“Ele deixou de viver vários momentos com a gente e eu estava determinado a fazer de tudo para me cuidar da melhor maneira possível, para não perder nada.”
Mas, logo após a formatura do filho, Jim foi internado com suspeita de lesão hepática.
Investigando o problema
Na tentativa de identificar a causa da lesão, os médicos descartaram imediatamente o álcool.
“Nos últimos 30 anos, talvez eu tenha tomado seis latas de cerveja por ano, nada de vinho. Então, o álcool não estava muito presente na minha vida”, conta.
Também afastaram a hipótese de ter sido provocada por algum medicamento – ele não estava tomando nenhum na época – ou por cigarro, uma vez que ele nunca foi fumante.
“Então, meu hepatologista perguntou: ‘E suplementos sem receita?’.”
Como parte do seu projeto saúde na meia-idade, Jim começou a tomar um suplemento de chá verde – ele tinha ouvido dizer que ajudava na prevenção de doenças cardíacas.
A popularidade destes suplementos tem crescido. Eles são vendidos na internet e anunciados como produtos com benefícios antioxidantes, suposta capacidade de ajudar a perder peso e prevenir o câncer.
“Eu me sentia bem”, lembra Jim, que mora em Prosper, no norte de Dallas.
“Andava ou corria de 30 a 60 minutos, durante cinco ou seis dias por semana.”
Ele trabalhava como gerente de finanças, mas pretendia se formar para ser assistente de saúde.
“Eu estudava duas ou três disciplinas à noite e nos fins de semana”, relembra.
O pior dos cenários
Jim estava tomando o suplemento de chá verde havia dois ou três meses quando ficou doente. De acordo com o prontuário, essa é a causa presumida de sua lesão no fígado.
“Foi chocante porque eu só tinha ouvido falar sobre os benefícios.”
“Nunca soube de nenhum problema”, completa.
Após ser internado, Jim entrou em “modo de espera”, aguardando os resultados de uma série de exames de sangue para determinar a gravidade da lesão.
Assim, cerca de três semanas após sua esposa perceber que ele não estava bem, uma das médicas deu a notícia que ele temia:
“Ela disse: Você precisa de um transplante de fígado. Tem que ser rápido. Você tem dias – nem uma semana .”
Jim ficou atordoado.
“Tudo isso parecia muito sombrio para mim. E ficou cristalizado o que é realmente importante na vida. Eu não estava pensando em projetos do trabalho. E sim em várias pessoas que eram importantes para mim por razões diferentes.”
Suplementos vendidos sem receita podem representar risco à saúde. Getty Images/ BBC NEWS BRASIL
Por que o suplemento de chá verde pode ser prejudicial, em determinadas doses, para algumas pessoas?
Os cientistas não sabem ao certo. Como o chá verde é consumido há milhares de anos, os suplementos – que são sua forma concentrada – são regulamentados nos EUA e na Europa como alimentos, e não medicamentos.
Isso significa que não são necessários testes de segurança específicos e, portanto, a perspectiva científica de como podem afetar nossa saúde é inconclusiva.
“Se você toma quantidades pequenas de chá verde, não tem problema”, diz o professor Herbert Bonkovsky, diretor de cuidados com o fígado da Escola de Medicina da Universidade Wake Forest, na Carolina do Norte, que acompanha lesões relacionadas a suplementos de chá verde há quase 20 anos.
“O risco maior é para quem consome extratos mais concentrados.”
A preocupação gira em torno de um ingrediente potencialmente tóxico chamado epigalocatequina-3-galato (EGCG), composto natural com propriedades antioxidantes mais abundante no chá verde, as catequinas.
É provável que haja uma série de fatores que podem deixar um indivíduo suscetível às ameaças do EGCG, incluindo a genética, e a forma como os suplementos são usados.
“Normalmente, as pessoas tomam esses extratos de chá verde para tentar perder peso, então, muitas vezes estão sem comer”, explica Bonkovsky.
“Nós sabemos, a partir de estudos realizados com animais, que animais em jejum absorvem um percentual muito maior de catequina do que animais bem alimentados. Pode haver outros fatores relacionados a medicamentos, outros produtos químicos e consumo de álcool, que também são importantes fatores de alteração.”
Antioxidantes
Os antioxidantes são um grupo de vitaminas e outros compostos que, para muitos, adquiriram propriedades “milagrosas”, ajudando a impulsionar o mercado global de suplementos de todos os tipos, avaliado hoje em mais de R$ 500 bilhões por ano.
Os antioxidantes combatem os radicais livres, moléculas produzidas em nossas células à medida que transformam oxigênio e alimento em energia. Assim como o oxigênio e a água corroem o ferro, muitos radicais livres podem danificar nossas células.
Na década de 1950, o professor Denham Harman lançou a teoria de que os radicais livres estimulam o processo pelo qual o corpo envelhece e pode levar a doenças.
Mas alguns cientistas acreditam agora que determinados níveis de radicais livres podem ser benéficos à saúde, e argumentam que a visão ortodoxa do último meio século de que os antioxidantes fazem apenas bem está desatualizada.
Enquanto milhões de pessoas consomem suplementos de chá verde com segurança, pelo menos 80 casos de lesões hepáticas ligadas ao produto foram registrados em todo o mundo – de lassidão (cansaço extremo) e icterícia a casos que exigem transplante de fígado.
Entre as vítimas, estão adolescentes, como Madeline Papineau, de 17 anos, de Ontário, no Canadá, que desenvolveu lesão hepática e renal, e uma mulher de 81 anos diagnosticada com hepatite tóxica aguda.
Uma pesquisa recente da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) concluiu que as catequinas presentes em bebidas a base de chá verde são “geralmente seguras”, mas quando ingeridas como suplementos, com doses de 800mg ou mais por dia, “podem causar problemas de saúde”.
A EFSA não conseguiu identificar o que seria uma dose segura com base nos dados disponíveis e sugeriu que fossem realizados mais estudos.
No dia seguinte em que foi informado sobre a necessidade do transplante, Jim recebeu a notícia de que haviam encontrado um doador.
“Fiquei radiante. O telefonema me deu esperança de que haveria algo positivo no fim de tudo”, diz ele.
O transplante de fígado salvou a vida de Jim. Mas, quatro anos depois, ele ainda tem sérios problemas de saúde, incluindo uma doença renal que pode demandar hemodiálise e um transplante no futuro.
Ele consulta o hepatologista e o nefrologista duas vezes por ano e convive com uma dor abdominal crônica.
“Minha vida antes era muito ativa. Agora é bem mais sedentária e luto contra a fadiga”, conta.
É uma “tremenda bênção”, nas palavras dele, que seus chefes o autorizem a trabalhar de casa.
“Às vezes eu preciso deitar por 20 ou 30 minutos durante o dia. Apenas aviso meu gerente para ele saber que vou ficar offline, e depois eu volto.”
Jim está processando a empresa americana Vitacost, que vende o suplemento de chá verde que ele tomava.
“Espero que eles tomem a decisão de colocar uma advertência bem grande no rótulo do produto e no site, para que as pessoas saibam antes de comprá-lo”, diz ele.
A Vitacost não quis comentar a respeito do processo judicial, mas disse: “Levamos muito a sério a segurança dos suplementos da marca Vitacost e defendemos a qualidade de nossos produtos”.
Quatro anos depois, Jim faz uma reflexão sobre como a vida dele e da sua família mudaram após começar a tomar as cápsulas de chá verde.
“Eu não esperava qualquer perigo. Imaginava que poderia ser um desperdício de dinheiro, que eu poderia tomar e não fazer efeito. E aceitei correr esse risco”, diz ele.
“Mas o risco de desenvolver falência hepática, é um risco alto demais para alguém topar.”
As constantes interdições do Estádio Nogueirão, em Mossoró, motivaram o deputado Leonardo Nogueira a solicitar a secretaria de infraestrutura do governo do estado a retomada das melhorias estruturais necessárias ao funcionamento do local. O projeto, dentro do que estabelece o Estatuto do Torcedor, foi apresentado ao governo do estado há dois anos, segundo o requerimento.
O estádio compreende uma área superior a 750 metros quadrados e necessita de uma brigada de incêndio, além de um caminhão-pipa com bomba para combater possíveis incidentes. Já foram várias as interdições promovidas pelo Corpo de Bombeiros em atendimento às recomendações do Ministério Público do Rio Grande do Norte. Foi celebrado um termo de compromisso entre o Corpo de Bombeiros, a Liga Desportiva Mossoroense e os clubes, onde ficou acertado que as partidas só aconteceriam com as melhorias acordadas.
“Problemas como a execução da rede de hidrantes, ampliação da área de circulação, na área das cadeiras, que deve ser de no mínimo, 1,2 metros, adequações nas saídas de emergência, isolamento do quadro de bomba, e estrutura e segurança de arquibancadas, iluminação, entre outros problemas que precisam ser solucionados. Acreditamos que os desportistas do nosso estado e especialmente de Mossoró saberão reconhecer e aplaudir essa grande obra que muito enriquecerá nosso futebol”, disse Leonardo Nogueira.
Sabe-se que trabalhar em turnos – ou seja, à noite, em horários irregulares ou fazer plantões de madrugada — impacta de forma negativa o sono e altera o relógio biológico. Estudos científicos já associaram esses trabalhos a diversos problemas de saúde, como a um risco aumentado de doenças cardíacas, ganho de peso e até problemas de fertilidade feminina.
Agora, uma nova pesquisa da Universidade de Surrey, na Grã-Bretanha, descobriu que os efeitos de uma jornada de trabalho noturna no organismo são muito mais complexos do que se imaginava. De acordo com o estudo, trabalhar à noite e adiar o sono altera a atividade de grande parte dos genes responsáveis por regular o relógio biológico e provocam um verdadeiro “caos” nas atividades do corpo. Essas conclusões foram publicadas no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
As células do corpo humano funcionam 24 horas por dia. Esse trabalho, no entanto, é dividido em duas fases, noite e dia, e é conhecido como ciclo circadiano. Comandado pelo cérebro, esse ciclo é o responsável por gerenciar o funcionamento do corpo — regulando, por exemplo, o apetite, os horários de sono, o humor e os hormônios.
No estudo, os pesquisadores selecionaram 22 pessoas que trabalhavam e dormiam em horários comuns e fizeram com que elas os invertessem, passando a dormir de dia e a ficar acordadas no período noturno. Para isso, os voluntários adiaram o sono em quatro horas durante três dias, até que passassem a dormir 12 horas mais tarde do que o de costume. Os autores do estudo recolheram, no início e no final da pesquisa, amostras de sangue dos participantes para estudar a atividade de seus genes.
Os exames de sangue mostraram que, em horários normais de sono, cerca de 6% dos genes de uma pessoa são precisamente cronometrados para serem mais ou menos ativos em determinadas horas do dia. No entanto, quando os participantes passaram a dormir de dia e trabalhar à noite, esse ajuste preciso foi observado em apenas 1% dos genes. Segundo os autores, tanto genes que costumam se expressar de dia quanto os que têm o pico de atividade à noite foram desregulados.
“É como viver em uma casa onde há relógios em todos os cômodos, mas todos desregulados – o que provoca um caos no ambiente”, disse Derk-Jan Dijk, pesquisador do Centro de Pesquisa do Sono da Universidade de Surrey e coordenador do estudo. “Essa pesquisa nos ajuda a entender as consequências negativas associadas aos trabalhos em turnos e outras condições em que nossos genes são desregulados.”
O FDA (agência americana que regula remédios e alimentos) quer que as fabricantes de sabonetes antibacterianos provem que seus produtos de limpeza são mais seguros e eficazes do que simplesmente água e sabão. As informações são do site USA Today.
Segundo Sandra Kweder, vice-diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa do FDA, “embora os consumidores considerem esses produtos eficazes, não há nenhuma evidência de que eles realmente atuem na prevenção de doenças como a lavagem com água e sabão comum”.
— Queremos que as empresas realmente testem esses produtos.
Para David Hill , diretor de saúde pública global na Escola de Medicina da Universidade de Quinnipiac, “lavar as mãos com água e sabão depois de preparar alimentos, usar o banheiro, tossir ou assoar o nariz continua sendo uma das formas mais eficazes para diminuir o risco de propagação de infecções”.
Além disso, pesquisas sugeriram que a longa exposição a substâncias químicas antibacterianas, como o triclosan presente em sabonetes líquidos e o triclocarban em sabonetes em barra, poderia ter efeitos hormonais nocivos à saúde.
O FDA reforça que se as empresas não demostrarem que seus produtos são seguros e eficazes, terão de reformular sua composição ou reclassificá-los para permanecer no mercado. As empresas têm até dezembro de 2014 para apresentar os dados e estudos. A meta da agência é finalizar o processo até setembro de 2016.
Segundo o FDA, isso não afetará desinfetantes para as mãos, sanitários ou produtos antimicrobianos utilizados nos serviços de saúde.
Caro Bruno,
O uso de sabonetes antissépticos ("antibacterianos") é um risco à saúde. Esse tipo de produto tem indicações precisas em algumas condições. Devem ser prescritas por profissional treinado. É um absurdo essas propagandas levando à população a acreditar que o uso desses produtos é saudável. É muito grande o número de pacientes que chegam usando erroneamente sabonetes como: PROTEX, ASSEPXIA E LIFEBUOY. Eles ressecam a pele, pioram e ocasionam doenças dermatológicas. Salvo algumas exceções, a regra é essa:
CRIANÇA USA SABONETE DE CRIANÇA! (Essa é a população mais afetada por essas propagandas enganosas).
Se tiverem dúvidas, procurem um Dermatologista associado à Sociedade brasileira de Dermatologia e saibam quais os produtos mais adequados para sua pele. No site poderão encontrar um profissional habilitado. http://www.sbd.org.br
Espero ter sido útil.
Carlos Bruno
Médico Dermatologista (Membro da SBD)
O uso contínuo e diário de maconha pode causar alterações na estrutura do cérebro parecidas com as da esquizofrenia. Em estudo com adolescentes, pesquisadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, relataram que as modificações cerebrais estão ligadas à perda de memória de curto prazo, o que compromete o desempenho escolar.
A pesquisa foi realizada com estudantes que fumavam diariamente durante três anos, entre os 16 e 17 anos, mais ou menos. As anormalidades cerebrais e problemas de memória foram constatadas dois anos após eles terem interrompido o consumo da droga, quando tinham cerca de vinte anos. O resultado aponta para os efeitos do uso crônico a longo prazo.
De acordo com os cientistas, as estruturas relacionadas com a memória pareciam encolher nos usuários, possivelmente refletindo uma diminuição nos neurônios. O estudo também mostra que as anormalidades cerebrais ligadas à maconha possuíam relação com o baixo desempenho da memória de curto prazo, o mesmo problema observado no cérebro de esquizofrênicos.
Nos últimos dez anos, os cientistas da Northwestern, em conjunto com outras instituições, têm apontado que mudanças na estrutura do cérebro podem alterar a forma como ele funciona.
Estudos anteriores já haviam avaliado os efeitos da maconha sobre o córtex, mas poucos haviam comparado diretamente o cérebro de usuários crônicos ao de esquizofrênicos. Esta é a primeira pesquisa a segmentar as regiões da área cinzenta subcortical afetadas por usuários e também é a única a ligar a área com a capacidade de processar informações do momento e, se necessário, transferi-las para a memória de longo prazo.
– O estudo relaciona o uso crônico de maconha a estas anormalidades cerebrais que parecem durar por pelo menos alguns anos depois de as pessoas pararem de usar a droga – disse o principal autor do estudo, Matthew Smith, professor de pesquisa em psiquiatria e ciências comportamentais da Escola de Medicina da Universidade de Northwestern Feinberg. – Com o movimento para descriminalizar a maconha, precisamos de mais pesquisas para compreender seu efeito sobre o cérebro.
Publicado nesta segunda na revista “Schizophrenia Bulletin“, o estudo analisou apenas um ponto no tempo e os cientistas afirmam que será preciso um estudo longitudinal para mostrar definitivamente se a maconha é responsável pelas alterações cerebrais e perda de memória.
– É possível que as estruturas cerebrais anormais revelem uma vulnerabilidade preexistente ao uso da droga – afirmou Smith. – Mas a evidência de que o sujeito mais novo a usar a droga apresentou maior anormalidade cerebral indica que a maconha pode ser a causa.
Cerca de 97 pessoas participaram do estudo, incluindo usuários de maconha saudáveis ou com esquizofrenia e não usuários saudáveis ou com esquizofrenia. Os que usaram maconha não fizeram uso crônico de qualquer outra droga.
Conexão entre maconha e esquizofrenia
Dos 15 usuários esquizofrênicos no estudo, 90% começaram a usar a droga intensamente antes de desenvolverem o transtorno mental. O uso crônico da maconha já havia sido relacionado com o desenvolvimento de esquizofrenia em pesquisas anteriores.
– O abuso de drogas de rua populares, tais como a maconha, pode ter implicações perigosas para os jovens que estão desenvolvendo ou vão desenvolver transtornos mentais – relatou outro autor do estudo, John Csernansky. – Esta pesquisa pode ser pioneira a revelar que o uso de maconha pode contribuir para as alterações na estrutura do cérebro que têm sido associados com a esquizofrenia.
Tanto os fumantes crônicos saudáveis quanto os com esquizofrenia tinham alterações cerebrais relacionadas com a droga. No entanto, os indivíduos com transtorno mental apresentaram maior deterioração no tálamo, uma estrutura tida como o centro de comunicação do cérebro e fundamental para a aprendizagem, a memória e as comunicações entre as regiões cerebrais.
– O uso crônico de maconha pode aumentar o processo de doença subjacente associada com a esquizofrenia – analisou Smith. – Se alguém tem um histórico familiar de esquizofrenia, ele pode estar aumentando seu risco de desenvolver o transtorno fazendo uso crônico da droga.
Uma das mais amplas análises já feitas sobre o assunto, encomendada pelo Serviço Nacional de Saúde britânico (National Health Service – NHS), aconselha que pessoas saudáveis não usem aspirina para evitar ataques cardíacos ou câncer.
O levantamento, realizado pelo setor de pesquisas do NHS, afirma que o remédio não deve ser consumido em doses diárias até que sejam levantadas mais provas de seus benefícios.
A aspirina faz com que o sangue fique menos espesso e, por isso, reduz as chances de formação de coágulos que podem causar um ataque cardíaco ou derrame.
Já foram feitas até pesquisas que sugerem que o remédio pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, o que levou a discussões sobre as possíveis vantagens do uso de aspirinas por pessoas saudáveis.
Diante de novos questionamentos sobre o assunto, o NHS pediu a uma equipe da Universidade de Medicina de Warwik que avaliasse estudos sobre os efeitos do medicamento.
Segundo os pesquisadores, dar aspirina a todos para evitar ataques cardíacos e derrames ‘causaria danos, devido ao aumento do potencial de sangramentos’.
Quanto à prevenção do câncer, os pesquisadores avaliam que as provas não são fortes o suficiente para que se chegue a uma conclusão, mas os testes com aspirina feitos atualmente darão resultados mais claros nos próximos cinco anos.
‘Os riscos estão em um equilíbrio delicado e, no momento, não há provas para aconselhar as pessoas a tomar (o remédio)’, diz Aileen Clarke, que liderou a análise na Universidade de Medicina de Warwik.
‘Seria ótimo falar que pessoas acima dos 50 anos devem tomar uma aspirina por dia e terão menos casos de câncer, mas a pesquisa ainda não foi concluída e devemos ser cautelosos.’
‘Temos que ser extremamente cuidadosos com a promoção em excesso da aspirina’, acrescentou a pesquisadora.
Viver em uma área com altos níveis de ruídos de aviões aumenta o risco de derrame e doenças cardiovasculares, segundo uma pesquisa recém-publicada no British Medical Journal.
O estudo analisou uma população de 3,6 milhões de pessoas que moram no entorno do aeroporto de Heathrow, no sudoeste de Londres, e sugeriu que nas áreas com maior nível de ruído, os riscos de problemas de saúde desse tipo eram entre 10% e 20% maiores que o normal.
Os pesquisadores concordam com outros cientistas que o barulho não é necessariamente a causa desse risco elevado e sugeriram que serão necessários mais estudos para testar a ligação.
A pesquisa indica um risco maior tanto para hospitalizações quanto para mortes provocadas por derrames e doenças cardiovasculares para uma parcela de 2% da população alvo do estudo — cerca de 70 mil pessoas — que vive onde os ruídos das aeronaves são mais altos.
A coordenadora do estudo, Anna Hansell, do Imperial College London, disse que “o papel exato que a exposição ao ruído pode ter sobre a saúde ainda não está estabelecido”.
— Mas é plausível que isso pode estar contribuindo — por exemplo, ao elevar a pressão sanguínea ou ao prejudicar o sono das pessoas.
Segundo ela, o barulho alto provoca uma “reação de sobressalto”, que aumenta o ritmo de batimento cardíaco e a pressão sanguínea.
— O ruído dos aviões também pode ser irritante para algumas pessoas, o que pode afetar sua pressão sanguínea e levar a doenças.
Estilo de vida
O estudo analisou dados sobre os níveis de ruídos em 2001 da agência de aviação civil da Grã-Bretanha, cobrindo 12 distritos de Londres e nove fora de Londres onde os ruídos de aviões excediam os 50 decibéis — semelhante ao ruído normal de pessoas conversando numa sala quieta.
Os autores dizem que menos pessoas são agora afetadas pelos níveis maiores de ruído (acima de 63 decibéis) — apesar de haver mais aviões cruzando os céus —, por conta de mudanças nos projetos de aeronaves e nas rotas aéreas.
Os pesquisadores do Imperial College e do King’s College London adaptaram sua pesquisa em um esforço para eliminar outros fatores que poderiam ter uma relação com derrames e doenças cardíacas, como pobreza, origem étnica do sul da Ásia ou o fumo.
Eles enfatizaram que o risco maior de doenças relacionadas a ruídos de aeronaves é ainda assim menos significativo que os riscos por fatores de estilo de vida — incluindo fumo, falta de exercícios ou dieta não saudável.
Ao lado de nações como a Síria, o Irã e o Paquistão, o Brasil entrou, como quarto colocado, na lista dos países onde mais aumentaram os riscos para os jornalistas trabalharem no último ano, de acordo com relatório do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ), divulgado ontem em Nova York. A inclusão do País, segundo o Comitê, ocorreu por causa do número de assassinatos de profissionais, considerado alto – quatro em 2012, depois de registrar três em 2011 -, pelo crescimento da censura judicial e por outro fator preocupante: a falta de punição dos responsáveis e lentidão da Justiça nos processos.
A contagem de baixas fatais no planeta, no ano passado, feita pelo Comitê, chegou a 67 profissionais – o que fez de 2012 “um dos piores anos desde que o CPJ começou a contabilizar as mortes, em 1992″. O número só foi superado pelos 74 assassinatos registrados em 2009. Síria e Somália foram, juntos, os principais responsáveis pelo aumento de 42% de vítimas em relação ao ano anterior. Além deles, o informe de Carlos Lauria, coordenador do Comitê na América Latina, destaca a Rússia por suas leis repressivas, e a Etiópia, onde se recorreu até ao terror para silenciar a imprensa.
Exmº Sr. jornalista/Comunicador BG, nota 10 ( digno de comparaçao confiável com qualquer jornalista do S e Se do Brasil ) Vc. ou sua equipe PODERIAM ajudar MAIS a população SE desse o nome de medicamentos pesquisado pelo Itep/RN e nos deixassem MENOS FRAGILIZADOS ( c/risco de contssminsção..). Sou Carioca dsa MB, e me orgulho de estar morando aqui em Natal/RN ( ter escolhido aqui por ter 2 compadres daqui desde os anos 80 ) onde meus 2 filhos se formaram na Cefet e UFRN e derm-me 2 netos. Já a alguns anos acompanho seus blog CONFIO e fico surpreso com os meios de comunicação dos últimos anos que DÃO A NOTICIA ( as vezes como esta profunda e alarmante..) MAS QUASE SEMPRE não vem completa como um texto que deve ter início-meio e fim. Desculpe me alongar MAS acho precioso que NÓS´possamos saber PELO MENOS alguns medicamentos de maaior uso que esta nesta lista condenável aos seus empresários/produtores, Se Nós iremos poder nos precaver ? ?.